quarta-feira, 8 de julho de 2020

Recorde à vista: Cogo prevê 251,8 mi de toneladas na safra 20/21 de grãos


PROJEÇÃO

Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina 2007 - 2008Preços globais de commodities alimentares recuperam em junho

De acordo com a consultoria, a marca será alcançada com o aumento de 3% nas áreas cultivas com soja e milho segunda safra, além de melhora na produtividade

A projeção da consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio para a safra brasileira de grãos 2020/2021 aponta para colheita recorde de 271,1 milhões de toneladas, 7,6% acima da atual, prevista em 251,8 milhões de toneladas pela empresa.
O recorde deve ser puxado pelo incremento das áreas de soja (3%) e de milho segunda safra (3%), além da previsão de incremento de 5,9% na produtividade média dos grãos, para 4.066 quilos por hectare, ante 3.839 quilos por hectare na atual safra – cuja produtividade média foi afetada pelas fortes quebras na safra de verão do Rio Grande do Sul.

Saiba mais sobre as perspectivas para a safra 2020/2021 no relatório da Cogo!

Dia da ciência: Iges-DF festeja aumento de publicações



Volume eleva patamar do instituto na área de ensino e pesquisa. Data também é consagrada aos cientistas

Na celebração do Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador, o Instituto de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) tem muito a comemorar: cada vez mais aumenta o número de pesquisas realizadas pelos profissionais da instituição. 
Dados da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa mostram: de 2018 para 2019 houve um aumento de 28% no número de trabalho científicos realizados na instituição. Em 2020, já foram 17 publicações de grande impacto nacional e internacional.
A gerente de pesquisa do Iges-DF, Maria Aparecida Leite Alves dos Santos, conta que as publicações científicas são oportunidades para que a comunidade acadêmica conheça os diferentes temas abordados nas pesquisas do instituto. “Assim, o Iges-DF recebe reconhecimento técnico externo, e, consequentemente possa estabelecer mais parcerias e atraindo mais investimentos”, explica.
Segundo a gerente, com o aumento crescente de pesquisas de qualidade na instituição, o Centro de Pesquisa da instituição tem sido procurado para parcerias com diversas instituições de renome.
“Atualmente, temos pesquisas em andamento com o Hospital Albert Einstein, a Universidade de São Paulo (USP), a Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e o Hospital Moinho de Vento, de Porto Alegre”, conta ela. 
Com informações do Iges-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Obra da UBS do Vale do Amanhecer será retomada



Em blitz por Planaltina, governador Ibaneis Rocha determina ainda trabalhos imediatos de infraestrutura e urbanização

Foto: Renato Alves/Agência Brasília
Além da UBS, o governador visitou a área onde será construída a unidade de pronto atendimento (UPA), a primeira de Planaltina. Foto: Renato Alves/Agência Brasília
Com a liberação imediata de emenda parlamentar de R$ 1,5 milhão, do deputado distrital e líder do governo na Câmara, Cláudio Abrantes, as obras da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Vale do Amanhecer, em Planaltina, serão retomadas. A decisão foi tomada pelo governador Ibaneis Rocha nesta quarta-feira (8), durante blitz pela cidade. O deputado e o administrador regional, Célio Rodrigues, acompanharam a visita.
De acordo com o edital, está previsto um posto de saúde de 870 metros quadrados de área útil, na Área de Regulação de Interesse Social (Arins). O prédio contará com salas de vacina, espera, reunião, almoxarifado, auditório e banheiros com acessibilidade, entre outros espaços. A obra está orçada em quase R$ 4,1 milhões. Estima-se que em torno de 20 mil pessoas sejam beneficiadas.
Além da UBS, o governador visitou a área onde será construída a unidade de pronto atendimento (UPA), a primeira de Planaltina. De imediato, determinou à Novacap que seja feita uma limpeza geral na área e melhoria do acesso ao terreno, para que as obras possam recomeçar imediatamente.
A empresa responsável, a Mevato Construções, já fez locação e sondagem no terreno. E, a partir da licença ambiental a ser concedida pelo Brasília Ambiental, as máquinas começam a trabalhar ali.
Infraestrutura e urbanização
A praça Salviano Guimarães, do Centro Histórico de Planaltina, no Setor Tradicional, será toda revitalizada. O Departamento de Parques e Jardins (DPJ), da Novacap, vai começar o plantio de flores no espaço e a Diretoria de Urbanização (DU) vai renovar a pintura da sinalização e fazer reparos nos equipamentos públicos do local.
Outra ação que terá início já na próxima semana é a pintura da ciclovia e da sinalização em toda a cidade. De acordo com o deputado Cláudio Abrantes, é uma reivindicação recorrente dos moradores.
Caesb e Novacap
Em outra parada, dessa vez na Estância Santa Luzia, a reivindicação dos moradores é para uma obra de captação de esgoto que há anos incomoda. No local, o governador convocou Caesb e Novacap para executarem juntas a rede de esgoto e o asfalto e, dessa forma, fazerem o serviço completo.
“Essas ações eu chamo de zeladoria. Gostei do que vi, está tudo bem cuidado, mas não podemos relaxar. É preciso manter a atenção nesses reparos que dão beleza à cidade e deixam os moradores felizes”, comentou o governador Ibaneis Rocha.
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Preços da soja caem até R$ 2 em dia de negócios travados no Brasil


COTAÇÕES


O ritmo dos negócios com soja no Brasil seguiu lento nesta quarta-feira, 8, segundo a consultoria Safras. “Os preços tiveram reações regionalizadas, mas a maior parte tem apenas uma sinalização nominal, em um mercado sem liquidez”, diz. Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos ficou em R$ 115. Na região das Missões, a…

grãos de soja com símbolo de dinheiro, impostos, reforma tributária

Foto: Pixabay
O ritmo dos negócios com soja no Brasil seguiu lento nesta quarta-feira, 8, segundo a consultoria Safras. “Os preços tiveram reações regionalizadas, mas a maior parte tem apenas uma sinalização nominal, em um mercado sem liquidez”, diz.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos ficou em R$ 115. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 114,50. No porto de Rio Grande, o preço seguiu em R$ 118.
Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 110 para R$ 108,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca caiu de R$ 116,50 para R$ 115.
Em Rondonópolis (MT), a saca avançou de R$ 108 para R$ 109. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 108 para R$ 110. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 106.

Contratos futuros

A soja fechou esta quarta-feira, 8, com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, os contratos atingiram o menor patamar em uma semana, acompanhando as questões climáticas nos Estados Unidos.
“Os mais recentes mapas indicam retorno das chuvas e temperaturas mais amenas. Com isso, as preocupações com a falta de chuvas diminuem”, informa. Os agentes também se posicionam frente ao relatório de julho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que deve ser divulgado nesta quinta-feira.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 4,25 centavos ou 0,47% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,92 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,97 1/4 por bushel, com perda de 5,25 centavos ou 0,58%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com baixa de US$ 1,70 ou 0,57% a US$ 293,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 28,55 centavos de dólar, baixa de 0,32 centavo ou 1,1% na comparação com o fechamento anterior.
Por Agência Safras

Projeto que protege bancos com investimentos no exterior segue para sanção



Da Redação | 08/07/2020, 19h13
O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (8) o projeto que protege bancos e corretoras com investimentos fora do país de variação cambial excessiva. O texto se originou da medida provisória (MP) 930/2020 e, como foi modificado pelo Congresso, transformando-se em um projeto de lei de conversão (PLV), segue agora para sanção presidencial.
O projeto altera a tributação sobre o hedge (uma espécie de seguro) que instituições financeiras fazem sobre os seus investimentos para compensar prejuízos que possam ter com variações no câmbio. Segundo o Executivo, a pandemia de covid-19 tem sujeitado esses investimentos a uma volatilidade cambial maior, o que justificaria a medida.
Além disso, o Banco Central (BC) afirmou, na justificativa para a MP 930/2020, que a mudança corrigirá “distorções” que existem hoje na tributação de investimentos fora do país. Pelas regras atuais, a variação cambial sobre a parte protegida do investimento não é tributada, mas a variação sobre o hedge, sim. Isso diminui o valor líquido do seguro, exigindo que os bancos busquem uma proteção mais custosa (overhedge) para compensar.
Com a MP, a tributação sobre a variação cambial do investimento protegido será igual à tributação sobre a variação do hedge, e ambas entrarão na base de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Esse encontro se dará de forma escalonada: a partir de 2021, 50% da variação do investimento será tributada; a partir de 2022, será 100% da variação.
Segundo o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que foi o relator da MP, a nova regra vai aumentar a liquidez dos bancos, permitindo que eles tenham mais dinheiro à disposição para injetar na economia interna do país. Ele explicou que isso acontecerá porque os bancos não precisarão mais recorrer ao overhedge.

Questionamentos

Durante a votação, os senadores Alvaro Dias (Podemos-PR), Cid Gomes (PDT-CE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmaram ter reservas quanto à matéria. Para eles, a medida vai incentivar a fuga de recursos para fora do país, justamente num momento em que a economia precisa de investimentos internos. Também observaram que, mesmo com vários instrumentos do BC para garantir liquidez, os bancos não têm ofertado crédito em quantidade suficiente para suprir as demandas da economia.
— A preocupação do governo deveria ser a movimentação da economia. Esta MP deveria ser combinada com apoio ao capital produtivo e aos mais pobres. É necessária, mas há outros aspectos mais importantes — disse Randolfe.
Em resposta, Fernando Bezerra Coelho explicou que a mudança na tributação trará mais arrecadação com os investimentos no exterior.
— Antes da MP, os investimentos só eram tributados quando realizados, isto é, vendidos, o que poderia levar décadas para acontecer. Agora a tributação passará a ser anual. Isso não é um alívio para os bancos e nem estimula investimentos no exterior. É apenas o reconhecimento de uma realidade. O Brasil tem fortes investimentos no exterior.

Recebíveis

Durante a discussão do projeto, Bezerra anunciou um acordo com o BC para implementar a Central de Recebíveis de Cartão, um arranjo já anunciado pelo órgão desde 2018 mas nunca posto em prática. A Central seria um espaço, aberto a todos os bancos, em que empresas que fizeram vendas no crédito possam negociar o recebimento integral do valor devido, mediante pagamento de uma taxa. Hoje, elas só podem obter esses recursos do banco vinculado ao cartão que efetuou a compra.
A senadora Kátia Abreu (PP-TO) propôs emenda para adicionar ao texto a implementação imediata da Central. Segundo ela, um sistema de concorrência entre os bancos pelo direito aos recebíveis vai resultar em taxas mais baixas para as empresas. O prazo atual do BC para colocar a Central em funcionamento é o dia 30 de novembro deste ano. Segundo Bezerra, caso esse prazo não seja cumprido, o governo vai apoiar projeto de lei para instituir o sistema imediatamente. Diante dessa proposta, Kátia Abreu retirou a sua emenda e mencionou que já apresentou projeto nesse sentido (PL 3.288/2020).

Conteúdo

Investimentos em sociedades no exterior são um ativo em moeda estrangeira, em geral dólar, e muitas instituições contratam instrumentos de hedge, também em dólar, para se proteger dos efeitos da variação cambial. Essa proteção pode ser a aquisição de contratos futuros de dólar ou de cupom cambial no mesmo valor. Assim, o banco terá em seu balanço um ativo e um passivo iguais, o que compensaria eventuais prejuízos com a flutuação do câmbio.
O projeto determina que, em caso de falência ou liquidação extrajudicial de instituições financeiras decretadas após a edição da MP, poderão ser convertidos em crédito presumido as perdas com o hedge cambial ocorridas de 1º de janeiro de 2018 até 31 de dezembro de 2020. Crédito presumido é um desconto em impostos a serem pagos. Essa conversão só poderá ser feita até 31 de dezembro de 2022.
A MP também age sobre arranjos de pagamento e letras financeiras. Arranjos de pagamentos envolvem lojistas, operadoras de cartão de crédito, bandeiras de cartão e empresas que alugam máquinas de cartão. Letras financeiras são títulos de renda fixa emitidos pelos bancos com prazo de um ano ou mais, e servem para empresas captarem dinheiro no mercado.
No caso dos arranjos, a MP busca garantir que recursos recebidos pelos participantes para liquidar as transações de compra e venda não se misturem com seu patrimônio e não possam ser objeto de arresto, sequestro judicial, busca e apreensão ou qualquer outro ato em razão de débitos da empresa.
Esse dinheiro não poderá ser dado como garantia, exceto se o direito de crédito for cedido para obter recursos destinados a cumprir as obrigações de pagamento do sistema. Se a instituição entrar em liquidação pelo BC ou abrir falência ou recuperação, os recursos também não podem ser considerados como pertencentes à massa falida.
Iguais restrições serão aplicadas para os bens e direitos dos participantes colocados como garantia para as liquidações das transações pelas quais são responsáveis.
A Câmara dos Deputados incluiu dispositivo para fixar que a empresa que ceder o crédito não será responsável caso ocorra inadimplência daquele que tiver assumido a obrigação de liquidar a dívida, salvo em caso de comprovada má-fé.
Já sobre as letras financeiras, a MP autoriza o Conselho Monetário Nacional (CMN) a permitir que os bancos emitam esses papeis com prazo de resgate inferior a um ano. Esses títulos poderão ser dados em garantia ao BC em troca de empréstimos, permitindo a injeção de dinheiro nas instituições financeiras. Na prática, os bancos vão poder vender títulos ao BC para obter mais recursos. A medida beneficia principalmente os bancos que não possuem uma ampla rede de varejo para captar recursos dos clientes.
No seu texto original, a MP também tinha um dispositivo para garantir a servidores e diretores do BC proteção contra punições criminais pelo exercício das suas atribuições (as únicas exceções seriam casos de fraude ou má-fé). Após críticas e um acordo com o governo, esse dispositivo foi retirado do texto durante sua tramitação na Câmara.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Major Olimpio pede que MP 927 possa ser emendada na votação em Plenário


Da Redação | 08/07/2020, 19h49
Durante a sessão plenária remota desta quarta-feira (8), o senador Major Olimpio (PSL-SP) apresentou uma questão de ordem à Presidência do Senado para solicitar a alteração do rito de votação da Medida Provisória 927/2020, para que os parlamentares possam propor emendas ao texto. A previsão é que essa matéria seja votada no Senado nesta quinta-feira (9).
— Amanhã [quinta-feira] nós temos a apreciação da Medida Provisória 927. Ela ainda foi pelo rito antigo, mas não houve comissão mista de apreciação, e na Câmara foi admitida a apresentação de emendas. Então, eu solicito, nos termos regimentais, que fosse avaliada pelo presidente do Senado e por Vossas Excelências a possibilidade da abertura, como fez a Câmara, para apresentarmos emendas, e não somente destaques à matéria. É essa a questão de ordem que eu solicito, tendo em vista a peculiaridade que houve exatamente nessa transição do rito antigo para o rito novo — disse Major Olimpio.
O senador refere-se ao fato de que o texto do governo foi editado no fim de março. Antes, portanto, do Ato Conjunto das Mesas da Câmara dos Deputados e Senado Federal nº 1, de 2020, assinado no início de abril, que simplifica a tramitação das medidas provisórias (MPs) durante a pandemia de coronavírus (leia mais sobre o ato conjunto aqui).
O senador Weverton Rocha (PDT-MA), que presidia a sessão plenária, indeferiu essa questão de ordem, citando o que havia sido exposto durante a apreciação da Medida Provisória 915/2019, ocorrida durante a sessão deliberativa remota de 19 de maio passado.
— O regime de tramitação das medidas provisórias durante a pandemia da covid-19 está disposto no Ato Conjunto das Mesas da Câmara dos Deputados e Senado Federal nº 1, de 2020. Em seu artigo 3º, a norma trata do emendamento das medidas provisórias, que se dará em prazo inicial perante o órgão competente na Secretaria Legislativa do Congresso Nacional e, durante sua tramitação, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. O parágrafo 3º do citado artigo, porém, determina que permaneçam válidos todos os atos de instruções do processo legislativo já praticados em relação às medidas provisórias vigentes na data da publicação do referido ato — destacou Weverton.
Weverton esclareceu ainda que a MP 927/2020 teve o seu prazo de emendamento iniciado no dia 23 de março e encerrado no dia 30 de março, antes do início da vigência do ato conjunto. “Desse modo, sendo o prazo de emendamento aberto e encerrado durante o rito anterior, caracteriza-se um ato de instrução já praticado, não havendo, portanto, a possibilidade de novo emendamento em Plenário”, observou o senador pelo Maranhão.
A MP 927/2020 altera regras trabalhistas durante a pandemia do novo coronavírus. Entre as medidas estão a previsão de adoção do teletrabalho, a antecipação de férias e de feriados e a concessão de férias coletivas. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 17 de junho na forma de um projeto de lei de conversão (o PLV 18/2020), ou seja, com mudanças.
O texto prevê que acordo individual entre empregado e empregador deve se sobrepor a leis e acordos coletivos, respeitados os limites estabelecidos na Constituição. As regras são válidas durante o estado de calamidade pública em razão da covid-19, que vai até dezembro. O empregador também poderá optar por celebrar acordo coletivo ou convenção coletiva com o sindicato da categoria.
De acordo com o texto, as iniciativas poderão ser aplicadas aos empregados contratados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aos contratos temporários urbanos e aos contratos do meio rural. Também poderão ser aplicadas aos empregados domésticos em relação a bancos de horas, férias e jornada. O governo editou a MP para evitar demissões durante a pandemia.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senado aprova prioridade às mulheres chefes de família para receber auxílio emergencial



Da Redação | 08/07/2020, 19h23
Em sessão remota nesta quarta-feira (8), o Senado aprovou o projeto que prioriza a mulher como provedora para receber o auxílio emergencial destinado a família monoparental (PL 2.508/2020). Das deputadas Fernanda Melchionna (PSol-RS) e Talíria Petrone (PSol-RJ), o texto segue agora para a sanção da Presidência da República.
A matéria faz modificações na Lei 13.982, de 2020, que trata do auxílio emergencial durante a pandemia do coronavírus. De acordo com a lei, a mulher provedora de família monoparental tem direito a receber duas cotas mensais do auxílio, o que dá o valor de R$ 1.200,00. São consideradas famílias monoparentais aquelas nas quais a guarda dos filhos ou dependentes seja exclusiva de um dos pais.
Pelo projeto, se houver informação conflitante entre mãe e pai, será dada à mulher a preferência no recebimento de auxílio emergencial. A prioridade será dada com base na autodeclaração na plataforma digital para concessão do auxílio, em caso de o mesmo dependente ser indicado. Não há óbice para homens receberem o benefício, desde que sejam realmente os provedores de famílias monoparentais.
Também está previsto que a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (180) disponibilizará opção de atendimento específico para denúncias de violência e dano patrimonial, para os casos em que a mulher tiver o auxílio emergencial subtraído, retido ou recebido indevidamente por outra pessoa.
Ainda de acordo com o projeto, os pagamentos indevidos ou feitos em duplicidade deverão ser ressarcidos aos cofres públicos. Ao responsável que tiver seu benefício subtraído ou recebido indevidamente por outra pessoa, será garantido o pagamento retroativo a que teria direito.

Relatório

A senadora Rose de Freitas (Podemos-ES) atuou como relatora no Senado. Para ela, o projeto contribui para a efetividade do auxílio emergencial, fazendo com que o valor, de fato, chegue aos destinatários que o Congresso idealizou. Ela ressaltou que são numerosos os relatos de mães e filhos que se encontram desamparados, porque o pai — por exemplo, um ex-cônjuge — foi quem sacou os recursos.
De acordo com a senadora, a matéria tem o mérito de prestigiar “o princípio da prioridade absoluta da criança”. Conforme a relatora, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que mais de 80% das crianças no Brasil têm como primeiro responsável uma mulher e que cerca de 5,5 milhões de crianças não têm sequer o nome do pai no registro de nascimento.
— As mulheres, que já sofrem com o machismo e com a violência por serem mulheres, agora ficaram sem o benefício. Não podemos aceitar. Com a sanção desse projeto, mais de 19 mil mulheres já estarão contempladas imediatamente — destacou.
Rose informou que foram apresentadas 11 emendas no Plenário, mas nenhuma foi acatada. Ela reconheceu o valor das sugestões, mas defendeu a aprovação imediata da matéria. Se houvesse alguma alteração no texto, o projeto teria de voltar para a Câmara dos Deputados. A senadora apresentou apenas uma emenda de redação, para deixar mais clara a ementa do projeto.
Os senadores Angelo Coronel (PSD-BA), Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Weverton (PDT-MA) chegaram a apresentar destaques para votar suas emendas de forma separada. Por acordo com a relatora, porém, os destaques foram retirados.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Salmonella não tem vez: laboratórios testam 100% dos lotes no pré-abate


AGRO

Sequenciamento de genoma completo de Salmonella enterica ...
FOTO: REPRODUÇÃO

Brasil fornece frango para mercados mais exigentes do mundo. Controle de qualidade começa no manejo e continua na distribuição da carne

Para garantir a qualidade da carne que comemos, é essencial controlar cada uma das etapas de produção. Além das técnicas de manejo nas granjas, os cuidados para manter as aves livres de contaminação seguem nos abatedouros. Mas, será que só de bater os olhos já dá para identificar se há problemas com algum frango ou com o lote todo? Nos laboratórios, é realizado um minucioso trabalho de análise de amostras vindas dos galpões para detectar se há presença de salmonella.  

Coleta de amostra na sola da bota

O granjeiro veste os equipamentos de proteção e percorre o aviário. Enquanto isso, coleta na própria sola da bota as fezes das aves.  O material é enviado aos laboratórios. “Em unidades acreditadas pelo Inmetro de acordo com o padrão internacional da norma ISO 17.025, os laboratórios têm como principal análise a detecção da salmonella. Realizamos diversas análises críticas para avaliar a condição das amostras que recebemos. Após conferência, as amostras são protocoladas e seguem para as demais etapas da análise”, diz Sabine Stahlhofer, médica veterinária e coordenadora de um laboratório de saúde animal em São José (SC). 

Primeiras etapas no laboratório

Vamos à etapa do préenriquecimento. As amostras são diluídas em caldos específicos que,  após o período de incubação de 18 a 24 horas, promovem a recuperação das células debilitadas. “As mostras são inoculadas em caldos seletivos que impedem o crescimento da maioria dos microrganismos competidores e favorecem o crescimento da salmonella”, explica Sabine. As amostras são incubadas novamente em temperatura seletiva durante o mesmo período. Na sequência, são estriadas em placas contendo meio seletivo para salmonella e, novamente, incubadas. “Durante a leitura das placas, analisamos a presença típica de colônias de salmonella que, nesse meio especificamente, ficam verde azuladas e com o centro negro”, diz Sabine. 

Bactérias boas e bactérias ruins

De acordo com o médico veterinário João Zuffo, os meios de cultura “imitam” um organismo contaminado. “A partir deles, é feito o cultivo onde cresce uma colônia de milhões de bactérias agregadas, que pode ser observada a olho nu. No intestino dos humanos e de todos os animais existem várias bactérias que compõem a flora normal do intestino. Quando cultivadas, estamos favorecendo o crescimento de salmonella para saber se aquele lote está ou não contaminado. A partir das colônias de bactérias analisadas, é realizada a identificação bioquímica para confirmação da suspeita, ou seja, para concluir se se trata de uma bactéria de salmonella”, explica Zuffo.

Procedimentos indispensáveis para o abate

A leitura é realizada após a incubação de 18 a 24 horas. As cepas que apresentaram perfil bioquímico compatível com salmonella partem para a próxima etapa, a sorodificação. “Nessa etapa, as cepas são testadas com antisoros específicos e verificamos se há aglutinação ou não. Assim, podemos definir a salmonella identificada. Os registros seguem para lançamento no sistema e emissão no relatório de ensaio, procedimento indispensável para o abate das aves”, esclarece Sabine.  

Verificação em cem por cento dos lotes 

A salmonella não é desejada, já que causa toxinfecção alimentar, mas, de acordo com Zuffo, o cozimento das carnes elimina cem por cento das colônias. Mesmo assim, além de todos os cuidados durante o manejo, é realizado préteste nos lotes antes de seguirem para os frigoríficos. Lá também são tomadas todas as medidas para que um lote contaminado não contamine os demais. “Existem mais de 2.600 sorotipos de salmonella descobertos, porém, dois deles estão mais envolvidos em casos de toxinfecção alimentar. São a eles que dedicamos tratamento especial no abate. Ainda que a incidência não seja muito comum, temos a obrigação de verificar todos os lotes. Como o processo é totalmente conhecido, também é altamente controlado”, diz ele. 

Brasil: carne livre de contaminações

Todos os produtos finais são analisados também antes de seguirem para o mercado. Além disso, procedimentos são realizados nas granjas no intervalo sanitário entre lotes. “Caso o lote que seguiu para o abate tenha apresentado contaminação, o cuidado é redobrado para eliminação da salmonella no aviário”, diz Zuffo. Ainda de acordo com o médico veterinário, o Brasil apresenta níveis baixos de salmonella e atende ao mercado europeu, o mais exigente em relação ao controle da salmonella. “A salmonella não é uma ameaça tão violenta em relação a toxinfecção alimentar, porque é controlada em todas as etapas de produção. Temos maneiras de mitigar as positividades e, ainda que os testes positivem, garantimos a segurança do produto oferecido”, afirma. 
FONTE: CANAL RURAL

No Dia da Ciência e do Pesquisador, senadores defendem investimentos no setor



Da Redação | 08/07/2020, 18h24
Nesta quarta-feira (8) os senadores se manifestaram nas redes sociais para destacar o Dia Nacional da Ciência e o Dia Nacional do Pesquisador, comemorados em 8 de julho. Essa data foi escolhida porque foi o dia da criação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), organização sem fins lucrativos fundada em 1948.
Ao fazer sua homenagem, o senador Jader Barbalho (MDB-PA) declarou que nesta data cabe a reflexão sobre a necessidade de mais investimentos em ciência no país e de maior valorização dos pesquisadores científicos. Para ele, a solução para vencer a pandemia de coronavírus está nas mãos desses profissionais.
“Meus sentimentos às famílias de mais de 66 mil brasileiros que partiram vitimados pela covid-19. E meu agradecimento aos profissionais de saúde e aos pesquisadores que, incansavelmente, estão salvando milhares de vidas”, publicou Jader.
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) afirmou que a ciência está em toda parte: nos foguetes aeroespaciais, nas vacinas e inclusive nos texto da internet.
“Para pensarmos num futuro de desenvolvimento, temos que apostar na ciência e nos nossos pesquisadores. E podem contar comigo”, declarou Izalci.
Ao ressaltar que a data deve servir para incentivar a ciência e a pesquisa, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) disse que elas deveriam ser prioridade, em vez de serem tratadas com descaso pelo governo.
“Hoje se comemoram o Dia Nacional da Ciência e o Dia Nacional do Pesquisador, mas o que o Brasil pode celebrar sobre esse assunto? Infelizmente, nada. Estamos sem ministro da educação há quase três semanas. Como professor, sonho com o dia em que alunos, pesquisadores, cientistas e meus colegas professores serão reconhecidos como merecem. Valorizar a pesquisa e a ciência é defender a educação como um todo”, enfatizou Contarato.
A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) aproveitou a data para protocolar uma indicação que sugere ao presidente da República a apresentação de um projeto de lei ordinária para vedar cortes nos recursos destinados a órgãos e agências voltados às pesquisas científicas. Segundo Mara, constitucionalmente, essa é uma matéria cuja iniciativa é de competência privativa do chefe do Poder Executivo. Por isso, um parlamentar estaria impedido de iniciar um projeto de lei sobre o tema.
Ao homenagear a SBPC, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) lembrou que o Centro de Medicina Tropical de Rondônia foi criado durante sua gestão como governador desse estado.
“Vocês, cientistas brasileiros, não estão sozinhos. Há muitos parlamentares aqui no Congresso que defendem a ciência com unhas e dentes. Podem contar conosco”, garantiu Confúcio Moura.
O Dia Nacional da Ciência foi criado em 2001, pela Lei 10.221. Em 2008 foi criado o Dia Nacional do Pesquisador, pela Lei 11.807.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Veneziano defende uso do Suas no auxílio a comunidades pobres contra a covid-19



Da Rádio Senado | 08/07/2020, 18h14
O senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) pediu nesta quarta-feira (8) em pronunciamento a aprovação, pelo Senado, do Projeto de Lei (PL) 3.229/2020, de sua autoria, que autoriza as prefeituras a utilizar os recursos do Sistema Único de Assistência Social (Suas) para adquirir álcool em gel, máscaras e outros insumos utilizados na prevenção do coronavírus.
O parlamentar destacou que esses insumos seriam doados a comunidades carentes, que não têm condições financeiras de adquiri-los Ele argumenta que essa seria uma medida importante para reduzir a disseminação da pandemia.
Veneziano manifestou também preocupação pelo propósito do governo federal de privatizar grandes empresas estatais em um prazo de 90 dias, em crise provocada pela pandemia, como anunciou o ministro da Economia, Paulo Guedes.
— Nós não podemos, neste período em que não estamos presencialmente no Senado, permitir que o governo atropele, como fez no caso do marco regulatório do saneamento [PL 4.162/2019], abrindo para que as empresas privadas simplesmente tomem e abocanhem todos aqueles serviços prestados pelas empresas públicas eficientes — afirmou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado