domingo, 26 de julho de 2020

Cultivo de urucum desperta atenção de produtores do DF



Coletores de sementes e agricultores souberam mais sobre a cultura no espaço da Agricultura Familiar da Emater-DF na AgroBrasília

Fruto é utilizado como tempero que dá cor e sabor a alimentos, na indústria de cosméticos, como protetor solar e até para produção de medicamentos fitoterápicos | Foto: Emater-DF
O cultivo de urucum, conhecido popularmente como colorau, vem ganhando espaço entre produtores rurais do Distrito Federal, com perspectivas de renda extra. No espaço da Agricultura Familiar da Emater-DF na AgroBrasília, uma plantação de urucum serviu para mostrar o cultivo a pequenos agricultores da região e despertou o interesse também de pesquisadores e coletores de sementes.
De acordo com José Roberto Gonçalves, gerente do Parque Ivaldo Cenci, da AgroBrasília, o plantio foi realizado com a finalidade de demonstrar como é o cultivo e mostrar que a espécie pode servir como mais uma fonte de renda. “É uma cultura rápida. Com um ano de plantio já começa a produzir. Na comercialização do urucum tem a parte alimentícia e a de cosmético”, conta.
O urucum é um corante natural utilizado como tempero que dá cor e sabor a alimentos, na indústria de cosméticos (com produtos de tintura) e como protetor solar, além do uso na produção de medicamentos fitoterápicos.
A possibilidade de venda das mudas ainda aumenta esse leque de variedades na hora de comercializar. A planta, que é de crescimento rápido, também pode ser cultivada para restauração de áreas degradadas.
Foi por meio de uma parceria entre a AgroBrasília, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) e a empresa Verde Novo Sementes Nativas que o cultivo realizado no espaço da Agricultura Familiar passou a contar com coleta de sementes. Desde então a extensionista da empresa Yoko Odaguiri, que atua na região do PAD-DF, passou a pensar na questão da comercialização de mudas como alternativa de renda para pequenos produtores da região, no cultivo para o processamento na produção de óleo e, também, para as diversas formas de utilização do urucum na alimentação.
“Nós queremos incentivar os produtores no cultivo em boa parte para comercializar, como oportunidade de negócio, mas também para utilizar na própria alimentação. São vários os benefícios para a saúde humana”, aponta Yoko. Nos próximos dias haverá uma transmissão ao vivo sobre o processamento do urucum e sua utilização como óleo para alimentação.
A Verde Novo, por meio da bióloga e CEO da empresa, Bárbara Pacheco, já começou a coleta de sementes. De acordo com ela, ao visitar a feira no último ano, viu o plantio e se interessou.
“Estava cheio de frutas. Na hora, como coletora de sementes, eu pensei que seria legal fazer essa coleta e entrei em contato com a Emater”, conta. A Verde Novo é um negócio de impacto ambiental, que trabalha com geração de renda para coletores de sementes, mostrando que em seus biomas nativos há oportunidade de ganhar dinheiro com a atividade.
Produtores vislumbram mercado
Eliane Ministério, 74 anos, e o filho Élcio Ministério, 45, cultivam urucum no Núcleo Rural Riacho Frio, na região do PAD-DF. “A gente utiliza a semente bem madura e a ideia é tirar esses pigmentos que ficam nas sementes. É muito bom para tempero, dá uma coloração agradável, um aroma muito bom. Ele tem muitas utilidades”, conta Eliane.
A produtora relata que o processamento é mais lento do que o de outras culturas, mas pode ser “prazeroso e vantajoso”. “Para o pequeno produtor, a vantagem é que ele pode ser comercializado em várias épocas tendo em vista os estágios [de desenvolvimento da planta]. É vantajoso e, agora, existe até essa possibilidade de se vender a semente”, comemora.
Planta produz uma quantidade de biomassa muito grande por ano, diz produtor | Foto: Emater-DF
A colheita é realizada quando o fruto se apresenta maduro, com conteúdo em boa quantidade para ser processado. “Na minha propriedade eu processo, faço o colorau e utilizo no macarrão como tempero, na produção de biscoitos e até no tempero do feijão, que dá um gosto especial. Então, quem tiver dois pés de urucum na propriedade já tem uma riqueza muito grande”, afirma.
Já o filho diz que o cultivo ajuda ainda no sistema orgânico. “A gente trabalha com sistema agroflorestal, em que a gente tem algumas plantas de urucum já em produção há alguns anos. É uma planta que se adapta muito bem ao sistema de produção orgânico, é bastante rústica”, observa Élcio Ministério.
A comercialização ainda é tímida, acrescenta Élcio, mas a planta produz uma quantidade de biomassa muito grande por ano, o que ajuda no processo dentro do sistema agroflorestal. “A gente vende e também põe na compostagem. Ainda que com processamento artesanal, a gente consegue fazer um trabalho voltado para uma comercialização direta com o consumidor, em feiras, e pela cooperativa de que a gente participa. Ainda que em escala pequena, a gente consegue vender”, informa.
Sementes de urucum
O ponto forte do urucum, na atividade de coleta de sementes, é o fruto fechado, saudável e sem predadores. “A gente armazena em um saco e faz o beneficiamento de sementes, que é sair do fruto e ter a semente. Dentro do nosso trabalho de comercialização a gente entrega a semente para o consumidor final, não o fruto”, conta Bárbara.
Segundo ela, ao retirar o fruto ele é colocado para secar (a secagem pode ser ao sol) e os casulos vão abrindo naturalmente. Nesse processo é preciso colocá-los sobre uma lona, para que eles caiam sobre ela e fique mais fácil para limpar sem perder as mudas. Em seguida vêm as fases de armazenamento e comercialização.
“Nesse espaço de plantio da Emater, dentro do Parque Ivaldo Cenci, a gente tem frutos saudáveis, o que indica que vai ter sementes de ótima qualidade. Esses frutos servem para produção comercial de diversos segmentos. É uma planta de muito potencial, de crescimento rápido e que a gente tem que aproveitar tudo, desde a matéria orgânica, o fruto e a semente”, defende a bióloga.

* Com informações da Emater-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA

Entidades e empresas avaliam seguro rural para o trigo


DEMANDA CRESCENTE


A maioria das seguradoras está estudando a criação de um mecanismo de proteção para a qualidade do cereral, mas ainda não há prazo de lançamento

Trigo

Foto: Débora Fabrício/Canal Rural
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou na sexta, 24, de reunião, por videoconferência, do projeto Monitor do Seguro Rural para discutir e avaliar os produtos e serviços de seguro disponíveis para a cultura do trigo.
O projeto é uma iniciativa do Ministério da Agricultura, em parceria com a CNA e outras entidades do setor. Foi o quarto encontro para discutir as alternativas de seguro rural nas atividades agrícolas, com a participação de produtores rurais, representantes dos setores público e privado e seguradoras.
Segundo a assessora técnica da CNA, Carolina Nakamura, uma das principais demandas dos triticultores foi o desenvolvimento de seguro para qualidade do trigo. ” As seguradoras se pronunciaram em relação ao questionamento e a maioria delas está estudando, mas que ainda não tem previsão para lançamento desse tipo de produto”, diz.
De acordo com o diretor do Departamento de Gestão de Riscos da Secretaria de Política Agrícola do ministério, Pedro Loyola, a demanda por seguro de trigo está alta neste ano, pois as contratações em 2020 já superaram as do ano passado. “Até o momento já tem mais de 527 mil hectares segurados. Em 2019, os estados que mais demandaram seguro para trigo foram Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina”.
Durante a videoconferência, o vice-presidente da Comissão de Seguro Rural da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Daniel Nascimento, fez uma apresentação sobre os tipos de produtos e serviços disponíveis no mercado para os produtores de trigo. Para o cereal, os produtos existentes são de multirrisco e de risco nomeado, para granizo e geada.
De característica mais geral, outra dúvida apresentada pelos produtores foi em relação a mudança de talhão. Isso porque, para alterar a coordenada geográfica, seria necessário cancelar a apólice. Nesse ponto, Glaucio Toyama, Head de Agro da Swiss Re, esclareceu que é somente necessário avaliar se essa mudança não trouxe mudança no risco. Isso é mais fácil de avaliar quando é um risco único. Se for nessas condições, a maioria das seguradoras comentou que esse procedimento já está previsto e não precisa cancelar a apólice.
A reunião teve a participação de mais de 60 pessoas e mais de 10 seguradoras.
por;canal rural 

Governo dá início a obras em Goiás para ajudar no escoamento da produção


INFRAESTRUTURA


Ministério da Infraestrutura assina ordens de serviço para construção de ponte e travessia urbana
Publicado em 24/07/2020 15h52 Atualizado em 24/07/2020 16h19
Governo dá início a obras em Goiás para ajudar no escoamento da produção
As obras vão beneficiar os estados de Goiás e do Mato Grosso. - Foto: DNIT

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes Freitas, assinou, nesta sexta-feira (24), ordens de serviço para o início das obras de construção da ponte sobre o Rio Araguaia, na BR-080/GO, e da Travessia Urbana de Formosa, na BR-020/GO. As obras vão beneficiar os estados de Goiás e do Mato Grosso.
Localizada no distrito de Luiz Alves, em São Miguel do Araguaia (GO), a ponte terá 4 Km de extensão e vai ligar Ribeirão Cascalheira (MT) a Luiz Alves (GO). O investimento será de R$ 160 milhões. “Vai criar um corredor do Mato Grosso, estado de Goiás, em direção à Ferrovia Norte-Sul. Isso vai possibilitar o escoamento da região do Araguaia em direção à Norte-sul e vai proporcionar uma redução também muito importante em termos de frete. Isso vai beneficiar uma série de pessoas no noroeste goiano, na região norte do Araguaia, no médio Araguaia”, explicou o ministro da Infraestrutura.
Já a travessia urbana de Formosa, na BR-020/GO, terá 12 quilômetros de extensão. Será feita a duplicação, vias marginais, construção de quatro viadutos e instalação de iluminação pública. Serão investidos R$ 86 milhões. “Essa obra começa a andar nesse exato momento. A obra vai proporcionar muita segurança, trafegabilidade, redução de acidentes, congestionamentos. É um trecho bastante movimentado, por lá transitam 12 mil veículos por dia. Isso vai beneficiar cerca de 150 mil pessoas”, afirmou Tarcísio Gomes de Freitas.
 
A assinatura das ordens de serviço ocorreu por meio de videoconferência com a participação virtual dos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado, do Mato Grosso, Mauro Mendes, e de parlamentares.

Obras de infraestrutura avançam

As ordens de serviço assinadas nesta sexta-feira são mais um exemplo da continuidade das obras de infraestrutura no país, mesmo com a pandemia do novo coronavírus. Nos primeiros seis meses deste ano, foram 36 inaugurações entre janeiro e junho, sendo 23 entre março e junho, período mais afetado pelo coronavírus. O balanço do primeiro semestre de 2020 representa cerca de R$ 3,5 bilhões realizados em obras.
 Até o fim do ano, estão previstas a entrega de mais 33 obras e 14 leilões, sendo 3 concessões e 11 arrendamentos portuários, além de 2 renovações de concessão de ferrovias.

Ações nos estados

Nesta semana, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) concluiu a construção de três pontes de concreto no estado do Pará. As equipes atuaram entre os municípios de Brasil Novo e Medicilândia para substituir as antigas estruturas de madeira. A BR-230, mais conhecida como Transamazônica, é considerada a rodovia mais longa do país.
Ao longo desta semana o Dnit também seguiu com as obras de duplicação da BR-381/MG, em Minas Gerais. Além da construção de equipamentos de travessia segura para pedestres, foram construídas galerias debaixo do pavimento para que animais silvestres possam cruzar o fluxo de veículos com segurança.
As obras de transposição da linha férrea de Rolândia, no Paraná, atingiram 93% dos serviços concluídos. Já foi feita a pavimentação da trincheira, caixaria e concretagem da mureta de contenção.
Ainda foi iniciado o serviço de recomposição e proteção de passarelas de pedestres localizadas na BR-060/GO, entre os municípios de Acreúna e Rio Verde. No são sendo realizados os serviços de recuperação e substituição de elementos estruturais, substituição e implantação de corrimãos, pintura e implantação de novos elementos de sinalização.

Governo Federal 

Capes seleciona seis pesquisadores brasileiros para doutorado em Yale



Programa prepara estudantes para se destacarem na pesquisa nas áreas de ciências biológicas e biomédicas
Publicado em 24/07/2020 16h29
Capes seleciona seis pesquisadores brasileiros para doutorado em Yale
Pesquisadores embarcam para universidade estadunidense em agosto de 2021. - Foto: Banco de imagens
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) selecionou seis pesquisadores nas áreas de ciências biológicas e medicina para participar do Programa Capes-Yale de Doutorado em Ciências Biomédicas. Os selecionados devem iniciar seus estudos na universidade estadunidense em agosto de 2021. A publicação, que traz o aumento de um para seis estudantes, consta do Diário Oficial da União desta sexta-feira (24).
“Temos nos esforçado para, além de garantir o orçamento para a cooperação internacional, também certificar que todos os bolsistas realizem seus estudos fora do Brasil com segurança”, esclareceu o presidente da Coordenação da Capes, Benedito Aguiar.
Gustavo Santana, mestrando pelo PPG em Ciências Biológicas: Bioquímica, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), foi um dos selecionados e celebrou a oportunidade de ir para uma instituição respeitada no mundo inteiro. “A experiência é muito importante para nós, mas também para o País. Estou na expectativa de aprender lá e, na volta, conseguir disseminar o conhecimento aqui no Brasil, poder retribuir para a pesquisa brasileira nessa área de ciência biomédica”, disse. 

Capes-Yale

Parceria com a Universidade de Yale, nos Estados Unidos, o Programa prepara estudantes para se destacarem na pesquisa nas áreas de ciências biológicas e biomédicas, com a concessão de bolsas de doutorado pleno no Programa Combinado de Ciências Biológicas e Biomédicas (Programa BBS). Além de aumentar o nível de colaboração e publicações conjuntas entre pesquisadores que atuam no Brasil e no exterior, dá mais visibilidade à produção científica, tecnológica e cultural do País.
Devido à pandemia provocada pela Covid-19, e a alta das moedas estrangeiras, a Capes adiou todas as mobilidades internacionais previstas para este ano. As ações serão retomadas em 2021, em comum acordo com as instituições estrangeiras que receberão os pesquisadores brasileiros. A medida não significa cancelamento de qualquer iniciativa, mas apenas o seu adiamento ou a readequação dos programas, em conformidade com a nova realidade mundial, incluindo questões de ordem orçamentária.
Confira o resultado aqui.

Com informações da Capes

Governo Federal 

Governo repassa mais de R$ 157 milhões para a compra de EPIs



Recursos são para auxilar a rede socioassistencial de estados e municípios no período de pandemia
Publicado em 24/07/2020 15h47
Governo Federal já repassou mais de R$ 157 milhões para a compra de EPIs para a rede socioassistencial
Para serem elegíveis a receber os equipamentos de proteção, estados, municípios e o Distrito Federal precisam ter em sua estrutura unidades do SUAS - Foto: Ministério da Cidadania
Mais de R$ 157 milhões já foram repassados pelo Governo Federal para auxiliar a rede socioassistencial de estados e municípios no período de pandemia causada pelo novo coronavírus. O recurso é destinado à compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)para trabalhadores da rede do Sistema Único de Assistência Social (Suas) de estados e municípios. A segunda parcela do repasse emergencial, paga em julho, ultrapassou o valor de R$ 58 milhões.
Ao todo, 2.884 municípios de todos os estados receberam os recursos e mais de 110 mil trabalhadores da rede socioassistencial foram beneficiados. A região que concentra o maior número de municípios é a Nordeste, com 1.250 contemplados. O valor em repasses para a região supera os R$ 25 milhões.
O secretário substituto de Assistência Social do Ministério da Cidadania, Miguel Ângelo Oliveira, assegura que o Governo Federal está fazendo a sua parte para garantir que a rede socioassistencial continue prestando serviço às pessoas. “Disponibilizar recursos aos municípios, com transferência de renda fundo a fundo, significa proteção aos trabalhadores, aos usuários e manutenção dos serviços socioassistenciais nos municípios brasileiros”, afirma.
Para serem elegíveis a receber os equipamentos de proteção, estados, municípios e o Distrito Federal precisam ter em sua estrutura unidades do Suas, como Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro-Dia, Centro-Pop, Centros de Convivência e Unidades de Acolhimento.
Os recursos foram garantidos com a Medida Provisória nº 953, publicada em 16 de abril, que abriu crédito extraordinário de R$ 2,5 bilhões para o Suas. A Portaria nº 378, publicada no Diário Oficial da União em 8 de maio, trouxe detalhes do repasse.

Com informações do Ministério da Cidadania.
Governo Federal 

Bolsa Família: governo amplia prazo de saque do benefício


COVID-19


Com a portaria, prazo se estende até o fim do período de emergência em saúde pública
Publicado em 24/07/2020 17h10 Atualizado em 24/07/2020 17h20
Bolsa Família: Governo Federal amplia o prazo de saque para beneficiários
Muitas famílias vivem em locais com dificuldade de acesso aos canais de saque - Foto: Ministério da Cidadania
OGoverno Federal decidiu ampliar o prazo de saque para beneficiários do Bolsa Família. O ato foi oficializado pela Portaria nº 444, publicada nesta sexta-feira (24) no Diário Oficial da União. Por lei, os beneficiários tinham até 90 dias para efetuar o saque do benefício. Em função do estado de calamidade pública, o governo determinou que esse prazo seja estendido até o fim do período de emergência.
“Muitas famílias vivem em locais com dificuldade de acesso aos canais de saque, alguns deles a horas de barco. Foi pensando nessas pessoas que o governo decidiu ampliar o prazo”, explica a secretária de Renda de Cidadania do Ministério da Cidadania, Fabiana Rodopoulos.
Curralinho, município da região do Marajó, interior do Pará, é um dos exemplos desse difícil acesso. A secretária de Assistência Social do município, Cristiane Costa, comenta que há localidades ali em que a chegada só é feita de barco e pode levar até 12 horas. Ela explica que as famílias se organizam entre si para buscar o benefício e que, neste momento de pandemia, fica ainda mais difícil.
“As famílias se organizam para uma pessoa buscar o benefício de todas. Muitas vezes ficam de um dia para o outro, na tentativa de saque, pois só temos duas lotéricas na cidade. Neste momento de pandemia, o número de embarcações diminuiu e o número de pessoas dentro dos barcos também. Tudo está mais difícil”, explica.
A prorrogação é válida para todas as parcelas do Bolsa Família. No caso dos beneficiários que passaram a receber o Auxílio Emergencial do Governo Federal, serão 270 dias (nove meses) para efetuar o saque. Todos os que recebem por meio da Conta Fácil ou Conta Poupança terão o benefício depositado normalmente.
Com informações do Ministério da Cidadania.
Governo Federal 

Funai e Sesai atuam para promover a saúde indígena no País


SAÚDE INDÍGENA

Nota: Mobilização Nacional Indígena exige medidas urgentes em ...

Órgãos do governo atuam em conjunto no combate ao novo coronavírus em terras indígenas
Publicado em 24/07/2020 17h17
Funai e Sesai atuam para promover a saúde indígena no País
A Funa monitora as ações e serviços de atenção enquanto a oferta e execução dos trabalhos são de responsabilidade da Sesai. - Foto: Igor Soares/Ministério da Defesa
AFundação Nacional do Índio (Funai) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) estão trabalhando de forma articulada para a promoção da saúde indígena em todo o País. A Funai tem o papel de monitorar as ações e serviços de atenção à saúde indígena, enquanto a oferta e execução dos trabalhos são de responsabilidade do Ministério da Saúde, por meio da Sesai.
O monitoramento da Funai se dá via Coordenação de Acompanhamento de Saúde Indígena (Coasi), com o apoio das 39 unidades descentralizadas do órgão espalhadas pelo país, e contribui para o fortalecimento do Subsistema, bem como para a garantia do direito à atenção diferenciada e valorização das medicinas tradicionais indígenas.
A Fundação e a Secretaria também atuam em conjunto no combate ao novo coronavírus. Entre as ações, está a entrega de alimentos, a fim de garantir a segurança alimentar das populações indígenas e promover o isolamento social, e a realização de barreiras sanitárias. A expectativa da Funai é alcançar a marca de 500 mil cestas distribuídas nas próximas semanas.
A Fundação conta também com uma Central de Atendimento específica para solicitações dos povos indígenas relacionadas ao combate à covid-19. A intenção é fazer com que as informações cheguem no menor tempo possível aos órgãos competentes, possibilitando o atendimento imediato.
As demandas podem ser encaminhadas para os telefones (61) 99622-7067 e (61) 99862-3573, por meio de mensagem de texto e aplicativo WhatsApp ou ainda pelo e-mail covid@funai.gov.br. Para efetivar a solicitação, reclamação ou pedido de informações é preciso informar dados como nome completo e localização, além de apresentar um relato detalhado da situação.

Com informações da Fundação Nacional do Índio