quarta-feira, 1 de julho de 2020

PEC amplia lista de responsabilidades ambientais do poder público



Da Redação | 01/07/2020, 19h12
Citando os conceitos de economia sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), o senador Jaques Wagner (PT-BA) propõe uma emenda à Constituição que aumenta a lista de responsabilidades ambientais do poder público determinadas no artigo 225. Apresentada na semana passada, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/2020 inclui nesse artigo o estímulo a práticas de pagamento por serviços ambientais e a oferta de incentivos para a geração de empregos e formação de recursos humanos em atividades que contribuam para a qualidade ambiental.
A PEC acrescenta dois incisos ao artigo 225 da Constituição. Um deles prevê que o poder público deve "promover, na forma da lei, incentivos, monetários ou não, para as atividades individuais ou coletivas que favoreçam a manutenção, a recuperação ou a melhoria das condições do meio ambiente". O outro inciso determina que o poder público deve "oferecer, na forma da lei, incentivos para as empresas e organizações investirem na criação de empregos e na formação de recursos humanos que contribuam substancialmente para reduzir o impacto ambiental de suas atividades, bem como para preservar, restaurar ou melhorar a qualidade do meio ambiente".
Na justificação de sua proposta, Jaques Wagner lembrou que a noção de economia verde — consagrada, segundo ele, na conferência das Nações Unidas Rio+20, em 2012 — depende do compromisso de “uma larga gama de atores” para ser posta em prática. Ele defendeu a PEC como instrumento para engajar cidadãos e empresas em um novo modelo de desenvolvimento e dar força constitucional a princípios da lei vigente.
“Eleva-se ao texto constitucional o princípio do provedor-recebedor, já reconhecido no direito ambiental brasileiro, que prevê a concessão de benefícios e compensações por serviços ambientais prestados por pessoas físicas ou jurídicas. Esse princípio já está explicitamente inserido na Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos e no novo Código Florestal”, sublinhou.
Quanto aos incentivos para a conservação dos ecossistemas e a redução da pobreza, o senador baiano lamentou a interrupção do Programa Bolsa Verde. Jaques Wagner disse esperar que, no âmbito da preocupação com o papel do Brasil no desafio mundial do enfrentamento das mudanças no clima, a modificação na Constituição proposta por ele promova o estabelecimento de mecanismos duradouros de pagamento de serviços ambientais.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Eduardo Gomes apresenta projeto de lei que permite volta dos showmícios



Carlos Penna Brescianini | 01/07/2020, 20h22
O senador Eduardo Gomes (MDB-TO) apresentou um projeto de lei que permite a apresentação de artistas durante comícios eleitorais — os chamados “showmícios”. O projeto, PL 3.571/2020, começou a tramitar no Senado nesta terça-feira (30). Os showmícios foram proibidos pela “minirreforma eleitoral" de 2006 (Lei 11.300/2006), em decisão que foi examinada e mantida pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Para Eduardo Gomes, que é o líder do governo no Congresso, essa proibição é um erro. Ele defende a utilização de até 20% dos gastos das campanhas de cada candidato em showmícios, até o limite máximo de R$ 20 mil.
"Apesar de concordarmos que a realização de showmícios, de forma irrestrita, poderia comprometer a concorrência livre e equilibrada entre partidos e candidatos, consideramos equivocada a vedação absoluta inserida em 2006 na Lei das Eleições. O projeto de lei que ora apresentamos tem por finalidade permitir a apresentação remunerada de artistas, desde que respeitado um limite bastante restrito de gastos — 20% dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha destinados ao candidato, observado o limite máximo de R$ 20 mil".
Casos sobre de participação de artistas contratados em comícios são citados desde o Brasil Império. A prática foi muito difundida a partir do Movimento das Diretas Já (1983-1984), que defendia o retorno das eleições diretas para a Presidência da República. E a participação de artistas aumentou ainda mais durante as eleições presidenciais de 1989. Após uma série de questionamentos sobre a disparidade de condições entre candidatos que podiam gastar com showmícios, a prática foi proibida em 2006.
O PL 3.571/2020 agora espera pela apresentação de emendas e a designação de seu relator. Ainda não há data prevista para apreciação desse projeto.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Congresso é iluminado de verde em alerta quanto ao câncer de cabeça e pescoço



Da Comunicação Interna | 01/07/2020, 20h48
O Palácio do Congresso Nacional recebe iluminação verde durante todo este mês em alusão ao Dia Mundial de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço — 27 de julho. A ideia partiu do Instituto Oncoguia, uma organização não governamental (ONG) que ajuda pacientes com câncer a viver melhor por meio de projetos de saúde e apoio e orientação a pacientes.
O pedido foi feito à deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) e autorizado pela 1.ª Secretaria do Senado. A parlamentar lembrou que a iluminação verde durante o mês de julho coincide com a iluminação na mesma cor em alusão à Campanha de Conscientização para Prevenção da Covid-19, que está autorizada por tempo indeterminado.
Apesar da alta incidência, disse a deputada, a população ainda é pouco informada sobre esse tipo de câncer. Segundo ela, a doença é cercada de muito estigma e preconceito porque em muitos casos é necessária a mutilação de partes do corpo. Isso faz com que muitos pacientes, explica a parlamentar, se afastem do convívio e sejam discriminados pela sociedade. A deputada, que também é enfermeira e presidente da Frente Parlamentar Mista da Saúde, lembra que a informação e a prevenção são fundamentais para evitar o desenvolvimento do câncer.
— Um percentual expressivo de casos poderia ser evitado se alguns hábitos fossem adotados pela população, como evitar o fumo, ter boa alimentação e manter a prática de exercícios físicos — afirmou.

Diagnóstico precoce

Psico-oncologista e presidente da Oncoguia, Luciana Holtz Barros afirmou que as informações sobre o câncer de cabeça e pescoço ainda precisam ser mais disseminados entre a população, para que o conheçam e procurem ajuda o quanto antes. Ela disse que esse tipo de tumor atinge boca, língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amídalas, faringe, laringe, esôfago, tireoide e seios paranasais.
— O câncer de cabeça e pescoço precisa da voz e da força do Congresso neste mês. São inúmeros desafios enfrentados para se garantir um diagnóstico mais precoce, um tratamento mais adequado e qualidade de vida para os pacientes. Que as torres iluminadas de verde deem voz a esses desafios — enfatizou Luciana.
A presidente da Oncoguia reforçou que o instituto possui, além do site, o canal gratuito "ligue câncer" (0800 7731666), de atendimento ao público.

Incidência

Tumor de cabeça e pescoço é a denominação genérica dos tumores que se originam de várias regiões das vias aéreo-digestivas, como boca, língua, gengivas, bochechas, amídalas, faringe, laringe e seios paranasais. É um problema de saúde pública em todo mundo, com cerca de 500 mil novos casos diagnosticados a cada ano. No Brasil, essa realidade não é diferente. O câncer de boca chega a ser o quarto tipo de tumor mais frequente em algumas regiões do país, ocorrendo três vezes mais em homens do que em mulheres. Para mais informações sobre os tipos, fatores de risco, prevenção, tratamento e reabilitação dessa doença, pode-se acessar o site da Associação Câncer Boca e Garganta (ABCG).
O Brasil registra a cada ano cerca de 41 mil novos casos desses tumores malignos, segundo o Instituto Nacional de Câncer. Os fatores de risco estão no dia a dia da população, como tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas e infecções por HPV por meio de relações sexuais sem preservativos.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Congresso promulga nesta quinta a emenda constitucional que adia eleições municipais



Da Redação | 01/07/2020, 20h49
O Congresso promulga nesta quinta-feira (2), às 10h, a Emenda Constitucional 107, decorrente da PEC 18/2020, que adia as eleições municipais de outubro para novembro deste ano. A sessão de promulgação será no Plenário do Senado Federal.
A PEC foi aprovada na Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira. Iniciada no Senado, a proposta determina que os dois turnos eleitorais, inicialmente previstos para os dias 4 e 25 de outubro, serão realizados nos dias 15 e 29 de novembro. Por meio de uma emenda de redação, os deputados definiram que caberá ao Congresso decidir sobre o adiamento das eleições por um período ainda maior nas cidades com muitos casos da doença.
A proposta, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), também estabelece novas datas para outras etapas do processo eleitoral de 2020, como registro de candidaturas e início da propaganda eleitoral gratuita. Não haverá, porém, prorrogação dos atuais mandatos. A data da posse dos eleitos permanece em 1º de janeiro de 2021.
Para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, prevaleceu o entendimento no Congresso, “dialogando com o TSE, a comunidade científica, prefeitos e vereadores”. Relator da matéria no Senado, o senador Weverton (PDT-MA) reforçou que o motivo principal do adiamento das eleições é salvar vidas, evitando mais contágio da covid-19.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Projeto regulamenta a profissão de engenheiro clínico



Da Redação | 01/07/2020, 20h59
Proposta que regulamenta o exercício da profissão de engenheiro clínico foi apresentada pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB). Durante a pandemia de covid-19, ressalta o senador, tem sido demonstrada a necessidade de pessoal técnico com conhecimento específico em Engenharia Clínica, a ser aplicado na área de saúde.
"Para atender ao grande número de pacientes que são internados e devem permanecer em unidades de terapia intensiva, os engenheiros clínicos foram extensivamente e exaustivamente utilizados, devido aos seus conhecimentos técnicos em diversas tecnologias em saúde", diz Veneziano ao justificar seu projeto (PL 3.468/2020), defendendo a valorização dessa categoria profissional.
De acordo com o PL 3.468/2020, o exercício da profissão — assegurado aos profissionais da Engenharia, conforme a Lei 5.194/1966, com registro no Conselho Regional de Engenharia — depende de pelo menos uma de três condições: ter mestrado ou doutorado em Engenharia Clínica; ter pós-graduação reconhecida que tenha linha de pesquisa dedicada à Engenharia Clínica; ou, mesmo com diploma em outras áreas, atuar comprovadamente por mais de 5 anos em atividades inerentes à profissão de engenheiro clínico, quando da promulgação da lei.
Levantamento feito em 2019 pela Associação Brasileira de Engenharia Clínica (ABEClin) mostrou que o país conta com 4 mil profissionais, entre técnicos e engenheiros, informou o senador. As funções de um engenheiro clínico baseado em hospital, observa Veneziano, incluem a participação no planejamento de compras de tecnologia em saúde e avaliação de equipamentos médicos para garantir que os novos produtos atendam às necessidades da prática médica. Entre as atribuições do engenheiro clínico estão a informatização, a manutenção de equipamentos hospitalares, o treinamento de profissionais da área estabelecendo medidas de segurança no ambiente hospitalar.
O engenheiro clínico, argumenta o senador, é essencial para garantir bom atendimento nos hospitais. Que muitas vezes têm leitos improdutivos, ociosos e abandonados por falta de manutenção, de equipamentos, de profissionais médicos e de enfermagem. Ou têm leitos simplesmente armazenados em depósitos, ocasionando um custo desnecessário. Grande parte de hospitais não tem quem gerencie esses problemas, salienta Veneziano, deixando esse papel com o setor administrativo. Já o engenheiro clínico aplica seus conhecimentos para manter todos os equipamentos funcionando adequadamente.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Controladoria identifica novas irregularidades no Renda Emergencial do DF



Mais de 46% dos beneficiários receberam a primeira parcela de forma irregular. Sedes já está tomando as medidas cabíveis

A Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), realizou novos cruzamentos de dados para apurar possíveis recebimentos indevidos do benefício Renda Emergencial, instituído pela Lei Distrital Nº 6.573/2020.
O benefício de R$ 408 concedido pelo GDF é destinado aos cidadãos que, dentre outros critérios, não são contemplados no auxílio emergencial de R$ 600 disponibilizado pelo Governo Federal, além de não serem beneficiários dos programas Bolsa Família ou receberem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
De acordo com a nova análise realizada, foi possível identificar que dos 5.551 cidadãos que receberam a primeira parcela do programa Renda Emergencial do DF, em maio deste ano, 2.450 também foram beneficiados pelo auxílio emergencial do Governo Federal, 280 são beneficiários do Bolsa Família, 44 recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), um é servidor federal e 14 são servidores do Distrito Federal.
Importante ressaltar que o total de recebimentos irregulares não é o resultado da soma dessas ocorrências, porque há casos encontrados em mais de um cruzamento.
Considerando apenas CPFs distintos que efetivamente receberam a primeira parcela do renda emergencial DF de maneira irregular, foram identificados: 2.450 beneficiários do auxílio emergencial federal (considerando os benefícios cadastrados até o dia 21/06/2020), 58 cidadãos que apenas receberam o Bolsa Família e 43 cidadãos que apenas receberam o Benefício de Prestação continuada, o que totaliza 2.551 benefícios irregulares (ou seja, 46% dos beneficiários atendidos pela primeira parcela do renda emergencial DF, em maio).
Com relação à segunda parcela, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) já havia realizado a retirada de diversos beneficiários após o primeiro cruzamento da CGDF, divulgado em 22 de junho.
Assim, dos 3.300 beneficiários previstos para receberam a segunda parcela, foram identificados, nesse novo cruzamento, 568 beneficiados pelo auxílio emergencial do Governo Federal, 59 cidadãos que receberem apenas o Bolsa Família e outros 36 cidadãos que apenas recebem o Benefício de Prestação Continuada.
Dessa forma, 20% dos beneficiários previstos para receberam a segunda parcela do Renda Emergencial DF também não preenchiam os critérios. Importante registrar que o cruzamento foi realizado antes do efetivo pagamento dessa parcela, o que permitiu a Sedes realizar o bloqueio prévio do beneficiário.
Com a atuação da Controladoria-Geral do DF, foi possível impedir o pagamento da segunda parcela desses benefícios irregulares, bem como foi possível o bloqueio dos valores ainda não sacados, o que totaliza um prejuízo evitado de mais de 1,3 milhão de reais.
A Controladoria também demandou a Sedes sobre a necessidade de orientação dos beneficiários sobre a obrigação de devolução dos valores recebidos indevidamente, o que já está sendo feito pela secretaria, em conjunto com o Banco de Brasília (BRB).
Condições para recebimento
A Lei Distrital Nº 6.573/2020 (que instituiu o Programa Renda Mínima Temporária em enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente da doença do novo coronavírus – Covid-19), regulamentada pelo Decreto Distrital Nº 40750/2020, definiu, entre outros critérios, que os beneficiários deveriam residir no Distrito Federal e não serem atendidos pelo Programa Bolsa Família, DF Sem Miséria, Bolsa Alfa, Benefício de Prestação Continuada ou do Auxílio Emergencial previsto no âmbito da Lei Federal nº 13.982, de 2 de abril de 2020.
Considerações importantes
Dos 2.450 cidadãos que receberam a primeira parcela do benefício distrital indevidamente por também serem beneficiários do auxílio emergencial do Governo Federal, 2.041 destes constam do grupo Extracad, 128 constam do grupo CadÚnico e 281 constam do grupo Bolsa Família, segmentações definidas pela Controladoria-Geral da União.
É importante considerar que, para os beneficiários dos grupos “CadÚnico” e “Bolsa Família”, o Auxílio Emergencial Federal foi gerado sem solicitação prévia (automaticamente), enquanto para o grupo “Extracad” houve solicitação específica com o CPF do beneficiário.
Outra consideração importante é que o grupo de 870 novos cidadãos que receberam a primeira parcela do Renda Emergencial DF, no mês de junho, ainda não foram submetidos ao cruzamento, considerando que o envio da base de dados para a CGDF ocorreu apenas em 25 de junho. Esse cruzamento ainda está em andamento.
Além disso, importante registrar que o número de benefícios irregulares ainda pode aumentar, considerando que a base de dados do auxílio emergencial do Governo Federal continua sendo atualizada.
* Com informações da Controladoria-Geral do DF
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Segurança adere campanha nacional para denunciar violência contra mulher



A ação tem caráter humanitário e de responsabilidade social, fomentando a ação conjunta das forças de segurança

Para aumentar os canais de denúncia de violência doméstica neste período de isolamento social, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) adere à Campanha Sinal Vermelho, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A ação tem caráter humanitário e de responsabilidade social, fomentando a ação conjunta das forças de segurança e da sociedade em relação a esse tipo de violência, com foco no distanciamento social por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus.
“A Segurança Pública do Distrito Federal já conta com canais de denúncia, como o 197 e a Delegacia Eletrônica da Polícia Civil, o 190 da Polícia Militar para casos de emergência, além dos serviços prestados por estes órgãos. A Campanha do CNJ será mais uma forma de denunciar este tipo de violência tão cruel e que a denúncia se faz tão necessária para atuação do Estado”, explicou o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, o delegado Anderson Torres.
Como funciona?
A ação consistirá no comparecimento da vítima em uma das farmácias –  que voluntariamente estiverem credenciadas para participar da campanha – e apresentar um sinal vermelho em formato de “X” desenhado na palma da sua mão.
A vítima deverá ser acolhida pelos funcionários em espaço reservado no interior da farmácia que, em seguida, deverão imediatamente acionar a Polícia Militar do Distrito Federal via telefone 190. A equipe policial que comparecer à farmácia deslocará com a vítima até a Delegacia de Polícia para registro da ocorrência.
As Forças de Segurança do Distrito Federal também aderiram à campanha.
* Com informações da Secretaria de Segurança Pública
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Metroviários e rodoviários são testados para o novo coronavírus



Ao todo, 500 testes foram disponibilizados para profissionais com sintomas ou que tiveram contato com alguém infectado

Com a preocupação de identificar o maior número possível de pessoas que podem estar infectadas com o novo coronavírus (Sars-CoV-2), a Secretaria de Saúde disponibilizou 500 testes para detecção da Covid-19 para os metroviários e rodoviários. A ação ocorre no Complexo Administrativo e Operacional do Metrô-DF, em Águas Claras.
“Este é um grupo de profissionais que têm um contato e convívio muito próximo com a população. Com essa ação de testagem conseguimos dar mais segurança à população. Nosso objetivo é identificar os assintomáticos e afastá-los para tratar os sintomas, a fim de evitar a proliferação do coronavírus”, explica o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Ricardo Tavares.
Os testes foram divididos igualmente para as duas categorias e estão sendo feitos desde a última segunda-feira (29). Nos dois primeiros dias foram testados 250 profissionais do Metrô-DF, que trabalham nas áreas de operação, manutenção, pilotos, centro de controle, segurança e estações.
A escolha dos profissionais levou em consideração critérios como, ter sintomas e ter tido contato com alguém infectado pelo novo coronavírus. Dos 250 metroviários testados, somente cinco foram positivos e afastados imediatamente.
Depois que um teste para detectar a Covid-19 dá positivo é imprescindível saber como deve proceder a partir desse momento. Conforme o alerta dos especialistas da Secretaria de Saúde, a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da residência dos usuários será o ponto de partida para qualquer providência que precise ser tomada.
“Essa testagem é muito importante, pois desde o início da pandemia continuamos operando normalmente, só afastamos os profissionais que estão no grupo de risco para a Covid-19. O índice de casos positivos está bem baixo, o que mostra que nossas medidas de prevenção têm sido eficazes.
A cada viagem, os trens são limpos quando chegam nos terminais de Ceilândia, Samambaia e Plano Piloto. Além disso, fazemos a sanitização semanalmente em todas as estações e temos todos os cuidados com nossos profissionais”, afirma Marcus Marinho, superintendente de Administração do Metrô-DF.
Rodoviários
As empresas de transporte público foram comunicadas sobre a testagem e selecionaram os rodoviários para fazer o teste rápido. A ação realizada nesta quarta-feira (1º) testou 83 pessoas e em 24 o coronavírus foi confirmado. A ação contou com a parceria da Cruz Vermelha, que disponibilizou profissionais para realizarem os testes. Para evitar aglomeração, o exame foi agendado e durante a ação havia tapetes com sanitizantes. Novas ações serão programadas para esse público.
A cobradora Shirley Mendes, de 38 anos, conta que recebeu uma mensagem da empresa em que trabalha orientando ir fazer o teste. Ela teve Covid-19 em maio, mas ficou assintomática e cuidou da doença em casa, fazendo o isolamento domiciliar. “Não senti absolutamente nada e depois dos 15 dias eu voltei a trabalhar normalmente”, afirma.
Já o caso de José Carlos Pereira, de 55 anos, cobrador, foi totalmente diferente. Ele pegou a Covid-19 no início da pandemia, em março. Precisou ser internado por 8 dias, chegou a ficar na UTI por 3 dias com respirador artificial.
“Graças a Deus não precisei ser entubado, mas fiquei muito mal. Depois que sai do hospital, fiquei 14 dias fazendo isolamento e a empresa me deu mais um mês de férias para eu me recuperar. Ainda estou fazendo fisioterapia espiratório, mas já voltei a trabalhar”, relata. Apesar de ter pego o coronavírus em março, o cobrador ainda teve seu teste positivo na testagem desta quarta-feira.
* Com informações da Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Fumacê continua ativo no combate ao Aedes aegypti



Viaturas aplicam o inseticida nas regiões que registram casos de dengue, zika e chikungunya, semanalmente

O combate ao mosquito Aedes aegypti continua no Distrito Federal. A Secretaria de Saúde segue aplicando o inseticida de Ultra Baixo Volume (UBV) pesado, conhecido popularmente como fumacê, que elimina o mosquito instantaneamente sem qualquer risco à saúde humana.
O produto químico é aplicado em todas as regiões do DF. As 16 viaturas da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) são equipadas com bombas de disseminação e passam nas cidades entre as 5h30 e as 9h e entre as 17h30 e as 21h. O gerente de operações da SVS, Reginaldo Braga, explica que o horário de aplicação do inseticida ocorre de maneira estratégica.
“As fêmeas do aedes buscam o repasto do sangue (momento em que o mosquito tem contato com o sangue humano) geralmente nesses horários, devido à mudança de clima”, observa.
Além da dengue, o Aedes aegypti também transmite a febre chikungunya, o zika vírus e a febre amarela. “Quando as viaturas passarem na rua, é viável que portas, janelas e portões estejam abertos, para que o produto possa realmente adentrar e eliminar os mosquitos”, orienta Reginaldo.
Desde setembro de 2019 a Subsecretaria de Vigilância a Saúde vem realizando a pulverização do UBV periodicamente nas regiões que notificam casos de dengue no DF.
Sanear Dengue
A Vigilância Ambiental também intensificou as ações do Sanear Dengue, que diariamente ocorrem em uma Região Administrativa. Essas ações concentram esforços de vários órgãos que, juntos, conscientizam a população, eliminam focos, recolhem lixo, entulho, carcaças e recipientes que podem acumular água.
Além disso, nas ações tem sido usado drones para monitoramento aéreo, possibilitando a identificação de focos em residências ou terrenos fechados ou de difícil acesso.
De acordo com o último boletim epidemiológico, já foram notificados 39.219 casos prováveis de dengue no Distrito Federal. A Vigilância Ambiental também tem utilizado armadilhas para que a fêmea do mosquito ao depositar os ovos se contamine com o inseticida e o leve para outros pontos nos quais vai infectar outros mosquitos e, assim, reduzir a proliferação de aedes.
*Com informações Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Agências do trabalhador oferecem 173 vagas para esta quinta-feira (2)



Salários podem chegar a R$ 2,5 mil

Não tem experiência profissional e está em busca de um espaço no mercado de trabalho? As agências do trabalhador estão com 74 vagas para quem está nessas condições. As oportunidades são para açougueiro, auxiliar de linha de produção, costureira de máquinas industriais, web designer, motofretista, operador de máquina fixa, entre outros. Os salários podem chegar a R$ 2 mil.
Além dessas oportunidades, as agências ainda têm outras 99 que exigem experiência e contemplam pessoas com níveis de escolaridade fundamental e médio.
Ajudante de serralheiro, balconista, auxiliar de linha de produção, serralheiro e soldador, com 20 vagas para cada uma delas, são as profissões que oferecem mais oportunidades.
Os interessados em uma das vagas devem buscar a agência do trabalhador, em um dos 15 endereços. Em razão da pandemia e recomendação do distanciamento social, o ideal é acessar o aplicativo do Sine Fácil. Para baixar, basta acessar a loja de aplicativos do seu celular. No momento, só há disponibilidade para aparelhos com sistema operacional Android.
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Hepatites virais são tema da campanha julho amarelo



Ações de conscientização e controle dessas doenças são reforçadas ao longo do mês; confira as formas de transmissão, prevenção e tratamento

Julho chegou e com ele a conscientização e prevenção às hepatites virais. A Organização Mundial da Saúde instituiu 28 de julho como o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais e, no Brasil, uma lei federal estabeleceu o “julho amarelo” para reforçar ações de vigilância, precaução e controle dessas enfermidades. De acordo com a Secretaria de Saúde (SES), 340 casos foram notificados no DF no ano passado.
As hepatites virais são doenças que atacam principalmente o fígado e, inicialmente, apresentam poucos sintomas, sendo chamadas de enfermidades “silenciosas”. Por conta disso, pessoas infectadas podem apresentar problemas de saúde antes de terem a doença detectada. Quando não diagnosticadas, as hepatites virais podem acarretar complicações das formas agudas e crônicas, muitas vezes levando à cirrose ou ao câncer de fígado.
“As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no Distrito Federal e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas que levem à redução do número de casos da doença”, ressalta Beatriz Maciel, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES.
Números no DF
Em 2019, o DF registrou quatro casos de hepatite A, 130 casos de hepatite B e 206 casos de hepatite C. Dados relativos ao período entre 1999 e 2018, compilados pelo Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, mostram que foram catalogados 9.322 casos das hepatites A, B e C no Distrito Federal, registrando 706 óbitos.
Sintomas
Os sintomas mais comuns das hepatites virais são náusea, febre, falta de apetite, cansaço, diarreia e icterícia (coloração amarela da pele e nos olhos). O período de incubação do vírus em uma pessoa varia de 15 a 45 dias.
Transmissão
No Brasil, as hepatites mais comuns são acometidas pelos vírus A, B, C ou D, e suas formas de transmissão são variadas. A hepatite A é transmitida de pessoa para pessoa quando os alimentos ou a água estão contaminados por fezes contendo o vírus, sendo mais frequente em locais com precariedade de saneamento (água e esgoto tratados) e acometendo principalmente crianças e adolescentes.
A hepatite B é uma doença sexualmente transmissível, mas também pode ser disseminada por compartilhamento de utensílios e objetos contaminados (seringas, agulhas, itens de higiene pessoal, transfusão). Por sua vez, a transmissão da hepatite C decorre principalmente pelo sangue, mas também pode ocorrer de maneira semelhante às da hepatite B.
Já o vírus causador da hepatite D é considerado um “satélite” e só acomete pessoas que já estão infectadas também pelo vírus da hepatite B. Sua transmissão é igual à das hepatites B e C, e no Brasil costuma aparecer mais na região amazônica.
Prevenção
Todas as hepatites virais podem ser evitadas com alguns cuidados. Para a do tipo A, o recomendado é lavar as mãos com água e sabão após ir ao banheiro, trocar fraldas e antes de cozinhar ou comer, além do uso de água tratada, saneamento básico e higienização adequada dos alimentos.
Já a prevenção das hepatites B e C passa por evitar o contato com o sangue contaminado, portanto recomenda-se a utilização de preservativos nas relações sexuais, sempre exigir materiais esterilizados ou descartáveis e não compartilhar itens, equipamentos ou utensílios de uso pessoal.
Além disso, as hepatites A e B podem ser prevenidas por meio de vacinação, e ambas estão previstas no calendário nacional de imunização. A hepatite C não possui vacina.
Diagnóstico e tratamento
A rede pública de saúde do DF disponibiliza os meios para se diagnosticar as hepatites virais, sejam exames de sangue e testes rápidos ou laboratoriais, em qualquer unidade básica de saúde (UBS) e no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado no mezanino da Rodoviária do Plano Piloto.
O tratamento da hepatite A se resume a repouso e cuidados com a dieta do paciente. Já em caso de hepatite C, a intervenção terapêutica é feita com os chamados antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas de cura de mais 95% e são realizados, geralmente, por 8 ou 12 semanas. A hepatite B não possui cura, mas seu tratamento com medicamentos específicos (alfapeginterferona, tenofovir e entecavir) tem por objetivo reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações, especialmente a cirrose e o câncer de fígado. Tanto o tratamento para a hepatite B quanto pela hepatite C estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
* Com informações da Secretaria de Saúde e do Ministério da Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA