sexta-feira, 17 de julho de 2020

Hospital universitário de Sergipe conta com 66 leitos para pacientes com Covid-19

TRATAMENTO


Ao todo, são 30 leitos de UTI, 20 de enfermaria e 16 leitos de observação
Publicado em 16/07/2020 15h38
hospital
Hospital Universitário de Lagarto - Sergipe - Foto: EBSERH
Mais um hospital da rede de Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) conta agora com mais leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19. Dessa vez, é o Hospital Universitário de Lagarto, vinculado à Universidade Federal de Sergipe, que disponibilizou mais 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), totalizando 66 leitos habilitados para o atendimento a pacientes com suspeita ou confirmação da doença. 
A ampliação faz parte das ações de enfrentamento à pandemia por parte da unidade hospitalar, que foram iniciadas no início de abril com a criação da Unidade de Doenças Respiratórias (Ala Covid) e complementadas mais recentemente com a instalação do hospital provisório.
Ao todo, são 30 leitos de UTI, 20 de enfermaria e 16 de observação, possíveis devido a diversas ações de gestão e parcerias. Dentre elas, destacam-se o empréstimo de equipamentos pela Secretaria de Saúde de Sergipe e o investimento de R$ 5,1 milhões pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), sendo R$ 900 mil para a aquisição de equipamentos e instrumentos médico-hospitalares e R$ 4,2 milhões para medicamentos e demais insumos.
Desse montante, R$ 1,3 milhão foi utilizado para a ativação de um hospital de campanha, já em operação. Além disso, foi necessário contratar profissionais temporários em função de processo seletivo emergencial realizado pela Ebserh.

Com informações da Ebserh

Governo Federal 

Brasil apresenta ações sociais de combate à pandemia em reunião da OCDE


COVID-19


Cúpula Ministerial de Inclusão Social foi realizada virtualmente
Publicado em 16/07/2020 16h40
Brasil apresenta ações sociais de combate à pandemia em reunião da OCDE
Secretária destacou a importância da concessão do auxílio emergencial às famílias vulneráveis. - Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
As ações do Governo Federal para mitigar os impactos da pandemia do novo coronavírus foram compartilhadas na Cúpula Ministerial Virtual de Inclusão Social - evento promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Ministério da Mulher, da Família e dos Diretos Humanos (MMFDH) foi representando pela secretária nacional de políticas para as mulheres, Cristiane Britto.
“O governo brasileiro está profundamente preocupado com as perdas de vidas e de meios de subsistência, bem como com as perturbações das sociedades e economias causadas pela pandemia de Covid-19, em nosso País, na região e em todo o mundo”, afirmou a secretária.
Durante participação no painel "Retomada do emprego e do crescimento com melhores oportunidades para grupos vulneráveis — mulheres, migrantes, grupos indígenas e jovens”, a secretária também destacou a importância da concessão do auxílio emergencial no valor de R$ 600,00 às famílias vulneráveis. No discurso, a secretária lembrou que o benefício garantiu renda mínima por cinco meses a 60 milhões de brasileiros de menor poder aquisitivo. “Mães chefes de família recebem em dobro. É a maior ação de transferência de renda da história de nosso País”, disse.
Em relação à adoção e ao fomento de políticas para as mulheres, um dos grupos vulneráveis da pandemia, Britto destacou que o MMFDH está desenvolvendo e implementando ações para que as consequências da Covid-19 tenham um impacto menor no pós-pandemia. De acordo com a secretária, uma pesquisa oficial estatal mostrou que 7 milhões de mulheres abandonaram o mercado de trabalho na última quinzena de março de 2020 – período que marcou o início da quarentena no Brasil.
A secretária destacou ainda a viabilização da capacitação para 11 mil mulheres, iniciativa que começou antes da pandemia. “O Ministério viabilizou a oferta em cursos nas áreas de panificação, costura, empreendedorismo, construção civil, produção agrícola, beneficiamento de alimentos, confeitaria, estética, culinária, mecânica, elétrica, educação financeira”, afirmou.
Além das ações para as mulheres, o MMFDH tem adotado e fomentado políticas voltadas para famílias, jovens, crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas negras, minorias étnicas e sociais, pessoas LGBT e refugiados.
Na área de juventude, por exemplo, foi criado o projeto Delivery Solidário, que consiste em campanha para atender famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social. A ação permite que o cliente de serviços de delivery possa fazer doação de alimentos não perecíveis e materiais de higiene ao fazer compras e pedidos. “O Brasil tem realizado diversas ações de conscientização e inclusão social de jovens”, afirmou a secretária.
Para diminuir os impactos econômicos e sociais de médio e longo prazo, resultantes da pandemia no processo de integração de imigrantes e refugiados no Brasil, o MMFDH vem trabalhando em conjunto com a Organização Internacional para as Migrações da ONU na construção de projetos de promoção do empreendedorismo dirigidos a imigrantes e refugiados atendidos pela Operação Acolhida.

Governo Federal 

Demanda por certificação sanitária cresce 11% em junho

EXPORTAÇÃO


Serviço de certificação sanitária inclui atividades de inspeção e fiscalização, que são consideradas essenciais
Publicado em 16/07/2020 17h44
carnes
As atividades de inspeção e fiscalização são consideradas essenciais - Foto: Banco de imagens
OServiço de Inspeção Federal (SIF), ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, segue atento sobre o impacto da pandemia de Covid-19 nas atividades do setor de exportação de produtos de origem anima. A demanda por certificação sanitária teve um aumento de 11% em junho deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O total de Certificados Sanitários Internacionais emitidos em junho foi de 32.153.
Os dados constam no quarto relatório das atividades de inspeção, divulgado nessa quarta-feira (15) pelo ministério. As atividades do setor são consideradas como essenciais pelo Decreto 10.282/20 e, por essa razão, as inspeções e fiscalizações continuam a ser realizadas, com todos os cuidados necessários para que não ocorram prejuízos à manutenção do abastecimento público de produtos de origem animal para consumo humano e de produtos destinados à alimentação animal com segurança à sociedade.  
Estão registrados no SIF 3.318 estabelecimentos de produtos de origem animal nas áreas de carnes e produtos cárneos, leite e produtos lácteos, mel e produtos apícolas, ovos e pescado e seus produtos derivados.
Segundo o documento, no mês de maio foram realizados 132 turnos adicionais de abate que foram requisitados de forma emergencial pelos abatedouros frigoríficos de aves, bovinos e suínos registrados junto ao SIF.
“As medidas de gerenciamento dos Serviços de Inspeção de Produtos de Origem Animal e o comprometimento dos auditores fiscais federais agropecuários e equipes técnicas com o momento de crise tem nos permitido atender de forma satisfatória e segura essas demandas por abates extras”, destaca a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Ana Lucia Viana.

Com informações do MAPA

Governo Federal 

Abrigos de idosos receberão auxílio emergencial de até R$ 160 milhões


CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO


Recursos integram parte das ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
Publicado em 16/07/2020 18h40
Idosos
Estamos engajados e continuaremos a priorizar os nossos idosos com esse crédito de R$ 160 milhões. Não vamos parar por aqui”, afirmou a ministra Damares Alves. - Foto: Centrape
As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) vão receber um auxílio financeiro de até R$ 160 milhões, como parte das ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. O crédito extraordinário foi destinado por meio da Medida Provisória nº 991, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (16). O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) é o órgão responsável pela execução dos recursos.
"Existia uma invisibilidade de nossos abrigos de idosos. Fomos atrás de todos, para fazer o cadastramento. Estamos engajados e continuaremos a priorizar os nossos idosos com esse crédito de R$ 160 milhões. Não vamos parar por aqui”, afirma a ministra Damares Alves.
De acordo com o ministério, o critério para a destinação dos recursos ainda será regulamentado e deverá levar em consideração o número de pessoas idosas atendidas em cada instituição. 
"Desta forma, o ministério poderá aumentar seu escopo de atuação para apoiar um número maior de Instituições de Longa Permanência. Ninguém vai ficar para trás, vamos cuidar de todos, com atenção especial aos idosos que estão ainda mais vulneráveis durante a pandemia", destacou a ministra ao celebrar a ampliação de oportunidades por meio da nova legislação.
 Medida Provisória nº 991 segue o disposto na Lei nº 14.018, de junho deste ano, que também prevê ações de enfrentamento à emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do novo coronavírus.  

Com informações do MMFDH
Governo Federal 

Ministério da Ciência e Tecnologia atua no combate à Covid-19


INOVAÇÃO


Com pesquisa, o Brasil trabalha no estudo de vacina e tecnologia contra o coronavírus
Publicado em 16/07/2020 18h36
Ministério da Ciência e Tecnologia atua no combate à Covid-19
Brasil trabalha no estudo de vacina e tecnologia contra o novo coronavírus - Foto: MCTI
OMinistério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) tem atuado em diferentes ações para o combate a Covid-19. O titular da pasta, Marcos Pontes, detalhou que, entre elas, está o financiamento de pesquisas para a busca de uma vacina contra a doença, o uso da tecnologia do novo acelerador de elétrons brasileiro, o Sirius, para pesquisar a estrutura do vírus e testes clínicos com um medicamento.
“O Brasil participa junto com outros países na busca de vacinas para o coronavírus. Temos desenvolvimentos sendo feitos em vários países, mas, aqui no Brasil, nós temos 15 protocolos diferentes financiados pelo MCTI buscando essa vacina no Brasil”, explicou Pontes.
De acordo com o ministro, o país tem atuação intensa nessa área. “Esse vírus tem mutações e estamos fazendo o sequenciamento dos vírus em diversos laboratórios espalhados pelo Brasil que vai nos dar às nossas vacinas feitas no Brasil um alcance em termos de eficiência e amplitude muito específica para o Brasil e muito melhor. E nós poderemos fornecer vacinas para o exterior. Então, o Brasil participa aí de uma forma muito intensa e com um protagonismo muito bom, também”, afirmou.
Na última semana, o Sirius, que é um projeto de destaque na área de ciência e tecnologia, realizou os primeiros experimentos em uma de suas linhas de luz. Nessas análises iniciais, pesquisadores observaram cristais de uma proteína do novo coronavírus imprescindível para o ciclo de vida do vírus causador da doença.
“Eles fizeram esse teste com uma proteína do coronavírus e, a partir da cristalização dessa proteína, conseguiram analisar toda a estrutura dela, a estrutura molecular”, explicou Marcos Pontes. E completou “Você ter essas capacidades no Brasil, coloca o Brasil num patamar internacional de igual para igual com qualquer país”.

A análise é importante para compreender a biologia do vírus e apoiar pesquisas que buscam novos medicamentos para a Covid-19..
Em outra frente, o ministério coordena a campanha #500VoluntáriosJÁ que busca voluntários para participar dos estudos clínicos com o medicamento nitazoxanida. Segundo o MCTI, o remédio demonstrou eficácia de 94% no combate à propagação do coronavírus nos testes in vitro. O objetivo agora é confirmar se o vermífugo consegue inibir a replicação do vírus nos pacientes.
 “Temos o Laboratório Nacional de Biociências que tem trabalhado com a reposição de medicamentos desde fevereiro. Por causa do trabalho deles que estamos fazendo teste clínicos com a nitazoxanida agora”, informou Marcos Pontes.
Os voluntários são testados e, em caso positivo para o novo coronavírus, recebem os medicamentos para tomar em casa, são acompanhados por oito dias e devem retornar para refazer os testes.
Governo Federal 

MCIT trabalha para melhorar o monitoramento da Amazônia

COMBATE AO DESMATAMENTO


Além do lançamento de um satélite, foi aprimorado sistema que emite alertas de desmatamento
Publicado em 16/07/2020 19h17
MCIT trabalha para melhorar o monitoramento da Amazônia
Satélite vai ampliar a capacidade de monitoramento de biomas em todo o território brasileiro - Foto: Agência Brasil
OMinistério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) está alinhado com os esforços do Governo Federal para o combate ao desmatamento na Amazônia e vem trabalhando em melhoria nos sistemas de monitoramento.
 
Até fevereiro de 2021 deve ser lançado o satélite Amazônia-1 projetado e desenvolvido no Brasil pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O satélite vai ampliar a capacidade de monitoramento de biomas em todo o território brasileiro. “Um projeto nacional, fabricado no Brasil, por empresas brasileiras, e esse satélite está pronto para ser lançado”, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes. Ele explicou que o lançamento teve um certo atraso por causa da pandemia e será realizado na Índia.
 
Já o sistema de monitoramento da Amazônia, chamado de Deter, que emite alertas de desmatamento na região, foi melhorado. Com isso, vai aumentar a frequência de monitoramento nas áreas com mais ocorrências de devastação ambiental. “Criaram o Deter intenso para reduzir o tempo de passagem [do satélite] de cinco para um dia. Antes ele demorava cinco dias para passar no mesmo lugar de novo, agora, demora um dia só”, explicou o ministro.
 
Outra mudança foi a reestruturação do Inpe, órgão vinculado ao ministério, que entre suas atribuições, o monitoramento do desmatamento, via satélite. “Essas melhorias no Inpe têm sido estudadas e trabalhadas desde o ano passado. Isso compreende a reestruturação de forma a melhorar a gestão, tornar mais eficientes os projetos prioritários”, afirmou.
 
Chegada do homem à Lua completa 51 anos
Ao comentar a data, Marcos Pontes disse também que tem discutido com a Agência Espacial Brasileira metas que vão surpreender. No próximo dia 20 de julho, a chegada do homem à lua completa 51 anos. Foi nessa data, em 1969 que uma espaçonave norte-americana pousou na lua com os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin.
 
Em conversa com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro a participar de uma missão espacial, ele disse que o feito pode ser analisado com dois pontos de vista.
 
Um deles é o do desenvolvimento tecnológico alcançado em 69 para construir e lançar o foguete ao espaço e desenvolver trajes para os astronautas, por exemplo. O outro ponto de vista é o da decisão política tomada pelos Estados Unidos de investir e vencer a corrida especial para chegar à lua.
 
“Tudo veio de uma decisão política e é isso que precisamos fazer, tomar uma decisão e falar, nós queremos desenvolver nosso programa espacial, e a gente vai chegar lá, colocar uma meta agressiva. Tenho discutido com a Agência Espacial Brasileira em se colocar algumas metas que, provavelmente, vão surpreender muita gente”, disse o ministro Marcos Pontes.
Governo Federal 

Novos Caminhos: abertas 24,7 mil vagas de qualificação profissional a distância

EAD


Os cursos são gratuitos e estão em 11 instituições federais de ensino.
Publicado em 16/07/2020 19h49
Novos Caminhos: abertas 24,7 mil vagas de qualificação profissional a distância
Ana Carolina Sousa Santos é aluna do curso de Geoprocessamento no Instituto Federal do Maranhão. - Foto: Reprodução
Em busca de mais conhecimento e preparação para o mercado de trabalho, a estudante Ana Carolina Sousa Santos, resolveu fazer um curso de Geoprocessamento no Instituto Federal do Maranhão. “Eu participo de um grupo de pesquisa que faz o processo de imagens. Trabalham muito com o mangue. Como eu entrei no grupo, bem consolidado, eu queria adquirir mais conhecimento quanto ao geoprocessamento”, disse.
A oportunidade surgiu com o programa Novos Caminhos do Ministério da Educação que conta para segundo semestre desse ano com 24.730 mil vagas em cursos de qualificação profissional, todas gratuitas e a distância em 11 instituições federais de ensino.
“Eu já conheço o presencial e creio que o EaD [Ensino a Distância] vai ser muito válido”, apostou a estudante.
No primeiro semestre, o programa ofereceu 169,7 mil vagas, número 514% superior ao total de vagas com a mesma característica, criadas durante todo o ano de 2019. Um impulso para a educação à distância, especialmente durante a pandemia. 
Dessas vagas, 142,1 mil são graças a parcerias com institutos federais e outras instituições de ensino da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Investimento de R$ 54,6 milhões. Na parceria com instituições públicas estaduais e municipais foram usados recursos de exercícios anteriores. Cerca de R$ 20 milhões, que ajudaram na criação de 27,5 mil vagas.

Vagas Segundo Semestre 

As inscrições para os cursos no segundo semestre estão sendo realizadas entre 15 e 27 de julho de acordo com os editais de cada local. Todos os cursos e vagas que estão sendo oferecidos para esse segundo semestre podem ser conferidos na página da instituição de ensino. De acordo com o Ministério da Educação, há oportunidades em áreas, como construção civil, agropecuária, informática e serviços. 

Instituições com vagas abertas

Instituto Federal Goiano;
Instituto Federal Baiano;
Instituto Federal de Alagoas;
Instituto Federal do Amazonas;
Instituto Federal do Maranhão;
Instituto Federal do Norte de Minas Gerais;
Instituto Federal de Rondônia;
Instituto Federal do Triângulo Mineiro;
Instituto Federal do Tocantins;
Universidade Federal do Rio Grande do Norte;
Universidade Federal de Viçosa.
Governo Federa 

Milton Ribeiro toma posse como ministro da Educação

OSSE


Novo ministro ressalta gratidão a escola pública e compromisso com o setor
Publicado em 16/07/2020 18h15
Milton Ribeiro toma posse como ministro da Educação
Milton Ribeiro toma posse como ministro da Educação, em cerimônia no Palácio da Alvorada - Foto: Isac Nóbrega/PR
Onovo ministro da educação, Milton Ribeiro, tomou posse nesta quinta-feira (16) em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. Ao assumir o cargo, Ribeiro destacou compromisso com o ensino público e profissionalizante.
“Inicio minha palavra registrando minha gratidão ao Brasil, em especial, e falo isso como ministro da Educação, à escola pública a qual sou devedor”, disse. O novo ministro lembrou que estudou em rede de ensino pública até a entrada no ensino superior. E fez questão de citar que é filho de professora aposentada de escola pública.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, participou da cerimônia por videoconferência no Palácio da Alvorada de onde assinou o termo de posse.
“Quando recebi o honroso convite do senhor presidente para assumir o ministério da Educação, entre outras coisas, ele me disse: ‘olhe com carinho para a educação das crianças e ao ensino profissionalizante’”, afirmou. “Hoje, publicamente, assumo o compromisso de que seguiremos essa orientação”, completou.
Milton Ribeiro também reforçou a vontade de manter diálogo com o setor acadêmico. Queremos abrir um grande diálogo para ouvir acadêmicos e educadores que, como eu, estão entristecidos com o que vem acontecendo com a educação em nosso País, haja visto nossos referenciais e colocações no ranking do Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Estudantes]", declarou.
“Meu compromisso que assumo hoje ao tomar posse está bem firmado e bem localizado em valores constitucionais na laicidade do Estado e do ensino público”, finalizou.

Perfil

Nascido em 14 de março de 1958 na cidade de Santos, São Paulo, Milton Ribeiro tem 62 anos. É doutor em Educação pela Universidade de São Paulo; mestre em Direito Constitucional pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; e especialista em Administração Acadêmica pelo CRUB (Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras) com estágio em Joplin, Universidade do Estado de Kansas. Antes de assumir o Ministério da Educação, atuava como membro da Comissão de Ética Pública, ligada à Presidência da República.
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