terça-feira, 7 de julho de 2020

‘Não há herbicida tão eficiente quanto o paraquat para agricultura’, diz deputado



Deputado Sérgio Souza defende projeto que suspende resolução da Anvisa proibindo uso do defensivo no Brasil; pela norma da agência, paraquat deve sair do mercado a partir de 22 de setembro

A proibição do ingrediente paraquat a partir de 22 de setembro deste ano e os impactos para a agricultura do país foram o assunto do programa Conexão Brasília desta terça-feira, 7. Representantes do setor produtivo e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) querem a prorrogação do uso do herbicida. Por isso, um parlamentar da frente – deputado Luiz Nishimori (PL-PR) – apresentou projeto de decreto legislativo (PDL 310/2020) para sustar os efeitos da resolução (RDC 117/2017) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíbe o paraquat no Brasil.
Vice-presidente da FPA, o deputado Sérgio Souza (MDB-PR) alega que é preciso mais tempo para que uma força-tarefa do setor produtivo consiga apresentar estudos sobre o produto. “Esse prazo que nós temos até setembro não é suficiente para conseguirmos apresentar todos os estudos nesse sentido. Por isso, se não pode prorrogar, nós temos que derrubar essa resolução da Anvisa”, disse. De acordo com o deputado, o Congresso deve votar, nos próximos dias a urgência para que o projeto entre na pauta da Câmara dos Deputados.
Segundo Souza, não existem evidências científicas que comprovem que o produto é mutagênico. “O que nós queremos é demonstrar à Anvisa que o uso do herbicida não traz riscos para as lavouras.” E acrescenta: “Não há prejuízo à saúde humana ao ser usado corretamente. Quando ele entra em contato com o solo, se biodegrada”.
Atualmente, o herbicida é um importante aliado na produção de soja, cana-de-açúcar, milho, algodão e trigo. O paraquat é bastante usado na técnica de plantio direto e no controle de ervas daninhas. Pela resolução da Anvisa, a partir de setembro, o produto não poderá mais ser produzido, comercializado e utilizado em todo território nacional.
“Em algumas regiões do Brasil não há outro herbicida tão eficiente para resolver o problema do cultivo da lavoura. Nós vamos perder a competitividade no mercado internacional. Se não cuidarmos, vamos ter prejuízo em toda a cadeia”, esclareceu Sérgio Souza.
Além disso, a descontinuidade do ingrediente no Brasil pode pesar para o consumidor final. “O produtor rural vai ter que usar produtos de valor até 10 vezes superior para substituir o paraquat, o que vai subir o preço do alimento”.
O deputado ainda reforça que a aquisição e uso do herbicida seguem regras rígidas. “É igual você ir em uma farmácia. Você compra um remédio tarja preta, se você tomar duas doses, você pode vir a óbito ou sofrer as consequências. Ou seja, assim como nas farmácias, o paraquat só é vendido com receita”, ponderou.

Automação no agronegócio

Outro tema do programa foi a importância da automação na agropecuária brasileira. O deputado Vinícius Poit (Novo-SP) entende a importância do tema para o agronegócio do país, mas ressalta que ainda há muita desigualdade com relação à conectividade nas fazendas. “Da porteira para fora temos muita deficiência em logística, em conectividade. Se a gente tem conectividade no campo, temos mais facilidade para controlar a produção e, com isso, ganhamos mais eficiência, diminui o custo para o produtor, o que melhora a qualidade do produto”, disse.
Para o deputado, a falta de conectividade é um dos principais motivos de o homem do campo não ter acesso à tecnologia. “Dinheiro tem. O que falta é vontade e organização das autoridades para se fazer isso, não só na conectividade da internet, é dar condições aos produtores e cooperativas rurais terem acesso às infraestruturas nas suas propriedades”.
Poit é relator de um projeto (PL1481/07), aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados, e que precisa da aprovação do Senado. A proposta vai permitir o uso de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para a ampliação dos serviços de internet em cooperativas, em áreas isoladas, e em escolas rurais.
O Fust arrecada R$ 1 bilhão anualmente e já tem acumulados R$ 21,8 bilhões, mas praticamente não foi utilizado para investimentos no setor de telecomunicações. “Criamos condições para desburocratizar e para que esse dinheiro chegue na ponta e a gente está tentando que ele seja aprovado pelo plenário do Senado”.
Por enquanto, o Congresso só está votando matérias relacionadas ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Mas, segundo o parlamentar, mesmo neste período de crise na saúde, a proposta é de extrema importância para o país. “Nós estamos tentando mostrar que esse projeto é importante, inclusive, na pandemia porque o agro não para. Se tem comida na mesa, é porque a agricultura está funcionando nessa pandemia”, concluiu.
CANAL RURAL 

Dólar fecha com alta de 0,63%, cotado a R$ 5,386 para venda


Dólar tem alta de 0,63% e fecha o dia em R$ 5,386 | Notícias |

O dólar comercial encerrou a sessão desta terça-feira, 7, em alta de 0,63%, sendo negociado a R$ 5,386 para venda e a R$ 5,384 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,29 e a máxima de R$ 5,401.
Por Agência Safras

Adasa lança mapa de áreas irrigadas do DF


O levantamento constatou ainda que aproximadamente 80% da área mapeada possui autorização de uso da água pela Adasa

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) lançou nesta terça-feira (7), em evento virtual da AgroBrasília, mais uma importante ferramenta de apoio ao gerenciamento dos recursos hídricos no DF. É o Mapa de Áreas Irrigadas no Distrito Federal.
Imagens de alta resolução espacial, em diferentes épocas do ano, permitiram localizar áreas irrigadas de difícil identificação. De acordo com o estudo, dos 34 mil hectares de área irrigada, pouco mais de 15 mil hectares utiliza pivôs-centrais. Os dados confrontados com o mapeamento de outorgas identificaram que dos 9.444 registros de concessão, 4.301 são para a irrigação, o que representa 46% das outorgas concedidas.
O levantamento constatou ainda que aproximadamente 80% da área mapeada possui autorização de uso da água pela Adasa. O estudo representa um avanço importante na gestão dos recursos hídricos ao identificar e inserir esses usuários no sistema e em ações para a regularização. Desta forma, o órgão regulador passa a ter melhores informações para garantir a segurança hídrica no DF. 
Segundo o diretor da Adasa, Jorge Werneck, o Mapa de Áreas Irrigadas no DF passa a ser o principal instrumento de planejamento e de execução de ações de fiscalização dos Recursos Hídricos e será considerado nos processos de concessão e revisão de outorgas.
O lançamento do Mapa de Áreas Irrigadas no Distrito Federal encerrou a webinar da Adasa na AgroBrasília, sobre A Gestão dos Recursos Hídricos no Meio Rural. O evento contou com a participação do diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Oscar Cordeiro; da secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás, Andréa Vulcanis; da diretora-geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas, Marília Carvalho de Melo e do presidente do Comitê de Bacia do Rio Preto, Cláudio Malinski, e do diretor da Adasa, Jorge Werneck, além do diretor-presidente da Agência, que mediou o evento.
* Com informações da Adasa
  AGÊNCIA BRASÍLIA 

Agentes de UBS mantêm cadastramento domiciliar de pacientes



Trabalho é realizado pelas equipes do Programa de Saúde da Saúde e ajuda a mapear as principais demandas de atendimento da população por região

Era manhã de terça-feira (7) quando as agentes de saúde da família Neide e Romilda percorreram casas da Vila Telebrasília, no final da Asa Sul. Com questionários em mãos, cadastravam pacientes atendidos pelo Programa Saúde da Família na Unidade Básica de Saúde (UBS) da 212 Sul. O cadastro ajuda a Secretaria de Saúde a mapear as demandas por consultas e atendimentos clínicos de acordo com as necessidades de cada região de Brasília – e, como outras atividades do Governo do Distrito Federal (GDF), segue durante a pandemia mundial do coronavírus.
O cadastro feito de casa em casa auxilia cidadãos que muitas vezes estão doentes – ou são idosos ou portadores de deficiências – e não podem ir ao posto dar as informações sobre suas necessidades de atendimento. Os questionários trazem perguntas individuais ou por domicílio e atuam como uma espécie de Senso da saúde: incluem questões como os hábitos dos pacientes, se fumam e bebem, se têm doenças crônicas e quais medicações fazem uso. Os dados são encaminhados ao Ministério da Saúde.
“O cadastramento nos ajuda a identificar as necessidades de cada área, quais tipos de especialidades devemos abrir para mais consultas e que tipos de medicação para tratamento de determinadas enfermidades temos que priorizar”, explica Valdir Nunes de Sousa, diretor regional de Atenção Primária à Saúde da Região Central de Brasília.
Equipes de saúde da família
Todas as UBS têm as suas equipes da saúde da família e são responsáveis por atender um grupo de pacientes. Divididos por setores, as equipes são formadas por um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e um agente comunitário. Cada duas equipes compartilham o atendimento de um dentista.
Em cumprimento às medidas de distanciamento e prevenção ao contágio do novo coronavírus, as visitas dos agentes e a coleta de dados estão sendo feitas do lado de fora das residências. Ainda assim, as condições das moradias são observadas para a necessidade ou não de intervenção.
Facilidade
Os moradores da Vila Telebrasília visitados pelas agentes aprovaram a iniciativa de cadastramento. O promotor de eventos Rafael Vinícius da Cruz, de 26 anos, diz que frequentava a UBS da 612 Sul, mas desconhecia o atendimento domiciliar do Programa Saúde da Família. Para ele, a abordagem dos agentes foi bem “tranquila”. “Achei necessário porque muita gente não consegue se locomover, às vezes tem uma doença grave e isso facilita, é um trabalho bonito.”
Já o pescador Maicon Maciel de Lima, 39 anos, que também recebeu as agentes de saúde, achou o cadastramento domiciliar eficaz, principalmente nesse momento de controle do contágio do coronavírus. “Muito bom esse serviço, preserva as pessoas. Ainda mais nesse tempo de pandemia, quando não podemos sair de casa, vai ajudar muita gente.”
*Colaborou Lúcio Flávio, da Agência Brasília
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Agências do trabalhador oferecem 223 vagas para esta quarta-feira (8)



Construção civil reúne maior número de oportunidades

O mercado de trabalho oferece vagas para profissionais que atuam com estética facial e massoterapia. São duas vagas, uma para cada, oferecidas nas agências do trabalhador para esta quarta-feira (8). Exigem ensino médio completo e oferecem R$ 1.200 de salário, mais benefícios.
O maior número de oportunidades, porém, está no ramo da construção civil. Das 223 vagas oferecidas, 100 são para profissionais como serralheiro, ajudante de obras, auxiliar de manutenção predial, gesseiro e técnico em edificações. Nestas áreas, a remuneração varia entre R$ 1.104 e R$ 2.500.
A área de comércio também está com muitas vagas, concentradas em duas profissões: consultor de vendas (30) e vendedor pracista (61). A remuneração para essas ocupações é a mesma: R$ 1.100, mais benefícios.
Ainda há oportunidades para açougueiro, carpinteiro, churrasqueiro, condutor de máquinas, conferente de carga e descarga, costureira, cozinheiro, web designer, gesseiro, marceneiro, montador de móveis, operador de empilhadeira, operador de máquinas, pizzaiolo, saladeiro, soldador, técnico de refrigeração, torneiro mecânico e vendedor pracista. As remunerações oferecidas variam entre R$ 1.100 e R$ 2.500.
Os interessados devem atender às exigências para se candidatar. Apesar de 15 agências do trabalhador estarem abertas, a recomendação é que a população solicite atendimento remoto, pela Central Alô Trabalho (Telefone 158) e por meio da web, pelo APP do Sine Fácil.
Para baixar o Sine Fácil gratuitamente, basta acessar a loja de aplicativos do seu celular. No momento, só há disponibilidade para aparelhos com sistema operacional Android. Acesse a Play Store e pesquise pelo aplicativo. Após concluir a instalação, clique no ícone do programa para iniciar o Sine Fácil.
AGÊNCIA BRASÍLIA 

‘Papo de Bulcão’: Setur-DF recebe Daniel Mangabeira


 

Quadro desta quinta (9) faz parte do projeto Julho em Quatro Athos, iniciativa para celebrar memória do artista

Lançado na semana passada, o projeto Julho em Quatro Athos recebe em seu quadro de entrevistas desta quinta-feira (9), às 20h, o arquiteto e urbanista Daniel Mangabeira, formado pela Universidade de Brasília e atualmente presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU-DF). 
A entrevista faz parte do Papo de Bulcão, quadro que acontece todas às quintas-feiras, às 20h, nas redes sociais da Setur-DF, com entrevistas especiais que vão revelar os detalhes de vida e da obra deste pioneiro do design brasiliense que criava a partir de uma ideia de liberdade e movimento.
As ações acontecem durante todo o mês de julho em homenagem aos 102 anos de nascimento (dia 2) e para marcar os 12 anos de morte (no dia 31) de Athos Bulcão. O pintor, escultor e desenhista, cujas obras humanizam ambientes, deu leveza, vida e cor às edificações da nossa capital.
Para a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, as obras de Athos são símbolos da ligação afetiva entre a cidade e seus moradores, pois ele foi o artista que deu à arquitetura de Niemeyer a proximidade com as pessoas. 
“Aqui, arte e arquitetura caminham juntas ao longo da história e nenhum artista no mundo tem tantas obras espalhadas pela cidade em prédios públicos, sempre disponíveis aos olhos do espectador. A obra de Athos é mais que técnica e expressividade. É um legado,” ressaltou a secretária.
MangabeiraFoi na UnB que Daniel teve contato com grandes nomes da profissão e formou a consciência política que aplica na vida pessoal e profissional.  Ele é um estudioso da arquitetura moderna de Brasília e da relação das obras de Athos com os projetos da cidade. 
No Papo de Bulcão, Daniel Mangabeira irá falar sobre como esse artista conseguiu incorporar a proposta da arquitetura moderna com as artes plásticas. “A união da arquitetura com a arte, Athos fez como nenhum outro artista brasileiro. Ele é um artista fenomenal, uma inspiração para muitos arquitetos e para que a gente entenda a importância da arte para a sociedade”, destacou Mangabeira.
Com informações da Setur-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Mais 312 lotes são regularizados no Setor Habitacional Arapoanga



Projeto urbanístico, publicado no DODF desta terça-feira (7), abrange 12 conjuntos da Quadra 7, localizada no trecho 3

Avança a regularização do trecho 3 do  Setor Habitacional Arapoanga, em Planaltina. O decreto nº 40.957, publicado no Diário Oficial do DF desta terça-feira (7), aprova o projeto urbanístico da quadra 7, conjuntos 13, 13A, 13B e do 14 ao 22, totalizando uma área de 10.280m², com 312 lotes.
Os lotes serão destinados a habitação, pequenos comércios e uso misto. O projeto urbanístico prevê, ainda, a qualificação do espaço urbano, amenizando os impactos sociais e ambientais da ocupação irregular e adequação do sistema viário existente.
A previsão é que a regularização beneficie uma população de 1.366 pessoas.  A área é de propriedade particular e o proprietário tem o prazo de até 180 dias para providenciar o requerimento de registro em cartório.
Na semana passada, foi publicado o Decreto nº 40.942, com a aprovação do projeto urbanístico de uma outra parte da Quadra 7, conjuntos 7 ao 13. Em ambos os casos foi efetivada a aprovação do Conselho de Planejamento Urbano e Territorial do DF (Conplan) antes da publicação dos decretos.
Portal da Regularização
Se você tem dúvidas sobre o andamento dos processos de regularização fundiária, pode acessar o Portal da Regularização, criado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). A ferramenta permite a consulta on-line sobre as etapas dos processos de regularização fundiária no Distrito Federal.
* Com informações da Seduh
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Nova linha de ônibus começa a circular em São Sebastião



Circular 183.0 realiza o trajeto entre o Parque dos Ipês e o terminal rodoviário da cidade

Desde segunda-feira (6), os moradores de São Sebastião contam com uma nova linha de ônibus para auxiliar no deslocamento entre o Setor Habitacional Parque dos Ipês e o terminal rodoviário da região: a circular 183.0, operado pela viação Pioneira. A tarifa é de R$ 2,70 e os passageiros poderão fazer, a partir da rodoviária de São Sebastião, integração com qualquer linha de ônibus para outras localidades do DF.
A criação da nova linha ocorreu após estudos realizados pela área técnica da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) diante de solicitações feitas pelos passageiros e moradores da região. Ao todo, a linha 183.0 fará 68 viagens, sendo 28 nos dias úteis, 23 aos sábados e 17 aos domingos (clique aqui e confira os horários), contemplando um trajeto de cerca de dois quilômetros de extensão pela DF-473.
Em seu primeiro dia de atividades, a nova linha já foi aprovada por diversos passageiros. Uma delas é Lurdineia Mendes Ferreira, que se mudou em dezembro para o condomínio Parque dos Ipês. A dona de casa relata que, antes da implantação da linha, tinha que fazer o trajeto de quase dois quilômetros até o terminal rodoviário à pé. “Às vezes eu tinha que cancelar algum compromisso porque não dava tempo de fazer o caminho todo. Agora vou poder vir mais vezes à cidade pra resolver alguma coisa, já desço na rodoviária e fica muito mais perto”, avalia.
De acordo com a administração regional, a intenção de implementar a linha circular entre o Setor Habitacional Parque dos Ipês e o terminal rodoviário da cidade existe desde a entrega das primeiras unidades do local, em dezembro do ano passado. “Avançamos nessa conversa no último mês, e agora foi concretizada essa nova linha que vai atender aos moradores do Parque dos Ipês e desafogar as linhas dos bairros São José e São Francisco”, destaca Alan Valim, administrador regional de São Sebastião.
A implementação da nova linha de ônibus é uma das ações que o GDF, a Semob e a Administração Regional de São Sebastião irá realizar em benefício da mobilidade urbana na região. “Houve uma explosão demográfica em São Sebastião nos últimos 10 anos, existem outras necessidades e temos que melhorar o transporte. O governador já determinou isso e a administração está acompanhando de perto essa situação”, ressalta Valim.
Quer sugerir a criação de uma nova linha de ônibus para a região onde você mora? Basta entrar em contato com a Ouvidoria do GDF pelo telefone pelo número 162 ou pelo site www.ouv.df.gov.br.
* Com informações da Semob
AGÊNCIA BRASÍLIA 

GDF entrega mais de 76,5 mil metros quadrados de calçadas



Obras são realizadas pela Novacap e contaram com um investimento de mais de R$ 5 milhões; área construída é equivalente a 11 campos de futebol

Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
As obras não param no DF, inclusive a construção de calçadas. Ao longo dos seis primeiros meses do ano, o Governo do Distrito Federal, por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), empenhou R$ 5.237.831,83 em novos passeios públicos para a população, que cobrem uma área de mais de 76,5 mil metros quadrados, o equivalente a 11 campos de futebol.
As obras fazem parte de um contrato da Novacap com diversas empresas terceirizadas, que são responsáveis por lotes que atendem todas as regiões administrativas. De acordo com as demandas propostas pelas administrações regionais, a companhia direciona os trabalhos, que são executados de maneira a atender o trânsito seguro da população pedestre do DF.
“A reforma das calçadas é uma prioridade do GDF e, por consequência, da Novacap. Estamos realizando obras de construção e recuperação de passeios públicos em todo o DF e o trabalho só para quando o Distrito Federal tiver calçamento digno para todos”, destaca Fernando Leite, presidente da Companhia.
Uma das calçadas entregues pela Novacap é a que passa em frente ao Centro Olímpico e Paralímpico Rei Pelé, localizado na QN 319 de Samambaia Sul. O passeio público, que estava há mais de 20 anos sem revitalização, foi renovado atendendo a um pedido da população.
Moradora de Samambaia há 31 anos, Maria das Graças Santana aprovou a nova calçada. “Nunca tinha visto a calçada assim. Acho que essa obra é ótima para a população, principalmente para quem pratica atividade física”, ressalta. O também morador da região Carlos Gama evidencia a mudança na qualidade do novo passeio público: “Melhorou muito, a calçada antes estava toda quebrada”.
O administrador regional de Samambaia, Gustavo Aires, frisa a importância do trabalho realizado em cooperação entre as administrações, a Novacap e o GDF: “A parceria com a Novacap é muito importante, sem ela a gente não consegue realizar essas grandes obras de maneira rápida e tão bem feita”.
Novas entregas
De acordo com a Novacap, outras calçadas estão sendo construídas e serão entregues no decorrer do segundo semestre no Plano Piloto, Ceilândia, Octogonal, Samambaia, Recanto das Emas, São Sebastião, Santa Maria, Brazlândia e Sobradinho.
* Com informações da Novacap
AGÊNCIA BRASÍLIA 

GDF Presente luta contra buraqueira em cidades do DF



Polos do programa estiveram no Guará e no Gama nesta semana e ajudam as administrações regionais a reparar vias críticas 

Mais de 40 toneladas de asfalto já foram utilizados pelo GDF Presente na batalha contra a buraqueira no Gama e no Guará. Nesta semana, polos do programa estacionaram nas cidades para ajudar as administrações regionais nas demandas mais urgentes das regiões. Os reparos das vias críticas são apenas parte das ações desempenhadas pelas equipes, que também estão no Núcleo Bandeirante e em Brazlândia. 
Morador do Gama, o motorista José Carlos Mendes, de 47 anos, solicitou a manutenção na rua onde vive, na quadra 10 do Setor Sul, e o pedido foi atendido. “A situação era péssima. Com tantos buracos, estava estragando a suspensão do carro e tínhamos que desviar o tempo todo”, conta. Ele elogia o serviço executado ali. “É de uma importância sem tamanho, deixa a cidade mais bonita, as pessoas transitam com facilidade”, opina. 
Na cidade, foram 34 toneladas de massa asfáltica utilizadas para cobertura de buracos nos últimos dois dias – 17 toneladas só nesta terça-feira (7). Além da quadra onde mora José Carlos Mendes, equipes cobriram buracos na quadra 1 do Setor Norte, onde também foi construído um quebra-mola, e na 12 do Setor Sul. Outra ação na cidade foi a limpeza e assentamento dos meios-fios na Escola Classe 19 do Gama, no Setor Leste. 
Administradora Regional do Gama, Joseane Feitosa conta que a maior demanda registrada no órgão é justamente os reparos nas pistas. “O GDF Presente é importante porque representa uma força-tarefa para nossas ações de rotina. Isso faz com que a comunidade veja o trabalho acontecer de forma mais efetiva, rápida e produtiva”, diz a gestora, que acompanha as operações presencialmente. 
No Guará, foram quase dez toneladas de massa asfáltica para melhoria das vias. Nesta terça, a operação tapa-buraco atuou no viaduto da Estrada Parque Guará (EPGU), na QE 42 e na entrequadra 42/44 do Guará I.  Neste último, o  asfalto, cheio de buracos, dificultava o trânsito para quem mora ou trabalha na região,.
“Meu carro caiu algumas vezes nesse buraco e cheguei a perder dois pneus”, conta Lúcia da Cruz. “Essa operação tapa-buraco é muito importante e tenho visto outras as ações acontecerem nas ruas”, observa a auxiliar de saúde bucal e moradora da cidade. 
Segundo a administradora do Guará, Luciane Quintana, os serviços seguem um cronograma estabelecido de acordo com as manifestações registradas por meio da Ouvidoria (telefone 162) ou via internet. “É a ferramenta oficial do governo em que mapeamos as áreas, geramos relatórios e prestamos contas à população do Guará sobre os recursos utilizados e as demandas atendidas”, informou.  
Na cidade, a administração e o GDF Presente dão vazão aos serviços de limpeza, roçagem e recolhimento de lixo e resto de construções descartados irregularmente pela população. Já foram retiradas das ruas 110 toneladas. “O programa tem nos servido como um apoiador determinante para desafogar o atendimento. Com isso, conseguimos alinhar também com o desenvolvimento de outros projetos importantes”, avisa a gestora. 
Carregamento de areia
No Núcleo Bandeirante, o Polo Central Adjacente II ajudou a movimentar 240 toneladas de terra. O material foi doado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) à administração regional e, com a descentralização de máquinas, foi possível agilizar para que tudo fosse levado do posto em Samambaia ao depósito do órgão. 
Considerada uma ajuda primordial pela administração, a terra doada deverá ser usada para diversos serviços, como preenchimento de calçadas e manutenção de estradas ruais, por exemplo. Além disso, o programa recolheu em torno de 12 toneladas de lixo das ruas da cidade. 
Mais oito quilômetros de estradas rurais 
Em Brazlândia, os serviços de benfeitorias pelo Polo Oeste seguem com recuperação de mais oito quilômetros de estradas rurais. Na DF-435, o reparo começou com retirada de material no Setor de Oficinas para que fosse possível cortar, espalhar e compactar a estrada. No Setor Tradicional, foram 55 toneladas de entulho recolhidos.
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Reservatórios do DF seguem cheios, mas é preciso fazer uso racional da água



O volume de água usado por cada morador pode impactar diretamente no abastecimento da população

O Distrito Federal começa o segundo semestre do ano com uma boa notícia: responsáveis pelo abastecimento de quase 80% da população, os reservatórios do Descoberto e de Santa Maria ainda estão perto de 100% de sua capacidade. Apesar dos dados positivos, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) reforça a importância do uso consciente da água, especialmente neste período de estiagem.
Mesmo com os reservatórios cheios, a população não pode descuidar e desperdiçar este bem natural. O volume de água usado por cada morador pode impactar diretamente no abastecimento à população, tendo em vista que o período de chuva no DF deve demorar a retornar.
“Estamos entrando em um período grande de estiagem e, naturalmente, os índices dos reservatórios vão baixar. A Caesb trabalha no monitoramento constante para garantir a segurança hídrica no DF. Mas é importante que toda a população se envolva e faça o uso racional da água. A água é um importante bem finito e deve ser usada com responsabilidade”, ressaltou o diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Pereira.
A água tem sido fundamental no enfrentamento da pandemia, mas é preciso cautela para não haver desperdício. Hábitos simples fazem muita diferença na conservação deste recurso finito. Para se ter ideia, um banho de vinte minutos, por exemplo, desperdiça, em média, 130 litros de água. Mais do que os 110 litros recomendados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para uso diário por pessoa para necessidades de consumo e higiene.
Uma torneira aberta continuamente durante três minutos tem um gasto de 18 litros de água. Ao escovar os dentes recomenda-se fechar a torneira e só abrir quando for enxaguar a boca. Na lavagem da louça, a atitude deve ser a mesma. Com a torneira aberta continuamente, o gasto médio é de 240 litros. Abrindo e fechando a torneira, o gasto cai para 70.
Ao limpar calçadas, a melhor opção é varrer a sujeira ao invés de utilizar mangueiras, reduzindo assim o uso inadequado de água potável. Outra opção de economia é utilizar a água da lavagem de roupas para fazer esse tipo de limpeza.
Uma torneira mal fechada desperdiça 46 litros por dia. Uma correndo em filete gasta 180 a 750 litros. Já uma ligada normalmente pode gastar até 12,5 mil litros de água por dia. Uma descarga comum gasta de sete a 10 litros de água. É necessário sempre observar se a válvula está regulada, se não há furos nos canos e as torneiras da casa estão bem fechadas.
Outra medida que pode contribuir para o aspecto ambiental e econômico é a instalação de hidrômetros individualizados. O hidrômetro individual é um grande avanço nas questões condominiais, pois além de reduzir o desperdício de água, faz uma cobrança justa pelo consumo real de cada unidade habitacional. A medição individualizada incentiva o consumo responsável de água e propicia mais atenção aos aspectos de manutenção das instalações hidráulicas, pois em caso de problemas como vazamentos, há um aumento da conta mensal individual induzindo o morador a tomar providências imediatas.
Caso o condomínio não possua hidrômetros individualizados, uma forma simples de saber se há vazamento nas instalações hidráulicas da residência é observar paredes mofadas ou molhadas, terreno molhado, piso fofo ou ruído de escapamento de água. Um vazamento na instalação hidráulica pode causar uma perda de dois a sete mil litros de água por dia.


*Com informações Caesb
AGÊNCIA BRASÍLIA