Essas plantas rústicas apresentam qualidades nutricionais que representam um importante papel para a segurança alimentar das famílias, que terão à sua disposição alimentos que fornecem os nutrientes necessários para uma dieta saudável e diversificada.
Mais de 300 espécies são catalogadas como PANC, sendo que 50 dessas plantas estão sendo objeto de ações de recuperação e multiplicação na Embrapa Hortaliças. O curso contempla as espécies mais conhecidas como: almeirão-de-árvore, amaranto, azedinha, beldroega, bertalha, capuchinha, cará-do-ar, caruru, chaya, chuchu-de-vento, dente-de-leão, fisális, jambu, major-gomes, mangarito, moringa, muricato.
De acordo com o pesquisador Nuno Madeira, que desde 2006 coordena os trabalhos com essas plantas, acredita que além do debate a respeito da segurança alimentar, a produção e consumo destas hortaliças é uma forma de resgate histórico-cultural dos tempos em que o Brasil era majoritariamente rural.
O conteúdo do curso teve a participação de instituições parceiras, como o Instituto Kairós, de onde partiu a ideia de uma abordagem sobre a temática. De acordo com o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia (TT) Henrique Carvalho, o sucesso do curso “Hortas em Pequenos Espaços” foi apontado pela gestora do instituto, Ana Flávia Borges, como possível de ser replicado com as PANC
“Em contato com a equipe de TT, ela apontou o potencial das espécies, não apenas como fonte de nutrientes e de segurança alimentar, mas também pela possibilidade de serem cultivadas em quintais, jardins e vasos, com baixo custo e pouco esforço de manutenção”, destaca Carvalho
Objetivos
No curso, o participante vai conhecer formas de começar uma horta PANC, como a preparação de compostagem e vermicompostagem, o uso de adubação verde, quais recipientes e solos mais adequados. Além de planejar a produção de acordo com o espaço disponível, escolher as hortaliças PANC mais apropriadas e onde encontrar sementes e mudas para iniciar sua horta. Na capacitação também estão inclusos vídeos, leituras complementares e uma avaliação de aprendizagem.
O curso tem uma carga horária total de 12 horas e as inscrições já estão abertas. Foram disponibilizadas 10 mil vagas para a primeira turma, que podem ser ampliadas a depender do público interessado. As vagas são limitadas e a capacitação ainda não possui data de início. Você pode se inscrever clicando aqui.
Técnica destrói só uma faixa da vegetação e evita a propagação de chamas. Trabalho envolve vários órgãos e segue até quarta-feira (15)
AGÊNCIA BRASÍLIA * | EDIÇÃO: RENATO FERRAZ
Começa nesta segunda-feira (13) a primeira etapa da execução do aceiro negro em torno da DF-001, na altura da Estação Ecológica do Jardim Botânico de Brasília, Reserva Ecológica do IBGE e Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília.
A queima controlada segue até a quarta-feira (15) e envolverá equipes de diversos órgãos público: da Sema à Aeronáutica, do DER à Escola Superior de Guerra.
A ação faz parte do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente do DF, que visa prevenir queimadas no período de estiagem.
Foto: Jardim Botânico de Brasília/Divulgação
A técnica utilizada por autoridades ambientais faz a queima de material orgânico em uma faixa da vegetação para impedir a ocorrência de incêndios florestais e a propagação de chamas.
Essas práticas só podem ser realizadas se estiverem previstas no plano de manejo da respectiva unidade de conservação. “Com os aceiros negros, evitamos que um fogo iniciado na área externa se propague para dentro das unidades. E como essas áreas da APA Cabeça de Veado estão muito próximas a moradias, o risco é ainda maior”, esclarece a coordenadora do Plano de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal da Secretaria de Meio Ambiente, Carolina Schubart.
EtapasA ação começa com os chamados pinga-fogos, que são equipamentos operados pelos brigadistas abastecidos com uma mistura de gasolina e óleo diesel. Eles direcionam o fogo em pequenos focos controlados.
Os caminhões-pipa vêm em seguida, nas laterais da faixa que estão as chamas, para evitar que as labaredas atinjam a unidade de conservação ou áreas vizinhas.
A terceira frente de ação é feita com abafadores e bombas costais de água operados também por brigadistas. Dessa forma, é possível atingir o ponto em que a chama está.
Ao fim do dia, o caminhão-pipa percorre novamente toda a área para eliminar focos ainda existentes.
PlanejamentoO gerente de preservação do Jardim Botânico de Brasília, Diego Miranda, que coordena a força-tarefa, explicou que a execução do aceiro negro ajuda a manter os baixos números de incêndios nas unidades.
Foto: Jardim Botânico de Brasília/Divulgação
“No ano passado, não registramos nenhum foco dentro dos cinco mil hectares do JBB e sua Estação Ecológica, o que confirma que, com um bom trabalho de prevenção, é possível evitar as ocorrências”, reforçou.
Além da queima controlada, outras ações são fundamentais para impedir os estragos causados pelo fogo, como a manutenção dos equipamentos utilizados no combate às chamas, execução de aceiros mecânicos com tratores e roçadeiras em áreas estratégicas e treinamento da equipe.
Em 2019, as estratégias foram fundamentais para impedir o avanço dos 14 focos registrados ao redor do JBB.
Crime ambientalÉ importante reforçar que o emprego do fogo em área de Cerrado é vedado, salvo como aceiro, ou recurso para produção e manejo em atividades agropastoris, ou ainda para fins de pesquisa. A proibição está prevista no novo Código Florestal.
Provocar incêndios florestais, seja de forma intencional ou por acidente, é crime ambiental e rende punição em instâncias variadas. A Lei de Crimes Ambientais estabelece multa de R$ 1 mil por hectare ou porção de área irregularmente queimada. Se o fogo atingir unidades de conservação, a multa é aumentada em 50%.
Cerrado preservadoAs três unidades de conservação alvo da operação integram a Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado e, juntas, protegem 25 mil hectares de Cerrado.
Nas unidades, é possível encontrar todas as fitofisionomias do bioma (Campo Limpo, Campo Sujo, Cerrado stricto sensu, Cerradão, Veredas e Mata de Galeria) e rica biodiversidade de fauna e flora. * Com informações do Jardim Botânico de Brasília (JBB)
Instituição forma técnicos de ar condicionado, pintores de parede, eletricistas e pizzaiolos. Reconhecimento é do Ministério da Justiça
AGÊNCIA BRASÍLIA * | EDIÇÃO: RENATO FERRAZ
O Distrito Federal tem 1.750 reeducandos do sistema prisional inseridos no mercado de trabalho. Todas as contratações foram intermediadas pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), que é vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus).
Em reconhecimento ao impacto dessa iniciativa no processo de ressocialização, a Funap foi certificada no 3º Ciclo de Concessão do Selo Resgata, promovido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Outras três empresas do DF também receberam a certificação por contratar mão de obra prisional.
Foto: Agência Brasília/Arquivo
Para facilitar a empregabilidade dessas pessoas, a Funap oferece oficinas e cursos de qualificação profissional dentro do sistema prisional – como instalação e manutenção de ar condicionado, pintura de parede, eletricista e pizzaiolo.
“Isso significa oferecer a oportunidade de terem uma nova trajetória de vida. Esse é o caminho para a ressocialização”, explicou secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
Ela acrescentou ainda que a medida traz benefícios não apenas para as empresas e custodiados, mas para toda a sociedade. “Oferecemos mais do que mão de obra; damos uma profissão para os reeducandos e contribuímos para a segurança pública do DF, porque reduzimos as chances deles voltarem para a criminalidade ”, afirmou Passamani.
Além de contratar diretamente, a Funap tem 78 parcerias vigentes com órgãos públicos e setor privado para empregar reeducandos dos regimes semiaberto e aberto em especialidades como área administrativa, serviços gerais, construção etc.
Para atender os reeducandos do regime fechado, a Fundação celebra convênios com empresas que permitem o uso de espaços ociosos dentro das unidades prisionais para capacitação profissional e a contratação intramuros. Atualmente, estão em funcionamento dentro do sistema cinco empreendimentos nas áreas de marcenaria, produtos para petshop, panificação, costura industrial e reciclagem de plástico.
A Funap trabalha pela inclusão e reintegração social das pessoas presas e egressas do sistema prisional, desenvolvendo seus potenciais como indivíduos, cidadãos e profissionais. A cada três dias trabalhados, os detentos têm um dia de perdão de pena. Eles ainda recebem bolsa ressocialização equivalente a 3/4 de um salário mínimo.
Selo ResgataO Selo Resgata é uma estratégia do Departamento Penitenciário Nacional, vinculado ao MJSP, para estimular e reconhecer as organizações que criam oportunidades laborais ao público prisional. O atual ciclo contou com a inscrição de 423 organizações diferentes. Desse total, 372 foram consideradas aptas a receber a certificação referente ao período de 2019/2020.
Mais de 390 mil visitantes ‘foram’ às 1,8 mil palestras realizadas nos 31 países sedes. Tudo de forma digital e de graça
ROSI ARAÚJO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: RENATO FERRAZ
A Campus Party Mundial, que este ano aconteceu em formato online e gratuito, proporcionou aos campuseiros uma jornada enriquecedora de conteúdos, experiências virtuais e palestras. E ainda deu a Brasília, a anfitriã brasileira do maior evento de tecnologia e inovação, mais notoriedade nesse segmento.
Gilvan Máximo, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, diz que o evento superou as expectativas. Além de ser um orgulho sediar a Campus Party Mundial, consolidou Brasília, mundialmente, neste cenário. “Com o novo formato, conseguimos divulgar para o mundo inteiro nosso potencial”, afirmou o secretário, completou ainda que ao final da edição será possível perceber os trabalhos desenvolvidos.
Entre os dias 9 e 11 de julho, a Campus Party pôde integrar mais de 390 mil visitantes para para participar de 1,8 mil palestras nos 31 países sedes – tudo de forma digital e de graça, abordando o tema Reiniciar o planeta com boas ideias. O analista de sistemas Vasco Roberto Marinho, campuseiro de outros anos, elogiou a iniciativa. “O formato disponível traz mais conforto e facilidade. Também proporciona o acesso e incentivo aos assunto ligados à tecnologia”, comentou.
Cristiane Pereira, palestrante e gestora do Espaço Multiplicidade, disse que foi excelente a oportunidade de participar da Campus Party Brasil e apresentar o projeto #Hackacity Guará e representar o nome da cidade. “Diferente das edições presenciais, conseguimos atingir um número maior de pessoas, por ser online e sem custos”, afirmou a gestora.
A Campus PartyÉ um festival de inovação e tecnologia, com 22 anos de história, presente em 15 países, e tendo mais de 80 edições. Já reuniu mais de 3 milhões de participantes no mundo.
Levantamento da Agência Brasília aponta o que foi feito por Novacap, Terracap, DER e Secretaria de Obras entre 7 de março e 30 de junho
IAN FERRAZ, DA AGÊNCIA BRASÍLIA I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON
Embora tenha afetado diversos setores, a pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19) não parou as obras no Distrito Federal. Prova disso é que desde a chegada do vírus à capital – o primeiro caso foi confirmado em 7 de março –, pelo menos uma obra foi iniciada ou finalizada a cada 36 horas no DF.
“A continuidade e até o início das obras foram determinações do governador Ibaneis Rocha, como forma de não parar a economia durante a grave pandemia da covid-19. Milhares de empregos foram preservados e, deve-se destacar, com toda segurança, porque foi obedecido um rígido protocolo de higiene e preservação pessoal”, lembra o Secretário de Governo, José Humberto Pires.
A Agência Brasília fez um levantamento dessas obras que reforçam o compromisso do governo local em não deixar a cidade parar. Para o cálculo da reportagem foram utilizadas as intervenções feitas pelos principais tocadores de obras no DF: Secretaria de Obras, Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Agência de Desenvolvimento (Terracap) e Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF). Entre 7 de março e 30 de junho foram executados pelo menos 74 serviços em todo o DF.
A Secretaria de Obras, por exemplo, iniciou em março a obra de revitalização das quadras 509 e 510 da W3 Sul. Com investimento de R$ 2,3 milhões, estão sendo feitos a revitalização dos becos, recuperação e troca de piso das calçadas existentes, reorganização dos estacionamentos e arborização e paisagismo.
Construção do túnel de Taguatinga. Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília
A pasta também deu início à execução dos desvios de trânsito necessários para a construção do Túnel de Taguatinga. Os desvios são essenciais para que o túnel possa ser feito.
A ligação subterrânea terá investimento de R$ 275,5 milhões e vai resolver o trânsito de uma região por onde trafegam mais de 135 mil veículos por dia.
Na DF-290, a drenagem do km 4 em Santa Maria também começou durante a pandemia. E para os próximos dias, está previsto o início da construção do viaduto na Estrada Setor Policial Militar (ESPM), no trecho localizado entre o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar e o Terminal da Asa Sul (TAS).
Drenagem do Km 4 em Santa Maria. Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília
“Mesmo com a pandemia estamos trabalhando para manter nossos contratos em atividade. Esse é um momento especial em função da época da seca. Nossos trabalhos têm uma velocidade maior de execução. Tem sido uma tarefa difícil em função da pandemia, mas desde o início foi uma demanda do governador Ibaneis Rocha para que a gente pudesse acelerar as obras para manter a cidade funcionando”, afirma o secretário de Obras, Luciano Carvalho.
Novacap a todo o vapor
Outra grande tocadora de obras, a Novacap teve uma grande colaboração para o DF não parar. A companhia é responsável por dezenas de reparos e construções em diferentes regiões administrativas como a construção de quatro bacias de contenção no Aterro Sanitário de Samambaia e a edificação de quatro Unidades Básicas de Saúde (UBSs) no Jardins Mangueiral, Paranoá Parque, Vale do Amanhecer e QNR 02 em Ceilândia.
Além destas e outras obras, a Novacap realiza, diariamente, serviços de manutenção de vias, limpeza e manutenção de bocas de lobo e de toda rede de drenagem pluvial. Também está em andamento a construção de novas calçadas, com acessibilidade, em todo o DF. “A Novacap bateu recordes seguidos na produção de asfalto, está presente em todas as regiões do DF e cumpre um papel essencial na manutenção dos bens públicos. Nesse período da crise, nós aproveitamos para acelerar algumas obras, aproveitando o menor fluxo de pessoas e veículos, apoiando as administrações regionais, para dar mais conforto a toda a população”, diz o presidente da empresa, Fernando Leite.
Mais obras
Estacionamento no campus da UnB no Gama. Foto: Renato Alves / Agência Brasília
O Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER/DF) também tem grande colaboração em todo esse processo. Foi responsável pela importante revitalização do Eixão, o estacionamento do campus Gama da Universidade de Brasília (UnB), a troca de pavimento no BRT Sul, na altura do aeroporto, e também as duas faixas de rolamento na DF-047 entre a Estrada Parque Dom Bosco (EPDB/ DF-025) e a Estrada Parque Guará (EPGU/ DF-051).
“O DER é um órgão executor de obras e de manutenção viária. Mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus não pudemos deixar de trabalhar nas rodovias. Obviamente, reduzimos o número de servidores nas ruas, porque alguns fazem parte do grupo de risco, mas mesmo com essa redução, tanto nas obras contratadas quanto nas diretas conseguimos manter o ritmo dos trabalhos”, destaca Cristiano Cavalcante, superintendente de obras do DER/DF.
A Terracap, por sua vez, iniciou a implantação de infraestrutura de energia elétrica no Noroeste. O trabalho consiste na elaboração de projetos executivos e ensaios técnicos para a efetiva instalação de infraestrutura de energia elétrica nas quadras SQNW 103, SQNW 106, SQNW 107, SQNW 307, CLNW 10/11 e SQNW 311. O investimento é de R$ 231 mil e o prazo de conclusão para novembro.
Também foi assinado, durante a pandemia, o termo de adesão com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) para obras no Riacho Fundo II. Com investimento de R$ 9,5 milhões, será implantada rede de água e esgotamento sanitário no Projeto Habitacional da 3ª Etapa do Riacho Fundo II.
A Terracap tem outra importante obra a ser concluída em julho: a construção de residências populares para atendimento das comunidades indígenas Kariri-Xocó e Tuxá, no Noroeste. As casas foram construídas após um acordo para que as comunidades indígenas fossem transferidas a uma nova área dentro do próprio Noroeste. A construção dessas casas é essencial para que a Avenida W9 possa ser erguida na região.
Izidio Santos, presidente da Terracap, diz que a agência de desenvolvimento investiu em novos projetos e obras durante a pandemia e avançou ainda mais em outros que já estavam em andamento. “Os recursos arrecadados com venda de terrenos pela Terracap se transformam em obras e realizações que melhoram a vida em todo o DF, como o investimento em infraestrutura e tecnologia”.
Izidio comenta, ainda, que mesmo durante a pandemia a construção civil não parou. “A grande aposta com a retomada é justamente o investimento em obras, que emprega mais e mais rápido. É a aposta do governo no combate ao desemprego gerado pela pandemia: o investimento em obras”, acrescentou.
Secretário de Economia detalhou aos participantes da edição virtual quais serviços digitais (430 deles) já estão integrados
AGÊNCIA BRASÍLIA * | EDIÇÃO: RENATO FERRAZ
O secretário de Economia do Distrito Federal, André Clemente, participou neste sábado (11) da edição digital da Campus Party Brasília. Ele abordou o tema da A inovação tecnológica na administração pública no pós pandemia” e apresentou os principais destaques do governo local nesta área.
Entre os projetos apresentados, o secretário destacou a integração de mais de 430 serviços digitais da área econômica incluídos no portal do Governo Federal (Gov.br) e nos aplicativos e-GDF e Economia DF. “Vamos estender isso para saúde, segurança, educação e para diversas áreas para que o mundo corporativo público possa estar em uma única tela para o servidor e o cidadão”, disse.
André Clemente também pontuou as ações do planejamento estratégico 2019-2060 na área de Tecnologia da Informação. O gestor informou que esse programa de longo prazo é importante para se conhecer o caminho a ser seguido pelo governo.
Segundo ele, as peças orçamentárias – Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anula e o Plano Plurianual – são elaboradas com ações que contemplam essa política de inovação tecnológica.
Em sua apresentação, o titular da Secretaria de Economia enfatizou a digitalização dos serviços prestados ao cidadão, o aumento de serviços oferecidos pelos aplicativos e-GDF e Economia e as ferramentas disponibilizadas nos portais institucionais do governo.
Segundo o secretário, aproximadamente 80% dos serviços são eletrônicos e estão disponíveis nos apps, que serão unificados para facilitar a vida do usuário.
“Quando falamos de transformação digital, a TI é só um instrumento para mudança. Vale ressaltar que o aumento nos serviços eletrônicos da secretaria tem reduzido significativamente custos operacionais. Ganha cidadão, que não precisa se deslocar para ter um atendimento presencial e o governo, que reduz o custo operacional”, disse Clemente.
O secretário também explicou que a digitalização dos serviços e a adoção do teletrabalho vai gerar mais economia de gastos com aluguéis, mobiliários e aumentar a qualidade de vida dos servidores.
A Campus PartyTransmitida pela primeira vez em sua história de forma totalmente digital. Foram três dias de transmissões simultâneas em mais de 30 países ao redor do planeta. A Campus Party é um festival de inovação e tecnologia, com 22 anos de história, presente em 15 países, e tendo mais de 80 edições. Já reuniu mais de 3 milhões de participantes no mundo.
Asfalto e calçadas novas, além de galeria de águas pluviais, estão entre os trabalhos realizados pelo GDF na região; investimento é de R$ 2,9 milhões
FLÁVIO BOTELHO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA * I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON
As obras no DF não param. Em Brazlândia, o GDF está presente em duas áreas da região, atendendo a demandas antigas da população e beneficiando a infraestrutura da cidade. O investimento total nos quatro trabalhos – recapeamento funcional e galeria de águas pluviais, no Setor de Oficinas; tapa-buracos e construção de calçadas, no Setor Veredas – é de R$ 2,9 milhões, verba destinada tanto pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) quanto por emendas parlamentares.
“Em vez de ser o tapa-buracos, arrancaram tudo e fizeram da base até o final. Nunca teve uma reforma desse tipo aqui”, contou o empresário. Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília
“São obras muito importantes e fundamentais para o bem-estar da comunidade”, resume Jesiel Rosa, administrador regional de Brazlândia. E a população local partilha do mesmo sentimento.
Divino Oliveira Silva é proprietário de uma oficina mecânica há 32 anos na cidade e elogia o recapeamento na pista que dá acesso ao seu estabelecimento, no Setor de Oficinas: “Em vez de ser o tapa-buracos, arrancaram tudo e fizeram da base até o final, nota 10 para o asfalto. Nunca teve uma reforma desse tipo aqui”.
Em outro ponto do Setor de Oficinas, na quadra 35, mais máquinas trabalhando: além de também recapear a rua, operários também finalizam a construção de uma nova galeria de águas pluviais, que terá 200 metros de comprimento e é feita com manilhas de concreto.
“Na época de chuvas, a água aqui chegava a entrar nos lotes. Então houve a necessidade de se refazer o asfalto e criar a galeria pra levar a água da chuva diretamente para o Parque Veredinhas”, explica o administrador.
Ao redor do Hospital Regional de Brazlândia, 1.237 metros lineares de calçadas com ciclovia, passagens elevadas para acessibilidade e pisos direcionais para cegos estão sendo finalizados. Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília
No Setor Veredas, os moradores da quadra 2 veem uma antiga demanda da comunidade sendo atendida: uma grande operação tapa-buracos está sendo realizada ao longo de cerca de um quilômetro de extensão pelas ruas da região. Além dos motoristas, quem também vai ganhar passeios públicos novos são os pedestres. Ao redor do Hospital Regional de Brazlândia, 1.237 metros lineares de calçadas com ciclovia, passagens elevadas para acessibilidade e pisos direcionais para cegos estão sendo finalizados.
As obras na região estão sendo realizadas por funcionários terceirizados da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e devem ser entregues até o fim do mês.
Lago
Para o segundo semestre, outro importante ponto de Brazlândia vai receber uma atenção especial da Administração Regional: o Lago Veredinha, localizado no centro da cidade. O reduto, conhecido pela beleza e por ser um ponto forte do turismo local, será foco de um trabalho de desassoreamento.
“Tivemos no ano passado um transbordo da água devido ao assoreamento e à falta de manutenção nos últimos 10 anos. Juntamente com essa obra, queremos promover uma revitalização de toda a orla do lago para incentivar o turismo”, relata o administrador.