domingo, 26 de julho de 2020

Você viu? Maior fábrica de queijos do Brasil será construída no Paraná


TOP 5


Unidade será capaz de processar mais de 2 milhões de leite por dia; mais lidas da pecuária também incluem análise de mercado e manejo de pasto

A notícia sobre o setor pecuário mais lida na última semana foi a que revelava que a maior fábrica de queijos do país será erguida no Paraná.
Também foram destaque no período reportagens mostrando as tendências de preço no mercado bovino até o fim do ano, manejo para limpeza de pasto e dicas de onde instalar o bebedouro no piquete.
Confira as notícias que foram destaque na pecuária no top 5 da semana:

5. Onde posicionar bebedouros no pasto? Devo colocar na sombra?

bebedouro no piquete
Foto: Giro do Boi/reprodução
Pecuarista paulista perguntou se é ideal buscar sombreamento para instalar uma pilheta no piquete; veja a resposta do especialista
Link:

2. Boi gordo pode voltar a patamares maiores com oferta reduzida, diz Safras

boi gordo confinamento
Foto: Sepaf-MS
Além das exportações chinesas seguirem aquecidas, o consumo doméstico está positivo para o período do mês, de acordo com a consultoria. Saiba mais

3. Pecuarista goiano economiza no arrendamento após limpar pasto com defensivo

recuperação de pasto
Foto: Giro do Boi/reprodução
Após controlar plantas daninhas com herbicida e reforçar a fertilidade do solo com adubação, produtor trouxe para dentro da fazenda cerca de mil cabeças a mais. Confira

2. Preço do boi ultrapassa o da carne; veja a tendência até o fim do ano

carne bovina marfrig
Foto: Pixabay
A fraca demanda interna limita a valorização da proteína enquanto a arroba segue pressionada por oferta restrita e exportações aquecidas. Leia a reportagem completa

1. Maior fábrica de queijos do Brasil será construída no Paraná

Queijo
Foto: Pixabay
A capacidade de processamento da unidade vai ultrapassar 2 milhões de litros por dia, quando estiver em pleno funcionamento. Confira os detalhes
por;canal rural 

Pulverização pode ter acabado com nuvem de gafanhotos na Argentina


BOA NOTÍCIA


Técnicos do Senasa vão verificar a efetividade das aplicações contra o grupo de insetos que estava em Entre Ríos. Outras duas nuvens são monitoradas

senasa combate nuvens gafanhotos 2

Operação deste sábado, 25, contra a nuvem de gafanhotos envolveu pulverização aérea e terrestre. Foto: Senasa Argentina
Técnicos do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) devem confirmar neste domingo, 26, se foi extinta a nuvem de gafanhotos que desde junho circulava em áreas de fronteira do país com o Brasil e o Uruguai.
Acompanhados de produtores rurais de Federación, na província de Entre Rios, eles devem percorrer as áreas onde no sábado, 25, ocorreram pulverizações com tratores e com avião. O trabalho coordenado foi em nove propriedades rurais, cobrindo 380 hectares e abrangendo pomares de cítricos e floresta comercial de eucalipto. O município fica na divisa com o território uruguaio e a cerca de 100 quilômetros da cidade gaúcha de Barra do Quaraí.
Da espécie sul-americano (Schistocerca cancellata), os gafanhotos vieram do Paraguai e desde junho percorriam áreas de fronteira entre os três países. A nuvem chegou a Federación na terça, 21. Na quarta, 22, uma operação aérea contra os insetos chegou a ser abortada na última hora, devido ao nevoeiro.
senasa combate nuvens gafanhotos 2
Gafanhoto da espécie Schistocerca cancellata. Foto: Senasa Argentina
Já na quinta, 23, depois da pulverização aérea ter sido novamente cancelada na última hora, produtores do município entraram em ação com seus equipamentos – pulverizadores tipo turbina, acoplados em tratores. O trabalho foi coordenado com o Senasa (que também fornece o produto a ser aplicado) e representantes do Departamento de Defesa Vegetal da província. Embora as autoridades não tenham divulgado o percentual da nuvem eliminada na primeira ação, ela havia sido considerada “muito boa”.
Já a operação deste sábado começou às 9h, com sete produtores usando seus pulverizadores terrestres em 290 hectares. Entre as 13h30 e as 14h45, um avião agrícola se encarregou dos gafanhotos espalhados pelos 90 hectares restantes. A movimentação foi principalmente na altura dos quilômetros 296 a 298 da Ruta 14.
senasa combate nuvens gafanhotos 2
Foto: Senasa Argentina

Mais duas nuvens

Os gafanhotos combatidos neste sábado em Entre Ríos haviam entrado na Argentina em maio, vindos do Paraguai. A nuvem chegou a ter 15 quilômetros quadrados em voo, segundo o Senasa. Cerca de um terço dela havia sido eliminada em ações anteriores – principalmente duas pulverizações aéreas ocorridas em Corrientes, em 26 de junho e 2 de julho.
Havia mais de 70 anos que uma nuvem tão grande de insetos não se aproximava da fronteira argentina com Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Inclusive o surto ocorrido em 1947 determinou o surgimento da aviação agrícola brasileira, que teve seu primeiro voo em 19 de agosto daquele ano, contra gafanhotos no município gaúcho de Pelotas.
O Senasa também segue monitorando outra nuvem, ainda maior – com 20 quilômetros quadrados, localizada na segunda-feira, 20, 700 quilômetros a noroeste. A segunda leva de insetos também teria entrado a partir do Paraguai, na província argentina de Formosa. Na terça, os gafanhotos chegaram à província do Chaco, onde seguem sendo rastreados pelo langosteros – apelido dos técnicos do Senasa, a partir da palavra espanhola para gafanhotos.
E há ainda uma terceira nuvem no Paraguai, que teria aparecido dia 16 de julho no radar do Serviço Nacional de Qualidade e Sanidade Vegetal e de Sementes paraguaio (Senave). A última localização dos insetos anunciada pelo Senave foi na terça, na localidade de Picada 500, a cerca de 200 quilômetros da fronteira argentina.

Governo gaúcho publicou plano de supressão contra a praga

Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) publicou na sexta-feira, o Plano de Emergência para Supressão e Controle de Gafanhotos no estado. Definido pela Instrução Normativa 17 de 2020, o plano abrange ações emergenciais contra o gafanhoto sul-americano, cria o Comitê de emergência Fitossanitária do estado e estabelece regras para as operações aéreas e terrestres contra a praga, entre outras ações.
O governo gaúcho também teve confirmado durante a semana a liberação de R$ 600 mil do Ministério da Agricultura. Recurso para custear as ações contra gafanhotos, caso alguma nuvem ainda entre no estado. Dinheiro que servirá, por exemplo, para fornecer os produtos a serem utilizados em eventuais pulverizações – o que nesse tipo de operação é responsabilidade do estado.
Desde o fim de junho, a Seapdr realizou dois cursos para treinar seus fiscais agropecuários e técnicos da Emater para o monitoramento das nuvens e atuação nas operações. Além disso, a secretaria mapeou estoque dos produtos autorizados para as operações, em fornecedores de todo o estado. Além disso, o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) mapeou para o estado a localização de 70 aeronaves de prontidão nas regiões de fronteira do Rio Grande do Sul – entre uma frota de mais de 400 aeronaves colocadas à disposição do governo local.
Por Canal Rural

Gafanhotos na Argentina: 85% da nuvem pode ter sido eliminada


CONTROLE QUÍMICO


O primeiro grupo de insetos estava na província de Entre Ríos e foi alvo de pulverizações aéreas e terrestres neste sábado, 25

O controle químico realizado por equipes do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) neste sábado, 25, resultou na morte de até 85% dos gafanhotos presentes na nuvem que estava na província de Entre Ríos, estima a entidade.
Segundo o Senasa, foram realizadas pulverizações aéreas e terrestres, que cobriram aproximadamente 400 hectares, caracterizados por florestas e plantações de citros. “Essas tarefas complementam as já realizadas nos dias 23 e 24, que tiveram que ser interrompidas pela ocorrência de chuvas”, salienta.
gafanhotos mortos

Foto: Senasa
Autoridades enfatizaram que só foram possíveis graças aos esforços conjuntos, à colaboração de diferentes níveis, entidades e produtores. “É importante destacar a coordenação público-privada na abordagem desse problema, respondendo rapidamente à preocupação do setor produtivo, pois foi através da coordenação interinstitucional e do trabalho de campo que a tarefa pôde ser realizada com resultados satisfatórios”, afirma o secretário adjunto da Federação das Associações Rurais de Entre Ríos (Farer), Héctor Reniero.
Em documento do Senasa, acrescenta-se que as condições ambientais — baixa temperatura e garoa — favoreceram a concentração da nuvem de gafanhotos, o que permitiu definir mais precisamente o local onde deveriam ser feitas as aplicações no sábado.
Neste domingo, 26, as tarefas de monitoramento continuarão, áreas com presença de lagostas ativas serão identificadas e novos controles serão programados no local, se necessário.
“Nesse sentido, pretende-se tranquilizar à comunidade agropecuária e à sociedade como um todo, uma vez que as tarefas foram realizadas em tempo hábil, com o cuidado exigido pelas práticas utilizadas, a fim de atender ao objetivo proposto: diminuir substancialmente a densidade populacional de pragas”, informa.
por canal rural 

Pasto sobre Pasto promete reduzir ou até eliminar vazios forrageiros


DESENVOLVIDO PELA EMBRAPA


Segundo a Embrapa, além de estabilizar a oferta de forrragem, o conceito melhora a fertilidade do solo e contribui para o controle de plantas invasoras

gado no pasto

Foto: Marcia Silveira/Embrapa
Mesclar plantas forrageiras na mesma área, iniciando um novo ciclo de crescimento do pasto sobre outro ciclo, sem remover as diferentes forrageiras em produção é a lógica do Pasto sobre Pasto, um conceito de produção para alimentação animal que começa a ser difundido por pesquisadores da Embrapa no Sul do Brasil. A novidade possibilita maior estabilidade na oferta de forragem ao longo do ano, principalmente nos críticos períodos de transição entre as estações frias e quentes do ano, quando ocorrem os conhecidos vazios forrageiros.
Segundo o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul (RS) Danilo Sant’Anna, as condições ambientais de cada lugar podem proporcionar produção de forragem em excesso em alguns momentos, e escassez em outros. “O clima, a escolha das cultivares, a forma e o momento do plantio são alguns dos fatores que influenciam na maior ou menor estabilidade da oferta de pasto ao longo do ano. Isto é, na existência ou não e na duração dos conhecidos vazios forrageiros”, comenta.
Com as estações do ano bem definidas, a região Sul do Brasil é privilegiada por possibilitar grande diversidade forrageira nas estações frias e também nas estações quentes do ano. “Se por um lado é positivo termos grande diversidade e alternativas de pastagens, tanto de espécies cultivadas quanto nativas do bioma Pampa, por exemplo, por outro lado, isso impõe certa complexidade ao sistema diante de um grande desafio que é produzir pasto o ano todo”, complementa a pesquisadora da Embrapa Márcia Silveira.
Essa complexidade se dá justamente pelas inúmeras possibilidades de tipos de forrageiras possíveis de se usar na região, associadas à dificuldade por parte do produtor em manejar adequadamente as plantas, desde seu plantio até o uso da área pelos animais. Soma-se a isso, ainda, a ação de eventos climáticos como El Niño e La Niña, que frequentemente acometem a região Sul, impactando a produção ao longo dos ciclos de produção de inverno e verão, bem como os períodos de transição entre as estações quentes e frias do ano, quando ocorrem os vazios forrageiros.

Períodos do vazio

Basicamente são três os principais períodos de vazio: quando a curva de produção das forragens de verão está caindo e as forragens de inverno ainda não se estabeleceram completamente; quando a curva de produção das forragens de inverno está caindo e as de verão ainda não se estabeleceram; e o terceiro momento ocorre quando a propriedade trabalha na integração com as lavouras de verão, como a soja, e utiliza uma parte significativa de sua área com essas lavouras, causando um desbalanço na oferta total de forragem do sistema, principalmente no período de verão.

Pasto 365 dias do ano

Justamente buscando reduzir ou eliminar esses períodos de vazio forrageiro, que são agravados pelos efeitos dos fenômenos El Niño e La Niña, pesquisadores da Embrapa Pecuária Sul vêm trabalhando com o conceito de Pasto 365 dias do ano, que direciona o planejamento forrageiro para obter o maior número de dias com pastejo, em cada metro quadrado da propriedade e na maior área útil possível que não esteja sendo usada com uma lavoura. “Para isso, é preciso maximizar e alongar a produção das diferentes forrageiras, trabalhando também nos períodos de transição, com um conjunto de técnicas que expressam o conceito de produção chamado de Pasto sobre Pasto”, destaca Sant’Anna.
O Pasto sobre Pasto, como o próprio nome diz, baseia-se, portanto, no aumento da diversidade forrageira e na sobreposição de plantas forrageiras com características que se complementam. “A ideia é ter, ao mesmo tempo, mais de uma forrageira na mesma área, sobrepondo, no caso do Sul do Brasil, forrageiras da estação fria com forrageiras da estação quente e vice-versa”, diz Márcia.

Muitas opções de forrageiras

Diversas são as mesclas forrageiras possíveis dentro desse conceito. Nos trabalhos conduzidos na Embrapa Pecuária Sul, um dos consórcios mais usados foi com três cultivares lançadas pela Embrapa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Associação Sul-brasileira para o Fomento de Pesquisa em Forrageiras (Sulpasto): azevém BRS Ponteio, trevo-branco BRS URS Entrevero e capim-sudão BRS Estribo. Esses materiais vinham sendo utilizados de forma isolada ou dentro dos consórcios convencionais (azevém + trevo). “O ponto inicial para o uso dessas cultivares no Pasto sobre Pasto foi, a partir do conhecimento das características de cada material, vislumbrar oportunidade de complementariedade entre eles e então iniciar a condução de trabalhos com as mesclas nos ciclos de inverno e verão da região, em sucessão e sem o uso de dessecação”, conta Márcia.

Conceito aberto

O Pasto sobre Pasto não é um modelo pronto, e deve ser pensado e trabalhado como um conceito, respeitando as especificidades de cada propriedade e região. Cabe ao produtor, assessorado por um técnico, decidir quais as melhores opções para suprir as necessidades de forragem do rebanho no seu sistema de produção.
“Principalmente nas áreas de integração lavoura-pecuária em terras baixas, nos experimentos realizados na Embrapa, usamos essas três plantas (azevém, trevo-branco e capim-sudão), mas o produtor deve buscar entender quais mesclas são possíveis para a sua propriedade”, reforça Danilo Sant’Anna. Dentro dessa lógica, esse é um conceito que pode ser adaptado e aplicado em propriedades de todo o Brasil.

Resultados

Ao longo de dois anos, entre 2016 e 2017, os pesquisadores da Embrapa compararam uma área onde foram aplicados os pilares do Pasto sobre Pasto (mescla de azevém, trevo-branco e capim-sudão) com uma área-testemunha, onde foram realizadas práticas convencionais de dessecação da área antes da implantação da forrageira da estação e uso de pastagens monoespecíficas (azevém no inverno e capim-sudão no verão).
No caso da pastagem de inverno (azevém) implantada de forma convencional, o ganho individual médio dos animais até setembro era de 970 gramas por dia, em outubro o ganho individual médio foi para 470 gramas por dia, o que baixou a média geral para 870 gramas por animal por dia. Na pastagem com a mescla forrageira de inverno (azevém + trevo-branco + capim-sudão em fim de ciclo), os ganhos foram mais estáveis até o fim da condução da fase inverno do trabalho, o que garantiu uma maior média de ganho de peso, chegando a mais de 1 quilo por animal por dia.
“A capacidade de suporte, portanto, da pastagem consorciada no sistema Pasto sobre Pasto foi maior em relação ao sistema convencional. Isso tanto para a fase hibernal como para a fase estival, o que proporcionou um melhor resultado produtivo para o sistema proposto. A contribuição do trevo-branco no fim do ciclo do azevém foi o que provavelmente proporcionou ganhos em torno de 1 kg por animal/dia até o fim do ciclo”, explica Sant’Anna.
Os ganhos na fase de verão também chamam a atenção, principalmente nas mesclas forrageiras. Enquanto no sistema convencional o ganho individual médio foi de 970 g por dia, no Pasto sobre Pasto esse número ultrapassou os 1,2 kg por animal/dia. “É possível observar a influência que o trabalho com pastagens mistas pode ter no produto que nos remunera o sistema, ou seja, no ganho de peso individual e por área dos animais”, conclui Márcia.

Principais Pilares

Os pilares do Pasto sobre Pasto baseiam-se em algumas premissas, que servem como guia geral para o produtor:
  • conhecimento das condições de clima e solo da região e de cada potreiro do sistema de produção, pois elas influenciam diretamente na produção de forragem e nas possibilidades de sucesso de cada mescla forrageira proposta;
  • conhecimento das características das diferentes forrageiras buscando sinergia e complementaridade entre as espécies e/ou cultivares usadas;
  • manejo estratégico do uso do pasto com as mesclas forrageiras ao longo do ciclo e nos períodos de transição (fim do ciclo de uma cultura e início da cultura em sucessão);
  • implantação de espécies sem uso de dessecação e sem revolvimento do solo, a fim de não ser interrompido nenhum ciclo de produção;
  • adoção da técnica chamada de dessecação pré-plantio quando se trabalha com lavouras de grãos e há necessidade de usar herbicidas dessecantes para implantar a lavoura. A operação é realizada um dia antes ou muito próximo do plantio da lavoura, a fim de se ter o máximo de tempo possível de pastejo na área antes de plantar a lavoura;
  • nutrição adequada e direcionada, a fim de suprir as necessidades de nutrientes para o desenvolvimento de todas as espécies forrageiras envolvidas nas mesclas.
É fundamental para o sucesso do Pasto sobre Pasto que nenhuma planta sofra qualquer tipo de restrição, como por exemplo de disponibilidade de água, principalmente no momento do estabelecimento da mescla forrageira. É crucial, ainda, a realização de manejos específicos antes da introdução das forrageiras da estação, como o rebaixamento prévio das plantas com o aumento da carga animal, por exemplo.
Todos esses manejos necessários para trabalhar o conceito estão descritos na Circular Técnica 52, lançada em 2019 pela Embrapa.

Fertilidade do solo também é melhorada

Outro importante benefício do Pasto sobre Pasto é que ao mesmo tempo em que se estabiliza e intensifica a oferta de forragem aos animais, também se proporciona o mesmo com relação à oferta de biomassa vegetal para a microbiota do solo. Nos períodos de falta de forragem, além de haver redução da oferta de alimentos aos animais, reduz-se concomitantemente os processos de melhoria das condições de fertilidade do solo, relacionados com a maior ou menor atividade da microbiota do solo.
“Em outras palavras, ao ocorrer períodos de vazios forrageiros e/ou reduzido crescimento de pastos e raízes, perdemos tempo e oportunidades de melhorar também os solos. Com a estabilidade proporcionada pelo Pasto sobre Pasto, temos mais tempo de planta verde e raiz crescendo, e isso proporciona mais alimento tanto para os animais como para a microbiota do solo, que, a partir dessa biomassa, forma agregados de solo, matéria orgânica e, por fim, melhora acentuadamente suas condições de fertilidade e vida”, explica Sant’Anna.
Além da melhor distribuição de forragem ao longo do tempo e da melhoria da qualidade do solo, outro benefício que se observa no uso de forrageiras em sucessão no sistema é o auxílio e contribuição da mescla forrageira para o controle de diferentes plantas invasoras.
“A área com forrageiras consorciadas apresentou apenas 16% de cobertura do solo por plantas indesejáveis (predominantemente milhã) quando comparado a 51% da área só com a forrageira de verão. Tal fato pode ser explicado pela maior cobertura do solo – 94% em comparação a 61% de cobertura na área dessecada para plantio da forrageira na forma de pasto monoespecífico. Logo, a presença de plantas desejáveis (como o trevo-branco) no momento do plantio do capim-sudão reduziu a possibilidade de surgimento de plantas indesejáveis na área”, explica a pesquisadora.

Inspiração no Pampa

Segundo a Embrapa, o Pasto sobre Pasto busca mimetizar, mesmo que de forma reducionista, o que ocorre naturalmente nos campos nativos do bioma Pampa e de toda a região sul da América do Sul, onde espécies campestres de gramíneas e leguminosas, de inverno e de verão, forrageiras ou não, coexistem na mesma área, no mesmo metro quadrado e ao mesmo tempo, enriquecendo e diversificando a oferta de alimentos aos animais, e dessa forma, proporcionando mais segurança, estabilidade e resiliência ao sistema de produção.
“A sobressemeadura de azevém e outras espécies de inverno sobre o campo nativo, em uma técnica chamada de melhoramento de campo nativo, já praticada por produtores da região, é um exemplo clássico de Pasto sobre Pasto e serviu como uma das inspirações para adaptar o conceito a outras espécies e cadeias forrageiras”, destaca Sant’Anna.
Assim, a partir da observação da coexistência natural entre diferentes espécies na vegetação campestre do Sul do Brasil, passou-se a utilizar espécies cultivadas e diferentes materiais forrageiros disponíveis para compor mesclas forrageiras não convencionais com características complementares e adequadas a diferentes sistemas de produção agropecuários. “Isso com o objetivo de sobrepor ciclos de crescimento de verão e inverno de diferentes plantas, sem remover uma para plantar outra. Desse modo, se explora a sinergia e complementariedade de ciclos e características entre as plantas na comunidade vegetal da pastagem, de forma a se ter uma melhor distribuição de forragem ao longo do ano”, finaliza o pesquisador.
Por Canal Rural

Previsão do tempo: semana começa com risco de temporais; veja onde



De acordo com a Somar Meteorologia, uma nova frente fria se forma no Sul na segunda-feira e avança em direção ao Sudeste na terça-feira
chuva na zona rural tempo

Confira a previsão do tempo para esta segunda e terça-feira. Foto: Pixabay

Segunda-feira, 27

Sul
Instabilidades em diferentes níveis da atmosfera se somam à formação de uma nova frente fria no fim do dia. Chove no Rio Grande do Sul e em grande parte de Santa Catarina. Apesar de não ser uma chuva muito volumosa, não se descarta a chance para temporais isolados durante a tarde, principalmente do centro ao norte gaúcho. Atenção aos riscos de rajadas de vento de mais de 50km/h.
As temperaturas seguem baixas em grande parte da região, porém, a madrugada não vai ser tão fria quanto no domingo, 26, e o céu apresentará mais nebulosidade, por isso não há previsão de geada nesse dia.
No norte catarinense e em todo o Paraná, o predomínio é de sol, pois não há nenhum sistema atuante para trazer chuva. Salienta-se que no extremo noroeste paranaense, à tarde chega a fazer um pouquinho de calor, por conta da abertura de sol por lá, e especialmente dos ventos do quadrante norte, que trazem um ar mais quente do Centro-Oeste.
Sudeste
Ainda são esperadas pancadas isoladas de chuva no nordeste de Minas Gerais, em todo o Espírito Santo e no norte fluminense, novamente devido à disponibilidade de umidade.
Atenção às primeiras horas do dia, que têm risco de nevoeiro e névoa úmida, do norte do Rio de Janeiro até o norte do Espírito Santo.
Nas demais áreas, o tempo volta a ficar firme e sem previsão de chuva. As temperaturas entram em lenta elevação, com sensação de calor à tarde. Aliás, a região mais quente e com baixa umidade do ar se concentra do norte de São Paulo até o oeste de Minas Gerais.
Centro-Oeste
A semana começa com tempo bastante seco e quente, sem previsão de chuva por enquanto. Atenção sempre redobrada aos incêndios florestais e aos baixos níveis de umidade relativa do ar, que ficam facilmente abaixo dos 30% e podem causar desconforto em pessoas mais sensíveis ou com problemas respiratórios.
Nordeste
Segue a condição de chuva mais expressiva no norte do Maranhão e também em todo o litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas, enquanto nas demais áreas costeiras, que vai do leste do Pernambuco ao litoral do Rio Grande do Norte, a chuva ocorre de maneira mais pontual e passageira.
O interior da região sofre com o tempo seco e, por enquanto, não há expectativa para o retorno da chuva.
O alerta de ressaca emitido pela Marinha é válido ao longo de todo o dia, com ondas que chegam aos 2,5 metros de altura. Rajadas de vento seguem intensas por toda a região, especialmente no litoral.
Norte
A segunda-feira é de previsão de chuva concentrada no oeste do Acre, oeste e norte do Amazonas, Roraima, Amapá e norte do Pará, com maiores acumulados esperados para o nordeste paraense.
Nas demais regiões e estados, tempo seco e bastante quente ao longo do dia.

Domingo, 28

Sul
A frente fria se desloca no decorrer do dia em direção ao Sudeste e junto com instabilidades em vários níveis da atmosfera provoca chuva da faixa oeste e central do Rio Grande do Sul até o litoral do Paraná. No território gaúcho e do oeste ao sudeste de Santa Catarina, as pancadas de chuva são mais fortes, com risco para temporais, entre a madrugada e o período da tarde.
Pela manhã, a chuva se espalha mais por Santa Catarina e pelo sudoeste e sul do Paraná. A precipitação ganha força à tarde em todo o território catarinense e avança mais para sul e leste do Paraná, com riscos para temporais nessas áreas. Aliás, em Curitiba, a chuva acontece à tarde e à noite, em forma de pancadas, com raios e rajadas de vento.
Rajadas de vento de mais de mais de 50 km/h são esperadas no decorrer do dia do norte do Rio Grande do Sul até o Paraná.
Por outro lado, no norte e noroeste do Paraná, o tempo segue firme, com temperaturas amenas, e nas regiões do Rio Grande do Sul que fazem fronteira com o Uruguai, também fica estável, mas as temperaturas são bem mais baixas, por conta do avanço de outra massa de ar frio. Aliás, nas regiões, em que o tempo fica fechado, as temperaturas também caem, e são bem mais baixas se comparadas ao dia anterior.
Por fim, ressalta-se que já no período da tarde, a área de alta pressão atmosférica, que traz com ela uma massa de ar de origem polar, avança na maior parte do Rio Grande do Sul, e ajuda a melhorar o tempo nessas áreas a partir desse período.
Sudeste
Terça-feira com previsão de chuva no fim do dia no litoral sul de São Paulo e na Baixada Santista, por conta da chegada de uma frente fria. Há riscos de raios e rajadas de vento de mais de 50 km/h. Por outro lado, os acumulados de chuva não são elevados.
Chove também no extremo nordeste de Minas Gerais, por conta da disponibilidade de umidade do ar na região. Essas precipitações causam baixos acumulados, são de maneira isolada e intercaladas por períodos de melhoria.
Nas demais localidades, o tempo deve ficar firme. Assim, o sol predomina e as temperaturas se elevam à tarde, em especial do interior de São Paulo até o oeste e norte de Minas Gerais. Atenção nesses períodos mais quentes da terça, pois a umidade do ar cai bastante, atingindo níveis críticos, abaixo de 30%.
Centro-Oeste
A passagem de uma frente fria no Sul mal influencia o Centro-Oeste; apenas provoca uma pequena queda de temperatura no sul de Mato Grosso do Sul, mas sem chuva. Com isso, o dia é mais uma vez quente e muito seco.
Nordeste
Mais um dia de chuva constante no leste da região, por conta das Ondas de Leste. A precipitação mais significativa ocorre do nordeste da Bahia até Alagoas. Chove também no extremo nordeste do Maranhão, devido à formação de áreas de instabilidade.
Nas demais áreas, o tempo segue firme, com temperaturas elevadas e umidade do ar baixa, no meio da tarde. Aliás, esse tempo seco favorece a formação de focos de queimadas.
O alerta de ressaca pela Marinha ainda é mantido até a manhã da terça-feira, com ondas que oscilam em torno dos 2,5 metros de altura. Rajadas de vento seguem intensas por toda a região, especialmente no litoral.
Norte
A chuva perde um pouco mais de força na região. As instabilidades no alto da atmosfera perdem intensidade e a chuva no norte do Pará ocorre de forma mais fraca e isolada.
Em grande parte da região, o dia é de tempo seco, principalmente no Tocantins, Rondônia, leste do Acre e no sul do Amazonas e do Pará.

Por Canal Rural, com informações da Somar Meteorologia

Servidor do HRT morre de coronavírus

DF

O HRT já registrou 281 servidores infectados pelo coronavírus

Foto: Reprodução Jornal de Brasília 





Nesta sexta-feira (24), Lázaro Batista Eneias, auxiliar administrativo do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), morreu vítima da covid-19. 
Seu último dia de trabalho foi em 14 de julho. Já no dia 17 ele foi internado e, uma semana depois, no dia (24), ele faleceu. 
Muito querido entre os colegas, Lázaro recebeu várias homenagens. “Hoje, nosso querido Lázaro foi morar no céu. A Covid-19 nos separou. Restou-nos as doces lembranças de um ser humano adorável, gentil, prestativo e amigo. Você fará muita falta, com certeza. Obrigada por tudo”, escreveu uma amiga no Facebook. 
O HRT já registrou 281 servidores infectados pelo coronavírus, entre servidores, terceirizados e residentes infectados. Até a última atualização, 111 funcionários estavam afastados se tratando.
Do total, três são da Unidade Básica de Saúde (UBS) de Taguatinga e um é da Diretoria de Atenção Secundária de Taguatinga.
Taguatinga é uma das Regiões Administrativas mais afetadas pelo vírus no Distrito Federal e conta com o terceiro maior índice de óbitos da doença, com 112 mortes. 


FONTE:JORNAL DE BRASÍLIA 

sábado, 25 de julho de 2020

Mexerica, benefícios para a saúde

ALIMENTAÇÃO
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Abacaxi e os seus benefícios

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FONTE:BIOSON

Aveia qual a melhor

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FONTE: SAÚDE DICA

Com dia de sol, Rio tem praias cheias apesar de restrições a banho de sol

BRASIL

Com dia de sol, Rio tem praias cheias apesar de restrições a banho ...
FOTO: REPRODUÇÃO BOL

Com temperaturas próximas dos 30ºC neste sábado, o Rio de Janeiro teve praias cheias, apesar de restrições devido à pandemia do novo coronavírus. Os banhistas não podem permanecer e tomar banho de sol, mas ainda assim as areias houve pontos de aglomeração de pessoas.A cidade está na fase 4 de reabertura, que permite frequentar as praias e praticar esportes individuais. No entanto, a permanência na areia pode render uma multa de R$ 107, segundo advertiu o prefeito Marcelo Crivella.

Esportes coletivos são permitidos apenas em dias de semana. Ainda assim, foi possível ver banhistas próximos e praticando esportes coletivos nas praias da zona sul do Rio. 


A cidade do Rio de Janeiro teve 69.546 casos totais confirmados de coronavírus e 8.004 óbitos, sendo 63 registrados nas últimas 24 horas. No estado, os números chegaram 156.293 casos confirmados e 12.808 óbitos — 154 deles confirmados entre ontem e hoje. [ x ] A Flourish data visualisation O litoral paulista também teve movimento em suas praias. Em Santos, banhistas aproveitavam a areia com movimento menor e sob supervisão da Guarda Municipal.

O Recife teve praias cheias, mas com respeito ao distanciamento social. Corredores e demais praticantes de esportes foram fotografados na orla da praia de Boa Viagem.A previsão é de mais sol amanhã na cidade do Rio de Janeiro, mas com as temperaturas levemente mais baixas. Segundo o site Climatempo, a máxima deve ser de 27ºC, com previsão de chuvas a tarde.Já em Santos, que também teve temperaturas acima dos 30ºC hoje, amanhã será mais frio, com máximo de 22ºC e chuva. Em Boa Viagem, o clima deve continuar próximo de 30ºC.

FONTE: UOL 

Após resultado negativo, Bolsonaro passeia de moto por Brasília (DF)

POLÍTICA 
Após divulgar resultado do exame mais recente em sua página pessoal do Twitter, o presidente Bolsonaro saiu e passeou de moto por Brasília (DF), neste sábado, 25


Crédito  imagem : O Globo

Após divulgar resultado negativo do exame mais recente em sua página pessoal do Twitter, o presidente Bolsonaro saiu e passeou de moto por Brasília (DF), neste sábado, 25. Ele confirmou que a agenda do governo seguiria, a partir de agora normalmente e que o plano era viajar. As informações são da BandNews TV.

Aos apoiadores Bolsonaro ainda disse que ainda não sentiu nada e que nem saberia que estava doente caso não tivesse feito o teste. O passeio gerou aglomeração de pedestres. Bolsonaro estava em isolamento no Palácio da Alvorada desde o dia 07 de julho, quando anunciou que estava infectado.






 FONTE: BandNews TV

Justiça de Brasília suspende retorno às aulas na rede privada

EDUCAÇÃO DF 

25/07/2020 20:14 em Notícias do Brasil
O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) suspendeu o retorno às aulas presenciais na rede privada na próxima segunda-feira (27). O Governo do Distrito Federal (GDF) havia definido no início do mês a autorização para a retomada das atividades presenciais das escolas particulares como parte do calendário de reabertura dos setores.

A ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O órgão criou um grupo para monitorar as condições de trabalho nas unidades escolares sobre em relação à redução dos impactos da pandemia.
 Os procuradores lembraram que o Distrito Federal está no pico e com ocupação de leitos acima dos 80% e argumentaram que as escolas deveriam ser os últimos estabelecimentos a abrir em um movimento de reabertura na pandemia.

O juiz responsável pelo caso, Gustavo Chehab, acatou parcialmente o pleito, suspendendo a autorização por 10 dias. Ele justificou a decisão acolhendo os alertas da ação do MPT quanto aos riscos da retomada.

“Não há elementos nos autos que demonstrem que as escolas privadas do DF realizaram treinamentos para seus empregados de como administrar os riscos inerentes à pandemia e das medidas que poderiam ser adotadas na prática”, pontuou.

Conforme o juiz, também não houve informação de disponibilização de informações sanitárias para os pais e os alunos. “Não está claro como as medidas fixadas no Decreto serão capazes de atenuar, de minimizar ou de eliminar o risco de contágio e de propagação da doença”, acrescentou.

O juiz indeferiu o pedido de um novo decreto pelo GDF para regulamentar a questão a necessidade de medidas adicionais para o retorno às aulas.

Recurso
O Governo do Distrito Federal disse que irá cumprir a decisão judicial, mas que recorrerá. Álvaro Rodrigues, presidente do Sindicato das Escolas Particulares do DF (Sinep-DF), disse em mensagem divulgada pela assessoria da entidade que a organização ficou surpresa, pois já estava preparando o retorno. "Nos causou mais surpresa porque no dia 16 nos reunimos com o MPT e não houve manifestação em sentido contrário. Essa decisão intempestiva trará mais apreensão. Esperamos que haja uma decisão em favor da normalidade e da previsibilidade o mais rapidamente possível."
(Texto: Jonas Chagas. Foto: Marcelo Camargo)

Fonte : Rádio  Maringá