quarta-feira, 22 de julho de 2020

MPF firma acordo com a SaferNet Brasil para combater disseminação de notícias falsas nas Eleições 2020


Integrantes do MPF que atuam na fiscalização do pleito poderão ter acesso a dados da associação, que reúne denúncias de crimes cibernéticos
Arte retangular com fundo branco, desenhos de rendas à esquerda. Está escrito Eleições 2020 com o desenho de um cadeado na letra o. os dizeres estão nas cores preta e vermelha.
Arte: Secom/MPF
O Ministério Público Federal (MPF) firmou termo de cooperação com a SaferNet Brasil, com o objetivo de monitorar e combater a disseminação de notícias falsas na internet, relacionadas às Eleições 2020. Pela parceria, membros e servidores do MPF, indicados pela Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), poderão acessar o conteúdo da base de dados da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, que reúne informações provenientes da SaferNet e de suas instituições parceiras no Brasil e no exterior.
O convênio, firmado digitalmente pela secretária-geral do MPF, Eliana Torelly, e pelo presidente da SaferNet Brasil, Thiago de Oliveira, foi uma iniciativa do Ministério Público Eleitoral, via Procuradoria-Geral Eleitoral. De 2006 a 2020, a SaferNet recebeu e processou mais de 4 milhões de denúncias anônimas, envolvendo quase 800 mil páginas (URLs) distintas. A entidade também desenvolve campanhas em relação à utilização adequada e segura da internet, além de ações de formação de educadores, pais, alunos, operadores do direito e atores do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e dos Adolescentes.
Para o procurador-geral Eleitoral, Augusto Aras, a nova ferramenta contribuirá para dar transparência ao processo eleitoral. "É imperativo neutralizar a disseminação de informações falsas pela internet para permitir que o eleitor exerça sua escolha com real liberdade e consciência política", afirmou. Segundo o vice-procurador-geral Eleitoral, Renato Brill de Góes, essa parceria vai proporcionar aos membros no Ministério Público o acesso a ferramentas tecnológicas para coibir a desinformação nas eleições municipais, atingindo um público diverso da Sala de Atendimento ao Cidadão (SAC/MPF) - canal de denúncias ao MPF - dada a possibilidade de representação anônima no portal da SaferNet.
Pelo termo de cooperação, cada Procuradoria Regional Eleitoral terá que indicar dois usuários (membro ou servidor) à PGE para acesso e consulta online ao conteúdo da base de dados da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernético.
Além do acesso ao banco de dados, o acordo prevê o treinamento dos integrantes do MPF para o uso das ferramentas e o desenvolvimento de estudos e pesquisas, com vistas a aperfeiçoar as tecnologias de enfrentamento dos crimes cibernéticos. A parceria também busca a promoção de campanhas conjuntas, para conscientizar a população sobre o uso responsável da internet durante as eleições.
“Embora o sistema eleitoral brasileiro esteja alicerçado nos princípios da soberania popular e da liberdade de expressão, a disseminação de informações falsas desestruturam as campanhas eleitorais, destroem reputações e induzem a erro os eleitores. Por isso, é importante contarmos com instrumentos que reduzam o risco de manipulação e de influência ilícita no processo eleitoral, assim como nos ajudem a detectar e punir o desvio de finalidade no uso da informação”, conclui Brill de Góes.
Segundo o vice-PGE, o convênio vai oferecer elementos importantes para a investigação de crimes e ilícitos eleitorais praticados a partir da internet. Como exemplo, ele cita a contratação direta ou indireta de grupo de pessoas com a finalidade específica de emitir mensagens ou comentários na internet para ofender a honra ou macular a imagem de candidato, partido ou coligação. A prática constitui crime, que pode ser punido com 2 a 4 anos de prisão. "Além disso, é vedado o anonimato durante a campanha eleitoral, inclusive em redes sociais, o que se estende aos seus replicadores (que as divulgam). Também é proibido realizar propaganda eleitoral na internet, atribuindo indevidamente sua autoria a terceiro, inclusive a candidato, partido ou coligação”, alerta Brill de Góes.
SaferNet Brasil - Fundada em 2005, a organização de atuação nacional não tem fins lucrativos ou econômicos, nem vinculação político-partidária, religiosa ou racial. O trabalho da entidade foca na promoção e defesa dos direitos humanos na internet no Brasil. Por meio da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, a SaferNet desenvolve ações de mobilização, sensibilização e educação para promover o uso ético e cidadão da internet. A Central é operada em parceria com órgãos do Ministério Público e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH).
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Após sofrer derrame, Palhaço Pirulito está internado em hospital do DF

DF

Seu estado de saúde é considerado estável e não há previsão de alta médica hospitalar, por enquanto.

Foto: Reprodução 


Figura conhecida entre os moradores do Gama, o Palhaço Pirulito sofreu um derrame e precisou ser internado às pressas no Hospital Regional do Gama (HRG).

Por publicações no Facebook, amigos e moradores da cidade que conhecem o artista afirmaram que Pirulito deu entrada na unidade pública de saúde ainda no sábado (18/7).
Seu estado de saúde é considerado estável e não há previsão de alta médica hospitalar, por enquanto. O artista está consciente. Pirulito também é comerciante ambulante e figura carimbada em dias de jogo no Bezerrão, no Gama.

Fonte: Metrópoles 

Fundeb: relatora eleva complementação da União para 23% em seis anos



Câmara inicia análise da PEC que torna fundo permanente

ublicado em 21/07/2020 - 21:07 Por Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil  - Brasília

A Câmara dos Deputados iniciou nesta terça-feira (21) a análise da proposta de emenda à Constituição (PEC) que torna o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) permanente (PEC 15/15). 
Após negociação de modificações do texto da PEC com o governo federal, a relatora da proposta, deputada Professora Dorinha (DEM-TO) subiu a complementação da União para 23% em 2026, dos quais cinco pontos percentuais são destinados especificamente para a educação infantil. 
Pelo texto da relatora, a participação da União no fundo será de 12% em 2021; 15% em 2022; 17% em 2023; 19% em 2024; 21% em 2025; 23% em 2026. Atualmente, o governo federal aporta no Fundeb 10% da contribuição total dos estados e municípios.  
“Em um esforço de alcançar o consenso amplo que incorporasse elementos da proposta do governo, apresentada em julho de 2020, acordamos em uma complementação final de 23% em seis anos, com a priorização para educação infantil, etapa de ensino onde se concentra a maior demanda não atendida pelo sistema público de ensino. Isso trará grande impacto para a educação da primeira infância”, afirmou a relatora. 

Complementação mínima

Segundo a deputada, com a complementação mínima de 23%, em 2026, 24 estados teriam municípios recebendo auxílio da União. Com a complementação atual, nove estados são atendidos: Amazonas, Pará, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Piauí.
O texto apresentado por Professora Dorinha prevê que, em caso de falta de vagas em creches na rede pública, o recurso poderá ser destinado a instituições sem fins lucrativos. A medida foi costurada com o governo para destinar 5% da complementação da União para famílias com crianças em idade escolar que se encontrem em situação de pobreza ou extrema pobreza. 
Parlamentares da bancada da Educação criticaram o dispositivo, alegando que é inconstitucional por destinar recursos públicos do Fundeb a instituições privadas, por meio de vouchers, para matricular crianças em creches privadas.

Qualidade

A proposta assegura ainda um padrão mínimo de qualidade, no qual deverá garantir as condições adequadas de oferta e terá como referência o custo aluno qualidade. O CAQ é um parâmetro de financiamento educacional previsto no Plano Nacional de Educação (PNE).
São considerados itens necessários para oferta de uma boa educação, por exemplo, a formação continuada dos professores, o acesso à internet, a banheiros, a quadra de esportes, laboratórios e biblioteca. Entram na conta ainda dinheiro para pagar despesas com conta de luz e água, entre outras. O CAQ também visa garantir uma jornada de 7 a 10 horas para os alunos e o piso salarial para todos os profissionais da educação, mas ainda dependerá de regulamentação. 
O trecho, contudo, ainda pode ser retirado da PEC. Segundo o líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), um destaque deverá ser apresentado para suprimir o item. 
“Existe uma grande preocupação ainda em torno de alguns temas como a constitucionalização do custo aluno qualidade que nós esperamos retirar por meio de destaque, além de algumas outras preocupações”, afirmou o parlamentar.
O texto vedou o uso dos recursos do Fundeb para pagamento de aposentadorias e pensões, apesar da tentativa do governo de liberação da verba do fundo para essa destinação. A relatora manteve a proposta de garantir, pelo menos, 70% desses recursos para o pagamento de salário de profissionais da educação.

Fundeb

O Fundeb é a principal fonte de recursos da educação básica, respondendo por mais de 60% do financiamento de todo o ensino básico do país, etapa que vai do infantil ao ensino médio. O fundo é composto por percentuais das receitas de vários impostos. Atualmente, cerca de 40 milhões de estudantes da rede pública são atendidos pelos recursos do financiamento.
Os recursos do Fundeb são distribuídos de forma automática, ou seja, não há necessidade de autorização ou convênios para sua destinação, e periódica, mediante crédito na conta específica de cada governo estadual e municipal.
A distribuição desses recursos é realizada com base no número de alunos da educação básica pública, de acordo com dados do último censo escolar, sendo computados os alunos matriculados. Dessa forma, os municípios recebem os recursos do Fundeb com base no número de alunos da educação infantil e do ensino fundamental, e os estados, com base no número de alunos do ensino fundamental e médio.
De acordo com a relatora, em 2019 os recursos do Fundeb equivaleram a cerca de R$ 156,3 bilhões, provenientes, predominantemente do Tesouro dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, que contribuem com 90% desse valor.

Tramitação

Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), o texto precisa ser aprovado por três quintos dos deputados, o correspondente a 308 votos favoráveis, em dois turnos de votação. Em seguida, o texto segue para apreciação do Senado, onde também deve ser analisado em dois turnos e depende da aprovação de pelo menos 49 senadores.
Edição: Fábio Massalli
Agencia Brasil 

Câmara conclui análise de PEC que torna Fundeb permanente


Câmara conclui análise de PEC que torna Fundeb permanente ...

Proposta segue para análise do Senado


Publicado em 22/07/2020 - 00:24 Por Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil  - Brasília

A Câmara dos Deputados concluiu, nessa terça-feira (21), a proposta de emenda à Constituição que torna o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) permanente (PEC 15/15). A matéria segue para o Senado.  
A proposta foi aprovada em primeiro turno por 499 votos favoráveis a 7 contrários; e em segundo turno por 492 votos a 6.
Após negociação de modificações do texto da PEC com governo federal, a relatora da proposta, deputada Professora Dorinha (DEM-TO), subiu a complementação da União para 23% em 2026, dos quais cinco pontos percentuais são destinados especificamente para educação infantil.
Pelo texto da relatora, a participação da União no fundo será de 12% em 2021; 15% em 2022; 17% em 2023; 19% em 2024; 21% em 2025; 23% em 2026. Atualmente, o governo federal aporta no Fundeb 10% da contribuição total dos estados e municípios.  
“Em um esforço de alcançar o consenso amplo que incorporasse elementos da proposta do governo, apresentada em julho de 2020, acordamos em uma complementação final de 23% em seis anos, com a priorização para educação infantil, etapa de ensino onde se concentra a maior demanda não atendida pelo sistema público de ensino. Isso trará grande impacto para a educação da primeira infância”, disse a relatora. 
Segundo a deputada, com a complementação mínima de 23%, em 2026, 24 estados terão municípios recebendo auxílio da União. Com a complementação atual, nove estados são atendidos: Amazonas, Pará, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Piauí. 

Complementação

O percentual de complementação da União será divido em três partes: 10 pontos percentuais seguirão as regras atuais de distribuição, sendo destinados para os estados mais pobres que recebem o complemento da União para atingirem o padrão mínimo.
Dos 13 pontos percentuais a mais que a União complementará o Fundeb, 10,5 pontos percentuais deverão ser destinados a cada rede de ensino municipal, distrital ou estadual sempre que o valor anual total por aluno (VAAT) não atingir o mínimo definido nacionalmente. Mais 2,5 pontos percentuais serão distribuídos com base na evolução dos indicadores de atendimento e melhoria da aprendizagem com redução das desigualdades.
A proposta aprovada tem foco na educação básica e deve destinar, pelo menos, 50% dos recursos deverá ser destinado à educação básica, conforme negociado com o governo. O texto apresentado pela Professora Dorinha prevê que, em caso de falta de vagas em creches na rede pública, o recurso poderá ser destinado a instituições sem fins lucrativos. 
O texto vedou o uso dos recursos do Fundeb para pagamento de aposentadorias e pensões, apesar da tentativa do governo de liberação da verba do fundo para esses pagamentos. A relatora manteve a proposta de garantir, pelo menos, 70% desses recursos para o pagamento de salário de profissionais da educação.
Câmara dos Deputados
Câmara fez as duas votações da PEC que torna Fundeb pernamente nessa terça-feira - Najara Araujo/Câmara dos Deputados

Impasse

Parlamentares ligados ao governo tentaram retirar da proposta o trecho que assegurava ainda um padrão mínimo de qualidade, no qual deverá garantir as condições adequadas de oferta e terá como referência o custo aluno qualidade. O Custo Aluno-Qualidade (CAQ) é um parâmetro de financiamento educacional previsto no Plano Nacional de Educação (PNE). No entanto, o dispositivo foi mantido por 393 votos favoráveis, 83 contrários e três abstenções. 
De acordo com o deputado Thiago Mitraud (NOVO-MG), o dispositivo pode trazer insegurança jurídica para as prefeituras e redes públicas de educação. Segundo o parlamentar, estudo da Universidade Federal de Goiás indica que 19% das redes de ensino públicas, estaduais e municipais, investem o que seria considerado por esse conceito.
“Constitucionalizar o CAQ pode trazer uma série de problemas e obrigar prefeituras a retirar recursos da saúde, retirar recursos da segurança pública e de tantas outras áreas necessitadas para atender os pressupostos do conceito, que não têm relação com a qualidade do ensino, não têm relação com a aprendizagem, não têm relação com aquilo que nós esperamos da educação pública brasileira, que é que as nossas crianças e jovens aprendam o que tenham que aprender para poder ter autonomia como indivíduos, para poder prosseguir as suas vidas”, disse o deputado.
São considerados itens necessários para oferta de uma boa educação, por exemplo, a formação continuada dos professores, o acesso à internet, a banheiros, a quadra de esportes, laboratórios e biblioteca. Entram na conta ainda dinheiro para pagar despesas com conta de luz e água, entre outras. O CAQ também visa garantir uma jornada de 7 a 10 horas para os alunos e o piso salarial para todos os profissionais da educação, mas ainda dependerá de regulamentação.
A relatora da matéria, deputada Professora Dorinha, explicou que o trecho não vai gerar novos custos e será regulamentado por meio de lei complementar. 
“Ao relatar a PEC, eu o fiz com segurança e com confiança em relação à possibilidade de o CAQ ser detalhado em uma lei complementar, que vai ser bastante debatida nesta Casa e que trata do sistema”, explicou. “Logicamente, a preocupação é definir os critérios de qualidade e as escolhas. E, com os recursos disponíveis, cada rede fará sua definição de quais são as prioridades. Não há só os insumos, há todo um conjunto importante para a construção dessa qualidade”.

Fundo 

O Fundeb é a principal fonte de recursos da educação básica, respondendo por mais de 60% do financiamento de todo o ensino básico do país, etapa que vai do infantil ao ensino médio. O fundo é composto por percentuais das receitas de vários impostos. Atualmente, cerca de 40 milhões de estudantes da rede pública são atendidos pelos recursos do financiamento.
Durante a votação da PEC nesta terça-feira, os deputados retiraram o trecho que incluía a Lei Kandir na composição do fundo.
Os recursos do Fundeb são distribuídos de forma automática, ou seja, não há necessidade de autorização ou convênios para sua destinação, e periódica, mediante crédito na conta específica de cada governo estadual e municipal.
A distribuição desses recursos é realizada com base no número de alunos da educação básica pública, de acordo com dados do último censo escolar, sendo computados os alunos matriculados. Dessa forma, os municípios recebem os recursos do Fundeb com base no número de alunos da educação infantil e do ensino fundamental, e os estados, com base no número de alunos do ensino fundamental e médio.
De acordo com a relatora, em 2019 os recursos do Fundeb equivaleram a cerca de R$ 156,3 bilhões, provenientes, predominantemente, do Tesouro dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, que contribuem com 90% desse valor.
Edição: Fábio Massalli
Agência Brasil 

DF: Saúde recebe R$ 60,8 milhões de crédito extra para enfrentar a Covid-19

SAÚDE DF

Recurso já está em vigor e será usado para todas as ações relacionadas à pandemia, como contratação de profissionais e mais UTIs privadas
Os recursos poderão ser aplicados em contratações de novos leitos de UTI na rede privada, compra de insumos e convocação de profissionais, entre outras medidas relacionadas ao enfrentamento da pandemia. O decreto já está em vigor.
“O Governo do Distrito Federal está ciente das medidas que a Secretaria de Saúde precisa adotar para enfrentar o coronavírus e, por isso, o governador Ibaneis Rocha decretou a abertura do crédito suplementar. Esse valor vem em boa hora, para garantirmos todo o atendimento necessário à população durante este momento”, afirmou o secretário de Saúde, Francisco Araújo.

Centro Médico da PM está pronto para abrir primeiros 50 leitos



A expectativa é que todo o restante dos 84 leitos e equipamentos deverão entrar em funcionamento até o fim deste mês de julho

O Centro Médico da Polícia Militar está próximo de ser utilizado como mais um hospital de campanha para o enfrentamento da Covid-19 aqui no DF. Os primeiros 50 leitos serão liberados até o fim desta semana, sendo 30 de UTI e 20 de enfermaria. A expectativa é que todo o restante dos 84 leitos e equipamentos deverão entrar em funcionamento até o fim deste mês de julho.
“Estamos prontos para iniciar as atividades com 50 leitos, a princípio. No decorrer da semana que vem, estaremos contemplando a abertura do restante dos leitos, totalizando 100% da operação até o fim do mês. Ou seja, estaremos com os 104 leitos liberados para os pacientes”, afirmou a diretora-geral de assistencial da empresa responsável por gerir a unidade, Ana Paula Marques.
O hospital já conta com 104 camas hospitalares, 80 monitores, 50 ventiladores mecânicos e 160 bombas de infusão, além de equipamentos de proteção individual (EPIs), insumos e um raio-X totalmente digital, que entrega exames mais rápido do que o tradicional.
Da mesma forma como foi feito no Hospital de Campanha do Estádio Nacional Mané Garrincha, todos os equipamentos instalados nesta unidade serão incorporados ao patrimônio da Secretaria e servirão para reequipar e renovar o parque tecnológico dos hospitais da rede.
De acordo com a gestora, logo que a organização social tiver autorização da Secretaria de Saúde, poderá acionar os recursos humanos necessários para iniciar o atendimento e receber pacientes.
A empresa contratada vai empregar 600 profissionais, necessários para atender todos os 104 leitos (84 de UTI e 20 de enfermaria) disponibilizados no futuro hospital de campanha. A quantidade inclui desde equipes operacionais a médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Todos vão trabalhar em regime de escalas.
Mudanças
O contrato previa, inicialmente, 106 leitos disponíveis, sendo 86 de UTI e 20 de enfermaria. Contudo, dois deles foram perdidos devido à falta de espaço na estrutura do hospital.
“Eles estavam em locais que com a instalação de equipamentos ficaram sem espaço para a movimentação dos profissionais. Dessa forma, serão 84 leitos de UTI oferecidos no total e 20 de enfermaria”, explicou a gestora.
Também estão incluídos no contrato gerenciamento técnico, assistência médica multiprofissional – de forma ininterrupta –, com manutenção e insumos necessários para o funcionamento dos equipamentos e atendimento de pacientes, com medicamentos, materiais, alimentação, nutrição enteral e parenteral.
* Com informações da Secretaria de Saúde
AGENCIA BRASÍLIA 

DER-DF faz limpeza das faixas de pedestres nas rodovias distritais



A manutenção será em cerca de 150 passagens

 O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) iniciou o serviço de limpeza e manutenção das cerca de 150 faixas de faixas de pedestre existentes nas rodovias distritais.
O trabalho começou no Pistão Norte, na  DF-001 (Estrada Parque Contorno /EPCT)  em Taguatinga, que ao longo de seus 4 km possui 28 travessias. A lavagem é feita com água, sabão, vassoura e soprador. Nos casos em que é constatada a existência de alguma faixa danificada, é realizada a substituição imediata.
A equipe do DER destacada que para o serviço de lavagem é preciso de seis colaboradores, que utilizam um caminhão-pipa, e um veículo furgão. Também participam da tarefa componentes do laboratório de tecnologia do DER que realizam a medição da chamada retro-refletância, que é a capacidade que o material tem de refletir a luminosidade para facilitar a visualização de cada passagem.
“A limpeza das faixas de pedestres é importante porque oferece uma maior visibilidade aos usuários e também para os condutores que podem ver a sinalização com uma distância ainda mais segura ”, explicou o superintendente de operações do DER/DF, Murilo de Melo Santos. Após a conclusão da limpeza das faixas do Pistão Norte, o trabalho será realizado no Pistão Sul onde há 36 pontos de passagem de pedrestres.
Composição das faixas
As faixas são compostas com um laminado elastoplástico que é colado ao pavimento. Com o passar do tempo, os  resíduos de solos, a poeira, juntamente com fuligens e marcas de pneus aderem ao material, o que ocasiona a necessidade da lavagem ou mesmo da substituição completa do adesivo.
*Com informações do DER/DF
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Ambulatório de Egressos já atendeu 150 pacientes com Covid-19



Departamento do Hran faz vistoria clínica e exames como tomografia e avaliação pulmonar

Pacientes são acompanhados após tratamento de Covid-19 | Foto: Secretaria de Saúde
Desde o início de junho, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) tornou-se referência no atendimento a pacientes infectados pelo novo coronavírus, causador da Covid-19. Além dos casos graves que são atendidos diariamente no pronto-socorro, após a cura os pacientes continuam a ser atendidos na unidade pelo Ambulatório de Egressos.

O local possui a mais alta tecnologia e é voltado para pacientes que tiveram a Covid-19 de maneira mais aguda ou que ficaram internados em unidade de terapia intensiva (UTIs). Funcionando há um mês e meio, o ambulatório já atendeu 150 pacientes.
“O que temos no Ambulatório de Egressos é voltado para pacientes que tiveram Covid-19 e ficaram internados, mesmo que em outras unidades da rede. Neste local os pacientes vão fazer revisão, porque alguns irão ficar com um nível de sequela e precisamos entender isso”, explica o chefe da Unidade de Pneumologia do Hran, Paulo Feitosa.
Ursulina Gonçalves, de 73 anos, moradora do Riacho Fundo, passou um mês internada para o tratamento de Covid-19. Primeiro ela foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento de Ceilândia, depois seguiu para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e, por fim, deu entrada para tratamento no Hospital de Campanha do Mané Garrincha.
“O atendimento aqui foi muito bom, o médico foi atencioso. Gostei bastante. Eu tive essa consulta e, depois, terei um retorno para ser orientada a tomar meus medicamentos e fazer meus exames”, relata Ursulina.
Ursulina venceu a Covid-19 e é atendida no Ambulatório de Egressos do Hran | Foto: Secretaria de Saúde
Na avaliação clínica, realizada no Ambulatório de Egressos, o paciente é examinado e fornece todas as informações de seu histórico clínico. Depois disso ele passa pelo exame de função pulmonar completo, que compreende espirometria, volumes pulmonares e difusão de monóxido de carbono.
De acordo com o pneumologista, o paciente vai para a consulta, em que é examinado, faz tomografia imediatamente e, na sequência, prova de sons pulmonares completa, exclusivamente feita no Hran. Além disso, o paciente é submetido a um teste de caminhada que avalia se ele está dessaturando ou não. Uma das queixas dos pacientes, principalmente dos mais graves, é de fraqueza muscular, que persiste durante algum tempo após a alta.
Funcionamento
O Ambulatório de Egressos é para pacientes que foram internados com Covid-19 em algum hospital da rede pública do Distrito Federal. O atendimento é feito toda quarta, quinta e sexta-feiras, das 13h às 18h. O local possui quatro médicos para dar suporte e prestar assistência aos pacientes.
AGENCIA BRASÍLIA