terça-feira, 14 de julho de 2020

Hospital Regional em Paragominas retoma atendimento de média e alta complexidade


A unidade já vem oferecendo, gradativamente, consultas, exames e cirurgias eletivas em várias especialidades

14/07/2020 18h00 - Atualizada hoje 19h01
Por Mikaella Moraes (HRPL)
Com todos os cuidados necessários durante a pandemia, o Hospital Regional do Leste retoma sua rotinaFoto: ASCOM HRPLO Hospital Regional Público do Leste (HRPL), localizado em Paragominas, município do sudeste paraense, vem retomando de forma gradativa sua rotina de atendimento, voltado à assistência de média e alta complexidade, com consultas ambulatoriais, exames e cirurgias eletivas em diversas especialidades.
A unidade, que foi referenciada para o atendimento de pacientes com Covid-19 no Estado do Pará, desde março passou a priorizar o atendimento aos infectados pelo novo coronavírus, além dos casos de urgência e emergência. Os serviços de rotina da unidade foram reduzidos por conta da pandemia, e os atendimentos passaram a seguir uma ordem de urgência e gravidade, para evitar a exposição dos usuários ao vírus.
Nos últimos quatro meses, 226 pacientes diagnosticados com a Covid-19 foram internados no HRPL. Maio foi o mês com maior número de admissões: 83 pessoas. No final de junho, com a redução do número pacientes encaminhados pela Central de Regulação da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), a direção do Hospital Regional de Paragominas iniciou as readaptações para voltar à normalidade dos atendimentos.Na recepção há monitoramento constante para evitar contaminaçõesFoto: ASCOM HRPL
Dos 14 leitos clínicos destinados aos pacientes com Covid-19, com sintomas leves ou moderados, apenas oito estão compondo a ala de Covid, e destes apenas quatro estão ocupados (até esta terça-feira, 14). Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), apesar de mantidos os 14 leitos destinados a pacientes com a doença em estado grave, a taxa de ocupação se mantém em torno de 85%.
O diretor Assistencial do HRPL, Clóvis Guse, explica que a mudança de cenário da pandemia permitiu a retomada dos atendimentos de rotina e que a experiência adquirida pelos profissionais durante o pico da doença traz maior tranquilidade e segurança, tanto para os profissionais, quanto para os usuários. “Diante desse cenário, e entendendo melhor o fluxo, o tratamento e como se comporta o vírus, a nossa equipe multiprofissional consegue atender com segurança tanto nossos pacientes de rotina, quanto vítimas da pandemia, sem expor os usuários”, assegura o gestor.
Diretor Assistencial do HRPL, Clóvis Guse garante que a equipe multiprofissional consegue atender com segurança pacientes de rotina e vítimas da pandemiaFoto: ASCOM HRPLDemanda reprimida - Clóvis Guse destaca ainda a importância de o hospital retomar os atendimentos de pacientes com outras doenças, que durante a pandemia deixaram de ser tratados. “A gente precisa voltar a atender essa demanda reprimida. O tratamento desses pacientes é fundamental para a saúde coletiva. Tem muita gente morrendo em casa e não é de Covid, mas de outras doenças”, ressalta.
Só nos primeiros dez dias do mês de julho o hospital já realizou 60 cirurgias, 570 consultas ambulatoriais e 787 exames, como ecocardiograma, tomografia, raios-x e exames laboratoriais.
Edileia Pereira de Aguiar, 50 anos, mora no município de Mãe do Rio e foi a Paragominas para uma consulta com o oncologista. Em 2018 ela fez cirurgia para retirada de um tumor na mama. Em janeiro deste ano, ela notou a presença de um novo caroço, no mesmo lugar, e realizou alguns exames que confirmaram a suspeita, mas devido à pandemia não conseguiu dar continuidade ao tratamento.
No último dia 09 de julho, após encaminhamento ao HRPL, ela conseguiu a consulta, já fez os exames pré-operatórios e se prepara para nova cirurgia. Edileia conta que nos últimos meses vinha sofrendo de ansiedade e insônia, com medo de não conseguir tratamento a tempo. “Eu tava preocupada de demorar ainda mais, medo de que não tivesse mais jeito. Quando eu fiz o primeiro ultrassom, o caroço tava com 2 cm; agora tá com 4 cm, e é tudo mais delicado. Agora eu tô mais tranquila e sei que tô em boas mãos. Eu confio muito no médico!”, afirma.
Com a retomada dos atendimentos às demais especialidades, o HRPL vem reforçando as medidas de segurança para receber os usuários. A temperatura de quem chega ao hospital é aferida na portaria. Na recepção a ocupação vem sendo monitorada, e os pacientes com encaminhamento cirúrgico estão sendo avaliados previamente. “A gente tá fazendo uma triagem. É uma avaliação feita pelo médico das condições clínicas do paciente, pra saber se ele teve ou não Covid, se ele é diabético, hipertenso, idoso, pra não expor esse paciente desnecessariamente”, acrescenta Clóvis Guse.Com o Hospital Regional Público do Leste, o Governo do Pará oferece assistência de média e alta complexidade para cerca de 800 mil habitantesFoto: ASCOM HRPL
Referência – O Hospital Regional Público do Leste é um órgão do Governo do Pará que presta assistência de média e alta complexidade para uma população de aproximadamente 800 mil habitantes, de 23 municípios da região. A unidade é referência no Pará como Centro de Atendimento de Urgência e Emergência às vítimas críticas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), e desde 2018 é habilitada para cirurgias oncológicas. Para obter atendimento no HRPL, os pacientes são referenciados pelos municipais e passam por avaliação na Central Regional de Regulação.
Nos casos de urgências do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), o hospital recebe os pacientes diretamente pelo Pronto Atendimento, com equipe de suporte 24 h.
Serviço: O Hospital Regional Público do Leste está localizado na Rua Adelaide Bernardes, s/n, bairro Nova Conquista, em Paragominas. Mais informações pelos telefones: (91) 3739-1046 / 3739-1253 / 3739-1102.
agência pará 

Governo do Pará investe em portos e terminais hidroviários


Governo do Estado conclui 70% das obras do Terminal Hidroviário de ...

Diversas obras estão em andamento. Conheça-as!

14/07/2020 18h31 - Atualizada hoje 20h23
Por Dayane Baía (SECOM)
Situado em plena floresta amazônica, o Estado do Pará é entrecortado por rios, baías, igarapés e pelo próprio oceano Atlântico. Mais de 50% dos municípios são atendidos também pelo modal hidroviário, sendo que alguns dependem exclusivamente da via fluvial para transporte de carga e passageiros, como é o caso de Faro, na região do Baixo Amazonas.
Em fevereiro, a população de Faro recebeu o novo Terminal Hidroviário de Passageiros e Cargas, beneficiando mais de 12 mil pessoas. Antes, os usuários utilizavam um pequeno flutuante e precisavam colocar os pés na água e na areia para embarque e desembarque no município.
“Além de fazer a integração das regiões, os moradores precisam de um espaço digno. Como disse o governador Helder Barbalho, os rios também são as nossas ruas, e determinou um levantamento para readequação e construção de novos terminais”, informou Abraão Benassuly, presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH).
O Governo do Pará, por meio da CPH, já entregou terminais em quatro municípios desde 2019: Terra Santa, em junho, Faro (fevereiro), Prainha e Limoeiro do Ajuru (ambos em março deste ano). Os investimentos totais das entregas estão na ordem de R$ 13 milhões.
Em outras 24 cidades, projetos estão em desenvolvimento para construção e readequação, inclusive Monte Alegre, após compromisso firmado pelo governador no dia 8 de julho. Estão em estágio avançado o andamento das obras dos terminais hidroviários de Almeirim, Curuá, Santana do Tapará, e Santarém. 
Terminal de Santarém
 Com um investimento de R$ 60 milhões, Santarém deve ganhar o maior e mais moderno terminal hidroviário do país. O espaço terá 3,6 mil metros quadrados de área construída, 16 guichês para venda de bilhetes, guarda-volumes, sistema de climatização, banheiros masculino, feminino e para pessoas com deficiência, farmácia, três lanchonetes e restaurante. A sala de espera vai contar com 1.205 cadeiras e rede wi-fi gratuita. 
Haverá, ainda, espaços para instalação de lojas e quiosques, e salas para órgãos de segurança e justiça, como Polícia Militar, Conselho Tutelar e Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Pará (Arcon). Já o terminal de cargas terá um galpão com mais de 6 mil metros quadrados.
Para auxiliar no embarque e desembarque de passageiros, o espaço terá rampa metálica biarticulada, passarela coberta em concreto e flutuante com oito fingers, para atraque das embarcações. Na área externa, vai dispor de estacionamento com 5,8 mil metros quadrados e vagas para carros, motocicletas e bicicletas, além de pontos para táxis e ônibus. 
Terminal de Almeirim
Orçado em pouco mais de R$ 3,7 milhões, com recursos da Caixa Econômica, o terminal terá cadeiras confortáveis para 20 lugares; televisão; bebedouro; ar-condicionado; lanchonete; guichês para vendas de passagens e banheiros masculino, feminino e para pessoas com necessidades especiais. Do lado de fora, uma passarela de ligação coberta dará acesso aos flutuantes, equipada com rampas metálicas biarticuladas, sistema de amarração e fundeio para embarcações. 
Terminais de Curuá e Santana do Tapará
As estruturas terão terminal de cargas, cadeiras confortáveis, carrinhos para bagagens, guichês para vendas de passagens, sala para órgãos de defesa social, televisão, bebedouro, banheiros masculino, feminino e para portadores de necessidades especiais. Já as obras navais compreendem duas rampas metálicas articuladas cobertas, uma rampa para acesso ao flutuante principal coberto, além de sistema de amarração e fundeio para embarcações. As obras representam um investimento de menos de R$ 4 milhões, cada. 
A entrega de novos equipamentos proporcionam melhorias para os municípios. “Entendemos que com as estruturas, as prefeituras podem reunir as empresas de prestação de serviço para operar, e a  Arcon (Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará), do mesmo modo, tem como exigir o cumprimento da oferta de maior conforto e segurança nas embarcações”, complementou o presidente Benassuly.
A CPH informou que estão em fase de desenvolvimento de projetos os terminais de Conceição do Araguaia, Alenquer, Maracanã, Monte Alegre, Mocajuba, Algodoal, Acará, Salvaterra, Limoeiro do Ajuru, Curralinho, Óbidos, além de um novo conjunto naval para Belém. “O processo está em andamento. Com o terceiro conjunto naval vamos aumentar 50% a capacidade e 35% a clientela do terminal”, afirmou Benassuly.
Já para readequação, estão previstos os terminais de Breves, Soure, Santa Cruz do Arari, Melgaço, Muaná, Ponta de Pedras, Anajás, Cachoeira do Arari, Portel, Afuá, Bagre e Chaves na ilha do Marajó.
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Estado executa obras de pavimentação e drenagem em Novo Progresso e Itaituba


Estado executa obras de pavimentação e drenagem em Novo Progresso ...

Melhoria da qualidade de vida chega aos moradores das dezenas de vias beneficiadas pelas obras

14/07/2020 22h48 - Atualizada hoje 23h26
Por Matheus Rocha (SEDOP)
Engenheiros da Secretaria de Estado Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop) visitaram nesta terça-feira (14) os municípios de Novo Progresso e Itaituba, no sudoeste paraense, para vistoriar obras de pavimentação e drenagem profunda, realizadas pelo governo do Estado. As ações fazem parte do Programa Municípios Sustentáveis e contam com investimentos externos do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e do New Development Bank (NDB), instituições internacionais que apoiam projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável.
Em Novo Progresso, pelo menos 42 vias devem receber nova rede de drenagem e pavimentação, um investimento superior a R$ 15 milhões, que vai proporcionar melhor qualidade de vida à população. 
A comerciante Aline da Silva mora e trabalha na Rua Cristalina, uma das vias que estão recebendo obras de drenagem profunda em Novo Progresso. Ela conta que chegou a vender comida, mas desistiu por conta da poeira no local. Com as obras em execução, ela acredita em dias melhores. "A rua era cheia de buracos; alagava dos dois lados. Até aqui na minha casa já alagou. Com essas obras eu acredito que vá melhorar bastante", afirma a comerciante.
Para o vice-prefeito de Novo Progresso, Gelson Dill, está é a maior obra de infraestrutura realizada na história do município. "É uma obra que traz qualidade de vida para todos. Gostaria de agradecer ao governador Helder Barbalho por ter destinado esse recurso para o nosso município, que há muito tempo não recebia benefícios e agora está sendo visto pela nova gestão estadual", ressalta Gelson Dill. A previsão da Sedop é que os trabalhos no município se estendam pelos próximos dois meses. 
Conquista - No município de Itaituba, a previsão é de que 30 quilômetros de vias recebam nova drenagem e pavimentação - um investimento de mais de R$ 35 milhões. Para o prefeito do município, Valmir Clímaco, esta é "uma das maiores conquistas para o município essa obra de pavimentação. Aqui, no verão era poeira, e no inverno lama. Foi muito interessante para Itaituba. As obras chegaram a ruas que nunca tiveram asfalto", garante o gestor municipal. 
Pedro Geraldo de Souza, que mora na Rua 4 B, no bairro São Francisco, já usufrui dos benefícios proporcionados pelos 400 metros pavimentados. "Nós estávamos em uma poeira horrível. Eu ia até mudar daqui. Com o asfalto, melhorou", acrescenta. 
O trabalho em Itaituba deve prosseguir até o mês de outubro. Nas próximas semanas, as ruas vão começar a receber calçada e meio-fio.
agência pará 

Operação Lei Seca redobra combate a condutores alcoolizados


A combinação de álcool e direção de veículos é responsável por 61% dos acidentes de trânsito

14/07/2020 19h06 - Atualizada hoje 22h16
Por Carol Menezes (SECOM)
O número de motoristas flagrados dirigindo depois de consumir bebida alcoólica subiu entre 150% e 233% nos dois primeiros finais de semana deste mês de julho no Pará, segundo dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), na comparação com autuações realizadas no mesmo período em 2019. Só em Salinópolis, no nordeste do Estado, foram dez flagrantes de alcoolemia, o que acende um preocupante alerta para quem está na linha de frente das campanhas de fiscalização buscando diminuir ou zerar a presença de condutores alcoolizados nas estradas.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), está prevista no artigo 306 a autuação em flagrante quando o bafômetro constatar direção sob a influência de álcool ou outra substância psicoativa, podendo haver prisão em flagrante dependendo da quantidade constatada pelo bafômetro, detenção esta afiançável se não houver vítimas fatais. As punições incluem ainda a aplicação de multa, no valor de R$ 2,9 mil, recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que leva sete pontos pela infração, e abertura de processo administrativo, que pode acarretar em uma suspensão temporária ou permanente da permissão para dirigir. As penalizações, exceto a prisão, também ocorrem quando o condutor se recusa a fazer o teste, e então é diretamente conduzido à delegacia mais próxima para a lavratura do auto de infração.A operação nas estradas visa reduzir os riscos da direção sob o efeito do álcoolFoto: Pedro Guerreiro / Arquivo Ag.Pará
O delegado-geral da Polícia Civil, Alberto Teixeira, afirma que várias frentes da segurança pública estão destacadas para as áreas mais movimentadas do Estado, em mais uma Operação Lei Seca no veraneio. "Desde o início da gestão nós temos uma tratativa com o Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) para essa atuação, intensificada durante as férias nos balneários. Salinópolis é onde temos as maiores incidências, já que é onde temos o maior fluxo de veranistas", avalia o delegado-geral, ao ressaltar que além dos flagrantes em fiscalização, a população pode ajudar por meio de denúncias ao 190, informando placa, modelo e cor do veículo suspeito, bem como informar alguma situação nas próprias barreiras, para que seja feita a abordagem.
Alerta - As restrições de distanciamento social impostas pela pandemia de Covid-19 também mudaram a forma de trabalhar dos agentes de trânsito. Diretor Técnico-operacional do Detran, Bento Gouveia garante que hoje é feita uma observação ainda mais apurada antes do contato com o motorista. "Quando temos a constatação visual, partimos para a verificação, e sinais como olhos vermelhos e hálito podem dar os indícios do consumo de álcool daquele motorista. Se recusando ou não a fazer o teste do bafômetro, os procedimentos são feitos de acordo com o que é ditado pelo CTB", garante o diretor. A caracterização de alcoolemia e todas as suas punições, com exceção de prisão, ocorre quando há a presença de até 0,33 miligramas por litro de sangue. A partir de 0,34 mg, o motorista é preso.  
O apelo é único: cumprindo as regras, o verão é mais seguro para todo mundo. "Estamos com equipes de educação para o trânsito em Salinópolis, em Mosqueiro (distrito de Belém), na BR, orientando justamente para as normas gerais de condução de veículo. Observar a sinalização, se o cinto atrás está ok, se os faróis estão funcionando, não ultrapassar pelo acostamento. É o meu recado aos usuários: respeitem as regras, e assim evitem problemas", acrescenta Bento Gouveia.
Os estudos mais recentes mostram que em 61% dos acidentes de trânsito o condutor havia ingerido bebida alcoólica. Uma capacidade indispensável ao motorista é prejudicada pelo consumo de bebida alcoólica: a percepção. O condutor que insistir em se embebedar e depois dirigir corre o risco de sofrer diminuição dos reflexos, e terá predisposição a acidentes de todo o tipo – que podem ir de um tropeço a um acidente automobilístico.
Atuação no sistema nervoso - Mas, afinal, por que a combinação entre álcool e direção é tão perigosa a ponto de a legislação brasileira não admitir um mínimo aceitável de consumo e ter tolerância zero na hora de punir quem desobedece às regras? "A bebida alcoólica atua como um depressor do sistema nervoso central. Isso significa que quanto maior o consumo, mais se perde habilidades e reações motoras. Por isso, a legislação é mais rigorosa e específica, e há mais campanhas de legislação e fiscalização", detalha a médica Daniela Franco, do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) AD3 Marajoara, no bairro da Marambaia.
Ela lembra que não existe quantidade de consumo isenta ou segura. O que muda é a reação de acordo com a quantidade ingerida e a condição física do indivíduo. Os males do consumo regular também afetam outras frentes. A ingestão de 60 mg por dia, o equivalente a seis chopps, quatro taças de vinho ou cinco caipirinhas, deixa a pessoa mais propensa a doenças cardiovasculares, como a hipertensão, aumenta o risco de infarto e outras doenças, que incluem arritmia, arteriosclerose e gota.
A ajuda para tratar o alcoolismo pode ser obtida nas diversas unidades dos CAPs (Centros de Atenção Psicossociais) em funcionamento no Estado, que oferecem, via Sistema Único de Saúde (SUS), acolhimento; atendimento clínico, assistencial e medicamentoso; atendimentos individuais, em grupo e familiar; oficinas terapêuticas e outras atividades úteis na batalha contra a dependência.
agência pará 

Hospital Regional do Tapajós atende pacientes de Covid-19 e outras especialidades



14/07/2020 21h45 - Atualizada hoje 22h35
Por Roberta Vilanova (SESPA)
Foto: Jader Paes / Agência ParáO Hospital Regional Público do Tapajós Teófilo Olegário Furtado (HRPT), em Itaituba, sudoeste do Pará,  inaugurado no último dia 9, já está atendendo casos de média e alta complexidade, além de ser referência para pacientes confirmados ou com suspeita do novo coronavírus. A instituição conta com 64 leitos exclusivos para Covid-19 - dez de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) - e 64 para outras patologias, dos quais dez também de UTI. Os atendimentos são feitos via regulação estadual, ou seja, o paciente precisa ser encaminhado por outras unidades de saúde.
Os serviços beneficiam a população dos municípios de Itaituba, Aveiro, Jacareacanga, Novo Progresso, Rurópolis e Trairão, que antes precisavam se deslocar para outras regiões para receber atendimento especializado.
Um dos mais importantes procedimentos oferecidos é a terapia renal substitutiva (hemodiálise), que já está sendo feita em leito de UTI. O HRPT oferecerá também esse serviço em nível ambulatorial, com 22 máquinas de hemodiálise, o que evitará o deslocamento de pacientes renais crônicos para atendimento em outras regiões do Estado. Outro atendimento já em curso é para pacientes em emergência cardiológica, via regulação estadual.
Para o governador Helder Barbalho, o hospital é o resgate de um sonho da população do Tapajós, descentralizando os serviços e garantido com que os municípios da região tenham referência em saúde. “Vamos fazer o atendimento para pacientes com a Covid-19 e também dar suporte em saúde em outras especialidades”, disse o governador durante a solenidade de inauguração.
Serviços - Depois que a pandemia de Covid-19 passar, o HRPT contará com 164 leitos e oferecerá serviços de urgência e emergência de natureza clínica e cirúrgica nas áreas clínicas médica, cirúrgica, pediátrica e obstétrica. A instituição também vai dispor de ambulatório com nove consultórios para consultas em clínica geral, traumatologia, ortopedia, cardiologia, infectologia e urologia. O ambulatório terá, ainda, serviços de enfermagem, coleta de exames, farmácia, eletrocardiograma, psicologia, terapia ocupacional e serviço social.
O hospital também dispõe de centro cirúrgico com oito salas de cirurgia, duas para obstetrícia. Como suporte ao atendimento médico, o Hospital Regional do Tapajós contará com centro de diagnóstico com serviços de laboratório de análises clínicas, raio-x, raio-x telecomandado, mamografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, ecocardiograma, eletrocardiograma, eletroencefalograma, holter, Mapa, teste ergométrico, endoscopia, colonoscopia e medicina nuclear.
A diretora técnica da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Maitê Gadelha, destaca o perfil de atendimento do HRPT. “Sabemos que, com as especialidades médicas disponíveis e mais todos os serviços que serão oferecidos aos pacientes, como os exames diagnósticos, cirurgias e até mesmo hemodiálise, iremos alcançar o objetivo principal, que é resolver uma demanda de saúde da região e também atender os pacientes com qualidade, da melhor forma possível”, afirma.
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Banpará lidera ranking nacional de liberação de créditos durante a pandemia


10 Melhores Ideias de Psicologia em 2020 | Educação familiar ...

Pesquisa feita pelo Sebrae nacional e Fundação Getúlio Vargas mostra o êxito do 'Fundo Esperança' e de outras iniciativas do governo do Estado

14/07/2020 21h47 - Atualizada hoje 23h20
Por Raiana Coelho (SEDEME)
Pesquisa realizada Pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta o Banco do Estado do Pará (Banpará) como a instituição financeira que mais proporcionou acesso a quem procurou linhas de crédito durante a pandemia de Covid-19. O estudo, divulgado recentemente, considerou o período de 25 a 30 de junho de 2020.
A análise ouviu mais de 6 mil microempreendedores em todo o Brasil, segmento que mais gera emprego e renda no País, para saber quantos necessitaram da ajuda de entes financeiros e quantos tiveram êxito na busca. O Banpará despontou na frente de grandes empresas e bancos da Federação com um percentual de 39% das menções positivas feitas pelos entrevistados. “É muito importante ressaltar a importância do Governo do Pará nesse momento de necessidade de crédito das micro e pequenas empresas. É muito importante mencionar a sensibilidade do governador do Estado (Helder Barbalho) em que, de maneira muito rápida conseguiu fazer com que os empresários tivessem acesso a créditos através do Banco do Estado do Pará”, destaca Rubens Magno, superintendente do Sebrae-PA, que também ressalta a importância da iniciativa da gestão estadual para auxiliar o setor.Mais de R$150 milhões já foram sacados pelos beneficiados com o aceso ao créditoFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará
O Programa Fundo Esperança, gerenciado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), e operacionalizada pelo Banpará, tem sido um dos grandes responsáveis para o resultado da pesquisa, mostrando o êxito do Governo do Pará e do setor empresarial, que obteve retorno quando mais necessitou.
Até o momento, os recursos liberados foram decisivos mais de 65 mil micros e pequenos empreendedores, trabalhadores informais e da economia criativa, em todo o território paraense. Mais de R$150 milhões foram sacados, o que corresponde a mais de 75% do valor total disponibilizado pelo governo estadual a fim de minimizar os impactos na economia da pandemia de Covid-19.
Fez a diferença - “O governo do Estado, liderado pelo governador Helder Barbalho, foi sensível ao momento das empresas e profissionais liberais, incluindo aqueles da economia informal e criativa, e disponibilizou recursos no valor total de R$ 200 milhões, o que contribuiu para amenizar o impacto da Covid-19 na economia. O recurso chegou em um momento crítico na vida de muitos paraenses, e fez a diferença para garantir a sobrevivência de muitos negócios em nosso Estado”, reforça Adler Silveira, coordenador do Fundo Esperança.O Estado, por meio do Banpará, foi rápido ao oferecer alternativas de apoio à economiaFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará
Além do Fundo, o Banco do Estado do Pará também viabilizou outras medidas de emergência financeira, como o adiantamento de recebíveis, voltado para empresas que possuem contrato com o Estado; outra linha que permitiu a quitação da folha de pagamento de firmas que deram entrada nos recursos, e o Capital de Giro Pará Empreendedor, criado recentemente, direcionado para segmentos de academias, bares, restaurantes e escolas particulares, serviços que ainda não retomaram ao funcionamento.
“Ser eleito, em pesquisa do Sebrae, como ente que mais liberou recurso às micro e pequenas empresas, para nós é motivo de grande satisfação, pois comprovamos que estamos alinhados às diretrizes do governo do Estado em poder fomentar o desenvolvimento econômico e social deste Estado”, afirma o presidente do Banpará, Braselino Assunção, ao enfatizar a importância da liberação de recursos financeiros e da ajuda às pequenas empresas no enfrentamento aos grandes impactos da crise mundial de saúde.
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Estado executa obras de pavimentação e drenagem em Novo Progresso e Itaituba



Melhoria da qualidade de vida chega aos moradores das dezenas de vias beneficiadas pelas obras

14/07/2020 22h48 - Atualizada hoje 23h11
Por Matheus Rocha (SEDOP)
Engenheiros da Secretaria de Estado Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop) visitaram nesta terça-feira (14) os municípios de Novo Progresso e Itaituba, no sudoeste paraense, para vistoriar obras de pavimentação e drenagem profunda, realizadas pelo governo do Estado. As ações fazem parte do Programa Municípios Sustentáveis e contam com investimentos externos do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e do New Development Bank (NDB), instituições internacionais que apoiam projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável.
Em Novo Progresso, pelo menos 42 vias devem receber nova rede de drenagem e pavimentação, um investimento superior a R$ 15 milhões, que vai proporcionar melhor qualidade de vida à população. 
A comerciante Aline da Silva mora e trabalha na Rua Cristalina, uma das vias que estão recebendo obras de drenagem profunda em Novo Progresso. Ela conta que chegou a vender comida, mas desistiu por conta da poeira no local. Com as obras em execução, ela acredita em dias melhores. "A rua era cheia de buracos; alagava dos dois lados. Até aqui na minha casa já alagou. Com essas obras eu acredito que vá melhorar bastante", afirma a comerciante.
Para o vice-prefeito de Novo Progresso, Gelson Dill, está é a maior obra de infraestrutura realizada na história do município. "É uma obra que traz qualidade de vida para todos. Gostaria de agradecer ao governador Helder Barbalho por ter destinado esse recurso para o nosso município, que há muito tempo não recebia benefícios e agora está sendo visto pela nova gestão estadual", ressalta Gelson Dill. A previsão da Sedop é que os trabalhos no município se estendam pelos próximos dois meses. 
Conquista - No município de Itaituba, a previsão é de que 30 quilômetros de vias recebam nova drenagem e pavimentação - um investimento de mais de R$ 35 milhões. Para o prefeito do município, Valmir Clímaco, esta é "uma das maiores conquistas para o município essa obra de pavimentação. Aqui, no verão era poeira, e no inverno lama. Foi muito interessante para Itaituba. As obras chegaram a ruas que nunca tiveram asfalto", garante o gestor municipal. 
Pedro Geraldo de Souza, que mora na Rua 4 B, no bairro São Francisco, já usufrui dos benefícios proporcionados pelos 400 metros pavimentados. "Nós estávamos em uma poeira horrível. Eu ia até mudar daqui. Com o asfalto, melhorou", acrescenta. 
O trabalho em Itaituba deve prosseguir até o mês de outubro. Nas próximas semanas, as ruas vão começar a receber calçada e meio-fio.
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Variação de temperaturas no RS pode chegar a quase 30 ºC em cinco dias



Santa Maria, por exemplo, registrará mínimas de 1 ºC e máximas próximas dos 30 ºC nesta semana
Este inverno tem sido marcado justamente por grande variação da temperatura. Em Santa Maria, por exemplo, a mínima chegou a apenas 1 °C nesta terça-feira, 14, mas até o fim de semana, a máxima pode se aproximar dos 30 °C, segundo dados da Somar Meteorologia.
“É justamente esta variação que vai fazer com que as temperaturas de julho e até mesmo do inverno fiquem acima da média em grande parte do Brasil”, explica Desirée Brandt, da Somar. Segundo ela, é o frio sequencial que é mais prejudicial do que apenas um recorde isolado.
Rosário, na Argentina, registrou -7,7 ºC nesta terça-feira, 14. De acordo com os órgãos de meteorologia locais, é a menor temperatura registrada desde que começaram as medições em 1910. “Nem por isso podemos considerar que estamos passando por um inverno rigoroso, já que as massas de ar de origem polar estão sendo desviadas para o oceano”, diz Desirée.
A quarta-feira, 15, ainda começa com muito frio e geadas amplas sobre o interior do Rio Grande do Sul. As temperaturas podem ficar abaixo de 0 ºC nos pontos mais altos da Serra Geral, e não se descarta quebra de recordes de menor temperatura do ano até o momento em algumas cidades dessa área e do norte do estado. Isso acontece por causa de uma massa de ar de origem polar, que, além de frio, também mantém o tempo firme.
Durante a maior parte do dia, o sol predomina e os ventos de norte fazem com que as temperaturas da tarde fiquem um pouco mais confortáveis do que o dia anterior, mesmo que as máximas ainda sigam amenas. Não tem previsão de chuva.
Já na quinta-feira, 16, o tempo muda no Rio Grande do Sul. É um conjunto de instabilidades: um sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre o Paraguai, associado a áreas de instabilidades em diversos níveis da atmosfera e ao transporte de umidade vindo da região amazônica. Tudo isso favorece a ocorrência de chuva sobre o estado.
Novamente essa chuva fica mais concentrada no norte do Rio Grande do Sul, faixa leste e serra gaúcha, onde os maiores acumulados são registrados e há maior potencial para a ocorrência de temporais, com rajadas de vento de mais de 70km/h, descargas elétricas e eventual queda de granizo. Atenção para o risco de maiores transtornos nessas áreas, que já sofrem com a cheia dos rios e solo encharcado por conta dos altos volumes de chuva registrados no início de julho.
Enquanto isso, o sul do território gaúcho e sul do Paraná tem só pancadas isoladas de chuva nesta quinta-feira, com acumulados mais baixos. Mesmo que a temperatura suba no Rio Grande do Sul, a sensação térmica ainda é baixa por conta dos ventos e da umidade.
Para as áreas produtoras dos outros estados do Sul, Sudeste e Mato Grosso do Sul não há previsão de frio intenso até meados de agosto. “Há uma chance, inclusive, de termos uma onda de frio tardia em setembro que precisamos monitorar”, diz a meteorologista. Boa parte do Brasil central sofre a atuação de um bloqueio atmosférico que impede que os sistemas meteorológicos avancem.
Por Pryscilla Paiva, de São Paulo
CANAL RURAL