quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Governo do Tocantins amplia oferta de leitos de UTI Covid em Araguaína

04/08/2020 - Mylena Ribeiro/Governo do Tocantins

Foi publicada no Diário Oficial do Estado nº 5.656, dessa segunda-feira, 3, a contratação do Instituto Sinai Serviços Médicos Ltda para gestão de 10 novos leitos de UTI Covid na cidade de Araguaína. Os leitos ampliarão a assistência hospitalar da rede estadual de saúde, ofertando um reforço para a população da região.

“É importante assegurarmos que nosso trabalho é incessante no sentido de garantir esta assistência”, explica o doutor Edgar Tollini, secretário de Estado da Saúde. “A população deve compreender ainda que seu papel neste enfrentamento é fundamental, o isolamento social é a melhor forma de prevenção da Covid-19”, reforça o gestor.

Ciente das necessidades de Araguaína, o município recebeu do Governo do Tocantins a cessão de 10 ventiladores pulmonares, em mais uma demonstração do apoio constante aos municípios neste enfrentamento. Os equipamentos são imprescindíveis para a assistência em casos graves da doença.

A publicação trouxe ainda a convocação de mais de 150 profissionais médicos lotados no quadro de recursos humanos do Hospital Regional de Araguaína, para que compareçam à referida Unidade Hospitalar e se apresentem na direção da unidade para prestação de assistência médica aos pacientes nos casos de urgência e emergência relacionados à Covid-19, medida essa que visa à operacionalização dos leitos na unidade hospitalar.
 

Edição: Caroline Spricigo

Revisão Textual: Marynne Juliate


Governo do Tocantins

Em 2020, Governo do Tocantins libera mais de 60% de crédito do total da carteira ativa acumulada dos últimos 15 anos

04/08/2020 - Brener Nunes/Governo do Tocantins

Por determinação do governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, a Agência de Fomento já liberou mais de R$ 4 milhões em empréstimos no ano de 2020, o que representa 60% de sua carteira ativa acumulada de crédito desde o ano de 2005. A liberação é principalmente para socorrer os empreendedores tocantinenses nesse momento delicado provocado pela pandemia do novo Coronavírus.

Essa injeção de crédito ao empreendedor mostra a preocupação e o esforço do Governo do Tocantins em amparar os pequenos empresários. Segundo a presidente da Fomento, Denise Rocha, a instituição está seguindo as orientações do Governador, que está preocupado com economia do Estado na manutenção das empresas e dos empregos. “A Fomento vem fazendo seu papel social e se destacando na liberação de crédito para o MEI [Microempreendedor Individual], pequenas e médias empresas com taxas atrativas, refletindo assim no expressivo crescimento de nossa carteira, que só neste ano de 2020 foi liberado mais de 60% do total da carteira ativa acumulada de crédito da Agência desde 2005”, afirmou.

O empresário Cleber Pereira, proprietário de um hotel em Palmas, conta que procurou a Fomento após seu faturamento cair em 80% no terceiro mês da pandemia. “Procurei a Agência de Fomento para me ajudar a resolver algumas pendências financeiras, e não tive nenhuma dificuldade para pegar o crédito, porque a parte do documento é tudo muito bem organizado para liberar. Fui atendido por uma equipe acolhedora que fez de tudo para me ajudar”, relatou.

A Fomento também está oferecendo a possibilidade de crédito para empresários, pessoas físicas empreendedoras ou jurídicas, que tenham contraído, desde março deste ano, restrição financeira em razão da pandemia. Todas as linhas de créditos da Agência possuem taxas atrativas de capital de giro e, agora, a dispensa de algumas certidões negativas, com carências de até quatro meses.

A Agência de Fomento recebeu recursos, totalizando R$ 20 milhões do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), na intenção de atrair empreendedores para o estado, com excelente taxa de 5% ao ano + INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor), prazo de até 240 meses e carência de até 60 meses e vem sendo utilizado no capital de giro como uma forma de socorro para as empresas, com prazo de até 48 meses e 12 de carência.

Aos guias turísticos, o Governo do Tocantins, por meio da Agência de Fomento, lançou uma linha de crédito exclusiva para subsidiar os guias turísticos registrados no Estado que estão com dificuldades econômicas. O recurso de R$ 500 mil foi disponibilizado na modalidade capital de giro oriundo do Fungetur, gerenciados e supervisionados pelo Ministério do Turismo.

 

Edição: Alba Cobo

Revisão Textual: Marynne Juliate

Senado vota na quinta-feira teto de juros no cheque especial durante pandemia

Da Redação | 04/08/2020, 20h08

O senado votará na sessão de quinta-feira (6) o projeto que limita os juros do cartão de crédito e do cheque especial. A inclusão do PL 1.166/2020, do senador Alvaro Dias (Podemos-PR), como primeiro item da pauta de votação, foi decidida em reunião de líderes partidários realizada nesta terça-feira (4).

O texto impõe, durante o estado de calamidade pública decorrente da covid-19, um teto de juros de 30% que bancos e instituições financeiras poderão cobrar ao ano de seus consumidores. O teto inicial sugerido por Alvaro Dias era de 20%, mas o relator, senador Lasier Martins (Podemos-RS), elevou a taxa para 30% anuais para juros, como regra geral, e para 35%, em relação às sociedades de crédito direto.

O senador Weverton Rocha (PDT-MA) publicou mensagem de vídeo comemorando o anúncio da votação do projeto. Ele classificou como absurdos os juros cobrados pelos bancos.

— As pessoas se sentem lesadas com essas altas taxas de juros, especialmente no momento difícil da pandemia. É uma justiça social que faremos ao povo brasileiro — afirmou.

Através do Twitter, Alvaro Dias defendeu seu projeto, argumentando que “32% dos brasileiros endividados têm perspectivas de que suas dívidas 'aumentarão muito' nos próximos 6 meses”. O senador paranaense acrescentou que as taxas de juros cobradas pelos bancos tornam difícil tirar a população do “sufoco”.

Tributação

Também com votação prevista para quinta-feira, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 96/2020 permite a mudança de regime tributário, de forma excepcional, para o ano-calendário de 2020. O objetivo do projeto, de autoria do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), é evitar a falência de empresas que, em janeiro, optaram pela tributação por lucro presumido e estão passando por uma queda de receitas devido à crise econômica causada pela pandemia da covid-19.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores se solidarizam com povo libanês por explosão no porto de Beirute

Da Redação | 04/08/2020, 19h57 - ATUALIZADO EM 04/08/2020, 20h15

Logo após a violenta explosão que atingiu na tarde desta terça-feira (4) o porto da cidade de Beirute, capital do Líbano, os senadores começaram a prestar sua solidariedade à população daquele país.

Até o início da noite, o governo libanês contabilizava pelo menos 78 mortes e mais de 3,7 mil feridos. Ainda não se sabe o que causou a explosão. Falou-se, mais cedo, que poderia ter sido causada por um incêndio em um depósito de fogos de artifício ou de combustível, próximo ao porto. Um atentado era considerado improvável por analistas. De acordo com a imprensa internacional, o governo do Líbano divulgou a informação, já durante a noite, que no local havia um depósito de nitrato de amônio, usado para fertilizantes e explosivos. 

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, telefonou ao embaixador do Líbano no Brasil, Joseph Sayah, para apresentar, em nome do Congresso Nacional, condolências às vítimas da explosão.

“Profundamente triste com a tragédia ocorrida hoje em Beirute, capital do Líbano, que ceifou a vida de dezenas e feriu milhares de pessoas”, afirmou Davi, que colocou o Parlamento brasileiro à disposição do governo libanês, inclusive, para formalizar ajuda humanitária ao país.

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) manifestou preocupação com as causas da explosão, ocorrida na zona portuária da capital e afetando construções a quilômetros de distância pela costa libanesa. “Minha solidariedade ao povo do Líbano e de todos os países atingidos por mais essa tragédia. Que nossos piores temores sejam acalmados pelo esclarecimento do que realmente provocou essa explosão devastadora”, afirmou o senador em suas redes sociais. 

O senador Styvenson Valentim (Podemos-RS) ressaltou que as cenas da explosão foram terríveis. “Tristeza. As autoridades do Líbano falam em incêndio num depósito de fogos de artifício. O que quer que tenha acontecido, minha solidariedade aos familiares das vítimas dessa tragédia”, tuitou. As imagens também impressionaram o senador Izalci Lucas (PSDB-DF): “Imagens chocantes. Nossa solidariedade e nossas preces ao povo libanês.”

O senador Fabiano Contarato (Rede- ES), para quem a explosão causou “um cenário de destruição”, também prestou sua solidariedade ao povo libanês. Os vários vídeos do incêndio e do momento da explosão, em Beirute, mostram imensas colunas de fumaça, ruas cobertas de cinzas e prédios e carros destruídos.

O senador Fernando Collor (Pros-AL) registrou seu pesar diante da tragédia em Beirute. “Nesse momento de luto e dor, ofereço meus sentimentos sinceros às famílias das vítimas e a minha solidariedade fraterna ao governo e ao povo libaneses”, afirmou. E Humberto Costa (PT-PE) afirmou que a explosão mexeu com o mundo inteiro. "Temos 12 milhões de libaneses no Brasil, quase três vezes mais do que no próprio Líbano. Nosso país também sentiu essa explosão", lamentou.

Marinha

Já o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) repassou as informações da Marinha do Brasil sobre a Fragata "Independência", que está na costa do Líbano: todos os militares componentes da Força Tarefa Marítima (Unifil) estão bem e não há feridos. A Fragata encontra-se operando no mar, normalmente.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Fundo para ciência e salário-educação estão na pauta do Senado nesta quarta

Da Redação | 04/08/2020, 19h26

Após reunião entre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e os líderes partidários da Casa, foram definidos os cinco itens da pauta de votações do Senado para esta quarta-feira (5). A sessão deve começar às 16 horas.

Um dos itens é o Projeto de Lei Complementar (PLP) 135/2020, de autoria do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), que proíbe o contingenciamento dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Esse fundo tem mais de R$ 6 bilhões autorizados pelo Orçamento, mas, atualmente, R$ 5 bilhões não podem ser aplicados em ciência e tecnologia porque estão bloqueados.

O FNDCT tem sido nos últimos anos uma das principais fontes de recursos orçamentários e financeiros para o apoio à infraestrutura científica e tecnológica das instituições públicas, como universidades e institutos de pesquisa, e também para o apoio à inovação tecnológica nas empresas com recursos não reembolsáveis.

O projeto de Izalci também altera a forma de constituição desse fundo para permitir a aplicação financeira dos recursos. Na justificativa do projeto, Izalci cita manifestação recente de Waldemar Barroso, presidente da Finep, agência de fomento que opera recursos do FNDCT. Waldemar Barroso apoia a transformação do FNDCT em fundo financeiro: "Se tivesse sido transformado em fundo financeiro há 10 anos, mesmo com todos os contingenciamentos feitos nesse período, [o fundo] teria um saldo acumulado de R$ 45 bilhões, em vez dos R$ 9 bilhões hoje em caixa. No modelo atual, os recursos contingenciados voltam para o Tesouro, e o setor científico fica na mão".

Salário-educação

Outro item da pauta desta quarta-feira é o PL 2.906/2020, de autoria do senador Dário Berger (MDB-SC). Esse projeto de lei permite, em caráter excepcional, durante a vigência do estado de calamidade decorrente da pandemia de coronavírus, a utilização dos recursos do salário-educação para pagamento de pessoal.

O salário-educação é uma contribuição social destinada ao financiamento de programas, projetos e ações voltados para a educação básica pública. Os recursos são repartidos em cotas, sendo os destinatários a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios.

De acordo com Dário Berger, sua proposta dará certo fôlego aos entes federados, que têm na folha de pagamento um dos seus mais pesados compromissos financeiros. E contribuirá, argumenta ele, para que os sistemas de ensino lidem com o desafio das demandas extras que podem surgir, tais como o aumento de matrículas na rede pública, em decorrência do desemprego dos pais e da eventual debandada dos estudantes das escolas particulares; a provisão de recursos tecnológicos capazes de garantir a todos o acesso a recursos de educação a distância; e o atendimento a exigências sanitárias que assegurem o retorno seguro às aulas presenciais

Agricultura Familiar

Também está na pauta o PL 735/2020, que prevê medidas para ajudar agricultores familiares durante o estado de calamidade pública causado pelo novo coronavírus. O texto estabelece medidas como benefício especial, recursos para fomento da atividade e prorrogação de condições para o pagamento de dívidas e foi aprovado na Câmara em julho. No Senado, terá como relator o senador Paulo Rocha (PT-PA). 

De autoria do deputado Enio Verri (PT-PR) e outros, o projeto foi aprovado na forma de texto substitutivo do relator, deputado Zé Silva (Solidariedade-MG). De acordo com o texto, poderão ter acesso às medidas os agricultores e empreendedores familiares, pescadores, extrativistas, silvicultores e aquicultores. O parlamentar propôs que a futura lei seja chamada de Lei Assis Carvalho, em homenagem ao deputado federal pelo PT do Piauí, falecido recentemente, que militava nessa área.

O agricultor que não tiver obtido o auxílio emergencial poderá receber do governo federal o total de R$ 3 mil, em cinco parcelas de R$ 600. A mulher provedora de família monoparental terá direito a R$ 6 mil.

O cronograma de pagamento seguirá o do auxílio para as demais pessoas, previsto na Lei 13.982, de 2020, podendo ocorrer antecipação de valor igual ao já pago em meses anteriores aos beneficiários que não são agricultores.

Lei Kandir

Os senadores também devem votar nesta quarta-feira o projeto de lei Complementar (PLP) 133/2020, que prevê o pagamento das perdas de arrecadação provocadas pela Lei Kandir (Lei Complementar 87, de 1996). O texto, de autoria do senador Wellington Fagundes (PL-MT), estabelece a transferência de R$ 65,5 bilhões para estados e municípios, conforme acordo firmado no Supremo Tribunal Federal entre a União e o Fórum Nacional de Governadores, em Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO).

A aprovação do projeto permitirá o andamento do acordo que prevê a transferência dos recursos da União, como forma de compensação, a estados e municípios exportadores de produtos primários e semielaborados, como soja, milho, algodão, carnes, madeira e minérios — que, pela Lei Kandir, são isentos de cobrança de impostos estaduais e municipais como forma de incentivo às exportações nacionais.

Banco Asiático

Também consta na pauta desta quarta-feira o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 336/2020, que aprova o texto do Acordo Constitutivo do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, celebrado em Pequim, em 29 de junho de 2015.

O foco do banco é a promoção de ações de infraestrutura sustentável, como energia, transporte, telecomunicações, infraestrutura rural e desenvolvimento agrícola, saneamento, proteção ambiental, desenvolvimento urbano e logística, além de outros setores produtivos.

Segundo o Poder Executivo, ao ingressar no acordo, as empresas brasileiras poderão ter acesso a uma plataforma de negócios na Ásia, importante região para o crescimento econômico mundial e com grande demanda de investimentos em infraestrutura. Isso permitiria estreitar relações econômicas e comerciais com o continente, explorando novos mercados para os produtos e serviços nacionais. A previsão é  que o governo brasileiro subscreva US$ 5 milhões no banco, com sede em Pequim.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Confúcio Moura quer saber critérios do governo para escolha de membros do CNE

Da Redação | 04/08/2020, 18h23

O senador Confúcio Moura (MDB-RO) encaminhou ofício ao ministro ​Jorge Antônio de Oliveira Francisco, secretário-geral da Presidência da República, solicitando esclarecimentos quanto aos critérios aplicados pelo governo federal para nomear os novos membros do Conselho Nacional de Educação (CNE).

Para o senador, “os questionamentos foram motivados pelo fato de o Palácio do Planalto não consultar as entidades previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que estabelece critérios específicos, de natureza mandatória, ao presidente da República para a designação de conselheiros do CNE, e que, com a recente nomeação deixou de fora entidades que deveriam ter sido consultadas na forma da lei”, diz no ofício.

O senador solicitou também cópias de documentos referentes aos dados que foram utilizados para o governo federal nomear 11 conselheiros para o CNE, ocorrida por meio de decreto. O governo deixou de fora do CNE representantes da rede pública estadual e municipal de ensino.

Não foram nomeados para o CNE nenhum representante do Conselho de Secretários Estaduais de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), que tinham vaga no CNE até a nova formação.

O Consed e a Undime divulgaram uma nota de repúdio aos critérios utilizados pelo governo para compor o conselho: “ignorar as indicações das instituições responsáveis pela gestão dos sistemas públicos de educação e desconsiderar as representações de 27 redes estaduais e 5.568 redes municipais vai na contramão da instituição do Sistema Nacional de Educação”, criticam.

CNE

O CNE é um órgão que presta assistência ao Ministério da Educação (MEC), colaborando na elaboração de políticas públicas na educação. É composto por 24 membros, com mandato de quatro anos, prorrogável por mais dois anos. Eles são escolhidos e nomeados pelo presidente da República. Pelo menos metade dos indicados nas listas de cada uma das câmaras deve ser baseada em consultas a entidades da sociedade civil da área de educação.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Oposição critica veto a indenização para profissionais da saúde incapacitados

Da Redação | 04/08/2020, 16h39

Senadores da oposição foram às redes sociais nesta terça-feira (4) para criticar o veto total do presidente Jair Bolsonaro ao projeto de lei que cria indenização de R$ 50 mil para profissionais da saúde incapacitados pela covid-19. Alguns senadores já falam em tentar derrubar o veto presidencial no Congresso.

Aprovado pelo Senado no começo de julho, o projeto seguiu para sanção após a Câmara confirmar as mudanças dos senadores no texto, que ampliaram as categorias de trabalhadores que poderiam ser beneficiados.

O projeto concede a indenização a profissionais da área da saúde que tenham ficado incapacitados após contraírem o coronavírus, por atuarem na linha de frente de combate à pandemia. O PL 1.826/2020 também prevê a indenização de R$ 50 mil aos dependentes dos profissionais que tenham morrido ou que venham a falecer pela doença, também por estarem na linha de frente. 

O veto foi publicado na edição desta terça-feira (4) do Diário Oficial da União (DOU).

Acompanhe as opiniões de alguns senadores

Fabiano Contarato (Rede-ES): “Bolsonaro é indiferente às dores dos profissionais de saúde que lutam e lutaram pelo país no front de guerra contra o coronavírus. O governo não veta dinheiro para banqueiros e outras elites”.

Humberto Costa (PT-PE): “Bolsonaro não tem responsabilidade com a vida. O governo da destruição só tem olhos para os bancos. O povo foi deixado de lado. Bolsonaro é uma tragédia”.

Rogério Carvalho (PT-SE): “Este governo não é apenas irresponsável, ele também é agressor do povo brasileiro. Bolsonaro é desumano, debocha das mortes e tripudia da dor de milhares de famílias”.

Weverton (PDT-MA): “Muitos profissionais de saúde estão perdendo a vida ou ficando gravemente doentes ao atuar na linha de frente do combate ao Covid-19. É muito injusto que o presidente vete o auxílio aos que ficaram permanentemente incapacitados para o trabalho. Vamos lutar para derrubar o veto”.

Randolfe Rodrigues (Rede-AP): “Diferente de Bolsonaro, que foi omisso e minimizou a covid-19, nossos profissionais de saúde foram para a linha de frente combater o vírus. Bolsonaro vetou auxílio aos profissionais de saúde que foram incapacitados pela covid-19. Inacreditável tamanha covardia!”.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores elogiam decisão do STF que restabelece uso de máscaras em presídios

Da Redação | 04/08/2020, 16h10

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na noite dessa segunda-feira (3) suspender os efeitos do veto que dispensava o uso de máscaras nos presídios. O veto do presidente Jair Bolsonaro (VET 25/2020) atinge itens da Lei 14.019, de 2020, decorrente do PL 1.562/2020, aprovado no Senado no início de junho. A decisão sobre a suspensão do veto foi comemorada por vários senadores, pois a liminar restabelece a obrigatoriedade do uso da máscara para todos os trabalhadores dos estabelecimentos prisionais e de cumprimento de medidas socioeducativas, incluídos os prestadores de serviço.

Para o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), a decisão é bastante coerente, já que a máscara serve para defender tanto a saúde de quem a usa como a saúde dos que precisam atender os presos. O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) também elogiou a decisão de Gilmar Mendes. Na visão do senador, a suspensão do veto defende e protege as pessoas, ao restabelecer a obrigação do uso de máscaras em unidades prisionais. Ele lamentou o fato de o Brasil já registrar cerca de 2,7 milhões de contaminados e mais de 94 mil mortes decorrentes do coronavírus. Para o senador, o momento do país é muito delicado.  

— O Judiciário traz lucidez para uma questão sanitária e humanitária que o governo, infelizmente, só faz piorar — declarou Contarato.

Pelo Twitter, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) celebrou a decisão do STF como uma vitória. Na ocasião da publicação do veto extra ao uso das máscaras, no início do mês passado, o senador chegou a apresentar um requerimento para que o documento fosse devolvido ao Executivo. Com a decisão do STF, Randolfe ressaltou que “agora, a máscara será obrigatória em presídios e estabelecimentos socioeducativos”. O senador também acrescentou que “os estabelecimentos em funcionamento durante a pandemia deverão afixar cartazes informativos sobre o uso correto de máscaras e o número máximo de pessoas permitidas ao mesmo tempo dentro do local”.

EPIs

O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) classificou a decisão do STF como “sensata e ponderada”. Segundo Styvenson, o entendimento é que não dá para retroagir o veto, como a Presidência alegou, uma vez que a lei já estava promulgada. Ele defendeu o uso das máscaras e de equipamentos de proteção individual (EPIs) dentro das unidades prisionais, como política constante e não apenas em momento de pandemia.  

— Os especialistas afirmam que o uso das máscaras reduz o número as infecções. A proteção para os trabalhadores e para as pessoas que lá frequentem tem que servir não apenas para este momento — defendeu o senador.

De acordo com o senador Paulo Paim (PT-RS), os presos e os profissionais que trabalham nas unidades prisionais estão muito vulneráveis à contaminação. Por isso, acrescentou, a decisão do ministro Gilmar Mendes é tão importante. Paim aproveitou para defender um projeto de sua autoria que estabelece uma série de medidas de proteção para o enfrentamento da covid-19.

Pelo PL 2.376/2020, além da obrigatoriedade do uso de máscaras, será obrigatório também o fornecimento de EPI para os trabalhadores de todo o país durante o período de calamidade pública. O projeto ainda trata de medidas para evitar aglomeração, obriga o uso de máscaras em comércio e prevê a distribuição gratuita de máscaras por parte do governo.

— O momento é de salvar vidas. Toda e qualquer prevenção é o caminho para sairmos dessa pandemia — registrou Paim.

Oposição

A decisão do ministro Gilmar Mendes ocorreu depois de três partidos de oposição acionarem o STF. Segundo o ministro, o poder de veto é irretratável e os vetos foram publicados depois do prazo. No dia 3 de julho, o Executivo publicou o veto à obrigatoriedade de utilização das máscaras em locais públicos como escolas, comércios e igrejas — motivo de crítica de vários senadores. Depois, no dia 6, o presidente Bolsonaro também dispensou a exigência em presídios e unidades de cumprimento de medidas socioeducativas. A liminar, no entanto, não alcança os vetos originais, que ainda serão objeto de apreciação pelo Congresso Nacional.

Os vetos foram contestados no Supremo pelo PDT, pela Rede Sustentabilidade e pelo PT. O PDT, por exemplo, argumentou que os vetos afrontam o preceito fundamental do direito à saúde e vão na contramão das determinações da Organização Mundial da Saúde (OMS).  Pelo Twitter, o senador Weverton (PDT-MA) parabenizou o ministro Gilmar Mendes e classificou a suspensão do veto como “mais uma vitória na luta pela vida, durante a pandemia de covid-19”.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Interlegis inicia em agosto novas oficinas gratuitas com aulas ao vivo

Da Comunicação Interna | 04/08/2020, 13h52

Por meio de oficinas e cursos virtuais, o Interlegis capacitou cerca de 800 servidores de Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas desde março, quando começou o isolamento social devido ao novo coronavírus. A expectativa é que esse número aumente com o lançamento de outras três oficinas a partir deste mês: Marcos Jurídicos, e-Democracia e Articulação e Compilação de Textos.

A oficina sobre e-democracia capacita os servidores do Legislativo na utilização do portal desenvolvido para permitir a participação social no processo de discussão e elaboração de projetos de leis. A ferramenta aproxima o cidadão dos parlamentares por meio da interação digital.

Sempre ao vivo, as aulas serão compostas por três módulos, que vão mostrar, entre outros temas, como realizar audiências interativas e a importância da contribuição cidadã no aprimoramento dos projetos de lei.

— É uma oportunidade para o parlamentar dar visibilidade ao seu trabalho e interagir diretamente com a sociedade, que participa do processo decisório — afirma o servidor do Interlegis Adalberto Oliveira, que será o instrutor da oficina.

O início está previsto para a segunda semana de agosto. As inscrições podem ser realizadas aqui. Os interessados podem também chegar à página de inscrição pelo site interlegis.leg.br, clicando em Eventos, no menu à direita.

Editor

Já a oficina Articulação e Compilação de Textos Legais ensina a utilizar os dois módulos do Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL) que mostram as leis em versão compilada, com alterações, revogações e revisões de textos, em sequência cronológica.

— É um poderoso editor capaz de facilitar a consolidação de todas as emendas efetuadas numa determinada norma jurídica, num único documento virtual. Facilita a compreensão de todas as alterações feitas no texto normativo ao longo de anos e proporciona aos cidadãos a visualização corrigida e atualizada da norma — afirma Adalberto.

A oficina sobre marcos jurídicos será ministrada ao vivo pelo coordenador-geral do Interlegis, Luís Fernando Machado. Ele adianta que serão apresentadas as diretrizes para que as casas legislativas iniciem a revisão de normas jurídicas como a Lei Orgânica Municipal e o Regimento Interno.

— As aulas serão realizadas por meio de plataforma de videoconferência, onde abordaremos inconsistências e verificaremos a constitucionalidade de documentos de forma dinâmica, pelo compartilhamento de telas — explica.

Na modalidade de aulas ao vivo, a oficina já conta com duas turmas. A primeira terá aulas nos dias 19 e 20 de agosto, atendendo solicitação da Câmara Municipal de Araucária (PR). A segunda está marcada para 17 e 18 de setembro, a pedido da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

Segundo o diretor-executivo do Interlegis, Márcio Coimbra, a tendência é que novos produtos e serviços também sejam oferecidos em formatos compatíveis com as exigências do mercado diante da pandemia de covid-19.

— Temos trabalhado incansavelmente na busca de soluções e adaptação de nossos produtos e serviços para continuar atendendo as Casas Legislativas neste período com a mesma agilidade e eficiência — diz o dirigente do Interlegis, braço do Senado na modernização e integração do legislativo brasileiro.

Para saber mais sobre os cursos e oficinas ofertados gratuitamente pelo Interlegis, clique aqui.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Líderes definem votação de projetos do Fundeb e do teto de juros

Da Redação | 04/08/2020, 12h58

Os líderes partidários do Senado, em reunião nesta terça-feira (4), definiram uma pauta de votações para os próximos dias. Entre as matérias a serem analisadas está a proposta de emenda à Constituição que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). A PEC 26/2020 é relatada pelo senador Flávio Arns (Rede-PR), que já defendeu a aprovação do texto como veio da Câmara dos Deputados.

— O presidente Davi Alcolumbre acabou de se comprometer que, na semana do dia 18 de agosto, nós iremos votar a PEC do Fundeb no Senado. Parabéns a todos os líderes que, de forma unânime, deram as mãos e vão votar esse projeto tão importante para a manutenção da nossa educação básica no Brasil — informou o líder do PDT, senador Weverton (MA).

Outra proposta que será analisada pelos parlamentares é o projeto do senador Alvaro Dias (Podemos-PR) que limita as taxas de juros para cartões de crédito e cheque especial. O PL 1.166/2020 impõe um teto de juros de 30% que bancos e instituições financeiras poderão cobrar ao ano de seus consumidores.

Segundo Alvaro, que é líder do Podemos, o projeto será votado na sessão deliberativa remota da quinta-feira (6).

O teto inicial sugerido por Alvaro era de 20%, mas o relator, senador Lasier Martins (Podemos-RS), elevou a taxa para 30% anuais para juros, como regra geral, e para 35%, em relação às sociedades de crédito direto.

A reunião prossegue e os líderes podem decidir se vão votar outros projetos de iniciativa dos senadores, como o que trata do regime de permissão para o transporte rodoviário interestadual e internacional — PL 3.819/2020, do senador Marcos Rogério (DEM-RO) — e medidas provisórias que estão perto de perder o prazo de vigência.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Bons profissionais de segurança pública podem receber homenagem do Senado

05/08/2020, 08h49

Projeto de resolução do Senado (PRS) 33/2020 institui o Diploma Segurança Cidadã para reconhecer, anualmente, o trabalho de cinco profissionais de segurança pública e defesa nacional que tenham oferecido contribuição relevante à defesa dos direitos humanos. Autor da proposta, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) diz que a medida daria relevância à ação de bons profissionais de segurança, em contraposição às constantes denúncias da atuação violenta da polícia no país. Mais informações na reportagem de José Odeveza, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado