quarta-feira, 8 de julho de 2020

Hospitais Universitários integram pesquisa internacional para testar vacina contra a Covid-19


PESQUISA


Pesquisa é fruto de parceria entre Brasil e China
Publicado em 08/07/2020 14h26
Hospitais Universitários integram pesquisa internacional para testar vacina contra a Covid-19
Hospitais receberão voluntários para aplicação de doses do produto criado por laboratório chinês. - Foto: Banco de imagens
OHospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) e o Complexo Hospital das Clínicas (CHC-UFPR), em Curitiba, participarão da terceira fase de testes de uma vacina produzida na China contra a Covid-19, cuja pesquisa é coordenada no Brasil pelo Instituto Butantan, e farão parte de 12 centros de pesquisa brasileiros responsáveis por testar, em larga escala, a segurança e eficácia do produto, chamado inicialmente de CoronaVac.
Inicialmente, a vacina será testada em aproximadamente nove mil profissionais da saúde que estão lidando diretamente com o enfrentamento à pandemia, com maior exposição ao coronavírus. A parceria internacional entre Brasil e China também prevê a troca de conhecimento e tecnologia para a produção em larga escala por meio do Instituto Butantan e Sinovac, empresa chinesa responsável pela pesquisa internacional. Nas duas primeiras fases, o laboratório chinês testou a vacina em aproximadamente mil voluntários do país de origem. Aplicado em animais, o produto se mostrou muito promissor.
De acordo com a pesquisadora Sônia Raboni, coordenadora da pesquisa no CHC-UFPR, os resultados dos testes no Brasil devem sair entre o final deste ano e janeiro do ano que vem. “Ainda não temos uma data específica para anunciar os resultados porque uma amostra de 9 mil pessoas não é tão fácil assim de encontrar, tendo em vista todos os requisitos a serem cumpridos e as etapas da pesquisa a serem executadas. O objetivo é que consigamos incluir o mais rápido possível os voluntários que participarão do estudo. Quanto antes nós conseguirmos fazer essa inclusão, mais rápido poderemos avaliar a eficácia dessa vacina”, ressalta a médica.
A gerente de Ensino e Pesquisa do HUB-UnB, Dayde Mendonça, afirmou que a produção de uma vacina eficaz e segura será a principal medida de saúde pública no enfrentamento e combate à pandemia, sobretudo ao considerar a alta taxa de contágio do vírus e a baixa cobertura das medidas de mitigação adotadas pelos diferentes governos, como o isolamento social. “Estamos muito entusiasmados com a possibilidade de participar desse estudo, que além da importância científica em âmbitos nacional e internacional, também nos permitirá a oportunidade de oferecer aos profissionais de saúde acesso imediato a uma promissora tecnologia de proteção à saúde”, salientou.

Centros de saúde

Além dos dois hospitais universitários geridos pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Rede Ebserh), outros dez centros de saúde do Brasil auxiliarão a pesquisa, testando o produto em larga escala. No estado de São Paulo, participarão o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o Hospital Israelita Albert Einstein, a Universidade Municipal de São Caetano do Sul, o Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e o Centro de Saúde Escola da Faculdade de Medicina da USP, de Ribeirão Preto.
Em outros estados, haverá a colaboração do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos da Universidade Federal de Minas Gerais e do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal e do Paraná, por meio das unidades da Rede Ebserh.
Para início dos testes, é necessária a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Rede Ebserh

A Rede Ebserh disponibilizou R$ 274 milhões para ações contra o coronavírus, recursos do Ministério da Educação (MEC), liberados de acordo com a necessidade e urgência de cada unidade hospitalar. A verba está sendo utilizada em adequação da infraestrutura, aquisição e manutenção de equipamentos, compra de medicamentos e outros insumos, além de equipamentos de proteção individual.
Em algumas regiões, as unidades da Rede Ebserh têm atuado como hospitais de referência ao enfrentamento do Covid-19, enquanto que em outras, atuam como retaguarda em atendimentos assistenciais para a população, por meio do Sistema Único de Saúde.

GOVERNO FEDERAL 

Hospitais Universitários integram pesquisa internacional para testar vacina contra a Covid-19


PESQUISA


Pesquisa é fruto de parceria entre Brasil e China
Publicado em 08/07/2020 14h26
Hospitais Universitários integram pesquisa internacional para testar vacina contra a Covid-19
Hospitais receberão voluntários para aplicação de doses do produto criado por laboratório chinês. - Foto: Banco de imagens
OHospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) e o Complexo Hospital das Clínicas (CHC-UFPR), em Curitiba, participarão da terceira fase de testes de uma vacina produzida na China contra a Covid-19, cuja pesquisa é coordenada no Brasil pelo Instituto Butantan, e farão parte de 12 centros de pesquisa brasileiros responsáveis por testar, em larga escala, a segurança e eficácia do produto, chamado inicialmente de CoronaVac.
Inicialmente, a vacina será testada em aproximadamente nove mil profissionais da saúde que estão lidando diretamente com o enfrentamento à pandemia, com maior exposição ao coronavírus. A parceria internacional entre Brasil e China também prevê a troca de conhecimento e tecnologia para a produção em larga escala por meio do Instituto Butantan e Sinovac, empresa chinesa responsável pela pesquisa internacional. Nas duas primeiras fases, o laboratório chinês testou a vacina em aproximadamente mil voluntários do país de origem. Aplicado em animais, o produto se mostrou muito promissor.
De acordo com a pesquisadora Sônia Raboni, coordenadora da pesquisa no CHC-UFPR, os resultados dos testes no Brasil devem sair entre o final deste ano e janeiro do ano que vem. “Ainda não temos uma data específica para anunciar os resultados porque uma amostra de 9 mil pessoas não é tão fácil assim de encontrar, tendo em vista todos os requisitos a serem cumpridos e as etapas da pesquisa a serem executadas. O objetivo é que consigamos incluir o mais rápido possível os voluntários que participarão do estudo. Quanto antes nós conseguirmos fazer essa inclusão, mais rápido poderemos avaliar a eficácia dessa vacina”, ressalta a médica.
A gerente de Ensino e Pesquisa do HUB-UnB, Dayde Mendonça, afirmou que a produção de uma vacina eficaz e segura será a principal medida de saúde pública no enfrentamento e combate à pandemia, sobretudo ao considerar a alta taxa de contágio do vírus e a baixa cobertura das medidas de mitigação adotadas pelos diferentes governos, como o isolamento social. “Estamos muito entusiasmados com a possibilidade de participar desse estudo, que além da importância científica em âmbitos nacional e internacional, também nos permitirá a oportunidade de oferecer aos profissionais de saúde acesso imediato a uma promissora tecnologia de proteção à saúde”, salientou.

Centros de saúde

Além dos dois hospitais universitários geridos pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Rede Ebserh), outros dez centros de saúde do Brasil auxiliarão a pesquisa, testando o produto em larga escala. No estado de São Paulo, participarão o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o Hospital Israelita Albert Einstein, a Universidade Municipal de São Caetano do Sul, o Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e o Centro de Saúde Escola da Faculdade de Medicina da USP, de Ribeirão Preto.
Em outros estados, haverá a colaboração do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos da Universidade Federal de Minas Gerais e do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal e do Paraná, por meio das unidades da Rede Ebserh.
Para início dos testes, é necessária a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Rede Ebserh

A Rede Ebserh disponibilizou R$ 274 milhões para ações contra o coronavírus, recursos do Ministério da Educação (MEC), liberados de acordo com a necessidade e urgência de cada unidade hospitalar. A verba está sendo utilizada em adequação da infraestrutura, aquisição e manutenção de equipamentos, compra de medicamentos e outros insumos, além de equipamentos de proteção individual.
Em algumas regiões, as unidades da Rede Ebserh têm atuado como hospitais de referência ao enfrentamento do Covid-19, enquanto que em outras, atuam como retaguarda em atendimentos assistenciais para a população, por meio do Sistema Único de Saúde.

GOVERNO FEDERAL 

Terras indígenas de Roraima recebem materiais e atendimento médico


COVID-19


Atendimentos foram feitos nas aldeias Yanomami e Raposa Serra do Sol, em um reforço no combate à Covid-19 em populações indígenas do estado
Publicado em 08/07/2020 12h57
Terras indígenas de Roraima recebem insumos e atendimento médico
Missão realizou atendimentos em especialidades como pediatria, ginecologia e infectologia - Foto: Ministério da Defesa
Após cinco dias de atendimentos nas aldeias Yanomami e Raposa Serra do Sol, chegou ao fim a missão de reforço no combate à Covid-19 em populações indígenas do estado de Roraima (RO). Equipes do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Defesa e da Fundação Nacional do Índio (Funai) levaram atendimento médico e insumos às comunidades das áreas de fronteira do País. 
No total, foram realizados 3.858 atendimentos médicos entre a população indígena durante a ação. Também foram entregues cerca de quatro mil toneladas de insumos, entre máscaras, luvas, testes para Covid-19, medicamentos, entre outros.
As comunidades atendidas foram Auaris, Waikás, Surucucu, Maturuca, Ticoça e Flexal que, juntas, possuem mais de 9,5 mil indígenas atendidos pelos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DseiI) Yanomami e Leste de Roraima.
"O objetivo desta ação foi reforçar o atendimento de saúde que já vem sendo prestado pela Sesai junto às comunidades indígenas durante a pandemia. Nós levamos medicamentos para reforçar o estoque dos Dseis e equipamentos de proteção individual para manter os profissionais de saúde e a população indígena protegidos da circulação do vírus", destacou o secretário especial de Saúde Indígena, Robson Santos da Silva. Essa é a quinta missão interministerial para levar atendimento médico e reforçar o enfrentamento à Covid-19 entre a população indígena.
Durante os seis dias de missão, ocorreram 3.858 atendimentos com clínicos gerais e especialistas como ginecologistas, infectologistas, pediatras entre outros.

Insumos
No total, foram entregues 87,6 mil máscaras cirúrgicas; 1,4 mil unidades de álcool 70%; 5,3 mil testes rápidos; mil aventais hospitalares; 300 protetores faciais; 87,6 mil toucas; 400 macacões; 1,6 mil máscaras de proteção respiratória; mil luvas e 297 mil comprimidos de medicamentos como prednisona e paracetamol.
Cestas de alimentos
A Funai enviou 426 cestas de alimentos para seis comunidades, apenas nesta semana, nas terras indígenas Yanomami e Raposa Serra do Sol. Já foram entregues nove mil cestas, mais de 200 toneladas de alimentos, no mês de maio. O objetivo é fornecer alimentação básica para as aldeias, já que neste período de pandemia a recomendação aos indígenas é que não saiam de suas comunidades e não permitam a entrada de pessoas que não são da aldeia.
Central de Atendimento
Os indígenas contam com uma Central de Atendimento específica para solicitações relacionadas ao combate à Covid-19 a fim de que as informações cheguem no menor tempo possível aos órgãos competentes, possibilitando o atendimento imediato das demandas.
As solicitações poderão ser encaminhadas para os telefones (61) 99622-7067 e (61) 99862-3573, por meio de mensagem de texto e aplicativo WhatsApp ou ainda pelo e-mail covid@funai.gov.br. Para efetivar a solicitação, reclamação ou pedido de informações será preciso informar dados como nome completo e localização, além de apresentar um relato detalhado da situação.

Com informações dos ministérios da Saúde e da Defesa 

GOVERNO FEDERAL 

Inscrições para o Sisu estão abertas até a próxima sexta-feira (10)

ENSINO SUPERIOR


São mais de 51 mil vagas ofertadas em 57 instituições públicas de educação superior
Publicado em 08/07/2020 12h02
Inscrições para o Sisu estão abertas até sexta-feira (10)
Serão oferecidas, pela primeira vez, vagas na modalidade a distância. - Foto: Secom
As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) começaram nessa terça-feira (7) para os estudantes que participaram da edição de 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Serão oferecidas, 51.924 vagas em 1.542 cursos de 57 instituições públicas de educação superior.
Também serão oferecidas, pela primeira vez, vagas na modalidade a distância (EaD), além dos cursos de graduação presenciais. Além de ter feito o Enem 2019, os interessados não podem ter tirado nota zero na redação. Estudantes que fizeram o exame na condição de treineiros também não podem participar.
As inscrições devem ser feitas no site do Sisu até a próxima sexta-feira (10). A partir dessa edição será utilizado o login único do Governo Federal. O candidato poderá escolher até duas opções de cursos, por prioridade, na mesma instituição ou em universidades diferentes. Nesta fase, deverá indicar se irá participar do Sisu pelas vagas de ampla concorrência, pela Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) ou pelas políticas afirmativas das instituições.

200 mil inscritos no primeiro dia

A página do Sisu registrou 204.611 inscritos até as 17h do primeiro dia de inscriçãoO total de inscrições chegou a 389.758, porque os candidatos podem escolher até duas opções de curso, que são contadas, cada uma, como inscrição.
A oferta de vagas para o Sisu se dá por meio de adesão voluntária das instituições públicas. No segundo semestre, quando a oferta é sempre menor, o número de vagas e instituições, geralmente diminui com relação à primeira edição do ano. 
Os três estados com maior número de vagas ofertadas nesta edição são: Rio de Janeiro, com 11.407 vagas; Minas Gerais, com 7.762; e Bahia, com 5.457.
Segundo cronograma divulgado pelo Ministério da Educação, o resultado da primeira chamada será divulgado no dia 14 de julho.

Com informações do Ministério da Educação

Acordo levará internet de banda larga a 350 municípios com menos de 30 mil habitantes


COMUNICAÇÕES


Serão atendidas com tecnologia 4G as cidades que possuem o IDH abaixo da média nacional
Publicado em 07/07/2020 20h43
Acordo levará internet de banda larga a 350 municípios com menos de 30 mil habitantes
Ministro afirmou que o objetivo é aprimorar os serviços e expandir a infraestrutura do País - Foto: Ministério das Comunicações
Ainternet de banda larga com tecnologia 4G chegará a 350 municípios com menos de 30 mil habitantes e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo da média nacional. As cidades estão nas regiões Norte, Nordeste e em áreas mais desassistidas do Centro-Oeste e Minas Gerais.
A implantação da infraestrutura faz parte do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Tim S.A. O termo permite que a empresa troque multas regulatórias por investimentos em telecomunicações.
O acordo foi celebrado nesta terça-feira (7) em cerimônia realizada por videoconferência e que contou com a participação do ministro das Comunicações, Fábio Faria. “São todos municípios com IDH abaixo da média nacional e que a chegada da banda larga certamente será um fator de melhoria nesse índice”, afirmou.
Fábio Faria disse que o serviço trará melhorias para a população. “O alvo foi a construção de metas adicionais que solucionem problemas históricos de carência de infraestrutura em regiões onde muitos brasileiros ainda se encontram privados de comunicação eficiente e muitos ainda sem comunicação”, disse.
A expansão vai beneficiar três milhões de pessoas. O TAC prevê que, em dois anos, 80% da infraestrutura esteja instalada. O restante será concluído no ano seguinte.
O TAC da TIM foi aprovado em agosto de 2019 pelo Conselho Diretor da Anatel e tem o valor de R$ 639 milhões. O termo segue o Decreto nº 9.612/2018, que dispõe sobre políticas públicas de telecomunicações com priorização de atendimento de localidades que não possuam esta estrutura. O Tribunal de Contas da União (TCU) foi favorável à celebração do termo em março deste ano. 
Após e evento, o ministro comentou o acordo em suas redes sociais: “Durante a pandemia, a conectividade se torna ainda mais essencial e nosso objetivo é fazer o aprimoramento dos serviços e expansão da infraestrutura. Que esse projeto seja o primeiro de muitos, e que simbolize o quanto estamos alinhados para melhorar a vida dos brasileiros”.

Governo investe em pesquisas para enfrentamento à Covid-19

CIÊNCIA E TECNOLOGIA


Foram aprovadas 90 propostas. Entre elas projetos de tratamento, vacina e prevenção da doença
Publicado em 07/07/2020 20h07
Governo investe em pesquisas para enfrentamento à Covid-19
Cinquenta instituições de ensino e pesquisa foram contempladas - Foto: Governo do Paraná
Oministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, anunciou, nesta terça-feira (7), os vencedores da chamada pública lançada para apoiar o desenvolvimento de pesquisas no enfrentamento da Covid-19. Ao todo, 90 propostas, das 2.219 submetidas à chamada, foram aprovadas, num valor total de R$ 45 milhões (R$ 45.538.619). Cinquenta instituições de ensino e pesquisa foram contempladas.
A ação é realizada em parceria com o Ministério da Saúde e conta com investimentos de R$ 50 milhões no combate à doença. O edital foi lançado em abril pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao MCTI.
Segundo o ministro Marcos Pontes, os recursos destinados à ciência e tecnologia não são gastos, mas investimentos. “A gente vê num momento como este a importância da ciência e tecnologia, a importância da ciência lutando contra o inimigo, o vírus que está ali, lutando nos impactos. E esse trabalho maravilhoso que o Ministério da Saúde faz; e a gente poder ajudar como ferramenta desse sistema como um todo.”
Ao todo, sete linhas de pesquisa foram contempladas na seleção. São elas: tratamentos (3 propostas aprovadas); vacinas (8); diagnóstico (7); patogênese e história natural da doença (10); carga da doença (7); atenção à saúde (17); prevenção e controle (38). A maior parte das propostas aprovadas estão na região Sudeste (48), seguida pelo Nordeste (16). O estado mais contemplado foi São Paulo, com 25 propostas, seguido do Rio de Janeiro (13). Algumas pesquisas serão desenvolvidas num prazo de até quatro meses.

Alguns projetos vencedores da chamada pública

Dentre os projetos aprovados, tem um, por exemplo, que vai estudar o desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19 baseada em BCG recombinante. Já na linha de patogênese e história natural da doença, foi contemplado um projeto sobre a avaliação de fatores clínicos, imunológicos e virológicos em pacientes infectados pelo novo coronavírus em diferentes estados da região Norte do Brasil.
Já no grupo de carga da doença, tem uma pesquisa que vai abordar o impacto da Covid-19 na saúde mental das crianças e dos adolescentes. Na área de prevenção e controle, tem pesquisas que vão focar nos efeitos da doença na agricultura familiar e no desenvolvimento de protocolos para reuso seguro de respiradores.
Dos R$ 50 milhões investidos, R$ 30 milhões são do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e R$ 20 milhões, do Ministério da Saúde.
O ministro Marcos Pontes destacou o potencial dos pesquisadores brasileiros. “É bom lembrar que o Brasil tem pesquisadores e cientistas de gabarito internacional, reconhecidos internacionalmente.”
E completou: “É muito bom a gente ver as coisas funcionando no Brasil e ver que nós temos aqui capacidade de vencer todas essas dificuldades que nós temos neste momento”.
O resultado completo da chamada pública está no portal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

GOVERNO FEDERAL