quarta-feira, 22 de julho de 2020

Cultivo de abelhas nativas do Cerrado no Parque da Cidade



Monitoradas, espécies sem ferrão são fundamentais para a polinização de alimentos e o bom desenvolvimento do meio ambiente

Você provavelmente nunca tenha ouvido falar, mas há oito meses o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitscheck tem um meliponário. O nome soa estranho para leigos e nada mais é do que um espaço para cultivo de abelhas meliponas.
O gênero, típico do Brasil, não tem ferrão, produz mel e é extremamente importante para o desenvolvimento do ecossistema. Acredita-se que o parque urbano de 420 hectares abrigue pelo menos 25 espécies dessas abelhas.
O trabalho de cultivo de três espécies do inseto – Uruçu Amarela (rufiventris), Mandaçaia MQA (quadrifasciata) e Borá – é desenvolvido pelo Instituo Abelha Nativa, em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Parque da Cidade.
Em uma área da Escola de Equitação, de frente para o Sudoeste, a instituição realiza um trabalho de identificação dessas espécies não violentas para a mantê-las em seu habitat, sem prejuízo ambiental – e, menos ainda, risco aos frequentadores.
Os tipos de abelhas existentes no Brasil são as melíponas e a apis. As primeiras não têm ferrão e, por isso, não oferecem risco à saúde e ao bem-estar das pessoas e animais. Produzem mel em pequena escala e não picam.
O especialista que cuida delas é o meliponicultor. Já as segundas são as mais conhecidas da população. Grandes produtoras de mel, as abelhas africanizadas têm ferrão, reagem a ataques e podem até matar ao liberarem veneno pela picada.
Ambas são fundamentais na polinização das flores e, consequentemente, na produção dos alimentos. São as abelhas quem fazem o acasalamento dos pólen macho e fêmea em uma flor, o que possibilita o desenvolvimento da flora e a produção de frutos (como mamão, abacaxi e morango) e hortaliças. Sem falar nos benefícios causados pelo mel e seus derivados (entre eles, própolis e cera).
Luiz Lustosa é presidente da Associação dos Meliponicultores do DF e do Instituto Abelha Nativa. É ele quem cultiva algumas das espécies identificadas no Parque da Cidade e agora busca parceiros para a construção de pequenos jardins com identificação em volta das áreas onde as abelhas melíponas vivem no parque.
A ideia é mantê-las na natureza e que a população saiba onde estão. “As abelhas não fazem mal, elas fazem mel”, brinca, ao defender as espécies produtoras de Brasília.
Segurança no parque
A administração do Parque da Cidade alerta aos frequentadores que identificarem um enxame ou colmeia de abelhas que os acione. Em caso de ataque de espécies com ferrão, quem deve ser acionado é o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193.
“O parque conta com instituições colaboradores e caso alguém identifique algum ninho deve nos acionar por meio dos nossos seguranças”, alerta o administrador Silvestre Rodrigues da Silva.
Nesta quarta-feira (22), uma instituição particular será responsável pela remoção de abelhas da espécie apis em um teto de alvenaria da área da Piscina com Ondas. Sem risco iminente à área de acesso à população, os insetos serão recolhidos no início da noite – que é o horário em que deixam de circular e permanecem na colmeia – e transferidos para uma área de produção particular.
Extensionista da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e apicultor há mais de 30 anos, Névio Guimarães explica que a migração de abelhas da área rural para a urbana é fruto da desordenação ambiental causada pelas queimadas e consequentes desmatamentos nesta época do ano. Isso faz com que casos de incidentes envolvendo esses insetos sejam mais frequentes nesta época do ano, como que aconteceu no final de semana próximo ao estacionamento 6 do Parque da Cidade.
Ele ressalta a importância desses insetos ao meio ambiente e reforça o pedido da administração do Parque da Cidade para que não sejam exterminados.
“Quem tiver algum problema com algum enxame que chegou à sua casa ou região, avise o Corpo de Bombeiros e nãos os matem, pois eles são muito importantes na natureza.”
Nunca atirar fogo
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) orienta a população a redobrar a atenção ao passar por locais arborizados. De acordo com o chefe da equipe de Informações Operacionais dos Bombeiros, tenente Fábio Bohle, é importante que crianças não brinquem próximas às abelhas e que tanto os menores quanto os adultos não tentem matar ou espantar os insetos atirando objetos ou fogo contra as colmeias.
“Ao fazer isso a situação pode se agravar. Ao serem atacadas, as abelhas liberam hormônios, uma espécie de autodefesa. Desta forma, o enxame é atraído e a pessoa poderá ser atacada por um número ainda maior de insetos”, informa o tenente.
*com informações do Corpo de Bombeiros
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Trânsito seguro com mais dez lombadas no Recanto das Emas



GDF Presente continua a todo vapor com reparo de meios-fios, reforma de galerias pluviais e operações tapa-buracos em outras cidades do DF

Manilhas de galeria pluvial dão novos ares à comercial da Quadra 402 | Foto: GDF Presente
O trânsito no Recanto das Emas está mais seguro para pedestres e motoristas – o Polo Sul do GDF Presente está instalando lombadas na cidade. Em dois dias de trabalho, seis quebra-molas já estão prontos na quadras 309 e 310, com mais quatro a caminho, espalhados pelos conjuntos dessas quadras. Operação tapa-buracos, instalação de manilhas de galeria pluvial (comercial da Quadra 402) e recolhimento de lixo também ganharam as ruas da região administrativa nesta terça-feira (21), levando mais conforto e qualidade de vida à comunidade.
Os trâmites para viabilização das lombadas começam com abaixo-assinado dos moradores, com indicação dos locais. A partir daí, o Detran-DF promove uma vistoria para analisar a viabilidade do pedido e, se for o caso, autoriza a obra.
Dois moradores das duas quadras passaram pelo processo. Em especial o garçom e morador da Quadra 309, Wandersy Francisco da Silva, de 38 anos, alegria pura por ver sua solicitação atendida. Ele conta que esta era uma demanda antiga dos moradores e, desta vez, deu certo.
“Podemos comemorar, é um alívio. Os carros não vão passar mais em alta velocidades e não teremos mais acidentes”, disse Wandersy Francisco da Silva, feliz com a lombada recém-construída. Feliz também ficou o técnico administrativo Richard Araújo, de 53 anos, que viu um buraco na porta de sua casa ser tapado depois de anos de incômodo.
Administrador do Recanto das Emas, Carlos Dalvan diz ver o GDF Presente como um reforço nas ações da cidade. “A quantidade das demandas são elevadas, a administração não consegue solucionar [os problemas] sozinha. Quando o polo vem, executamos os trabalhos e conseguirmos atender aos pedidos da população”, afirma.

Parceria que funciona e aproxima

No quesito colaboração com a administração regional os moradores do Varjão ganham nota máxima. Moradora há 32 anos da cidade, Maria Aparecida de Jesus, 54, conta que a Quadra 4, onde mora, é formada por moradores unidos, tem um prefeito que encaminha as demandas ao administrador e é prontamente atendida.
“Tudo o que a gente pede têm sido feito. É tapa-buraco, poda das árvores, iluminação e, agora, as calçadas e os meios-fios”, festeja Maria Aparecida.
Revitalização das calçadas e meios-fios é uma das marcas do programa | Foto: GDF Presente
O administrador da cidade, Lúcio Rogério Gomes, explica que procura ouvir as demandas da comunidade, na maioria intervenções modestas. Com o GDF Presente, acrescenta Lúcio, é possível agilizar e ampliar o atendimento.
“Exemplo disso é a revitalização das calçadas e meios-fios. Muito dos nossos moradores são idosos e crianças. Ao caminharem pelas calçadas danificadas, eles acabam se machucando. Quando consertamos, é uma resposta à população: estamos cuidando e atentos”, destacou.

À espera da chuva

O administrador de Taguatinga, Geraldo Araújo, destaca que as principais atividades do GDF Presente nesta terça-feira (21)  foram operação tapa-buraco, pintura de meios-fios, limpeza de bocas de lobo (QNL) e recolhimento de entulho (M Norte). O chefe da administração regional informou ainda que estão trabalhando com a antecipação dos efeitos da chuva. “É prevenção com a limpeza e manutenção do asfalto em Taguatinga”, resume.
Pistas reparadas em Taguatinga | Foto: Administração Regional de Taguatinga
A buraqueira na região da M Norte, em Taguatinga, sumiu depois da passagem do Polo Oeste nesta terça-feira (21): 60 buracos foram fechados com a aplicação de 10 toneladas de massa asfáltica. Líder comunitário local, Gilberto Luis de Barros, 54 anos, traduz a situação das ruas em quase toda a cidade.
“É tipo queijo suíço e, em poucos dias, estamos em trabalho de combate. Nossa vida está melhorando e aos poucos a M Norte tem se transformado. O trabalho está bonito”, elogiou.
* Com a colaboração das administrações do Varjão e do Recanto das Emas
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Militares levam alimentos e profissionais de saúde a comunidades indígenas


MISSÃO TIRIÓS


Ação conjunta realizou atendimento médico, busca ativa e testes rápidos em comunidades indígenas no Amapá e Norte do Pará
Publicado em 21/07/2020 15h04
Militares levam suprimentos, alimentos e profissionais de saúde a indígenas
Ação beneficiou cerca de 2 mil indígenas. - Foto: Forças Armadas
OGoverno Federal tem reforçado o enfrentamento à Covid-19 nas comunidades indígenas da fronteira do Brasil. Entre os dias 17 e 20 de julho, a Missão Tiríos, uma ação conjunta dos ministérios da Saúde, da Justiça e da Defesa, levou nove toneladas de alimentos, suprimentos médicos e profissionais de saúde para as comunidades indígenas do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Amapá e Norte do Pará.  
A ação beneficiou cerca de 2 mil indígenas das etnias Tiriyó e Kaxuyana, que vivem nas Terras Indígenas Parque do Tumucumaque e Paru D’Este, entre os estados do Pará e Amapá, na fronteira com o Suriname. As Equipes Multidisciplinares de Saúde contaram com o reforço de profissionais da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, do Dsei Amapá e Norte do Pará e do governo do estado do Amapá, por meio da Secretaria Estadual de Saúde.
Foram destinadas pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde, 2,5 toneladas de medicamentos utilizados na Atenção Primária à Saúde, como antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos, para reforçar o estoque do Dsei.
“A Missão Tiriós é mais uma etapa importante da parceria com o Ministério da Defesa e apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. O trabalho incluiu profissionais e logística das Forças Armadas, com apoio total do Dsei. O Ministério da Saúde enviou medicamentos e testes. Foram realizados atendimento com profissionais, incluindo pediatra, ginecologia, clínico geral, infectologia, além de testagem para Covid-19 e outras ações relacionadas à Atenção Primária e Especializada”, destaca o Secretário Especial de Saúde Indígena, Robson Santos da Silva.
Ao todo, 1.991 indígenas receberam atendimento com as equipes multidisciplinares. Foram realizados 433 testes rápidos, sendo que 91 indígenas testaram positivo e receberam acompanhamento dos profissionais.

Com informações dos Ministérios da Defesa e da Saúde

Governo Federal 

Ministério do Desenvolvimento Regional doa 100 mil máscaras descartáveis para campanha do agasalho


PÁTRIA VOLUNTÁRIA


Material será distribuído a instituições de caridade
Publicado em 21/07/2020 15h14
Michelle Bolsonaro
A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, é presidente do conselho do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado - Foto: Carolina Antunes/PR
Acampanha do agasalho do programa Pátria Voluntária recebeu uma doação de 100 mil máscaras descartáveis, agasalhos e cobertores. A doação foi feita pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). 
O material será distribuído a instituições de caridade e foi entregue pelo ministro Rogério Marinho à primeira-dama Michelle Bolsonaro. “Esses materiais vão fazer a diferença na vida de quem precisa, e muitos brasileiros serão beneficiados com essas doações”, afirmou a primeira-dama.
Já o ministro Rogério Marinho reforçou a importância da solidariedade. “São itens essenciais para auxiliar milhares de brasileiros durante o inverno”, afirmou.


Governo Federal 

Ministério da Agricultura lança plataforma para denúncia anônima de venda casada


AGRICULTURA


Produtores rurais passam a contar com um canal para denunciar venda casada na oferta de serviços financeiros
Publicado em 21/07/2020 15h48
Ministério da Agricultura lança plataforma para denúncia anônima de venda casada
Por ano são contratadas cerca de 2 milhões de operações de crédito rural oficial - Foto: Banco de imagens
Para evitar a prática da venda casada na contratação de crédito rural, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou uma plataforma onde as denúncias podem ser feitas de forma anônima.
A venda casada acontece quando o produtor rural vai à instituição financeira em busca de crédito rural e tem a liberação do dinheiro condicionada a aquisição de outros produtos como, por exemplo, um seguro, um título de capitalização ou consórcio. A prática é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor.
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse que a venda casada encarece o crédito para o produtor e impacta a renda. Além de, por vezes, inviabilizar o esforço do Governo Federal de oferecer juros subvencionados.
“Muitas vezes chegava para gente a informação de que praticamente dobrava a taxa de juros subvencionada pelo Governo Federal para os custeios e investimentos agropecuários. Então, essa prática precisa ser coibida, precisa haver vontade política”, disse durante webinar de lançamento da plataforma, nessa segunda-feira (20).
Segundo a ministra, a reclamação é fundamental para coibir o problema e a plataforma representa um incentivo ao permitir que a denúncia ocorra de forma anônima. “Hoje o produtor rural não corre mais o risco em fazer denúncia. Ele poder ter a certeza que fará uma denúncia com sigilo absoluto, não será identificado. Só assim poderemos atuar para que essa prática abusiva acabe de uma vez por toda no país”, afirmou.
De acordo com o Ministério da Agricultura, por ano são contratadas cerca de 2 milhões de operações de crédito rural oficial. E muitos produtores relataram casos de venda casada para a liberação do financiamento agrícola.
Em outubro do ano passado, o Ministério da Agricultura já havia firmado um acordo de cooperação técnica com o Ministério da Justiça e Segurança Pública e associações de classe para coibir a venda casada no momento da contratação do crédito agrícola nos bancos.

Como denunciar

Ao acessar a plataforma o produtor encontra orientações sobre a venda casada, como se proteger e como reclamar.
Uma das orientações é sobre a importância de guardar os documentos que comprovem a venda casada, como contratos de financiamento, extratos bancários, documentos da negociação e pedidos de esclarecimento da negativa de concessão de créditos.
Há também uma lista com os itens que o banco legalmente pode exigir na contratação do crédito rural.
Quem acessa precisa preencher um formulário com 12 perguntas sobre as irregularidades constatadas na hora de contratar o crédito rural que vão desde a oferta de outros produtos até se houve represália da instituição financeira por ter realizado alguma denúncia. 
O produtor rural que tiver dúvidas sobre o assunto pode enviar uma mensagem para o whatsapp (61) 99840-9079 ou para o e-mail sadj.spa@agricultura.gov.br. 

Rede de apoio

Várias organizações ligadas aos produtores apoiam a iniciativa. Entre elas, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (Contraf Brasil).
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também integra a rede de apoio as denúncias contra a venda casada.

Governo Federal 

Mais de 20 mil cestas e kits de higiene são entregues a 208 asilos

SOLIDARIZE-SE


Instituições de 11 estados já receberam as doações
Publicado em 21/07/2020 17h00
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Instituição de Cansanção (BA) é uma das beneficiadas - Foto: Associação Humana Povo Para Povo Brasil/Divulgação
ACampanha Solidarize-se, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, já alcançou 208 Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) com suas doações. Os idosos de quatro regiões do País, que vivem nesses abrigos, receberam mais de 150 mil máscaras de proteção individual, cerca de 14,1 mil cestas básicas e 7,5 mil kits de higiene. 
As instituições beneficiadas estão em onze estados brasileiros, são eles: Bahia (BA), Ceará (CE), Paraíba (PB), Pernambuco (PE), Rio Grande do Norte (RN), São Paulo (SP), Minas Gerais (MG), Rio de Janeiro (RJ), Goiás (GO), Santa Catarina (SC) e Paraná (PR).
"Essa etapa da ação consiste em apoiar as ILPIs e contribuir para a superação das dificuldades vivenciadas, mas a principal vocação é sensibilizar a sociedade, a comunidade, as famílias brasileiras para engajarem-se nessa corrente do bem. Todos podem contribuir", ressalta o secretário nacional de promoção e defesa dos direitos da pessoa idosa do MMFDH, Antonio Costa.
A campanha tem como objetivo o enfrentamento à pandemia de Covid-19 e conscientizar as pessoas sobre o abandono afetivo e  promover o fortalecimento dos direitos previstos no Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003). 
As ILPIs interessadas em receber auxílio do Governo Federal devem preencher o formulário de inscrição disponível aqui.

 


Governo Federal