Maiores aumentos foram registrados nos Estados Unidos, Brasil, África do Sul e Índia.
Pessoas andam por calçada sem máscara de proteção contra o novo coronavírus na sexta-feira (17) em St. Simons Island, na Geórgia — Foto: Sean Rayford / Getty Images / AFP
O mundo registrou na sexta-feira (17) um novo recorde diário de novos casos de novo coronavírus, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 24 horas foram 237.743 novas notificações. O recorde anterior de novos casos (230.370) foi registrado em 12 de julho.
Ao mesmo tempo em que a OMS registrou o recorde diário, uma contagem da agência de notícias Reuters apontou uma outra marca que mostra o avanço da pandemia. A agência afirma que, pela 1ª vez, o balanço global teve o acréscimo de 1 milhão de casos em um período de 100 horas, o equivalente a aproximadamente 4 dias (leia mais abaixo).
O total de casos de Covid-19 em todo o mundo é aproximadamente o triplo do número de doenças graves por influenza registrado anualmente, de acordo com a OMS. A pandemia já matou mais de 590 mil pessoas em quase sete meses.
EUA
Os Estados Unidos, com mais de 3,6 milhões de casos confirmados, registraram um recorde global diário de mais de 77 mil novas infecções na quinta-feira (16). Apesar do aumento de casos, cresce a divisão nos EUA sobre o uso de máscaras para conter a propagação do vírus, uma precaução já adotada em muitos outros países.
O presidente dos EUA, Donald Trump, e seus seguidores têm resistido à utilização da proteção individual e defendem o retorno à atividade econômica normal, assim como a reabertura de escolas, apesar da elevação de casos.
As infecções globais pelo novo coronavírus passaram de 14 milhões na sexta. Uma contagem da agência de notícia de notícias Reuters apontou que, pela 1ª vez, houve um aumento de 1 milhão de casos em cerca de 100 horas.
O primeiro caso de contaminação pelo novo coronavírus, registrado como pneumonia de origem desconhecida, foi relatado na China em dezembro de 2019. Para se atingir 1 milhão de casos de infecção foram preciso cerca de três meses.
Nessa semana, foram necessários apenas quatro dias para subir de 13 milhões, no dia 13 de julho, para 14 milhões de casos no dia 17.
Histórico! Lewis Hamilton alcançou a 90ª pole da carreira no Mundial de F1 neste sábado (18) e foi absoluto no treino classificatório do GP da Hungria, com direito a recorde da pista. Destaque para Lance Stroll, que vai largar na terceira posição, logo à frente de Sergio Pérez
Fernando Silva, de Sumaré
Lewis Hamilton fez história mais uma vez na Fórmula 1. O segundo maior campeão em todos os tempos alcançou outra marca grandiosa na carreira. No treino classificatório do GP da Hungria, disputado na tarde deste sábado (18), o piloto da Mercedes alcançou a 90ª pole da sua carreira. Com volta impecável, Hamilton quebrou o recorde de Hungaroring ao registrar 1min13s477 e igualou a marca de Michael Schumacher, agora com sete vezes partindo da posição de honra no circuito magiar.
Valtteri Bottas vai largar da segunda posição depois de ficar 0s107 atrás do companheiro de equipe. Destaque também para a grande classificação de Lance Stroll, que vai largar em terceiro depois de ter superado o companheiro de Racing Point, Sergio Pérez, quarto no grid de largada.
A façanha da Racing Point é enorme quando se nota a sequência da tabela de tempos, que teve a dupla da Ferrari, com Charles Leclerc e Sebastian Vettel, em quinto e sexto, respectivamente. Max Verstappen, pole-position na Hungria no ano passado, não passou da sétima posição no grid com a Red Bull e vai largar lado a lado com a McLaren de Lando Norris. Carlos Sainz, com a outra McLaren, e Pierre Gasly, com a AlphaTauri, fecham o top-10.
O GP da Hungria tem largada marcada para 10h10 (horário de Brasília) deste domingo. O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo AO VIVO e em TEMPO REAL.
O Consórcio BDJur – rede de bibliotecas digitais jurídicas – ganhou um novo recurso para facilitar as pesquisas na plataforma. Fruto de parceria entre a Biblioteca do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Ministro Oscar Saraiva e a Coordenadoria de TV e Rádio do tribunal, o tutorial do consórcio permite um tour virtual no portal, apresentando as bibliotecas digitais participantes, os tipos de conteúdos disponíveis e as opções de pesquisa e acesso aos documentos.
Gerenciado pela Biblioteca do STJ, o Consórcio BDJur reúne, além da biblioteca digital do próprio órgão, acervos de outros órgãos do Poder Judiciário, das esferas federal e estadual – com destaque para a participação do Tribunal Superior Eleitoral e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios –, e os acervos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
A plataforma permite a consulta a mais de 127 mil documentos, entre livros, artigos e atos normativos disponibilizados pelas 11 instituições consorciadas.
Acesse o tutorial clicando aqui ou por meio da página inicial do consórcio.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 3319-9880 ou pelo e-mail consorciobdjur@stj.jus.br.
O podcast Aconteceu no STJ já está no ar, abordando os principais destaques do noticiário do Superior Tribunal de Justiça durante a semana que passou – entre eles, a decisão da vice-presidente do tribunal, ministra Maria Thereza de Assis Moura, que negou habeas corpus ao ex-secretário de saúde do Rio de Janeiro Edmar José Alves dos Santos. Ele é acusado de participar de suposta organização criminosa estruturada para fraudar contratos públicos durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), inclusive superfaturando itens como respiradores mecânicos.
Na Segunda Seção, os ministros definiram que a impressão digital pode validar o testamento particular que não foi assinado de próprio punho pelo testador.
Os ministros da Quinta Turma confirmaram decisão individual do ministro Reynaldo Soares da Fonseca que não conheceu do habeas corpus impetrado em favor de um homem que cumpre pena por tráfico no regime semiaberto, e que questionou a suspensão das saídas para trabalho externo durante a pandemia. Ele pedia a substituição do regime semiaberto pelo domiciliar, com base na recomendação 62/2020 do Conselho Nacional de Justiça.
A Terceira Turma do STJ entendeu que é possível a realização de acordo para liberar o devedor de pensão alimentícia de pagar parcelas vencidas que estavam sendo executadas judicialmente. A mãe e o pai de duas crianças fizeram acordo referente à desistência de 15 parcelas mensais de pensão não pagas.
O podcast traz ainda as informações sobre a produtividade do Tribunal da Cidadania desde a adoção do trabalho remoto, em 16 de março, devido à pandemia do novo coronavírus.
Acompanhe essas e outras notícias no Aconteceu no STJ, disponível nas plataformas SoundCloud e Spotify.
Para a advogada e professora Irene Patrícia Nohara, os enunciados da I Jornada de Direito Administrativo terão "o potencial de provocar uma evolução na interpretação de determinadas questões" e serão de grande utilidade para os aplicadores do direito, auxiliando-os a tomar "decisões mais ponderadas e que reúnam acentuado consenso na comunidade científica".
Promovida pelo Centro de Estudos Judiciários (CEJ) do Conselho da Justiça Federal (CJF), a jornada será realizada de 3 a 7 de agosto, em formato virtual. As jornadas de direito do CEJ/CJF buscam delinear posições interpretativas sobre as normas vigentes, adequando-as às inovações legislativas, doutrinárias e jurisprudenciais por meio do debate entre especialistas, com a produção e publicação de enunciados.
Seis comissões de trabalho foram formadas para apreciação e seleção das propostas de enunciados, integradas por especialistas convidados pelo CJF. Irene Patrícia Nohara é uma das coordenadoras científicas da Comissão 6, responsável pelos temas controle da administração, improbidade administrativa, legislação anticorrupção, acordos de leniência, transações e consensualidade administrativa. O ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), preside a comissão, que conta ainda com a participação do professor Luciano Ferraz na coordenação científica.
Irene Nohara é advogada, parecerista e autora de obras na área do direito público, com destaque para trabalhos sobre controle, improbidade, regulação, processo administrativo, gestão pública, reforma administrativa e direito administrativo sancionatório. Livre-docente em direito administrativo e doutora em direito do Estado pela Universidade de São Paulo (USP), suas atividades acadêmicas concentram-se em pesquisas realizadas para o programa de doutorado e mestrado em direito político e econômico da Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde também leciona fundamentos de direito público.
"Como sou professora pesquisadora na área de direito político e econômico, também contribuo com a interface entre essas áreas e o direito administrativo", afirma.
A entrevista a seguir foi concedida ao CJF por e-mail:
Na sua opinião, qual a importância da Jornada de Direito administrativo no universo jurídico?
Irene Nohara – A jornada é de acentuada importância, dado que o direito administrativo é dinâmico, precisa ser seriamente discutido para haver avanços e nuances atualizadas de interpretação das mais relevantes questões enfrentadas na área. Como principal produto das jornadas, há a aprovação de enunciados que consolidam um elevado consenso entre especialistas da área e o público proponente, sendo, portanto, uma rica oportunidade a ser festejada o Conselho da Justiça Federal estender as jornadas para uma área tão controversa do direito, que é o direito administrativo. Será, sem dúvida, histórica a sua realização na área do direito administrativo.
Quais são os resultados práticos esperados desse evento?
Irene Nohara – Espera-se que sejam aprovados enunciados que auxiliem no calibramento e na interpretação de questões relevantes da área do direito administrativo. Acredito que os resultados práticos serão enunciados muito úteis, com o potencial de provocar uma evolução na interpretação de determinadas questões, auxiliando os intérpretes autorizados em decisões mais ponderadas e que reúnam acentuado consenso na comunidade científica e entre os aplicadores do direito administrativo.
Controle da administração, improbidade administrativa, legislação anticorrupção, acordos de leniência, transações e consensualidade administrativa. Em sua análise, algum desses temas merece maior destaque e discussão? Se sim, qual e por quê?
Irene Nohara – Eu e o Luciano Ferraz, sob a presidência do ministro Herman Benjamin, tivemos a honra de organizar os trabalhos de uma das áreas mais relevantes e delicadas do direito público, que é o controle. O conteúdo será submetido a votação. Então, todos os temas que gravitam em torno do controle são relevantes, dando-se destaque à improbidade administrativa, pois há muitos calibramentos e ponderações necessários e controvertidos quanto à configuração das condutas descritas na lei, no tocante à individualização da pena e, principalmente, à possibilidade de aplicação dos parâmetros da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) ao direito público e seu impacto na Lei de Improbidade Administrativa. A comissão de controle recebeu o maior número de enunciados. O destaque vai merecidamente para improbidade, pois ainda é uma lei que suscita muitos debates sobre sua aplicabilidade prática, sendo ela relevante ao combate à corrupção no sentido lato da palavra, mas ainda merece ter ponderações e ajustes realizados em virtude dos princípios existentes no direito administrativo sancionatório.
É possível definir a efetividade da contribuição dos enunciados para a melhor aplicação do direito administrativo?
Irene Nohara – Sim, só dos dados percentuais de enunciados das jornadas ocorridas em outras áreas com impacto na jurisprudência, inclusive nos tribunais superiores, já é possível antever a contribuição relevante a ser dada pelos enunciados provenientes da I Jornada de Direito Administrativo. Ainda, como a jornada congrega todos os mais proeminentes estudiosos da área e os aplicadores do direito administrativo de distintas organizações – membros dos Tribunais de Contas, membros do Ministério Público, advogados e magistrados –, certamente os enunciados serão muito debatidos, divulgados e posteriormente citados, tanto em decisões judiciais e dos órgãos de controle como em notas científicas da área do direito administrativo.
A vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura, indeferiu liminarmente, nesta quarta-feira (15), um habeas corpus do ex-secretário de saúde do Rio de Janeiro Edmar José Alves dos Santos, preso no último dia 10 por suposta participação em uma organização criminosa estruturada para fraudar contratos da secretaria estadual durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Com a decisão, o mérito do habeas corpus não será julgado pelo STJ.
Segundo a ministra, o pedido de liminar em habeas corpus impetrado pela defesa do secretário perante o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) foi analisado e indeferido fundamentadamente pelo juiz plantonista no fim de semana, e ainda não houve análise do mérito do pedido por parte da corte fluminense.
"O magistrado de plantão que analisou o writ originário não vislumbrou, de plano, a presença dos pressupostos necessários à concessão da medida liminar, entendendo mais prudente reservar ao mérito da impetração a análise da questão, o que não constitui manifesto constrangimento ilegal capaz de excepcionar a aplicação do referido verbete sumular", explicou a ministra ao citar a Súmula 691 do Supremo Tribunal Federal (STF) – aplicada por analogia pelo STJ – que impede a impetração de novo pedido de habeas corpus em corte superior após o indeferimento de liminar.
Prisão justificada
Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, Edmar Santos é o chefe da organização criminosa investigada pela operação Mercadores do Caos, atuando no superfaturamento de itens como respiradores mecânicos utilizados no tratamento de pacientes com a Covid-19.
No pedido de habeas corpus ao STJ, a defesa do secretário afirmou que as decisões de primeira e segunda instâncias – que negaram a liberdade a Edmar Santos – são teratológicas, isto é, desprovidas de fundamentos idôneos para justificar a prisão.
De acordo com a vice-presidente do STJ, as referidas decisões não são teratológicas, mas tão somente contrárias aos interesses da defesa, sendo prudente aguardar o trâmite natural do caso.
"Há de se respeitar a sequência dos atos processuais, notadamente a competência de cada tribunal, não podendo esta Corte se substituir ao colegiado de origem para conceder uma liminar que lá foi devidamente negada, com exposição de fundamentos bastantes", afirmou a ministra.
Maria Thereza de Assis Moura lembrou ainda que, ao decretar a prisão preventiva, o juiz de primeira instância destacou a periculosidade de Edmar Santos – cenário que não denota, na visão da ministra, hipótese de flagrante ilegalidade capaz de justificar a atuação do STJ no caso.
Impedimento
Durante o mês de julho, a ministra vice-presidente decidirá os pedidos de medidas urgentes relacionados à operação Mercadores do Caos em razão de declaração de impedimento do presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha, como dispõe o artigo 252, I, do Código de Processo Penal (CPP).
De acordo com a de Safras & Mercado, as cotações seguiram em alta em meio ao avanço do escoamento da carne e com o maior fluxo de negócios
Por Agência Safras
Foto: Pixabay
O mercado brasileiro de carne suína registrou um forte movimento de alta nas cotações ao longo da última semana. De acordo com o analista de Safras & Mercado Allan Maia, o preço do suíno vivo seguiu em forte recuperação no Centro-Sul do país, em meio ao avanço do escoamento da carne e com o maior fluxo de negócios envolvendo os animais.
O relaxamento da quarentena é um componente importante neste processo e, à medida que ganha força, pode abrir espaço para novos reajustes. Além disso, segundo Maia, há relatos de queda no peso médio do suíno em vários estados, o que significa menor volume de carne no mercado, o que denota continuidade na tendência de alta. “Um dos fatores que também explicam a alta nos preços é o movimento de correção por parte dos produtores nas cotações, diante do custo elevado da nutrição animal, que é impactado pelo preço do milho e do farelo de soja”, explica.
Um ponto importante a se observar nas próximas semana, de acordo com o analista, é como o consumidor médio reagirá na ponta final, com esse aumento nos cortes.
Levantamento de Safras & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo na região Centro-Sul do Brasil avançou 16,42%, de R$ 4,50 para R$ 5,24 ao longo da semana. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado passou de R$ 8,56 para R$ 9,39, aumento de 9,59%. A carcaça registrou um valor médio de R$ 8,70, ante os R$ 7,31 praticados na semana passada, com valorização de 14,97%.
As exportações aceleradas é outra variável positiva no ajuste da disponibilidade, principalmente nos estados do Sul. “Os embarques de carne suína brasileira podem ultrapassar 100 mil toneladas em julho, caso a média diária divulgada na última segunda-feira, 13, pela Secex seja mantida nas próximas semanas”, pontua.
As exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada do Brasil renderam US$ 86,934 milhões em julho (8 dias úteis), com média diária de US$ 10,866 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 41,490 mil toneladas, com média diária de 5,186 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.095,30.
Na comparação com julho de 2019, houve avanço de 77,59% no valor médio diário exportado, ganho de 94,00% na quantidade média diária e retração de 8,46% no preço. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo subiu de R$ 110,00 para R$ 120,00. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo passou de R$ 4,15 para R$ 4,20. No interior do estadoa cotação aumentou de R$ 4,70 para R$ 5,40.
Em Santa Catarina o preço do quilo na integração teve alta de R$ 4,20 para R$ 4,25. No interior catarinense, a cotação avançou de R$ 4,60 para R$ 5,90. No Paraná o quilo vivo aumentou de R$ 4,35 para R$ 5,20 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo elevou-se de R$ 4,20 para R$ 4,40.
No Mato Grosso do Sul a cotação na integração subiu de R$ 4,10 para R$ 4,20, enquanto em Campo Grande o preço avançou de R$ 4,40 para R$ 4,60. Em Goiânia, o preço passou de R$ 5,15 para R$ 6,50. No interior de Minas Gerais o quilo do suíno aumentou de R$ 5,50 para R$ 7. No mercado independente mineiro, o preço passou de R$ 5,40 para R$ 7,00. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo na integração do estado aumentou de R$ 3,80 para R$ 3,90. Já em Rondonópolis a cotação passou de R$ 3,95 para R$ 4,40.
Ação, que se realiza neste fim de semana, tem a meta de zerar a fila pelo procedimento para pacientes agudos
AGÊNCIA BRASÍLIA * | EDIÇÃO: CHICO NETO
Ação cumpre o objetivo de minimizar o tempo dos pacientes no hospital: mais segurança para todos | Foto: Divulgação / Iges-DF
Em busca de atender a demanda de pacientes agudos à espera por cateterismo em unidades de saúde da rede pública, o Núcleo de Hemodinâmica do Hospital de Base (HB) organizou uma força-tarefa neste final de semana. Fruto de parceria entre a Secretaria de Saúde (SES) e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), essas ações passam a ser empreendidas a cada 15 dias.
“Devido ao momento de pandemia, entendemos que o melhor é que os pacientes sejam mantidos o mínimo tempo possível no ambiente hospitalar”, explica o gerente- geral de assistência do HB, Lucas Seixas.
“Vamos trabalhar com foco e mecanismos para minimizar os impactos do coronavírus”, assegura o diretor-presidente do Iges-DF, Sergio Luiz da Costa. “Apesar de as cirurgias eletivas estarem suspensas, não vamos deixar os pacientes desassistidos. Devemos ter atendimentos em ortopedia, oftalmologia, otorrinolaringologia, além da oncologia, cardiopatias e neurologia, que são referenciados no HB.”
Hemodinâmica
Na ação deste final de semana, o Núcleo de Hemodinâmica organizou protocolos para que os 32 pacientes contemplados sejam submetidos aos procedimentos com toda a segurança. Durante a semana, 15 atendimentos já foram realizados. O local funciona diariamente, inclusive aos fins de semana, das 7h à meia-noite, para dar todo suporte possível à rede de saúde pública do DF.
De acordo com o chefe do núcleo, Raphael Lanza, todos os pacientes estão passando por testes rápidos para descartar qualquer possibilidade de contaminação por coronavírus, e as equipes estão a postos para a prestação do serviço.
Todos de prontidão
“Estamos com quatro médicos, dois enfermeiros e cinco técnicos em enfermagem fazendo revezamento para a realização dos procedimentos”, relata Raphael. “Além disso, todas as precauções estão sendo tomadas. Estamos com a equipe do laboratório disponível, estão de plantão médicos no centro cirúrgico e temos disponíveis leitos de UTI, caso algum paciente evolua para procedimento cirúrgico – tudo para que, ao final do domingo [19], tenhamos a fila de pacientes zerada.”
Internada no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) há 20 dias, Jordelina Suares, 75 anos, aprova a ação. “Sofro com problemas cardíacos já há algum tempo, e esse procedimento vai me auxiliar bastante”, conta. “Estou muito feliz de ter conseguido esse atendimento”.
Ações do GDF Presente realizadas na Candangolândia e Itapoã resgatam autoestima das cidades e dos moradores
LÚCIO FLÁVIO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: CHICO NETO
Foto: Divulgação / Ascom Candangolândia
Na gestão Ibaneis Rocha, o que não falta são máquinas trabalhando direto. Onde estiver uma placa azul com a inscrição “GDF Presente”, o governo está por perto, trazendo melhorias para as regiões administrativas e colaborando com o bem-estar da comunidade. Foi o que aconteceu ao longo desta semana na Candangolândia, onde as equipes do GDF Presente empreenderam muitos serviços de relevância.
Intensificando a parceria entre a Administração da Candangolândia e o GDF, várias ações foram realizadas na sexta-feira (17). Entre os benefícios, estão a revitalização da feira permanente da cidade, de acordo com os padrões definidos pelo governador ainda no início de sua atuação. Durante a semana, a área dos feirantes também recebeu poda de árvores e a conclusão das obras de ampliação da rede de águas pluviais.
Conserto e revitalização
Motivo de inundações quando chovia, levando transtornos para moradores e alunos, a obstrução da rede pluvial da Escola Classe (EC) 01 foi sanada, com a ampliação de captação de água e a instalação de duas bocas de lobo. Já os espaços externos e internos da Unidade Básica de Saúde (UBS) 01 da Candangolândia foram revitalizados, com pintura dos meios-fios pintados e a marcação e lavagem do estacionamento.
“Ficamos muito felizes com a presença do GDF Presente essa semana na nossa cidade, e estamos agradecidos pelo apoio e suporte neste momento”, agradeceu a gerente da unidade, Gleyce Cynthia.
Graças ao trabalho atuante da Novacap, cerca de 25 toneladas de massa asfáltica foram destinadas à região para zerar todos os buracos da cidade. A demanda era uma das mais frequentes, encaminhada pela população via ouvidoria.
“Pode-se se dizer que hoje a ‘Candanga’ é uma cidade sem buracos”, garante Rodrigo Pontes Soares, responsável pela coordenação das obras do programa GDF Presente em seis regiões administrativas (RAs) do DF. “Encerramos o GDF Presente na cidade com dever cumprido”, conclui o servidor.
Autoestima resgatada
Há dez anos negligenciada por gestões passadas, segundo garantem os moradores, Itapoã, agora, resgata sua autoestima e a da população por meio de várias atividades de infraestrutura desenvolvidas pelo GDF Presente.
Uma delas vai garantir segurança e comodidade aos trabalhadores que madrugam para pegar cedo no batente. Isso porque está sendo finalizado um pequeno trecho de asfalto que liga a garagem de empresa de ônibus coletivo, a uma das principais avenidas da cidade. Junto à pavimentação da área, chegam também postes de iluminação. São pequenas obras que fazem grandes diferenças.
“Com esse novo elo, vão surgir novos itinerários de ônibus para a comunidade”, comemora o líder comunitário Leonilson Andrade. “Todas as linhas começam suas rotas no centro da cidade. Agora, com esse novo trecho, os ônibus vão sair do terminal, pegando os trabalhadores mais perto de suas casas, evitando riscos de assalto, andando a pé lá de baixo até a parte central cidade.”
O decreto com as medidas foi publicado no Diário Oficial do Estado]
[
Publicado em 18/07/2020 - 16:33 Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília
O transporte coletivo urbano municipal e intermunicipal de passageiros, em Santa Catarina, estará suspenso por 14 dias, a partir de segunda-feira (20), em sete regiões do estado, classificadas como "gravíssima" devido aos casos de covid-19. Neste sábado (18), a concentração e permanência de pessoas em espaços públicos de uso coletivo, como parques, praças e praias, foram suspensas. O decreto com as medidas foi publicado no Diário Oficial do Estado na noite dessa sexta-feira (17) pelo governador Carlos Moisés.
“Como havíamos falado desde o início dos trabalhos de enfrentamento desta pandemia, a primeira quinzena de julho seria uma das mais difíceis de enfrentarmos. Isso de fato está acontecendo. Trabalhamos sempre para ampliar os leitos de UTI [unidade de terapia intensiva], o que fizemos em mais de 70%. Também contratamos profissionais de saúde e ampliamos os exames no Laboratório Central do Estado. Todo o esforço do governo em proteger o cidadão tem que ser aliado ao esforço da população e das regiões de saúde em Santa Catarina”, disse o governador.
O governador Carlos Moisés decreta novas medidas restritivas para promover o isolamento social em sete regiões que estão classificadas em situação gravíssima - Mauricio Vieira/Secom-SC
O decreto abrange 111 dos 295 municípios catarinenses. As regiões de Saúde que estão em situação gravíssima são: Carbonífera, Região de Laguna, Grande Florianópolis, Foz do Rio Itajaí, Médio Vale do Itajaí, Nordeste e Região de Xanxerê. Na mesma norma, Carlos Moisés, também prorrogou até 7 de setembro, em todo o território catarinense, a volta as aulas presenciais nas unidades das redes pública de ensino, municipal, estadual e federal, além da rede privada. A medida vale para educação infantil, ensino fundamental, nível médio, educação de jovens e adultos e ensino técnico, no estado.
“Nas últimas semanas, o governo do estado tem discutido com os municípios o compartilhamento de informações diante da gravidade do quadro. Percebe-se, neste momento, a necessidade de uma intervenção compartilhada com os municípios para reduzir a velocidade de transmissão da doença”, disse o secretário da Saúde, André Motta Ribeiro.
Para o secretário, o momento atual é de “união de todos para que possamos fazer o enfrentamento e superar esse momento bastante delicado da nossa história”. Andre Mota ressalta ainda a necessidade de que as pessoas deixem de sair de casa, façam uso de máscara, evitem aglomerações e respeitem as regras sanitárias de distanciamento social para reduzir a velocidade de transmissão da doença.
Esvaziamento do Hospital de Campanha do Maracanão foi anunciado ontem
Publicado em 18/07/2020 - 17:52 Por Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro informou no início da tarde de hoje (18) que já transferiu todos os pacientes que estavam internados no Hospital de Campanha do Maracanã. O esvaziamento foi anunciado ontem e a retirada concluída, mesmo com a decisão judicial que determinou a permanência dos pacientes na unidade.
No início da tarde dessa sexta-feira, a Secretaria Estadual de Saúde informou que 26 pacientes do hospital do Maracanã e oito do de São Gonçalo estavam em processo de transferência devido ao término do contrato com a organização social Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas). No grupo, 23 pacientes estavam em unidades de terapia intensiva.
Durante a tarde, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro foram à Justiça para impedir o esvaziamento dos hospitais. Segundo os órgãos, o governo do estado estava desrespeitando decisões anteriores que determinavam o funcionamento dos hospitais e colocando em risco grave e irreversível a vida dos pacientes.
A decisão judicial que atendeu a esse pedido foi divulgada na noite de ontem. A juíza Aline Maria Gomes Massoni da Costa, da 14ª Vara da Fazenda Pública do Rio, determinou que a admissão de novos pacientes nos hospitais não fosse suspensa e decidiu que os que já estavam na unidade e ainda não haviam sido transferidos deveriam ser mantidos.
Na noite de ontem (17) e no início da tarde de hoje a Secretaria Estadual de Saúde informou que ainda não havia sido notificada da decisão judicial e prosseguiu com as transferências. Em nota ao meio-dia deste sábado, a secretaria informou que ainda havia um paciente em cada um dos hospitais de campanha. Cerca de uma hora depois, a secretaria afirmou que o último paciente internado no Maracanã foi transferido para o Hospital Universitário Pedro Ernesto.
Apesar do esvaziamento, a secretaria nega que esteja fechando os hospitais de campanha. Ontem, o órgão disse que a Fundação Saúde, que é estadual, irá ceder profissionais para atuarem nas unidades. Na tarde de hoje, a secretaria reforçou que as unidades continuarão abertas e em condições de receber novos pacientes, caso seja necessário.
A SES justifica que decidiu retirar os pacientes dos hospitais porque, no último dia 14, a OS Iabas teria comunicado que suspenderia seus serviços com o término do contrato, que se dará hoje (18).
A organização social contesta essa versão. Em nota divulgada ontem, o Iabas diz que solicitou a rescisão do contrato, mas não pediu o fechamento dos hospitais. A OS afirma que não foi informada previamente da decisão da SES e acusa o governo de falta de transparência na gestão.
A OS lembra que o governo do estado já havia decretado intervenção nos hospitais de campanha. "Desde a intervenção decretada no dia 2 de junho, todas as ações relacionadas a esses hospitais passaram a ser determinadas pela Fundação Saúde, que, no entanto, seguiu utilizando a mão de obra e os fornecedores de serviços e insumos contratados pelo Iabas."
O Iabas foi contratado em março para construir e gerir sete hospitais de campanha no estado do Rio de Janeiro, mas uma série de denúncias em contratos emergenciais firmados pela SES levaram à prisão de um ex-subsecretário e um ex-secretário da pasta. Os hospitais do Maracanã e São Gonçalo foram os únicos que foram entregues, mas com atraso.
Publicado em 18/07/2020 - 16:27 Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil - São Paulo
O número de mortes causadas por covid-19 no estado de São Paulo chegou hoje (18) a 19.647. Nas últimas 24 horas, houve 270 óbitos em decorrência da doença no estado. O número de infectados, que ontem era de 407.415, hoje subiu para 412.027. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde.
A taxa de ocupação dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) na Grande São Paulo está em 65,3% e, em todo o estado, 67%. O número de pacientes internados é de 15.173, sendo 9.102 em enfermaria e 6.071 em unidades de terapia intensiva, conforme dados do início da tarde de hoje.
Dos 645 municípios do estado, já houve registro de infectados em 636. Óbitos, devido ao novo coronavírus, já ocorreram em 428. Desde o início da pandemia, 57.814 mil pessoas diagnosticadas com covid-19 em SP, que precisaram ser internadas, já tiveram alta de hospitais.