quinta-feira, 9 de julho de 2020

Mais hospitais da rede pública recebem diversas obras


Readequações e mudanças ocorreram nas unidades do Guará, Taguatinga, Samambaia, Ceilândia e Brazlândia

O Governo do Distrito Federal segue investindo na Saúde Pública e os cidadãos já podem observar as mudanças que ocorreram ao longo de 2020. Mesmo diante da pandemia do novo coronavírus, as obras não param. Nesta quinta-feira (9), a Agência Saúde vai destacar as melhorias feitas nas unidades hospitalares das Regiões de Saúde Oeste, Centro-Sul e Sudoeste.
Ao longo desse período algumas adequações foram feitas para melhorar os fluxos de atendimento nas alas que compõem essas unidades. Também foram criados espaços exclusivos para manter em segurança os pacientes que têm, ou não, a Covid-19.
Região de Saúde Oeste
Na Região de Saúde Oeste, os hospitais regionais de Ceilândia e Brazlândia receberam inúmeras obras, adequações e alterações no fluxo de atendimento.
O Hospital Regional de Ceilândia recebeu as seguintes obras: manutenção do lactário, pintura da fachada, revitalização da iluminação por lâmpadas de LED, revitalização da superintendência e da sala da Nutrição.
Tendo em vista o cenário atual da Covid-19, o pronto-socorro da Ortopedia e da Cirurgia Geral passou a receber os pacientes que estão ou não com suspeita de infecção com o coronavírus. Salas a leitos de internação foram adaptados para atender exclusivamente esses pacientes da Região Administrativa que concentra o maior número de casos da doença no Distrito Federal.
A UTI passou a ser exclusiva para tratar os pacientes com o vírus e ganhou pontos de hemodiálise em quase todos os leitos intensivos. Alas exclusivas para isolamento e espera para transferência, quando necessário, para outras unidades foram criadas.
Em Brazlândia, o hospital regional da cidade, o HRBz, teve o refeitório revitalizado trazendo segurança para os profissionais num momento em que vários cuidados devem ser tomados. O corredor do laboratório e da portaria central foram revitalizados, bem como a fachada que recebeu pintura nova. Outros setores também foram reformados, como o pronto-socorro e o telhado, que foi impermeabilizado.
A rede de gases medicinais das Salas Vermelha e Amarela também foram revitalizadas. A manutenção foi necessária para evitar vazamento de gases que poderia causar problemas futuros. Durante os reparos, os atendimentos não precisaram ser interrompidos.
Duas novas autoclaves e uma termodesinfectora foram instalados e já são utilizados para esterilizar materiais médico-hospitalares e desinfectar e lavar os produtos.
Região de Saúde Centro-Sul
O Hospital Regional do Guará (HRGu) é a referência no atendimento emergencial de Pediatria e Clínica Médica na Região de Saúde Centro-Sul. Por lá, as mudanças começam já na entrada da Emergência.
No pronto-socorro foram abertos 13 leitos de suporte para pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19 e criado o box pediátrico. O novo alinhamento usa temporariamente parte do espaço da ala pediátrica e atende a necessidade do aumento significativo da taxa de ocupação e atendimentos na Unidade de Clínica Médica que muitas vezes fica superlotada principalmente em tempos de coronavírus.
Região de Saúde Sudoeste
Samambaia, Recanto das Emas, Águas Claras, Vicente Pires e Taguatinga foram a Região de Saúde Sudoeste. Essas cidades têm os hospitais regionais de Samambaia e Taguatinga como referência no atendimento de diversas especialidades médicas. Várias obras vem ocorrendo, nas duas unidades, desde janeiro.
O pronto-socorro do Hospital Regional de Samambaia recebeu paredes de gesso, instalações de janelas, troca de pisos, instalações de bacias sanitárias, substituição de instalações elétricas, rede de lógica e tubulação de gases medicinais.
A UTI do hospital passou a receber pacientes com Covid-19 ampliando a disponibilização de leitos de terapia intensiva para atendimento desses casos. Os servidores do HRSam passaram a contar com uma ala exclusiva para testagem de coronavírus e atendimento de casos suspeitos leves por telemedicina.
No terceiro andar foram feitas as instalações de pontos de consumo para gases medicinais. No Necrotério foram realizados serviços de pisos e caixa de inspeção. Todo o segundo andar foi pintado, teve o forro trocado e foram instaladas fechaduras.
Na direção geral houve a troca de portas e a reforma de banheiros. O pátio do HRSam teve o piso impermeabilizado e foi instalado um portão no estacionamento. A cobertura do hospital foi pintada. Além disso, houve manutenção nas instalações elétricas e de pontos da rede de todo o hospital.
No laboratório, ambulatório e salas de enfermagem houve a implantação de paredes de gesso, portas de madeira, substituição de vidros, substituição de pisos e bancadas, instalações elétricas, pontos de rede e substituição de louças e metais.
Taguatinga
O Hospital Regional de Taguatinga teve a pintura externa renovada. Houve a adequação do espaço dos arquivos para UTI. Foram realizadas obras gerais de manutenção em locais gerais.
Estão em andamento a troca da iluminação externa dos ambulatórios para luzes de LED e manutenções nas enfermarias, nos banheiros da Pediatria, pronto-socorro e demais banheiros da unidade. No almoxarifado de remédios a manutenção em pisos,instalação de divisórias e uma nova pintura estão sendo executados. Além de manutenções nas esquadrias e pisos da entrada lateral do ambulatório, rampas, pátio e esquadrias no acesso do ambulatório.
O HRT também receberá em breve a unidade de radioterapia para tratamento dos pacientes com câncer, ampliando a rede oncológica do DF.
*Com informações da Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Vigilância Sanitária já autuou 65 supermercados e mercados



Desde o início da pandemia, 2 mil ações fiscais foram realizadas em mil estabelecimentos do Distrito Federal

Desde o início da pandemia, a Vigilância Sanitária fez 2 mil ações de fiscalização em cerca de mil hipermercados, supermercados e mercados do Distrito Federal. Desse total, 30%  foram intimados a sanar alguma irregularidade em relação ao enfrentamento à Covid-19. E 65 deles foram autuados por descumprimento das legislações sanitárias distritais e federais. Apenas no final de semana passado, 26 supermercados precisaram ser autuados por descumprimento ao Decreto nº 40.939/2020, que dispõe sobre as medidas de combate ao coronavírus.
Foto: Agência Saúde-DF
Essa foi a maior quantidade de autuações em único período de tempo desde que as fiscalizações se intensificaram ao longo da pandemia. Todas as 26 autuações ocorreram nas regiões administrativas do Cruzeiro, Ceilândia e Sobradinho.
“As irregularidades mais encontradas foram permitir a entrada sem o uso de máscara, não aferir a temperatura dos consumidores e funcionários, não higienizar e desinfetar os carrinhos e cestos de compras, não adotar as medidas de higiene nas áreas de manipulação de alimentos e não obedecer ao distanciamento social nas filas”, detalhou a gerente de Fiscalização da Vigilância Sanitária, Márcia Olivé.
Além disso, dois estabelecimentos precisaram ser interditados por caracterizarem risco iminente à população. Um deles foi um mercado em Ceilândia e outro um supermercado em Samambaia. Esse último estabelecimento faz parte de uma rede de supermercados presente em todo o Distrito Federal, reincidente em várias infrações.
70 milValor máximo da multa que pode ser aplicada aos infratores
“A Vigilância Sanitária tem feito todas as orientações necessárias, entregue notas técnicas e dado prazo para os estabelecimentos adotarem as medidas sanitárias corretas. Agora que chegamos ao pico da pandemia, não estamos mais apenas intimando. Vamos autuar, multar e interditar caso seja necessário”, destacou a gerente.
Depois da autuação, um processo administrativo sanitário é aberto contra o estabelecimento, com prazo para empresa apresentar defesa escrita. A multa pode variar entre R$ 2 mil a R$ 70 mil. Caso seja reincidente e tenha histórico de infrações, as multas podem começar a ser aplicar a partir de R$ 20 mil.
Com informações da Secretaria de Saúde/DF
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Animais peçonhentos: basta prevenir para evitar acidentes


De janeiro a junho, foram registrados 1.039 episódios com aranhas, lagartas e escorpiões no Distrito Federal

O Distrito Federal registrou, de janeiro a junho deste ano, 1.039 acidentes envolvendo animais peçonhentos – como aranhas, escorpiões e lagartas. Esses animais podem ser encontrados nos centros urbanos devido à grande oferta de abrigo e alimento. A melhor forma de evitar acidentes é se prevenir e seguir as orientações de quem entende do assunto.
No DF, a maior quantidade de ocorrências envolve escorpiões: 712. E 623 inspeções já foram feitas pela Vigilância Ambiental para captura destes animais em residências ou estabelecimentos comerciais. 
O biólogo Israel Martins afirma que barreiras físicas são essenciais para bloquear o acesso do animal ao domicílio ou estabelecimento. Rodos de vedação nas portas e telas nos ralos dos banheiros são alguns cuidados que podem evitar a invasão.
“É necessário também o controle do alimento dos escorpiões, que são as baratas e pequenos insetos. Recomenda-se o uso de inseticida sólido, pois o pulverizado pode ocasionar o desalojamento do animal e resultar em uma picada”, afirma Israel.
Entre as várias espécies aptas a viver no clima do Cerrado, o escorpião amarelo (Tityus serrulatus) é o mais encontrado pela população, por ser o mais adaptado às condições urbanas. O biólogo explica que durante a seca e a estiagem a reprodução ou invasão ocorrem com menor frequência.
“Como eles vivem também no subterrâneo das cidades, nos esgotos e galerias pluviais, as chuvas acabam por desabrigar esses animais, que procuram novos lares – muitas vezes, as nossas casas”, observa.
No mesmo período, o DF registrou 84 acidentes envolvendo serpentes, 66 envolvendo aranhas, 60 envolvendo abelhas e 64 envolvendo algumas espécies de lagartas. Além disso, outras 53 ocorrências foram registradas envolvendo outros animais, ou que não tiveram especificação notificada.

Prevenção
A Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde recomenda algumas medidas de prevenção e cuidados que devem ser tomados (veja quadro abaixo).

Serviço
Para combater estes animais, a Saúde conta também com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados e funciona 24 horas por dia. O Ciatox possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que prestam orientação à população. Em caso de ocorrência, disque 0800 644 6774.

Com informações da Secretaria de Saúde/DF
AGÊNCIA BRASILIA 

Samu já atendeu 147.210 emergências em 2020



Número de chamados para problemas respiratórios aumentou após a pandemia do novo coronavírus

O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) já atendeu 147.210 ocorrências de emergência em 2020. O levantamento contempla os chamados até junho e registra um aumento repentino de casos respiratórios ou de dispneia a partir de março, mês em que foi declarada a pandemia mundial do novo coronavírus Sars-Cov2.
Fotos: Divulgação
A maior parte dos atendimentos prestados pelo Samu foi para pacientes com quadro neurológico ou crises de convulsão. O levantamento aponta 2.072 pacientes atendidos e diagnosticados posteriormente pelas unidades básicas de saúde (UBS) ou hospitais da rede. Em seguida, o relatório aponta que o serviço atendeu 2.025 pacientes com problemas respiratórios ou dispneia (falta de ar), dos quais 423 foram registrados no mês de março.
O diretor do Samu, Alexandre Garcia, explica que, no caso das solicitações feitas quando o paciente está em casa, as viaturas são completamente equipadas para pronto atendimento nesses casos.
“Quando é detectada a baixa saturação de oxigênio o paciente é posto imediatamente no oxigênio e os enfermeiros fazem contato com algum hospital de referência, geralmente para o Hran ou para a UPA do Núcleo Bandeirante”, afirma.
Para o atendimento aos pacientes diagnosticados com à Covid-19, o serviço fornece o transporte inter hospitalar quando necessário e também conta com o Telecovid, uma forma de direcionar as chamadas.
Dos atendimentos realizados, 44.052 foram atrelados, onde o médico envia uma viatura ao paciente. O levantamento aponta também que o Samu transportou 2.344 pacientes, medida tomada nos casos mais graves. Apesar da alta demanda, o diretor garante: “temos a preocupação de equipar as viaturas com os todos os EPI’s, para fornecer o atendimento com segurança ao paciente e ao nosso servidor, que durante esta pandemia foram os primeiros a dar uma resposta à sociedade e isso nos honra muito”.
O diretor também ressalta uma diminuição no número de ligações reportando acidentes ou outras enfermidades, devido aos decretos do Governo do Distrito Federal para que fosse mantido o distanciamento social. Em contrapartida, o número de ligações com queixas respiratórias aumentou.
*Com informações Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Megaoperação de fiscalização em Ceilândia e no Sol Nascente/Pôr do Sol



Força-tarefa realizada na manhã desta quinta-feira (9 ) reuniu 13 órgãos do GDF e conscientizou população e comerciantes sobre novo decreto

Uma megaoperação de fiscalização envolveu vários órgãos do GDF e percorreu ruas e avenidas de Ceilândia e do Sol Nascente/Pôr do Sol para checar se a população e os comerciantes estavam cumprindo o novo decreto do governador Ibaneis Rocha, publicado nesta quarta-feira (8), que suspendeu a normativa Nº 40.939 2 de julho de 2020. Trinta estabelecimentos foram advertidos e fechados em Ceilândia. Duzentos foram vistoriados no Sol Nascente/Pôr do Sol e doze foram trancados.
“Esse novo decreto foi publicado para salvar vidas. Várias operações foram feitas na nossa cidade, conscientização da população e fiscalização dos comércios, mas, infelizmente, os casos têm aumentado em Ceilândia”, lamentou o administrador, Marcelo Piauí. “Algumas pessoas ainda não entenderam a necessidade de não aglomerar, de fazer o uso das máscaras e do álcool”, comentou o gestor.
A ação, que teve início às 9h da manhã, contou com a participação de agentes da Polícia Militar, Polícia Civil, Detran, Corpo de Bombeiros, DF Legal, Vigilância Sanitária, Procon, DER, Ibram, além de servidores das Secretarias de Governo, Agricultura e Cidades. Ao todo, sete equipes – quatro circulando por Ceilândia Sul e Norte, P. Sul e P Norte, duas pelo Pôr do Sol e Sol Nascente e uma, exclusiva, para vistoriar as feiras -, sairam em comboio pelos locais de maior concentração de pessoas e comércio.
A comitiva chamou atenção por onde passava. A abordagem, educativa e de conscientização, era para chamar atenção da comunidade local sobre o novo decreto vigente. Muitos proprietários de estabelecimentos foram pegos de surpresa. “É ruim para mim, mas é preciso fazer a fiscalização porque a coisa está feia por aqui”, disse Marta Maria de Trindade, 65 anos.
“A ideia é alertar os comerciantes que não se enquadram no novo decreto e aqueles que se enquadram têm que atender as normas sanitárias corretamente, não vamos deixar passar, por exemplo, um estabelecimento que tiver funcionários sem máscaras, por exemplo”, alertou Sandro Cardoso, auditor da Vigilância Sanitária.
De modo geral, a população e estabelecimentos das duas regiões administrativas aderiram, com rapidez, ao novo decreto. Na avenida principal da Expansão do P Norte, por exemplo, salões de beleza e academias se encontravam fechados. Supermercados e farmácias eram vistoriado com atenção e alguns proprietários orientados. Para evitar aglomeração, a administração colocou cordão de isolamento em quadras e lacrou com solda 16 campos de futebol society. “Mas alguns já tiveram os portões arrombados”, reclamou o administrador.
Para o secretário do DF Legal, Cristiano Mangueiras, o que leva as pessoas a desrespeitarem as normas é a falta de informação e desconhecimento das leis. “O que leva as pessoas a não respeitarem o decreto é a questão do desconhecimento legal, ainda não deu tempo ainda da população tomar ciência da nova determinação, por isso que as primeiras ações serão de orientação”, destacou. “O decreto do governador foi expedido em cumprimento de ação judicial e visa, sobretudo, o interesse da população, resguardar a segurança pública”, ressaltou.
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Centro de Dança do DF promove videoaulas gratuitas durante a pandemia



Iniciativa conta com profissionais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e divulga detalhes pela conta do espaço no Instagram

O Centro de Dança do DF promove videoaulas gratuitas durante o período da pandemia de coronavírus (Covid-19), em parceria com professores que trabalham no equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), localizado no Setor de Autarquias Norte (SAN).
“A ideia surgiu após percebermos que as aulas presenciais estavam migrando para a internet por causa da pandemia. Como ainda é algo novo e sabemos que muitas pessoas não estão acostumadas ao novo formato, convidamos os professores a participar. Isso ajuda a formar público para os profissionais da área no retorno aos trabalhos presenciais, quando o confinamento terminar”, explicou o gerente do espaço, Aghatto dos Santos. As aulas têm dia e horário divulgados pela conta do Centro de Danças no Instagram.
O primeiro encontro foi com Gustavo Letruta, professor, coreógrafo e diretor artístico. “Nessa aula inaugural online, na parceria do Centro de Dança, trabalhei ‘heels performance’, um estilo que dialoga com o ‘street’ jazz, o stiletto e ‘sexy dance’”, relatou Gustavo. A sessão abordou técnicas coreográficas, passando por alongamento, condicionamento físico, coordenação motora e sequências de movimento.
Ele considerou a experiência positiva e está estudando aprimoramentos. “Ao final da aula conversei com os alunos sobre como se sentiram e veem o desafio da aula online. Estamos todos nos adaptando ao novo formato”, disse.
O artista, que trabalha no Centro de Danças desde 2018, contou que deixou a câmera do notebook aberta e foi dando as instruções mais longe para mostrar os movimentos. Depois se aproximou para ver os alunos fazendo e conversou com eles.“É uma relação com a câmera bem diferente comparada ao meu trabalho com audiovisual, quando estou filmando e construo linguagens, narrativas e diálogos que me aproximam do espectador”, explicou.
Encontros coletivos
“A parte boa é a potência de ter encontros coletivos, garantindo a segurança de todo mundo. Várias pessoas me relataram estarem muito paradas, e esse processo nos aproxima e nos ajuda a enfrentar a pandemia de forma criativa”, sintetizou. O próximo encontro, cujos detalhes vão ser confirmados no perfil social no Instagram, será de dança contemporânea, com o professor João Gabriel Lima, ator, bailarino, diretor e coreografo, que trabalha no Centro de Dança desde sua reabertura há três anos.
João Gabriel também é novato com o formato de videoaula. “Espero superar questões técnicas de programas e instabilidade de conexão, que geram gaps na comunicação por não estarmos juntos presencialmente, o que dificulta a troca de informações e estímulos sensíveis”, afirmou. Ele pretende contornar isso limitando o encontro a, no máximo, dez alunos, de modo que o tamanho da imagem lhe permita ver e orientar o aluno mais facilmente.
*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Boi: alta nos preços elevou atratividade do confinamento no 2º semestre


PECUÁRIA


A avaliação é do relatório Agro Mensal de julho, elaborado pelo banco Itaú BBA e divulgado nesta quarta-feira, 8

A recuperação dos preços da arroba do boi gordo no mercado futuro da B3 devolveu a atratividade para o confinamento de bovinos visando a entrega de animais neste segundo semestre. A avaliação é do relatório Agro Mensal de julho, elaborado pelo banco Itaú BBA e divulgado nesta quarta-feira, 8.
De acordo com a equipe de consultores, os preços firmados em contratos com vencimento em outubro, por exemplo, saíram de uma média de R$ 180 a arroba no início de abril para R$ 212 a arroba. Observa, porém, que esta curva já está dando sinais de inversão, uma vez que os preços no mercado físico superam a casa de R$ 220 no Estado de São Paulo. O relatório constata que os contratos a partir de agosto estão precificados abaixo do presente “o que subestima possível efeito altista da entressafra na segunda metade do ano, sobretudo no último trimestre, desconsiderando também sazonalidade da demanda de final de ano”.
O levantamento avalia também o “sentimento do pecuarista” de que o preço do animal ainda pode se valorizar ao longo deste ano. Os analistas observam que isso é possível desde que não haja interrupção das exportações para a China, que estaria representando uma fatia de 55% do total de carne bovina in natura exportada.
O Itaú BBA sugere que “não deve surtir grande efeito” a suspensão da habilitação de plantas frigoríficas pela China, associada a preocupações com contaminação de cargas com a covid-19. Mas faz uma observação: “Desde que a lista de plantas embargadas – que envolveu outros países exportadores – não cresça”.
canal rural 

PF prende em flagrante homem com arquivos de abuso e exploração sexual infantil no Rio de Janeiro/RJ



Ação PF

O suspeito usava a deep web para compartilhar esses arquivos

Última modificação09/07/2020 08h37
Arquivo PF
Arquivo PF
Rio de Janeiro/RJ - Na manhã de hoje (9/7), ao cumprir mandado de busca e apreensão, expedido pela 2ª Vara Criminal Federal do Rio, a Polícia Federal prendeu em flagrante, um homem de 65 anos, em Bangu, Zona Oeste do Rio.
 Os policiais federais constataram que o preso era usuário da DEEP WEB, também conhecida como “internet invisível”, e palco de atividades ilegais onde os criminosos se valem do anonimato para exibir, acessar e compartilhar imagens de abuso e exploração sexual infantil de forma a evitar a ação policial.
Com o preso, a PF encontrou inúmeros arquivos com cenas de violência sexual contra crianças, motivo pelo qual foi preso em flagrante delito como incurso nas penas previstas no artigo 241-B do ECA, reclusão de 1 a 4 anos.
 As investigações conduzidas pelo Grupo de Repressão aos Crimes Cibernéticos (GRCC) tiveram início esse ano, com a utilização de técnicas especiais de inteligência e cruzamento de dados. Ficou constatado que o investigado, além de armazenar, disponibilizava e transmitia arquivos com cenas de abuso e de exploração sexual de crianças e adolescentes, pela internet, em rede internacional.
Todo o material apreendido será encaminhado para a realização de exames periciais, de forma a se constatar se ele também praticava outros crimes, como a produção dos referidos arquivos, crime previsto no 241-D do ECA - Estatuto da Criança e Adolescente - bem como de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do código penal, podendo levar a pena a ultrapassar 20 anos de prisão.

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro
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PF

PF apura fraude à licitação no combate à Covid-19 em Macapá/AP



Operação PF

Foram cumpridos oito mandados judiciais, na capital do Estado.

Última modificação08/07/2020 09h23
Macapá/AP - A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (8/7), a Operação Fiel da Balança*, com objetivo de apurar fraude em licitação realizada com recursos federais destinados ao enfrentamento à COVID-19, em Macapá/AP. A ação é resultado de trabalho que contou com a participação do Ministério Público Federal (MPF).
Cerca de 30 policiais federais dão cumprimento a oito mandados de busca e apreensão em órgão público, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em endereços de empresas e pessoas físicas, em Macapá/AP. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal do Amapá.
Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, corrupção ativa e passiva, e, se condenados, poderão cumprir pena de até 16 anos de reclusão.


Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá
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PF combate desmatamento e comercialização ilegais de madeiras em terras indígenas de Rondônia



Operação PF

Operação Êxodo e Operação Verde Brasil 2 desarticulam esquema de extração e comercialização ilegais de madeiras retiradas de terras indígenas

Última modificação08/07/2020 11h06
Vilhena/RO - A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (8/7), a Operação Êxodo e a Operação Verde Brasil 2, todas com o propósito de combaterem esquemas criminosos de desmatamento até a comercialização de madeiras, crimes que ocorreram em terras indígenas.
Cerca de 90 policiais federais dão cumprimento a sete mandados de prisão temporária e 32 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal em Porto Velho/RO. A deflagração da Operação Êxodo acontece em diversas cidades de Rondônia, incluindo Vilhena, Chupinguaia, Espigão do Oeste, Ji-Paraná, Cacoal, Colorado do Oeste e Pimenta.
Em paralelo, ocorre ação ostensiva conjunta, no bojo da Operação Verde Brasil 2, com participação da Polícia Federal, Polícia Militar de Rondônia, IBAMA e FUNAI, que realiza incursão na Terra Indígena Tubarão-Latundê para identificar as áreas destruídas pelos criminosos e alvo de desmatamento, assim como para dar cumprimento a mandado de prisão.
A investigação desenvolvida pela Polícia Federal, em Vilhena/RO, visa desarticular organização criminosa dedicada à exploração ilegal de madeiras oriundas de Terras Indígenas, em especial da TI Tubarão-Latundê, no município de Chupinguaia/RO.
Ao longo dos trabalhos, foi verificada a prática reiterada de fraudes que buscavam dar aparência lícita aos produtos florestais explorados ilegalmente, realizando, além do desmatamento das áreas de preservação, diversos outros crimes como inserção de dados falsos em sistemas, falsidade ideológica, lavagem de capitais e organização criminosa.
Foram utilizadas empresas madeireiras, muitas delas constituídas por interpostas pessoas (“laranjas”), que utilizavam créditos falsos nos sistemas do IBAMA para realizar a comercialização dos produtos, buscando burlar o controle.
O dano ambiental apurado supera o valor de R$50 milhões, gerado a partir da retirada ilegal de madeiras nobres como Ipê, Peroba, Cerejeira, Jequitibá, Angelim e Sucupira, resultado do desmatamento de milhares de hectares de áreas da União.
Os presos, após interrogados na sede da Polícia Federal, serão encaminhados à presídios estaduais, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal e responderão, na medida de sua participação, pelos crimes de organização criminosa, extração ilegal de madeira, falsidade ideológica, inserção de dados falsos e lavagem de capitais.
Além do combate à extração ilegal de madeira nas terras indígenas do sul do estado de Rondônia, as ações visam preservar as comunidades indígenas que ali vivem, que estão em risco de contágio relacionado ao COVID-19 pela atuação dos criminosos.

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia
Contato (69) 3216-6242

* A Operação Êxodo recebeu este nome em referência à prática dos criminosos de migrar de uma Terra Indígena para outra, durante a exploração das madeiras, de modo a dificultar a sua identificação e combate pelos órgãos responsáveis pela proteção ambiental.
 PF