quinta-feira, 2 de julho de 2020

Chicago e dólar em direções opostas não alteram preço da soja no Brasil


Notícias Agrícolas e Pecuárias direto da fonte no Canal Rural

Alta na Bolsa, mas queda do dólar foram as razões para esta estabilidade. Ainda assim, teve praça que registrou alta de até R$ 2 por saca

Por Agência Safras

O mercado brasileiro de soja teve poucos negócios na quarta-feira e os preços ficaram praticamente iguais. A razão foi justamente a Bolsa de Chicago e o dólar operando em direções opostas, travando a comercialização.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 114,50. Na região das Missões, a cotação seguiu em R$ 114. No porto de Rio Grand (RS), o preço estabilizou em R$ 117,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 110 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 117.
Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 109. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 105 para R$ 107. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 105.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços em forte alta. O mercado foi impulsionado ainda pelo relatório altista divulgado ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A previsão de clima seco para os próximos dias no cinturão produtor americano completou o cenário de alta.
Ontem, o USDA surpreendeu ao indicar área plantada nos Estados Unidos em 2020 bem abaixo do esperado. A estimativa para o milho também ficou aquém do esperado, sustentando o cereal e trazendo junto as commodities vizinhas – soja e trigo.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 12,75 centavos ou 1,45% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,91 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,99 por bushel, com ganho de 16,75 centavos ou 1,89%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com alta de US$ 6,40 ou 2,21% a US$ 295,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 28,36 centavos de dólar, alta de 0,22 centavo ou 0,78% na comparação com o fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 2,17%, sendo negociado a R$ 5,3180 para venda e a R$ 5,3160 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3100 e a máxima de R$ 5,4750.
canal rural 

Acordo entre Cira e empresa farmacêutica garante que R$ 5,4 milhões retornem para Goiás



 
 

O Governo do Estado de Goiás tem intensificado as ações para coibir a sonegação dos tributos estaduais. Acordo firmado pelo Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos do Estado de Goiás (Cira) com a empresa Cifarma Científica Ltda, resultou no ingresso de aproximadamente R$ 5,4 milhões nos cofres do Tesouro. O CIRA, que atua no combate à sonegação e à concorrência desleal, é formado por integrantes das secretarias da Economia e Segurança Pública, Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Ministério Público. 
"Em tempos de necessidade de presença do Estado em forma de políticas públicas, o Cira redobrou esforços para alcançar acordos que revertam em numerários para os cofres públicos", pontua a auditora fiscal Gabriela Vitorino de Sousa, que ocupa a Secretaria-Geral do Cira.
A presidente do grupo diretivo do comitê, a secretária da Economia, Cristiane Schmidt, ressaltou a importância da ação. “É de fundamental importância a atuação do Cira para combater a sonegação e evitar a concorrência desleal que contamina o mercado. A parceria entre o Executivo e o Judiciário mostra que estamos no caminho certo”.
Atuaram também na ação a Superintendência de Recuperação de Créditos da Secretaria de Economia, a Chefia da Procuradoria Tributária e a Gerência de Cálculos e Precatórios da PGE-GO.

Ações do CIRA em 2019    

A recuperação de ativos por parte do Cira em 2019 atingiu a cifra de R$ 152,8 milhões, sendo R$ 61,3 milhões do valor arrecadado; R$ 26,4 milhões bloqueados em processos de execução e R$ 55,1 milhões de incremento de carteira de parcelamento. Um total de R$ 425,2 milhões foi o valor de indisponibilidades decretadas por decisões judiciais.
Comunicação Setorial Economia - Governo de Goiás

Medida Provisória sobre assinaturas eletrônicas deve simplificar processos no SUS


MP nº 983 Dispõe sobre as assinaturas eletrônicas em comunicações ...

MP nº 983 dispõe sobre as assinaturas eletrônicas em comunicações com entes públicos e em questões de saúde
Para substituir o uso do papel e desburocratizar o processo da assinatura digital pelos entes públicos, o Governo Federal publicou um novo texto da Medida Provisória 983/2020 que prevê os critérios para assinaturas eletrônicas sem comunicações com entes públicos e em questões de saúde, além de licenças de softwares desenvolvidos por eles. Com a MP, o governo cria a possibilidade de que alguns tipos de documentos, que antes só poderiam ser assinados com certificados digitais ICP-Brasil, conhecidos como “Tokens de assinatura digital”, possam ser assinados utilizando a modalidade de assinatura avançada, ou seja, que não necessita de aquisição de dispositivo criptográfico individual.
Antes da assinatura eletrônica avançada, já era possível para os profissionais de saúde utilizar em documentos eletrônicos a assinatura qualificada, prevista na legislação e que exige um certificado digital, como prescrições e atestados de afastamento. A MP 983/2020 foi publicada no dia 17 no Diário Oficial da União e é um antigo pleito dos gestores de saúde. O texto, que já está em vigor, passará pela apreciação do Congresso Nacional. Apesar de não alterar os processos que já ocorrem na saúde, simplifica e desburocratiza a adoção de processos totalmente eletrônicos.
O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) acompanha a tramitação da Medida Provisória. Após a apreciação e aprovação do Congresso Nacional, o Ministério da Saúde vai estabelecer uma linha de articulação conjunta com os conselhos de profissionais para uma melhor coordenação da adoção da MP no Sistema Único de Saúde (SUS).
Os sistemas que já utilizam assinaturas digitais terão prazo de seis meses para adaptação às novas regras. Os serviços estaduais que não estabelecerem normas próprias deverão seguir as regras de assinaturas definidas pelo governo federal.
Por Alexandre Penido, da Agência SaúdeAtendimento à imprensa(61) 3315-3580 / 2562
GOVERNO FEDERAL 

Ministério da Saúde entrega novos 117 ventiladores pulmonares


Justiça Federal determina que empresa entregue respiradores ...

Equipamentos foram recebidos nesta terça-feira (30/06) em 11 estados do país para reforçar a assistência hospitalar no enfrentamento à pandemia
O Ministério da Saúde entregou na última terça-feira (30/06) mais 117 ventiladores pulmonares, usados no tratamento de pacientes com Covid-19 que apresentam dificuldades para respirar. Os equipamentos foram recebidos em 11 estados do país. Ao todo, o Ministério da Saúde já distribuiu 6.527 ventiladores, demonstrando o compromisso do Governo do Brasil em reforçar as estruturas hospitalares para atendimento à população brasileira.
Os novos ventiladores pulmonares foram distribuídos para os estados de Alagoas (3), Ceará (10), Espírito Santo (30), Maranhão (4), Mato Grosso (15), Minas Gerais (10), Paraíba (20), Paraná (4), Pernambuco (4), Rio de Janeiro (10) e Rondônia (5). Novas entregas estão programadas para os próximos dias.
A aquisição de ventiladores pulmonares é de responsabilidade dos estados e municípios. Mas, diante do cenário de emergência em saúde pública por conta da pandemia da Covid-19, o Ministério da Saúde vem utilizando o seu poder de compra em apoio irrestrito aos gestores locais do Sistema Único de Saúde SUS.
“Estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance para atender as necessidades de todo o país. As entregas são realizadas baseadas nas demandas informadas pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)”, diz o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco.
As entregas levam em conta a capacidade de instalação do equipamento na rede de assistência em saúde pública, principalmente nos locais onde a transmissão está se dando em maior velocidade.
Além dos ventiladores pulmonares, o Ministério da Saúde também entregou, nesta terça-feira (30/06) 750 frascos do anestésico cloridrato de dextrocetamina para São Luiz (MA).

PRODUÇÃO NACIONAL

O Ministério da Saúde assinou, até o momento, cinco contratos com empresas brasileiras para a produção de 16.252 ventiladores pulmonares, sendo: 6.500 com a Magnamed, no valor de R$ 322,5 milhões; 4.300 com a Intermed, no valor de R$ 258 milhões; 3.300 com a KTK, no valor de R$ 78 milhões; 1.202 com a empresa Leistung, no valor de R$ 72 milhões; e 950 com a WEG, no valor de R$ 57 milhões.
O esforço brasileiro na aquisição destes itens envolve mais de 15 instituições entre fabricantes processadores, instituições financeiras e empresas de alta tecnologia, entre outras. A distribuição dos equipamentos tem ocorrido conforme a capacidade de produção da indústria nacional.
UF
Ventiladores entregues
AC
150
AL
138
AM
222
AP
105
BA
306
CE
258
DF
150
ES
185
GO
276
MA
245
MG
399
MS
100
MT
165
PA
406
PB
265
PE
141
PI
90
PR
278
RJ
824
RN
177
RO
196
RR
125
RS
297
SC
73
SE
120
SP
766
TO
70
TOTAL
6527

Da Agência Saúde
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