segunda-feira, 13 de julho de 2020

Iges-DF investiu R$ 166,4 milhões para enfrentar a Covid-19



Recursos serviram para abrir leitos (362) e contratar profissionais (1,1 mil temporários). Melhorias serviram para atender mais 25,7 mil pacientes

O Instituto de Saúde do DF (Iges-DF) investiu, para o enfrentamento da Covid-19 no Distrito Federal, mais de R$ 166,4 milhões. O total foi investido na abertura de 362 leitos (248 de UTI, 20 de cuidados intermediários e 94 de retaguarda/enfermaria), contratação de 1.125 profissionais temporários, aquisição de equipamentos e insumos, além de melhorias na infraestrutura que permitiram atender mais de 25,7 mil pacientes suspeitos e confirmados.
“Estamos preparados – com abertura de leitos, capacitações de profissionais, compras de equipamentos de proteção individual e melhorias físicas – para atender de forma adequada nossos pacientes e proteger nossos colaboradores”, avalia o diretor-presidente do Iges-DF, Sergio Costa. “Temos um plano de contingência estruturado que é colocado em prática, gradativamente, de acordo com o cenário que é estudado diariamente em conjunto com a Secretaria de Saúde do DF”.
Temos um plano de contingência estruturado que é colocado em prática de acordo com o cenário que é estudado em conjunto com a Secretaria de SaúdeSergio Costa, diretor-presidente do Iges-DF
A maior parte dos leitos foi aberta no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Primeiro, foram entregues 40 de UTI com ventiladores, no quinto andar, com recursos do próprio hospital. 
Depois, também com recursos do próprio hospital, mais 36 leitos foram abertos – divididos entre 20 de cuidados intermediários com respiradores e 16 de retaguarda com oxigênio – em parte do ambulatório, em uma área que foi isolada para funcionar como pronto-socorro para a Covid-19. 
Posteriormente, foram contratados 50 leitos de UTI com respiradores que são operados pela empresa Domed. Há, ainda, 45 leitos de enfermaria em pleno funcionamento abertos com recursos próprios.
No Hospital de Base (HB), em área reservada e isolada, há 66 leitos de UTI com suporte ventilatório para pacientes com Covid-19, sendo que 20 deles são operados pela empresa Aparecidense de Terapia Intensiva (Oati). 
O HB é referência apenas para casos específicos de pacientes imunodeprimidos, como os que têm câncer e trauma – e, por isso, a recuperação pode se tornar mais difícil e o índice de mortalidade pela doença se torna elevado.
Foto: Iges-DF/Divulgação
Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante, 42 leitos de UTI com respiradores foram montados sob contrato com o Hospital Maria Auxiliadora. Outros 30 leitos foram abertos em Ceilândia (10 próprios de observação e 20 de UTI com respiradores contratados pela Oati). 
Em Sobradinho, mais 30 (20 de UTI com respiradores contratados com a empresa Instituto Med Aid Saude, o Imas, e 10 próprios de observação) e 23 em São Sebastião (10 de UTI sob contrato com a Oati e 13 próprios de observação).
TendasO Iges-DF montou postos de atendimento rápido para atender casos suspeitos da Covid-19 em tendas que têm estrutura reforçada e adequada nas UPAs e no HRSM. Elas contam com médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. 
A tenda do HRSM funciona de forma articulada com o pronto-socorro que foi montado para Covid-19 na unidade. Ao lado da tenda, foram instalados dois sanitários com rede de água e esgoto para pacientes, que passam por higienização frequentemente.
ReestruturaçãoAs unidades que estão atendendo casos de coronavírus passaram por diversas adequações. No Hospital de Base, o pronto-socorro foi dividido em duas alas: a norte continua fazendo o atendimento rotineiro das doenças comuns; a sul está restrita para atendimento de casos de Covid-19. 
“Também foi feita a reestruturação de todas as instalações do pronto-socorro, com reforço de itens como pontos de transmissão de gases medicinais e iluminação, além da instalação de mais dois equipamentos de ar condicionado para melhorar a temperatura do ambiente”, conta o superintendente Operacional do Hospital de Base, Mauro Fatureto. “Técnicos também fizeram testes da capacidade energética para garantir que todos os equipamentos funcionem adequadamente”, lembra o gestor.
Outra ação foi definir rotas de saída de materiais e resíduos que vêm da ala sul para evitar contaminação. Em conjunto com as mudanças do pronto-socorro, para o complemento do atendimento das especialidades deste setor, uma tenda foi montada no ambulatório para o atendimento 24h das especialidades de Ortopedia, Onco-hematologia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Urologia. 
O espaço conta com sala de acolhimento, classificação de risco, box de emergência com dois leitos, banheiros e espaço para espera.
Também foi montada, no ambulatório, uma sala exclusiva com cinco leitos para pacientes da Neurocardiologia – para que os doentes não fiquem expostos a outras patologias. “Estamos firmes no compromisso de melhorar nossos serviços”, complementou o superintendente do Hospital de Base, Weldson Muniz.
Para suprir os setores onde foram feitas modificações para atendimento de casos de Covid-19 referenciados, bem como outras áreas que precisavam de reposição, o Hospital de Base (HB) também recebeu o reforço de 33 carrinhos de emergência usados em ocorrência de parada cardiorrespiratória.
Outra melhoria foi a limpeza, que passou a ser mais rigorosa no Hospital de Base, com o reforço de 100 auxiliares de serviços gerais contratados por seis meses pelo Iges-DF. Com isso, são aproximadamente 420 profissionais cuidando da higienização de todas as alas. O objetivo é aumentar a limpeza e a desinfecção de ambientes e superfícies com foco na Covid-19.
No HRSM, todas as áreas onde funciona o atendimento para Covid-19 foram isoladas – que ainda contam com o monitoramento 24 horas de vigilantes e elevadores restritos. Em alguns pontos, as portas têm abertura automática para diminuir ainda mais a chance de transmissão do vírus. Os profissionais de saúde têm acesso a uma área de paramentação e desparamentação, refeitório e armários, em área limpa e isolada.
18.068Quantidade de pacientes atendida nas UPAs do Iges-DF

Nas UPAs, de março até junho, foram atendidos 18.068 pacientes, sendo 4.273 no Núcleo Bandeirante, 4.029 em Samambaia, 4.691 em Ceilândia, 2.562 em Sobradinho, 1.280 em São Sebastião e 1.233 na UPA do Recanto das Emas.
No Hospital de Base, os atendimentos chegam a 1.248 de março até os primeiros dias de julho. Entre tendas, pronto-socorros, enfermarias e UTIs, no HRSM, os atendimentos somam, de abril até o momento, 6.443, com 866 internações.
ProfissionaisDurante a pandemia do coronavírus, o Iges-DF está mantendo todos os estoques de equipamentos de proteção individual (EPIs) abastecidos – o que inclui itens essenciais como luvas, óculos, protetores faciais, capotes, máscaras e macacões protetores. 
A distribuição e o monitoramento estão sendo feito constantemente, com uso racional para que não falte futuramente. Além disso, os profissionais estão sendo constantemente testados.
Em apoio aos profissionais que estão no combate da atual pandemia da Covid-19, uma série de capacitações foi realizada, com quase 9 mil participações. A ênfase foi nas condutas relativas ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que protegem contra o vírus.
“Nossos profissionais de saúde estão preparados. Porém, sabemos que a melhor arma é reforçar o conhecimento relativo ao vírus e como devemos lidar com ele. Nesse sentido, unimos esforços para levar apoio aos colaboradores”, disse o gerente da Gestão do Conhecimento do Iges-DF, Artur Fonseca.
“Estamos atentos para tudo e todas as mudanças de cenário para agir com rapidez e dar todo o suporte necessário à população do Distrito Federal e aos nossos profissionais”, comenta o diretor-presidente do Iges-DF.
Com informações do Iges-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Servidores da Região de Saúde Centro-Sul ganham ambulatório



Profissionais com síndrome gripal serão acolhidos na Policlínica do Núcleo Bandeirante. Atendimento à população não será alterado

Os servidores com sintomas gripais que atuam na Região de Saúde Centro-Sul poderão ser atendidos na Policlínica do Núcleo Bandeirante. O objetivo é dar celeridade aos processos de afastamento dos servidores com diagnóstico da doença.
O consultório foi criado com médicos da região de saúde que trabalham em regime de 40 horas semanais. Para consulta, os profissionais atenderão de forma presencial e por telemedicina. O agendamento poderá ser feito pelo telefone 2017-1145 ramal 8069 ou pelo e-mail: ambulatoriodoservidor@gmail.com.
A iniciativa faz parte da ação do Centro de Operações de Emergência (COE) no combate à pandemia. Dentre várias atribuições como a criação de protocolos, existe a linha de atenção ao servidor. Nesta linha de abordagem, devido à Covid-19, os servidores não estão tendo a perícia médica pela Subsaúde, que está atendendo apenas casos específicos.
O servidor com a Covid-19 não pode ser atendido presencialmente para avaliação nessa unidade. Dessa forma, os processos são iniciados pelo próprio ambulatório do servidor para a medicina do trabalho da região de saúde. Nesse ato, o profissional já é afastado por oito dias para a realização de exame complementar.
“Esse consultório, com atendimento presencial e teleatendimento, é mais um instrumento para garantir segurança aos servidores públicos da saúde que estão na linha de frente do combate à Covid-19”, afirma o secretário de Saúde, Francisco Araújo. Ele acrescentou que tudo está sendo feito pelo governo para melhorar o atendimento na rede de saúde pública, seja para a população ou para os servidores quando precisam desse serviço.
Para tornar esse processo mais ágil e conseguir ter identificação prematura dos casos, os gestores alinharam tanto o fluxo de pacientes sintomáticos quanto assintomáticos. No ambulatório do servidor, para os casos sintomáticos, os pacientes já são afastados pelo médico, evitando a sua ida e procura ao serviço das unidades básicas ou emergências. Já o fluxo do assintomático, os servidores que realizam o teste de rotina e tem resultado positivo para a doença, ele é atendido no Núcleo de Medicina do Trabalho da região de saúde.
Para Flávia Costa, superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, a ação significa otimização dos serviços e humanização em relação ao cuidado com o servidor. “Devido à diminuição dos atendimentos de ambulatórios na pandemia, aproveitamos para alinhar, dentre outros serviços, as horas de profissionais que não estavam em atendimento ao público. Assim, conseguimos otimizar essa carga horária em favor do nosso servidor com atendimento específico para os suspeitos da Covid-19”, disse.
A área técnica orienta que aos primeiros sinais da síndrome gripal, o servidor já pode realizar o agendamento na Policlínica do Núcleo Bandeirante para avaliação e realização do teste para a Covid-19.
*  Com informações da Secretaria de Saúde
agência brasília 

Brigadistas florestais iniciam procedimentos para contratação temporária



Candidatos fizeram agendamento pela internet e serão atendidos até a próxima quarta-feira (15)

Brigadistas florestais atuarão em unidades de conservação e parques ecológicos | Foto: Brasília Ambiental
Transcorreu sem problemas nesta segunda-feira (13), e nos termos do protocolo de segurança da Covid-19, o primeiro dia de assinatura e entrega das documentações dos brigadistas florestais contratados temporariamente pelo Instituto Brasília Ambiental. Até quarta-feira (15) os candidatos classificados serão atendidos por turno – uma média de 50 por dia, em atendimentos já agendados em plataforma online.
Os brigadistas florestais atuarão em unidades de conservação e parques ecológicos sob a coordenação da Diretoria de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (DPCIF) do Brasília Ambiental. A ação faz parte do Plano de Prevenção de Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF) da Secretaria do Meio Ambiente (Sema). Para este ano, a seleção conta com um aumento de 48% no número de vagas ofertadas em comparação com o ano anterior.
O primeiro a assinar o contrato foi o brigadista florestal Gilvan Rodrigues da Rocha, 42 anos, que pela segunda vez participa da brigada de combatentes do instituto. Ele vai atuar no Parque Ecológico do Paranoá. “Estou muito contente em poder contribuir por um trabalho tão gratificante, combater os incêndios, salvar nossas florestas e ajudar na preservação do Cerrado”, afirmou.
Ao todo serão 148 vagas para atuar até 30 de novembro, das quais 120 para brigadistas florestais combatentes, 24 para chefes de brigada e quatro para supervisores de brigada. Essa contratação é uma das ações do governo, a fim de evitar e combater incêndios nas unidades de conservação espalhadas pelo DF.
| Foto: Brasília Ambiental
Brigadista florestal há 11 anos, o supervisor Graziano Barbosa, 37, diz que a oportunidade de exercer a nova função no instituto proporcionará ainda mais experiência, uma vez que será somada às adquiridas em funções anteriores. “Para mim será um crescimento profissional por meio do qual, juntos com os demais brigadistas, teremos a missão de fazer com que o menor número possível de incêndios aconteça nos parques e unidades de conservação”, destaca o morador do Guará.
Os candidatos classificados deverão comparecer, entre 13 e 15 de julho, à Central de Atendimento ao Cidadão (CAC) do Brasília Ambiental, no horário de 9h às 12h ou de 13h30 às 16h30, de acordo com as escolha do candidato após agendamento online. Confira aqui e saiba mais.
Segundo o diretor do DPCIF, Pedro Cardoso, todos os cuidados foram tomados para que a entrega dos documentos e sua posterior assinatura, assim como o recebimento dos EPI’s (equipamentos de proteção individual), sejam feitos de forma rápida. “Por isso optou-se por agendamento, em que os brigadistas florestais têm dia e horário para vir ao Brasília Ambiental – evitando, assim, aglomerações”, explicou Pedro.
* Com informações do Brasília Ambiental
AGÊNCIA BRASÍLIA 

PF e PRF prendem dois traficantes com mais de 30 kg de cocaína em Quissamã/RJ



Ação PF

A droga era transportada em dois veículos que também foram apreendidos na ação.
Última modificação10/07/2020 16h09
Quissamã/RJ - Na manhã de hoje, 10/07, policiais federais, em ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal, prenderam dois homens transportando mais de 30 kg de pasta base de cocaína, em Quissamã/RJ, no Norte Fluminense.
A ação ocorreu durante fiscalização de rotina na rodovia BR-101 e contou com a troca de informações de inteligência entre os órgãos (PF e PRF). A droga foi encontrada pelos policiais, em compartimento preparado para ocultar drogas, no interior de dois veículos, também, apreendidos na ação.
Os policiais avistaram os carros em atitude suspeita e após abordagem e buscas minuciosas lograram êxito em encontrar as drogas que, segundo informações, teriam como destino a cidade Campos/RJ.
 Os presos foram encaminhados com a droga e os veículos apreendidos para formalização do Auto de Prisão em Flagrante na Delegacia de Polícia Federal em Macaé/RJ.

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro
cs.srrj@dpf.gov.br | www.pf.gov.br
(21) 2203-4404 / 4405 / 4406 / 4407
PF

Operação Hórus realiza apreensão de embarcação e caminhões com carga de 1100 caixas de cigarros paraguaios


Ação PF

A carga foi localizada em um porto clandestino, na região de Guaíra/PR
Última modificação13/07/2020 08h55
Guaíra/PR – Na madrugada deste domingo (12/7), mais uma grande apreensão foi realizada por equipes que participam da OPERAÇÃO HÓRUS, integrada pela POLÍCIA FEDERAL, COE/BOPE e COBRA/BPFRON da PMPR, TIGRE/PCPR, BOPE/PMMS, FORÇA NACIONAL e pelo EXÉRCITO BRASILEIRO, com apoio da SEOPI – Secretaria de Operações Integradas/MJSP.
Durante patrulhamento fluvial de rotina na região de Guaíra, policiais desta integração interagências visualizaram movimentação suspeita em porto clandestino e resolveram realizar aproximação para melhor fiscalização. Na tentativa de abordagem, grande correria desordenada se iniciou na área, e os criminosos empreenderam fuga em meio a mata ciliar fechada, não sendo localizados.
 No local, foram apreendidos dois caminhões e uma embarcação artesanal de ferro equipada com motor, totalizando uma carregamento ilícito de aproximadamente 600 caixas de cigarros contrabandeados do Paraguai.
Já, na madrugada desta segunda-feira (13/7), foi realizada outra apreensão de cigarros contrabandeados. A ação ocorreu perto de uma propriedade rural, em Guaíra. A carga, de aproximadamente 500 caixas de cigarros, estava em um caminhão.

Os materiais apreendidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal de Guaíra para os procedimentos de praxe.

Comunicação Social da Polícia Federal em Guaíra/PR
Disque denúncia: (44) 3642-9131

Comunicação Social BPFRON/PMPR
Disque denúncia: (41) 9106-6815
PF

PF combate crimes contra a segurança nacional e prende por posse ilegal de arma de fogo



Ação PF

Uma pessoa era investigada por ameaças a autoridades e instituições.
Última modificação13/07/2020 11h34
Belo Horizonte/MG – A Polícia Federal deflagrou hoje (13/7) ação para combater crimes contra a segurança nacional. Uma pessoa foi presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
Investigações, iniciadas em maio deste ano, identificaram um homem que teria proferido ataques a autoridades e instituições. Em vídeos publicados em ambiente virtual, ele teria feito ameaças diretas à vida de determinadas pessoas, citando processo violento ou ilegal, com o fim de obstar o livre exercício dos Poderes da União.
Os crimes de calúnia e difamação contra diversas autoridades também teriam ocorrido. A Polícia Federal representou por um mandado de busca e apreensão, expedido pela 35ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte e cumprido nesta Capital.
Foram apreendidos computador, aparelho de telefone celular, roupas utilizadas nos vídeos, munições, além de três armas de fogo, estando uma delas registrada em nome de terceiro e com registro vencido, o que ensejou a prisão em flagrante do investigado pelo crime de posse ilegal de arma de fogo de uso permitido, cuja pena máxima é de três anos de reclusão.
Se condenado pelos crimes contra a segurança nacional, calúnia e difamação, o preso poderá cumprir até 13 anos de prisão.
Seguindo todos os protocolos de cuidados do Ministério da Saúde em face da pandemia do Covid-19, a Polícia Federal continua trabalhando para a manutenção da lei e da ordem, preservando o estado democrático de direito.


Comunicação Social  da Polícia Federal em Minas Gerais
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(31) 3330-5270
PF

Polícia Federal realiza grande operação de erradicação e destrói mais de 500 mil pés de maconha



Ação ocorreu no interior pernambucano, durou três semanas e contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal
Última modificação13/07/2020 09h14
Recife/PE - A Polícia Federal deflagrou, entre os dias 22/06 e 12/07, a Operação MUÇAMBÊ III com o objetivo de reprimir o cultivo ilícito de maconha (Cannabis Sativa) em cidades do sertão pernambucano.
A ação foi realizada em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal - PRF e contou, também, com a colaboração da Secretária de Defesa Social do Estado de Pernambuco (SDS/PE), bombeiros militares, policiais militares e civis do estado.
A erradicação se concentrou nas zonas rurais dos municípios de Salgueiro, Parnamirim, Dormentes, Cabrobó, Belém do São Francisco, Orocó, Carnaubeira da Penha, Floresta e Betânia. Ao todo, foram erradicadas dezenas de roças de cultivo da droga, sendo incinerados mais de 538 mil pés de maconha, que equivalem, após o processamento, a cerca de 180 toneladas da droga.
A operação foi dividida em duas etapas. Do dia 22 de junho a 01 de julho, foram realizados trabalhos de inteligência e levantamentos dos pontos geográficos onde estavam as roças de cultivo ilícito. Para isso, equipes policiais se deslocaram pela região, com auxílio de imagens de satélite, utilizando veículos 4x4, GPS e drones de alta tecnologia, capturando coordenadas geográficas dos locais. A partir do dia 02 de julho, foram iniciados os trabalhos de logística e atividades operacionais.
Para realização dessa fase foram montadas três frentes de atuação, sendo uma por terra, com veículos 4x4 capazes de enfrentar terrenos de difícil acesso; outra por água, já que grande parte dos plantios são realizados em ilhas do Rio São Francisco, fazendo-se necessária a utilização de barcos para se chegar até esses pontos; e a última por ar, com o uso de helicópteros, capazes de conduzir os policiais até pontos próximos a plantios que ficam em lugares de acesso irregular como montanhas e terras menos trafegáveis.
Para o êxito da operação MUÇAMBÊ III foram empregados três helicópteros da PF, três vans, três botes infláveis para águas de baixa profundidade, um caminhão de apoio, um caminhão tanque de combustível com capacidade para 15 mil litros e três drones; a PRF participou da ação com um helicóptero, nove viaturas operacionais e uma unidade móvel de pronto atendimento (ambulância).
No total, entre policiais federais, policiais rodoviários federais, agentes administrativos, bombeiros militares, paramédicos, policiais civis e militares de PE, e trabalhadores contratados para a destruição das roças foram empregados mais de 180 profissionais.
O ciclo produtivo da cannabis é acompanhado de perto pelo serviço de inteligência da Polícia Federal e, com a aproximação do período da colheita, novas ações são realizadas, coibindo assim a secagem e a consequente introdução da droga no mercado consumidor.
A Polícia Federal vem promovendo ações de identificação e erradicação de plantios de maconha, no sertão pernambucano, há vários anos.

Muçambê é um pequeno arbusto da família das Caparidáceas provido de espinhos nos pecíolos das folhas, ocorrendo nas caatingas dos estados do nordeste.
Saldo de todas as fases da Operação Muçambê:
• 1ª FASE (fevereiro/2020) foram erradicadas e incineradas: 56 roças da planta; 102.718 pés de maconha (aproximadamente 34 toneladas); 30.015 mudas e 3 Kg de sementes; além de 1.123 Kg da droga pronta para consumo.
• 2ª FASE (abril e maio/2020): foram erradicadas e incineradas: 61 roças da planta; 295.647 pés de maconha (aproximadamente 98 toneladas); 13 sementeiras de maconha (local destinado à germinação das sementes); 44.270 mudas de maconha; além de 803,6 Kg da droga pronta para consumo.
• 3ª FASE (junho e julho/2020): foram erradicadas e incineradas: 179 roças da planta; 538.853 pés de maconha (aproximadamente 180 toneladas); 74 sementeiras de maconha (local destinado à germinação das sementes); 49.791 mudas de maconha, além de 399,2 Kg da droga pronta para consumo.

Comunicação Social da PF em Pernambuco
(81) 2137-4076 e 987077255.
PF

Força-tarefa Lava Jato denuncia empresário e ex-diretor da Petrobras por fraude em contratos de mais de R$ 525,7 milhões




Esquema beneficiou empresa Multitek em licitações e contratos com a estatal mediante a promessa de propina superior a R$ 5,6 milhões
Imagem retangular de fundo escuro com os dizeres Operação Lava Jato ao centro.
Arte: Secom/MPF
O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia, no âmbito da operação Lava Jato, contra o empresário Luis Alfeu Alves de Mendonça, ex-diretor da Multitek Engenharia Ltda, e Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras. Eles são acusados pelas práticas de corrupção e lavagem de dinheiro no interesse de contratos celebrados entre a estatal e a Multitek. Em dois anos, o esquema envolveu a promessa de mais de R$ 5.688.526,00 em propina e fraudou contratos que totalizaram R$ 525.781.462,72. 
Essa já é a décima denúncia protocolada pela força-tarefa Lava Jato no Paraná em 2020 e mostra que, entre 2011 e 2012, Luis Alfeu prometeu e efetivamente realizou o pagamento de valores indevidos a Duque para, em troca, obter vantagens em três contratos e respectivos aditivos com a Petrobras. Duque, por sua vez, na condição de diretor de Serviços, utilizou-se do seu cargo para favorecer a Multitek.
Para ocultar e dissimular a origem e disposição dos valores indevidos, Luis Alfeu e Duque se valeram dos serviços dos irmãos Milton Pascowicht e José Adolfo Pascowicht, que lançaram mão a uma série de estratégias, como a celebração de contratos ideologicamente falsos, aquisição de obras de arte e custeio de reformas imobiliárias. Os irmãos Pascowicht celebraram acordo de colaboração com o MPF, no âmbito do qual revelaram todo o esquema criminoso.
Em decorrência dos fatos denunciados, o MPF pediu que seja decretado o perdimento do produto e proveito dos crimes, ou do seu equivalente (incluindo numerários bloqueados em contas e investimentos bancários e os montantes em espécie apreendidos em cumprimento aos mandados de busca e apreensão), no valor de R$ 3.744.181,54, correspondentes ao total dos valores ilícitos “lavados” por Duque e Luis Alfeu com o auxílio de Milton e José Adolfo Pascowicht. 
Com respaldo nos precedentes do Supremo Tribunal Federal (Ações Penais 1030 e 1002), a força-tarefa Lava Jato também requer a condenação dos denunciados pelos danos morais que causaram à população brasileira em montante não inferior a R$ 3.744.181,54.
Contratos falsos - Conforme apurado nas investigações, os denunciados praticaram atos de lavagem de dinheiro simulando, por três vezes, contratos ideologicamente falsos de prestação de serviços entre a Jamp Engenheiros Associados Ltda e o Consórcio Consama (formado pelas empresas Artepa, Multitek e Autograf) e entre a Jamp e a Multitek. 
O primeiro contrato previa que a Jamp realizasse serviços de consultoria de engenharia no âmbito do contrato firmado pelo consórcio Consama com a Petrobras, relativo a obras de construção civil do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). A quebra do sigilo bancário dos investigados revelou que a partir desse contrato falso a Jamp recebeu do consórcio seis transferências no valor de R$ 287.685,91, totalizando R$ 1.726.115,46.
Os outros dois contratos falsos foram firmados entre a Jamp e a Multitek e tiveram como objeto novamente a prestação de serviços de consultoria de engenharia, dessa vez no âmbito dos contratos firmados pela Multitek com a Petrobras relativos à Unidade Industrial U-8221, e à construção e montagem do laboratório de fluidos no parque de tubos, em Macaé́/RJ. Por esses contratos falsos, a Jamp recebeu da Multitek dez transferências de valores, totalizando R$ 1.680.853,50.
Os irmãos Milton e José Adolfo Pascowicht, responsáveis pela empresa Jamp, confessaram que os três contratos eram fictícios, pois se destinavam exclusivamente a embasar o recebimento dos “créditos” de propina de Duque junto à Multitek e não ensejaram a prestação efetiva de quaisquer serviços por parte da Jamp.
Obras de arte e reformas - Outra estratégia utilizada por Duque para dissimular a movimentação de valores indevidos foi a aquisição de obras de arte com o produto dos crimes de corrupção. Foi encontrada em sua posse uma escultura do artista Franz Krajcberg, avaliada em mais de R$ 220 mil, transferidos da conta bancária da empresa Jamp em favor do leiloeiro da obra, conforme se comprovou posteriormente. 
Parte da propina foi dissimulada, ainda, sob a forma de serviços de reforma em um apartamento, no interesse de Duque, no valor de pouco mais de R$ 337 mil. O valor é proveniente dos crimes de corrupção praticados pela Multitek contra a Petrobras e foi repassado à arquiteta responsável pela obra mediante transferências eletrônicas e entregas em espécie.

Ministério Público Federal no Paraná
Assessoria de Comunicação
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Imprensa: saj.mpf.mp.br
Atendimento ao cidadão
Telefone: (41) 3219-8700

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