quarta-feira, 8 de julho de 2020

Boi: má gestão e falta de tecnologia tirarão metade dos pecuaristas do campo


ATÉ 2040


De acordo com pesquisador da Embrapa, produtores que não se adaptarem às exigências cada vez mais rigorosas do mercado darão lugar às corporações altamente tecnificadas

boiada, boi gordo

Êxodo rural também deve impactar número de pecuaristas. Foto: Ministério da Agricultura
Metade dos bovinocultores de corte que estão em atividade hoje podem deixar o campo até 2040. A conclusão, que aparece em um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Gado de Corte, revela, entre outras coisas, que muitos negócios aparentemente estáveis podem não perdurar ante os desafios das próximas duas décadas.
Um dos motivos para a projeção é o êxodo rural. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, entre 2006 e 2017, aproximadamente 1,5 milhão de produtores abandonaram a atividade, entre eles muitos pecuaristas. Estruturas de produção antiquadas afastam os jovens, impedindo a sucessão no comando da fazenda.
Mas muitos pecuaristas podem ser excluídos por problemas financeiros. “Muitas vezes, o produtor não faz as contas direito e acha que o negócio está prosperando, mas está se descapitalizando. Talvez a fazenda não esteja bem nem atualmente”, afirma o pesquisador Guilherme Malafaia, que coordena o Centro de Inteligência da Carne Bovina (Cicarne), responsável pelo estudo.
Segundo o especialista, a pecuária de corte ainda é muito carente em termos de gestão. “As anotações são precárias e não refletem o que está acontecendo no processo de produção, mascarando a situação. Às vezes ele só anota ‘gastei tanto e vendi a boiada por tanto’. Porém, a infraestrutura usada está se corroendo e precisa ser levada em consideração”, diz.
Além disso, segundo Malafaia, o futuro também vai exigir dos produtores aumento de produtividade e qualidade, rastreabilidade do negócio e bem-estar animal.
O desafio só será cumprido com a adoção de tecnologias de ponta. E está aí outro problema: o especialista afirma que há uma lacuna entre as tecnologias existentes e aquelas aplicadas na fazenda. “Muitos usam técnicas um pouco ultrapassadas de manejo e não adotam pacotes avançados. Ele precisa estar preparado para ter condições de dar resposta a essa demanda”, afirma.
Nesse ponto, pesa sobre o setor a falta de assistência técnica no Brasil capaz de abarcar mais produtores. “O Senar [Serviço Nacional de Aprendizagem Rural] é quem está puxando essa parte da educação e da transferência de tecnologia para o pecuarista e para a agropecuária como um todo”, comenta Malafaia.
Para muitos, no entanto, não falta só oportunidade, mas vontade de se melhorar. Segundo o pesquisador, o produtor ainda tem um padrão cultural muito extensivo. “Eles ficam um pouco arredios, desconfiados das novas tecnologias. É algo que passa de geração para geração. Pensam: ‘na época do meu avô era desta forma, meu pai fazia desta forma, por que vou mudar agora?’”
Os pecuaristas menores, que não têm capital para acessar tecnologias e insumos mais em conta com a mesma rapidez dos grandes, podem recorrer ao associativismo, organizando-se em redes e cooperativas. Além disso, essa pode ser uma forma de acessar canais de comercialização mais restritos. “Existem soluções, mas elas precisam ser perseguidas”, diz.
Quem for incapaz de se adaptar às mudanças está fadado a ficar para trás, pontua Malafaia. “A tendência é que a saída desses produtores dê lugar à pecuária corporativista, como chamamos. Grandes corporações produzindo com alta eficiência e padrão tecnológico”, finaliza.
Por José Florentino, de São Paulo
CANAL RURAL 

GDF Presente recupera erosão em estrada na Fercal



Desmoronamento ocupa meia pista e compromete acesso de ônibus, carros e chacareiros de comunidades rurais

O GDF Presente chegou à Fercal para dar agilidade às demandas da administração regional. Nesta quarta-feira (8), primeiro dia de ações do Polo Norte na região, as equipes passaram a integrar uma força-tarefa para recupera uma erosão que prejudica 50% de uma estrada rural que é usada pelos mil habitantes do local. Além disso, o programa ainda fez a obra de pavimentação em bloquetes na Rua do Mato – uma demanda de 40 anos. 
O desmoronamento na estrada vicinal 201 da DF-205 ocorreu em período chuvoso e foi preciso esperar até a estiagem para ter uma solução definitiva. A recuperação é liderada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) desde terça-feira (7), mas, a partir de agora, conta com reforço de pessoal e maquinário essencial descentralizado pelo GDF Presente. 
Assessor da direção-geral do DER e coordenador da obra, Paulo Izidoro conta que o problema foi um bueiro que, com excesso de água, desbarrancou. “Nós alargamos a estrutura e estamos refazendo o aterro. Hoje o GDF Presente chegou com o rolo compactador, um maquinário que não tínhamos e era necessário para a ação”, diz. 
A pista é importante. Ela é usada para dar acesso às comunidades rurais de Sonhém de Cima, Sonhém de Baixo e Programa de Assentamento Contagem. O local é rota de transporte escolar, ônibus rurais e de escoamento de produção de chacareiros.
Moradora da região de Contagem, a produtora Maria das Dores, 42 anos, diz que ela e toda a comunidade estão satisfeitos com o conserto. “É o principal acesso que temos para levar as produções. Vários carros passam por ali, é bem movimentado, mas estava praticamente impossível transitar. Alguns acidentes chegaram a acontecer”, lembra. Para a obra, o fluxo é desviado e ela garante que isso não é problema: “Entendemos que é necessário para resolver a situação”. 
De acordo com o administrador regional da Fercal,  Fernando Gustavo Lima da Silva, o órgão fez um trabalho paliativo até agora, já que não era possível atuar efetivamente com solo úmido porque dependia de máquinas pesadas. “É importante o reforço do GDF Presente para alavancar e agilizar essa e outras ações”, diz o gestor. 
Outra ação que ganha força com as equipes do programa é a instalação de bloquetes na Rua do Mato, área urbana da cidade. A obra é da administração local, beneficiando cerca de 2,5 mil pessoas. A demanda, de mais de 40 anos, agora é atendida para dar mais conforto e qualidade de vida à comunidade. 
Combate aos buracos
Uma pequenas ação que causou grande impacto para a população do Núcleo Bandeirante foi a tapa-buraco. Nesta terça-feira (8), a Novacap disponibilizou 3,6 toneladas de massa asfáltica para ser utilizada na região. As equipes se concentraram na 2ª Avenida, reparando o asfalto esburacado na área residencial, no Bloco 1.600, e na comercial, próximo ao Divinéia.
Morador da região, Fabiano Ribeiro contou que fez algumas solicitações anteriormente, mas foi via Ouvidoria do GDF recentemente que teve o atendimento atendido. “Precisávamos da obra, os buracos atrapalhavam, ficava muita sujeira, acumulava água e ainda tinha o risco de proliferação do mosquito da dengue”, apontou. 
Do outro lado da cidade, na Asa Sul, o Polo Adjacente 1 fez a manutenção na via W3 Sul, na altura das quadras 705 e 711, e também na 312. As equipes levaram melhorias para a mobilidade de comerciantes, moradores e frequentadores da região. Além disso, o cronograma de tapa-buracos no Gama prossegue, com cobertura de buracos na quadra 25 do Setor Leste. 
Também não param os reparos no asfalto do Guará. Desta vez, as equipes cobriram buracos em seis conjuntos nas quadras QE 38, 44, 28 e QI 11. Também foi dia de limpeza geral na cidade. Ao todo, dez pontos tiveram recolhimento de lixo, entulhos, inservíveis e galhos. 
Avança recuperação de estrada
Em Brazlândia, as máquinas do GDF Presente fazem a recuperação da estrada rural DF-435. Nesta quarta, foram mais seis quilômetros reparados pelo Polo Oeste do programa, com retirada de material, corte, espalhamento e compactação de terra ao longo da estrada. 
Segundo o administrador regional, Jesiel Costa, esse tipo de serviço leva tranquilidade ao governo, produtores e estudantes, que deixam de sofrer por problemas de mobilidade e excesso de buracos. “Temos mais de mil quilômetros de estradas rurais, que são trabalhadas e melhoradas com parceria entre órgãos e o programa”, diz. 
AGÊNCIA BRASÍLIA 

GDF vai lançar programa de habitação para idosos


GDF vai lançar programa de habitação para idosos

Intenção é dar moradia digna para pessoas carentes que tenham mais de sessenta anos 

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) publicou no Diário Oficial desta quarta-feira (8) dados sobre o programa Habita 60-DF, que tem como objetivo promover habitação digna para idosos carentes a partir de sessenta anos. 
O projeto leva em consideração a Lei n° 10.741, que determina um percentual de 3% das moradias para atender essas pessoas. O programa irá beneficiar os idosos inscritos e habilitados na Codhab, seguindo os critérios da Lei n° 3877 e conforme a posição na lista. 
Desta forma, a Companhia irá ofertar a moradia em zonas de interesse social, levando em conta a disponibilidade de unidades habitacionais. 
Com informações da Codhab
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Brasília no rumo da tecnologia


Brasília no rumo da tecnologia

O terreno do Biotic, com um milhão de metros quadrados, fica ao lado da Granja do Torto e reunirá as empresas de tecnologia

Por reunir os três poderes, Brasília ficou conhecida no resto do País como a capital da política. Porém, um projeto audacioso, pensado há quase uma década, mas que só começou a sair do papel agora, na gestão do governador Ibaneis Rocha, levará o DF a assumir a posição de ser também um centro da tecnologia. Uma espécie de Vale do Silício brasileiro.
Para pavimentar esse caminho da transformação, o governador assinou nesta quarta-feira (8) um contrato que cria o Fundo de Investimento Imobiliário do Biotic S.A., que tem como meta arrecadar recursos da iniciativa privada para levar infraestrutura e desenvolvimento a essa cidade da inovação.
O Biotic é um empreendimento imobiliário de grande porte, projetado para ser um bairro vibrante, harmonizado com o meio ambiente, no conceito de bairro inteligente, com escritórios, universidades, comércios, residências, praças e parques que se integram perfeitamente com a riqueza da paisagem circundante, o melhor ambiente para receber pessoas que criem inovações com foco em mercados como GovTec, FoodTec e HealthTec.
O parque tecnológico pretende ser o polo da tecnologia brasileira, concentrando empresas de vários segmentos de inovação, como as start-ups (informática) e de tecnologia. A exemplo do que ocorre na Califórnia (EUA), onde o Vale do Silício reúne gigantes como Apple, Facebook e Google.
O terreno que abrigará as empresas de tecnologia fica situado ao lado da Granja do Torto. São um milhão de metros quadrados destinados à Biotic, empresa 100% da Terracap. “Trata-se de um empreendimento fantástico. Os recursos desse fundo serão aplicados no local”, explicou o presidente da Terracap, Izidio Santos Junior.
O Banco de Brasília (BRB), por intermédio da BRB DTVM, será o administrador desse fundo e responsável pela captação de investidores para a Biotic. A instituição também será parceira e emprestará sua credibilidade à cidade tecnológica, onde irá construir um centro de inovação, além de trazer uma aceleradora de start-ups. “Isso vai estimular a ida de empresas para lá”, prospecta o presidente do BRB, Paulo Henrique.
Para ele, alguns fatores contribuem para atrair o olhar das empresas. Segundo o presidente destaca, a posição logística de Brasília, por se concentrar no centro do País, sua importância como capital da República e qualidade das instituições de ensino são alguns desses atrativos. “Será um marco histórico. Pela primeira vez, a Biotic começa a tomar corpo e posicionar Brasília como um centro de inovação”, emenda.
A visão de Paulo Henrique é corroborada por Vitor Bidetti, que é sócio-fundador e CEO da Integral Brei, empresa gestora de ativos especializada na estruturação de projetos e que vai fazer a gestão do fundo da Biotic.
A Biotic possui uma característica de ser um fundo verde – que tem enfoque nas questões ambiental e sustentável – e também é identificada no cenário econômico como ESG (environmental, social and governance, que significa ambiental, social e governança).
“A Biotic reúne tudo o que diz respeito a investimentos responsáveis. É uma cidade inteligente e com enfoque ambiental, social e governança. Então, quando a gente junta esses elementos num cenário pós-pandemia, distrito de inovação, tendo como veículo de investimento um fundo imobiliário ASG (ou ESG), é um case internacional”, afirma Vitor Bidette.
A lei que criou a Biotic é de 2001. Desde então, a normativa dormitava nos escaninhos do Palácio do Buriti em gestões passadas. O presidente do Biotic/Terracap, Gustavo Dias Henrique, destaca a importância e o empenho do governo para tirar do papel o projeto. “O parque tecnológico é projeto que vem de longos anos e que agora no governo de Ibaneis Rocha gerou-se toda uma força motriz para que esse projeto de fato saia do papel”, afirma.
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Brasília Ambiental dá início a implantação do Parque Burle Marx



Ações serão feitas em etapas e com parceria da Novacap e Terracap

O presidente interino do Instituto Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão e a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água, Rejane Pieratti, reuniram-se com representantes da Terracap e da Novacap,  no Parque ecológico Burle Marx, para discutir as etapas de implantação da unidade de conservação, que será feita com recursos de condicionante da implementação do setor Noroeste da Terracap. “A expectativa é que até dezembro consigamos entregar parte das obras”, disse o gestor da autarquia.
No cronograma das obras estão, numa primeira etapa, o cercamento da unidade, concluído recentemente, estacionamentos, parquinho infantil, duas ilhas com equipamentos sociais como Ponto de Encontro Comunitário (PEC), quadras poliesportivas, quadras de areia, ciclovias, pista de corrida e caminhadas e duas guaritas, uma voltada para a Asa Norte e outra para o Noroeste.
Na segunda etapa serão feitas intervenções em outras áreas do parque com construção de mais pistas para caminhadas e de ciclismo, toda a parte de paisagismo, áreas de contemplação, de piquenique, dentre outras intervenções.  “Sempre observando as áreas permitidas pelo zoneamento ecológico do parque, que consta no seu plano de manejo em conclusão”, ressalta Rejane Pieratti.
O Burle Marx situa-se entre a Asa Norte e o Setor Noroeste e ainda preserva uma das maiores manchas de Cerrado de Brasília, sendo considerado corredor ecológico relacionado ao Parque Nacional de Brasília.
Participou da reunião pela Terracap, o diretor técnico, Hamilton Lourenço Filho, e representando a Novacap, o titular do Departamento de Infraestrutura Urbana, Márcio Francisco Costa, além de técnicos do Brasília Ambiental.
*Com informações Brasília Ambiental
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Usuários devem procurar hospitais e UBS apenas quando houver necessidade



Durante a pandemia, pacientes precisam evitar riscos de contaminação

Com o aumento crescente de casos da Covid-19 no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde recomenda à população o uso adequado dos equipamentos de saúde, procurando hospitais ou unidades básicas de saúde (UBSs) apenas quando tiver necessidade. O objetivo é evitar que pessoas sem sintomas corram riscos em ambientes onde pessoas suspeitas ou confirmadas com  Covid-19 estejam aglomeradas.
“Estamos no pico da pandemia. Agora, o recomendável é que usuários sem sintomas não procurarem hospitais ou UBSs, a não ser em caso de necessidade. A medida que frequentam as unidades de saúde, se expõem e podem entrar em contato com pessoas infectadas. Além de ocupar o lugar de um usuário que realmente precisa ser avaliado”, alertou o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Ricardo Tavares.
Apesar dos serviços para a população continuarem funcionando durante a pandemia, os gestores da pasta destacam que grande parte da procura na Atenção Primária tem sido de pacientes assintomáticos buscando testes para detectar à Covid-19. Até mesmo locais de referência para o tratamento da doença, como o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), tem recebido o mesmo tipo de demanda.
Em outras ocasiões, a Secretaria de Saúde reforçou que unidades como o Hran estão reservadas apenas para atender casos graves. Além disso, a pasta tem alertado que a testagem está disponível somente para pessoas que apresentam sintomas do novo coronavírus, como tosse, febre, coriza, perda do paladar, cansaço e dificuldade para respirar há, pelo menos, oito dias.
Ainda assim, o coordenador de Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno, informou que com a abertura do comércio a busca de pacientes assintomáticos por testes sorológicos têm sido constante, pois muitas empresas exigem isso dos trabalhadores para voltarem às atividades.
“Eles não precisam fazer os testes para o retorno. Basta respeitar os 14 dias de isolamento a partir do início dos sintomas, e as 72 horas sem sintomas antes de voltarem ao trabalho. Se os assintomáticos estão procurando por testes, vão acabar esperando, aglomerando e sem necessidade”, ressaltou Fernando Erick.
Nesse sentido, independentemente de como os usuários estão, devem sempre continuar com as medidas de higiene e biossegurança, como manter o distanciamento social, evitar aglomerações, usar máscaras e álcool em gel, além de higienizar corretamente as mãos.
Pronto Socorro
Na avaliação do gestor, por questão de biossegurança, é imprescindível que a população evite a busca dos prontos-socorros dos hospitais caso não precise de atendimentos de urgência ou emergência.
“Nesse momento de pico da pandemia, as pessoas que necessitam de cuidados primários devem buscar primeiro as unidades básicas de saúde, que são a porta de entrada da rede pública, com menor risco de ter pessoas graves infectadas. Atendimentos primários, preferencialmente, não devem ser buscados nos prontos-socorros”, afirmou Fernando Erick.
Para evitar contaminação nas UBSs, tem sido adotada a estratégia fast-track ou duplo fluxo, em que os pacientes com quadros respiratórios entram em fluxos separados na unidade. Ainda assim, se houver aglomerações nas unidades devido à crescente demanda, o coordenador orientou à população a agendar as consultas ou procurar os locais em momentos com menor movimentação.
“O mais interessante é os usuários entenderem como é a movimentação nas UBS mais próximas de suas casas e conhecer as suas respectivas equipes de Estratégia Saúde da Família, que são suas referências para o primeiro atendimento. Saber quando utilizar a UBS otimiza muito uso dos serviços de saúde”, destacou o coordenador de Atenção Primária à Saúde.
Plano
Com o grande número de casos de Covid-19 em todo o Distrito Federal, a Secretaria de Saúde criou um Plano de Trabalho e Diretrizes para a ampliação dos testes para Covid-19 em locais vulneráveis do DF.
O documento esclarece que a testagem é indicada somente para pessoas com sintomas do novo coronavírus. A medida tem como objetivo proteger as pessoas do risco de contágio ao saírem de casa e testar quem realmente precisa.

*Com informações Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Mil metros de barreiras metálicas trocadas na ligação Torto-Colorado



A substituição dos equipamentos velhos por novos vai dar mais segurança aos usuários da Epia

Aproximadamente mil metros de estruturas de metal do tipo barreira, conhecidas como defensas metálicas ou guarda-corpos, foram substituídos na via expressa da ligação Torto-Colorado, na Epia Norte (DF-003). A troca dos equipamentos velhos por novos foi executada na altura do Taquari, no sentido Colorado / Torto.
Por ali as defensas já apresentavam um aspecto enferrujado e amassado, o que ocasionou a necessidade de substituição das barreiras.  Todo o trabalho custou R$ 138 mil e foi realizado em apenas 24 horas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF).
Com o passar do tempo, essas estruturas podem sofrer alterações devido a impacto causado por acidentes, ferrugem pela ação do tempo ou danos por ação humana.
“Nosso planejamento é fazer, no decorrer deste ano, a troca das defensas metálicas onde for necessário ou a instalação delas onde ainda não existem, mas são essenciais. É questão de segurança nas nossas rodovias”, esclareceu o superintendente de obras do órgão, Cristiano Cavalcante.
Segundo Cavalcante, outras rodovias serão mapeadas para, a partir daí, serem constatados onde são necessárias as trocas e instalação de novas barreiras. “Este é um trabalho constante do DER. Nós atuamos não só na construção e manutenção de grandes obras viárias, mas também nos detalhes que envolvem essas rodovias, como é o caso dessas defensas, que garantem a segurança de todos”.
O ciclista Jorge Vieira, de 24 anos, morador de Sobradinho, passa quase diariamente pelo Torto-Colorado e presenciou a troca dos guarda-corpos. “É muito bacana ver que o Governo está cuidando de detalhes como este nas rodovias. A Epia sem dúvida é uma via muito movimentada, e a troca de barreiras como essas com certeza garante mais segurança para os veículos e mais ainda pra gente, que é mais vulnerável e está do lado de cá da via”, declarou.
Mas, para que servem as defensas metálicas?
Essas estruturas metálicas do tipo barreiras, que fazem o isolamento entre as faixas de rolamento das pistas e a marginal das vias evitam que os veículos ultrapassem da via expressa para as margens da rodovia, diminuindo o impacto do veículo em caso de acidentes e resguardando, sobretudo, a vida dos pedestres.
Elas são instaladas em vias com grande movimentação de carros, como é o caso da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), por onde trafegam aproximadamente 100 mil veículos por dia.
*  Com informações do DER/DF
AGÊNCIA BRASÍLIA