A senadora Leila Barros, conhecida como Leila do Vôlei (PSB-DF), foi diagnosticada com a Covid-19. A informação foi confirmada nas redes socais pela equipe da ex-atleta, neste sábado (11).
Com febres e dores no corpo, a parlamentar fez o exame RT-PCR, que diagnosticou a infecção. Segundo o boletim mais atualizado da Secretaria de Saúde, a capital do país registrava 67.912 casos da doença. O DF está em estado de calamidade pública devido à pandemia do novo coronavírus.
A publicação diz ainda que a senadora cumpre o isolamento social e que os exames de imagem não detectaram alterações nos pulmões.
Leila do Vôlei (PSB) confirmou diagnóstico de Covid-19 pelas redes sociais — Foto: Twitter/Reprodução
"Embora esteja confiante na plena recuperação, a parlamentar do DF apresenta indisposição devido à forte dor de cabeça. Leila cumprirá o isolamento domiciliar conforme orientação médica", diz trecho da nota.
Entre os políticos do Senado, além da parlamentar, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi diagnosticado com a doença, logo quando começaram a surgir os primeiros casos de Covid-19 no país. Ele se recuperou sem apresentar sintomas mais graves. Em maio, o líder do PT no Senado, senador Rogério Carvalho (SE), também testou positivo para a doença.
Coronavírus no DF
Segundo dados da Secretaria de Saúde, o DF registra 866 óbitos por Covid-19. Do total de vítimas, 75 moravam em outros estados, mas morreram na capital.
Um levantamento da Sala de Situação do governo do DF, que monitora a ocupação dos hospitais durante a pandemia, apontou que os leitos da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) - referência no tratamento da Covid-19 - atingiu 100% de ocupação na manhã deste sábado (11).
No geral, a taxa de ocupação de leitos para pacientes com a Covid-19 na rede pública, até às 11h05, era de 74,03%. O número inclui unidades pediátricas, neonatais e adultas.
Segundo o portal, das 626 vagas reservadas, 434 estavam ocupadas e 42, bloqueadas. Os leitos livres eram 150.
Já nos hospitais particulares, 21 das 244 vagas reservadas para pacientes com Covid-19 estavam disponíveis no mesmo horário. A taxa de ocupação era de 91,32%.
Senadora eleita
Nascida em Brasília, Leila Barros ficou famosa como atleta profissional de vôlei. Pela seleção brasileira, foi medalhista de bronze nas Olímpiadas Atlanta-1996 e Sydney-2000. Em 2014, foi candidata a deputada distrital pelo PRB, mas não se elegeu. Chefiou a Secretaria de Esporte e Lazer do governo Rodrigo Rollemberg (PSB) entre janeiro de 2015 e abril de 2018, quando se licenciou para disputar o Senado, já filiada ao PSB. Usando o nome Leila do Vôlei, a medalhista olímpica foi eleita senadora pelo Distrito Federal nas eleições de 2018. Esta é primeira vez que parlamentar assume um mandato político.
A unidade de saúde conta com 20 unidades de terapia intensiva e todas estão ocupadas com infectados pela doença
OHospital Regional da Asa Norte (Hran) atingiu 100% de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) reservados para o tratamento do novo coronavírus na unidade de saúde.
As informações constam na Sala de Situação da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), que informa a quantidade de leitos públicos para a Covid-19 com suporte de ventilação mecânica em todos os hospitais na capital do país.
O Hran tem 20 leitos de UTI para atender os pacientes mais graves infectados com a doença.
A unidade tem, ainda, mais 31 vagas para tratamento na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), sendo que 21 estão ocupados. O hospital é referência para o tratamento do novo coronavírus no DF.
A unidade tem, ainda, mais 31 vagas para tratamento na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), sendo que 21 estão ocupados. O hospital é referência para o tratamento do novo coronavírus no DF.
Para impedir lesão de difícil reparação e assegurar o resultado útil do processo, o corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, suspendeu liminar que determinava a reintegração de 42 empregados demitidos pela rede de churrascarias Fogo de Chão em Brasília. MPT ajuizou diversas ações civis públicas contra demissão de funcionários do restaurante Fogo de Chão Reprodução/TST
A suspensão valerá até o julgamento das ações principais que tratam da dispensa de cerca de 420 empregados da rede em todo o Brasil.
De acordo com o processo, o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF-TO) determinou a reintegração, sob pena de multa diária de R$ 2 mil.
Ações pelo Brasil Depois de conceder 10 dias de férias coletivas, a rede de churrascarias dispensou cerca de 420 empregados. Contra essa medida, o Ministério Público do Trabalho ajuizou ações civis públicas na Justiça do Trabalho da 1ª Região (RJ), da 2ª Região (SP) e da 10ª Região (DF-TO), mas os pedidos de tutela de urgência foram negados no primeiro grau.
No entanto, em mandado de segurança, o TRT-10 deferiu a liminar para determinar a reintegração dos empregados, com a garantia dos mesmos direitos e condições existentes na época do afastamento e a abstenção da prática de efetuar dispensas coletivas sem prévia negociação com o sindicato profissional. Determinou, também, a adoção de medidas atenuantes.
No TST, a empresa apontou o impacto direto da pandemia nos restaurantes, especialmente nos que servem rodízio. Sustentou que não há urgência para a decisão liminar, pois houve o pagamento das parcelas rescisórias, a liberação das guias de seguro-desemprego e a concessão de cartão-saúde com duração de 60 dias.
Segundo a Fogo de Chão, a medida causa “extrema incerteza jurídica”, pois conflita com a decisão do TRT da 1ª Região, que, em mandado de segurança semelhante, indeferiu a liminar pleiteada pelo MPT.
Sem conciliação Em audiência de conciliação determinada pelo corregedor-geral, não houve acordo. A empresa disse que a reintegração é inviável, por não saber "o que vai acontecer diante dos efeitos prolongados do quadro de pandemia". Propôs assim a suspensão das ações por três semanas, a fim de avaliar o impacto da eventual reabertura de algumas lojas e a reação dos consumidores à nova realidade. O MPT, porém, rejeitou a proposta.
Para o ministro Aloysio Corrêa da Veiga, há um descompasso entre as medidas determinadas e o que se mostra possível. De acordo com ele, a empresa pagou as parcelas rescisórias, não dispensou detentores de estabilidade ou de condição obstativa à extinção do contrato de trabalho e mantém, em Brasília, apenas atividade de delivery, com a manutenção de alguns empregados em sua filial. Para o corregedor, trata de situação extrema e excepcional.
Ele também determinou que a questão seja levada à vice-presidência do TST para a análise de possível condução de mediação e conciliação. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.
Além da naja que picou estudante, outras duas são peçonhentas: uma delas (víbora-verde-de-vogel) não tem sequer soro antiofídico no Brasil
AGÊNCIA BRASÍLIA * | EDIÇÃO: RENATO FERRAZ
Mais dois exemplares de serpentes peçonhentas que eram criadas ilegalmente no Distrito Federal estão sendo tratados no Zoológico de Brasília. Os animais foram entregues voluntariamente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por um criador que ficou sensibilizado com o caso do estudante que foi picado nesta semana por uma naja de monóculo. Como a entrega foi espontânea, o responsável não será punido – o que é amparado pela legislação.
As serpentes, das espécies víbora-verde-de-vogel (como essa da foto) e jararacuçu, estão no serpentário do Zoológico de Brasília e passarão por um período de quarentena. Estas se somam a outras 17 que também estão sob os cuidados após terem sido encontradas pela Polícia Militar por meio de denúncias.
Ainda não se sabe a destinação final dos exemplares, mas, de acordo com o Ibama, instituições habilitadas, como o Instituto Butantan, serão consultadas para mantê-las em caráter definitivo.
Quem mantém animais silvestres ou exóticos de forma irregular pode fazer a entrega voluntária ao Ibama em todas as unidades do país. A população também pode denunciar suspeitas de criação através da Linha verde, no telefone 0800-618080.
Serpente Naja | Foto: Ivan Mattos/Divulgação
O Ibama chama a atenção para o risco de ter animais, como serpentes, em ambientes inapropriados – tanto para o bicho quanto para as pessoas.
Para manter cobras em residência, o interessado deve solicitar autorização junto ao órgão ambiental do Estado no caso de espécies não venenosas. Cobras peçonhentas podem ser criadas apenas com fins comerciais, por instituições farmacêuticas, ou com intuito de conservação, quando o animal não pode voltar à natureza por diversos motivos, como ter sido vítima de maus-tratos.
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Nesta semana, outras 17 cobras foram encaminhadas por agentes do Ibama ao Zoológico de Brasília. Um dos casos é o da espécie naja de monóculo, que picou um estudante – que está hospitalizado devido aos efeitos do veneno, um dos mais fortes do mundo.
A naja, apreendida na quarta-feira (8), não tem registro no Brasil e tem origem na Ásia e na África. O Ibama lavrou uma multa de R$ 2 mil em nome do estudante por se tratar de animal que teve entrada não autorizada no país.
Já as outras 16 serpentes foram localizadas na quinta-feira (9) em um núcleo rural, também no DF. Entre as espécies, king snake, jiboia, cobra-papagaio, cobra-rateira e cascavel – que estavam com lesões nas escamas, magras e com sinais de desidratação, fatores que levam a acreditar que teriam sofrido maus-tratos. O Ibama e a PCDF apuram o caso.
* Com informações do Zoológico de Brasília e do Ibama
Ação na unidade no Mané Garrincha – que ainda tem 153 internados – mostra que a instituição está cumprindo seu papel de ser retaguarda
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: RENATO FERRAZ
Já são 528 pessoas curadas da Covid-19 que receberam alta após serem internadas no Hospital de Campanha do Estádio Mané Garrincha. Nesta sexta-feira (10), foi a vez de 19 voltarem para casa após vencerem a doença causada pelo novo coronavírus.
Rita da Silva Oliveira, de 54 anos, foi recepcionada com uma festa por seus familiares no momento do reencontro. Feliz em voltar para casa, Rita agradeceu a equipe médica em sua despedida. “Entrei como morta e saio como viva. Que Deus abençoe a cada um”. Rita passou 10 dias internada na unidade.
Israel Paulo Alves também teve um dia de vitória sobre a Covid-19 e descreve essa sensação uma nova vida. “Diante de uma enfermidade que não tem muitas informações concretas, agradeço a Deus e a todos os profissionais empenhados aí nessa luta”, afirmou o ex-paciente após 13 dias de internação.
Telma Ramos, de 44 anos, também deixou o hospital neste sábado (11), após sete dias. Grata pela vitória, a moradora do Recanto das Emas diz que “viu a morte”. Mas ressalta: “Estou feliz demais por ter vencido”.
Feliz em ir para casa livre da doença após 10 dias de luta, Braz João da Silva, de 50 anos, reforça: “Tudo o que eu queria na minha vida era a minha saúde de volta”, afirma o morador da Candangolândia.
O hospital tem 153 internados. Marcelo de Mello, diretor do hospital, diz que a marca de 500 altas em pouco tempo de trabalho mostra que a instituição está cumprindo seu papel de ser retaguarda para os hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da rede.
Profissionais vão atuar no combate a incêndios durante período
de seca. Salários variam de R$ 2 mil a R$ 3,3 mil.
Por G1 DF
Brigadista voluntário do DF que participa de combate a incêndio na Chapada dos Veadeiros (GO) — Foto: Hélio Marinho/TV Globo
O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) divulgou a lista dos 148 brigadistas florestais aprovados no processo seletivo deste ano. Os contratos são temporários, por até seis meses. A relação de nomes foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (10).
Os profissionais selecionados vão atuar no combate a incêndios durante o período de seca. Os salários variam de R$ 2.090 a R$ 3.344, de acordo com o cargo.
Os candidatos classificados deverão comparecer dos dias 13 a 15 de julho, na Central de Atendimento ao Cidadão (CAC) do Ibram, na Asa Norte (veja endereço completo ao fim da reportagem). O horário de atendimento é de 9h às 12h, e de 13h30 às 16h30.
Antes, os selecionados devem preencher um formulário de inscrição online. O total de vagas, segundo o órgão ambiental, é 48% maior do que no ano passado. Além do 148 contratados, outros 74 ficarão em cadastro reserva. As 222 vagas disponíveis estão divididas em:
Supervisor de brigada: 4 vagas imediatas e 2 para cadastro reserva, com salário de R$ 3.344
Chefe de brigada: 24 vagas imediatas e 12 para cadastro reserva, com salário de R$ 2.612,50
Brigadista: 120 vagas imediatas e 60 para cadastro reserva, com salário de R$ 2.090
Além disso, também vão trabalhar em parceria com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) na prevenção e no combate a incêndios em outras áreas.