terça-feira, 30 de junho de 2020

Prazo para vetos a auxílios para artistas e asilos vence nesta segunda-feira



Da Redação | 29/06/2020, 17h43
Vence nesta segunda-feira (29) o prazo para vetos presidenciais sobre os projetos de lei que destinam auxílio financeiro para o setor da cultura (PL 1.075/2020) e para instituições de acolhimento de idosos (PL 1.888/2020) durante a pandemia de covid-19.
Segundo o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), o presidente Jair Bolsonaro deve assinar a sanção, sem vetos, antes do fim do prazo. Caso Bolsonaro não se manifeste sobre os projetos até o fim do dia, a sanção sem alterações acontece automaticamente.
Ambos os textos foram aprovados pelo Senado no dia 4 de junho (após terem sido aprovado pela Câmara em maio). O auxílio financeiro a artistas e estabelecimentos culturais destinará ao setor R$ 3 bilhões em renda, subsídios e fomento. Já o auxílio para as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) deve somar R$ 160 milhões, a serem usados em medidas de prevenção à doença entre os moradores dessas instituições.
Apelidado de “Lei Aldir Blanc” — o compositor carioca faleceu no início de maio, vítima da covid-19 — o auxílio para a cultura será administrado pelos governos estaduais e municipais. A verba deve ser usada para disponibilizar renda emergencial para trabalhadores do setor; subsidiar a manutenção de espaços artísticos; oferecer fomento a projetos por meio de editais e prêmios; e abrir linhas de crédito.
O relator da medida, senador Jaques Wagner (PT-BA), afirmou no dia da votação que o setor cultural conta com cerca de cinco milhões de profissionais e responde por quase 3% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Ele lembrou também que a área já vinha sofrendo com a crise econômica, mesmo antes da pandemia.
Já o dinheiro para o auxílio a asilos virá do Fundo Nacional do Idoso e deverá ser aplicado na compra de medicamentos, insumos e equipamentos de higiene, e também na adequação de espaços físicos para isolamento dos casos suspeitos e leves de covid-19. Poderão receber o auxílio as instituições sem fins lucrativos inscritas nos Conselhos Municipais da Pessoa Idosa ou nos Conselhos Municipais de Assistência Social. Aquelas com débitos e inadimplência também poderão ser contempladas.
O senador José Maranhão (MDB-PB), que relatou esse projeto, estima que o valor destinado represente cerca de R$ 1.300 para cada idoso atendido por instituição de longa permanência. No dia da votação, ele observou que a medida, além de visar diretamente à população idosa, ajuda no esforço nacional contra a covid-19 ao reduzir a utilização de leitos hospitalares.
A líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA), afirmou que espera uma sanção completa dos projetos, confirmando os textos que os parlamentares aprovaram.
— Estamos aguardando com uma grande expectativa que o presidente sancione dois projetos fundamentais aprovados pelo Congresso. Esperamos que sejam sancionados sem vetos, e logo — ressaltou ela.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Sugestão de benefício emergencial para aposentados tem relatório favorável na CDH



Da Redação | 29/06/2020, 18h40
Aposentados pelo INSS podem ter um 14º salário emergencial em 2020, em razão da pandemia da covid-19. O presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), proferiu relatório favorável à transformação, em projeto de lei, da sugestão legislativa com esse objetivo. A sugestão (SUG 11/2020) veio de uma  ideia legislativa, publicada no portal e-Cidadania.
A ideia foi publicada pelo advogado Sandro Gonçalves no dia 29 de maio e, no dia 6 de junho, já havia conseguido os 20 mil apoiadores necessários para ser analisada como sugestão pela CDH. Segundo o autor, o adiantamento do 13º salário de aposentados e pensionistas por causa da pandemia provocada pelo novo coronavírus realmente socorreu essas pessoas na etapa inicial da crise. O problema é que, no mês de dezembro, elas ficarão sem o benefício.
Para ele, conceder esse benefício emergencial em 2020 não ajudará somente os aposentados, mas também a economia. “O 14° emergencial, além de socorrer os aposentados (grupo de risco), também fará uma injeção de recursos na economia, movimentando o comércio no mês de janeiro de 2021”, argumentou.
O relator concorda. De acordo com Paim, muitos aposentados e pensionistas ficarão desassistidos no mês de dezembro porque o adiantamento da gratificação natalina está sendo usado para pagar as despesas extras que podem ter surgido após  com a pandemia.
“Na realidade do nosso vasto Brasil os aposentados e pensionistas, na grande maioria, ajudam a sustentar toda a família. Antes da pandemia, mais de 10 milhões de pessoas já dependiam da renda dos idosos para viver”, lembrou o senador, no relatório favorável à sugestão.
Se aprovada pela CDH, a sugestão será transformada em projeto de lei e analisada pelos senadores. Em razão da pandemia, as votações nas comissões estão suspensas e as deliberações do plenário estão sendo feitas de maneira remota. A votação da sugestão depende da volta dos trabalhos presenciais ou da decisão de fazer votações remotas nas comissões.

Regras

Qualquer cidadão pode apresentar uma ideia legislativa no portal e-Cidadania. Basta se cadastrar, acessar a página das Ideias Legislativas e enviar a proposta. As ideias ficam abertas por quatro meses para receber apoios. Se nesse prazo conseguir 20 mil apoios, a ideia é encaminhada para a CDH e se transforma em sugestão legislativa. Se a comissão aprovar, a sugestão passa a ser um projeto de lei e é analisada da mesma maneira que os projetos apresentados pelos senadores.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Sancionado projeto de lei que facilita a doação de alimentos



29/06/2020, 18h55
Virou lei o projeto PL 1.194/2020, que permite a doação de alimentos não comercializados por estabelecimentos comerciais. O autor, senador Fernando Collor (Pros-AL), diz que a nova legislação (Lei 14.016, de 2020) ajudará a combater os efeitos sociais da crise econômica provocada pela pandemia.
A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Projetos suspendem cobrança de financiamento de veículos durante pandemia



Da Redação | 29/06/2020, 18h58
Na última sexta-feira (26) foram apresentados ao Senado dois projetos de lei que suspendem a cobrança de financiamento de veículos durante a pandemia de coronavírus. O PL 3.534/2020, da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), suspende o pagamento de financiamentos de veículos por 120 dias. Já o PL 3.521/2020, do senador Sérgio Petecão (PSD-AC), permite a suspensão do pagamento de parcelas de financiamento da linha de crédito do FAT Taxista — que é  uma linha de crédito específica para esse profissional — durante a pandemia de covid-19. Além dessas propostas, o senador Jader Barbalho (MDB-PA) apresentou em 17 de junho um projeto similar, o PL 3.387/2020, visando beneficiar os profissionais autônomos do transporte de passageiros (grupo em que estão taxistas, motoristas de aplicativos, como Uber e 99, e os motoristas de vans escolares).
A proposta de Rose garante que as instituições financeiras deverão suspender a cobrança de prestações de financiamentos de veículos por 120 dias. De acordo com o texto, o Conselho Monetário Nacional regulamentará a determinação, dispondo sobre sua operacionalização, estabelecendo os critérios para o enquadramento do financiamento e para o recálculo das prestações, ao serem retomados os pagamentos.
Ao justificar a proposta, a senadora ressaltou o “pânico” mundial vivido em decorrência da crise de coronavírus. Ela declarou que pretende contribuir para amenizar os problemas socioeconômicos advindos da pandemia e ajudar as famílias brasileiras a arcarem com suas despesas.
“Todos os países têm buscado responder ao cenário de isolamento social, restrições ao consumo, aversão a riscos, quebra de cadeias de suprimentos e interrupção da produção, mediante concessão de crédito e manutenção de renda e empregos. Pensando em facilitar as famílias brasileiras a arcarem com suas despesas, decidimos elaborar este projeto, que tem o intuito de suspender o pagamento de prestações de financiamentos de veículos por 120 dias”, justificou.
Já o PL 3.521/2020, do senador Sérgio Petecão, prevê que o pagamento de parcelas de financiamento da linha de crédito do FAT Taxista ficará suspenso durante a pandemia de coronavírus. De acordo com sua proposta, as parcelas suspensas serão cobradas em prestações ao final do contrato, sem acréscimo de juros ou mora.
Petecão argumenta que, diante da urgência e da gravidade da situação vivida pelos brasileiros em decorrência da pandemia, será necessário que o setor financeiro dê sua contribuição para a classe desses trabalhadores, deixando de cobrar dívidas vencidas dos financiamentos do FAT Taxista enquanto durar o estado de calamidade pública. O senador declara que a suspensão do pagamento das parcelas é uma forma de proteger os lares e os negócios de milhares de taxistas.
“Existe uma estimativa de que há 600 mil taxistas no Brasil. São trabalhadores que atuam no ramo de transporte de passageiros, são autônomos, que vêm sofrendo dificuldades financeiras para sustentar suas famílias e pagar as parcelas do financiamento de seus veículos. Diante da atual situação, com a redução do número de corridas, esses chefes de família encontram-se sem renda, sem saída para sustentar suas famílias” explicou.

Taxistas e motoristas de aplicativo

Também com o objetivo de minimizar as dificuldades econômicas em relação à cobrança de financiamento de veículos, o senador Jader Barbalho (MDB-PA) apresentou em 17 de junho o PL 3.387/2020, que concede benefícios aos profissionais autônomos do transporte de passageiros, como taxistas, motoristas de aplicativo (como Uber e 99) e de vans escolares durante a vigência do estado de calamidade pública. Entre outras determinações, o texto prevê que o profissional autônomo do transporte de passageiros terá direito a suspensão por seis meses do pagamento das prestações de financiamento de veículos automotores que utilizam para o seu trabalho.
Segundo a proposta, a partir do mês subsequente ao término do período de calamidade, o pagamento dessas parcelas será negociado em seis parcelas sucessivas e iguais, e sem acréscimo de juros e multa. O projeto prorroga as demais parcelas que ainda faltam para a quitação do financiamento após o término do pagamento das parcelas negociadas sem reajustes compensatórios.
Jader explicou que, com a paralisação de todas as atividades e a drástica redução no número de passageiros, os motoristas acabaram vendo sua renda desabar e não conseguem manter o compromisso do pagamento das prestações. O senador apresentou dados de que a redução do número de passageiros no aplicativo de transporte Uber foi superior a 70% em todo o mundo, tendo sido demitidos pela empresa mais de sete mil funcionários só no Brasil. E para os taxistas o número de chamados teve queda entre 80% e 95% desde o início da pandemia.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Mara Gabrilli exige inclusão de alunos com deficiência em provas digitais do Enem



Carlos Penna Brescianini | 29/06/2020, 19h09
A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) apresentou dia 21 de junho uma Indicação Legislativa pela qual pede que o Ministério da Educação garanta aos estudantes com alguma deficiência o atendimento especial na execução das suas provas digitais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A Indicação é uma proposição que o Senado ou a Câmara podem fazer ao Poder Executivo ou Judiciário, solicitando alguma ação que seja exclusiva deles.
No caso dessa indicação, Mara Gabrilli pede que na versão digital das provas do Enem sejam dadas condições para que alunos possuidores de alguma deficiência possam realizar as suas provas em igualdades de condições com aqueles que não possuem deficiências.
"Esta escolha pela inacessibilidade e exclusão impõe grave constrangimento ilegal e cerceamento do direito fundamental à Educação aos estudantes com deficiência, configurando uma prática que caracteriza clara conduta de discriminação em função da deficiência", justificou a senadora, com base nos relatórios do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade).
Segundo a senadora, o edital do Enem é discriminatório ao declarar textualmente que "para a versão digital não serão oferecidos recursos como letras ampliadas, leitura para cegos, tempo ampliado ou outras formas de acessibilidade". O edital publicado pelo MEC declara textualmente que "“Não haverá recursos de acessibilidade, tais como: prova em Braile, prova ledor tradutor intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), videoprova em Libras, prova com letra ampliada ou superampliada, uso de leitor de tela, guia-intérprete, auxílio para leitura, auxílio para transcrição, leitura labial, tempo adicional, sala de fácil acesso, mobiliário acessível”.
Na avaliação de Mara Gabrilli, essa exclusão fere o direito dessas pessoas, impedindo-as de exercer plenamente a cidadania. Ela destacou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que foi justamente incorporada pela Constituição Federal, a qual estabelece a acessibilidade como um dos seus princípios gerais dos Direitos e Garantias Individuais.
No dia 24 de junho, uma cópia da Indicação Legislativa foi enviada ao Ministério da Educação, dando ciência ao governo de que a questão da acessibilidade digital plena aos estudantes do Enem estará sendo discutida pelo Senado Federal.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Atendimento adequado a pessoas obesas em hospitais poderá ser previsto em lei



Da Redação | 29/06/2020, 19h21
O Senado analisará projeto que obriga os estabelecimentos de saúde a disponibilizar equipamentos médico-assistenciais adequados ao atendimento de pessoas obesas. O PL 3.526/2020 foi apresentado esta semana pelo senador Romário (Podemos-RJ).
Pelo texto, os hospitais devem disponibilizar infraestrutura, mobiliário, vestimentas e demais produtos de uso pessoal, equipamentos médico-assistenciais, entre outros dispositivos médicos, adequados para a assistência à saúde dos indivíduos obesos, assegurando assim melhores condições para atender suas necessidades.
Romário explicou na justificativa do projeto que “os serviços de saúde, públicos e privados devem estar preparados para atender a todos de forma igualitária, sem discriminações”, já que a obesidade é considerada um problema de saúde pública.
O senador mencionou a pesquisa “Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico”, realizada em 2018 pelo Ministério da Saúde, nas capitais brasileiras, com pessoas com 18 anos de idade ou mais. De acordo com os dados levantados pela pesquisa, a obesidade atinge 20% dos brasileiros e o excesso de peso chega a 55,7% da população adulta.
O projeto estabelece que o não cumprimento da Lei configura infração sanitária e sujeita os infratores a advertência, interdição, cancelamento da licença e/ou multa. Em caso de reincidência as multas serão aplicadas em dobro. ​
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Bibliotecas do Senado e da Câmara debatem em live produção literária feminina



Da Comunicação Interna | 29/06/2020, 19h29
As bibliotecas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados promovem mais uma live para apresentar ao público serviços, produtos e acervos on-line disponíveis nas duas Casas legislativas. Desta vez, as bibliotecárias Stella Maria Vaz, do Senado, e Judite Martins, da Câmara, abordarão conteúdos e obras das bibliotecas digitais que tratam de temas relacionados à mulher e à produção literária e acadêmica feminina. A transmissão pode ser acompanhada no Instagram pelos canais @biblioteca.senado e @biblioteca.camara, nesta quarta-feira (1º), às 17h.
A Parlabiblio, explicou Stella Vaz, é uma iniciativa das duas Casas que surgiu para reforçar a atuação das respectivas bibliotecas nas redes, em meio às mudanças comportamentais promovidas pelo distanciamento social (devido à pandemia de coronavírus). Segundo a servidora, a live de quarta-feira, além de trazer ao conhecimento do público o acervo de autoras femininas presentes nas bibliotecas das duas Casas, pretende ainda promover a fala, a escuta, o protagonismo e o empoderamento feminino.
— Além de ser uma oportunidade de contato positivo do cidadão com o Parlamento, o qual está atento às necessidades sociais e aberto ao diálogo, isso reforça o papel das bibliotecas como espaço fomentador de leitura, cultura e reflexão, democratizando o acesso à informação e estimulando o pleno exercício da cidadania — ressaltou Stella, ao reforçar a importância do trabalho neste momento em que as bibliotecas permanecem fechadas ao público por causa do isolamento social.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Covid-19: projeto impede que dados do auxílio emergencial sejam usados para prejudicar segurado do INSS



Da Redação | 29/06/2020, 19h41
Argumentando que “o Estado não conhece seus cidadãos”, o senador Telmário Mota (Pros-RR) apresentou projeto de lei impedindo que os dados fornecidos para obtenção do auxílio emergencial do governo federal sejam utilizados para suspensão ou modificação de cadastros de segurados do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) durante a vigência do estado de calamidade pública decorrente da pandemia de coronavírus.
Esse projeto, o PL 3.211/2020, tramita no Senado desde o início de junho. De acordo com esse texto, eventuais divergências entre os registros do INSS e declarações erradas em cadastros emergenciais não deverão ser usadas em prejuízo dos segurados.
Telmário Mota mencionou os obstáculos enfrentados pelos cidadãos para obter o auxílio de R$ 600, quando “descobriu-se que milhões de brasileiros não constam em cadastro oficial algum”. A complexidade do sistema, segundo ele, prejudica especialmente os trabalhadores da agricultura, que possuem pouco acesso à informação.
“Milhões de trabalhadores tampouco conhecem a própria condição e não estão habilitados sequer para a leitura, que se dirá do preenchimento de formulários complexos e do entendimento de regras jurídicas. Grande número nem sequer sabia se tinha direito”, lamentou o senador.
O projeto deverá ser examinado pelos senadores; se aprovado, seguirá para a Câmara dos Deputados.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Maioria das vagas de emprego exige apenas Ensino Fundamental



Melhor salário é para a função de mecânico

As agências do trabalhador estão com 182 vagas (veja a listade emprego abertas para esta terça-feira (30). A maioria está concentrada em profissões que exigem apenas o Ensino Fundamental, em que duas delas – mecânico e serralheiro – oferecem salário de R$ 2,5 mil. Para as outras oportunidades, a remuneração fica entre R$ 1,1 mil e R$ 2 mil.
As profissões com o maior número de vagas são ajudante de serralheiro (20), balconista (20), auxiliar de linha de produção (20), serralheiro (20) e soldador (20). Também são oferecidas vagas para os cargos de técnico de enfermagem (10), cujo salário é de R$ 1,4 mil, mais benefícios, e para técnico de enfermagem de terapia intensiva (10), com remuneração de R$ 1.456,76.
Ainda há oportunidades para ajudante de açougueiro e de serralheiro, auxiliar técnico de refrigeração, biomédico, costureira, gesseiro, mecânico, motorista e pizzaiolo, entre outros, com média salarial de R$ 1,5 mil. Duas profissões aceitam pessoas com deficiência: operador de vendas e atendente balconista, ambas com remuneração de R$ 1.184.
Os interessados em concorrer a uma das vagas devem atender às exigências para se candidatar. Apesar de 15 agências do trabalhador estarem abertas, a recomendação é de que a população solicite atendimento remoto, pela Central Alô Trabalho (Telefone 158) ou por meio da web, pelo aplicativo do Sine Fácil.
Para baixar o Sine Fácil gratuitamente, basta acessar a loja de aplicativos do seu celular. No momento, só há disponibilidade para aparelhos com sistema operacional Android. Acesse a Play Store e pesquise pelo aplicativo. Após concluir a instalação, clique no ícone do programa para iniciar o Sine Fácil.
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Servidores receberão R$ 6,4 milhões em pecúnia nesta segunda-feira (29)



Serão beneficiados 2.173 aposentados, pensionistas e exonerados

A Secretaria de Saúde pagará, na noite desta segunda-feira (29), o valor devido de R$ 6.439.884,01 para 2.173 servidores. Serão beneficiados 2.148 aposentados, 17 exonerados e oito pensionistas. A quantia é referente à pecúnia por indenização de licença-prêmio.
Esse é o sexto montante desse tipo pago neste ano, cumprindo o determinado pelo Decreto 40.208/2019. A norma estabeleceu que a indenização de licença-prêmio seja paga, todo mês, pelo órgão ou entidade do servidor, em até 36 parcelas mensais e sucessivas.
Entre janeiro e maio deste ano foram beneficiados 7.464 servidores da Secretaria de Saúde aposentados, pensionistas e exonerados. Eles receberam o valor total de mais de R$ 21,9 milhões.
Compromisso
“Mais uma vez a Secretaria de Saúde cumpre com seus deveres em relação ao pagamento das pecúnias aos que dedicaram anos das suas vidas à pasta. Sempre seguindo o determinado pelo governador Ibaneis Rocha, de garantir o direito dos servidores”, afirmou o secretário de Saúde, Francisco Araújo.
Na avaliação da subsecretária de Gestão de Pessoas da Secretaria de Saúde, Silene Almeida, os pagamentos em dia mostram o compromisso da atual gestão de valorizar os servidores da pasta. “Garantir essas pecúnias é a prova do respeito que temos aos servidores que passaram anos trabalhando e se dedicando à população”, ressaltou.
Histórico
O atual governo recebeu um passivo de quase R$ 150 milhões em pecúnias acumuladas dos anos de 2016 a 2018, inviabilizando o pagamento dentro do prazo previsto na Lei n° 840/2011.
Acrescidas as aposentadorias de 2019, o montante para pagar seria de mais de R$ 200 milhões. No entanto, o governador Ibaneis Rocha determinou em outubro do ano passado o pagamento e o parcelamento com a correção, maneira encontrada para garantir os direitos dos servidores.
Decreto
O Decreto nº 40.208/2019 estabeleceu que a indenização de licença-prêmio devida a esses servidores será paga todo mês pelo órgão ou entidade responsável. De acordo com o artigo n° 17 do decreto, a partir da segunda cota recebida pelo servidor haverá atualização dos valores, incidindo a correção pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC). O valor mínimo de cada parcela é de R$ 2 mil.
Na época o decreto não estabeleceu qual seria o índice a ser aplicado na atualização das parcelas. A Secretaria de Economia informou que o INPC seria escolhido por ser rotineiramente utilizado pelo governo como parâmetro para reajuste de salários em negociações trabalhistas.
*Com informações da Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Operação antidrogas aborda cerca de 150 pessoas em regiões do DF



Ação da SSP integrou a Semana Nacional de Políticas sobre Drogas e teve foco no combate ao tráfico de entorpecentes

Sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), a Operação “Vita Salutem” (Proteção de Vidas), parte das ações que integraram a Semana Nacional de Políticas sobre Drogas no Distrito Federal, foi finalizada neste domingo (28) com um saldo de cerca de 150 pessoas abordadas no fim de semana (sexta a domingo). A operação percorreu São Sebastião, Gama, Santa Maria e Recanto das Emas com o objetivo de reduzir índices criminais, com foco no combate ao tráfico de substâncias entorpecentes.
No transcorrer da semana, instituições, agências e órgãos que atuam nos eixos da segurança, da mobilidade, da fiscalização e da prestação de serviços públicos participaram da ação. A Semana Nacional é uma ação do Ministério da Justiça e Segurança Pública e culminou no Dia Internacional de Combate às Drogas, celebrado na última sexta-feira (26).
O DF Legal acompanhou toda a ação com o objetivo de fiscalizar o uso de máscara facial e o funcionamento de estabelecimentos comerciais. Uma multa foi aplicada, quatro estabelecimentos interditados e outros três fechados.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) apoiou toda a operação por meio de policiamento ostensivo e preventivo. O Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) acompanhou as ações. Coube ao Departamento de Trânsito (Detran-DF) e ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF) fazer pontos de bloqueio e controle de trânsito nos acessos às cidades definidas como área de interesse operacional.
De acordo com o comandante do BPCães, major Carlos Reis, a participação dos cães policiais – ou K9 – é fundamental para detecção de substâncias entorpecentes. “Tivemos mais de duzentos e cinquenta acionamentos para contribuir com as ações da PMDF e, também, de outras instituições. A importância da participação dos cães é importante, pois o faro deles chega aonde os olhos não enxergam”, contou.
Ocorrências
No domingo a operação foi realizada em São Sebastião. No sábado foi a vez de Gama e Santa Maria. Nos dois dias foram realizadas 75 abordagens pela PMDF. O Detran-DF e o DER/DF autuaram 30 pessoas por situações diversas. Além disso, uma pessoa foi flagrada dirigindo sem habilitação e outra autuada por alcoolemia.
Na sexta-feira (26), a Vita Salutem foi ao Recanto das Emas. Com capacidade operacional maior, a força-tarefa reuniu 93 profissionais das forças de segurança pública, do DER/DF e do DF Legal.
Ao todo, 13 distribuidoras de bebida foram fiscalizadas. A PMDF abordou 67 pessoas e 77 veículos, sete deles recolhidos ao depósito. Várias porções de maconha foram apreendidas pela corporação, além de cinco balanças de precisão. Um Termo Circunstanciado de Ocorrência foi assinado.
Treze autos de infração foram computados e dois testes de alcoolemia recusados. Duas pessoas foram detidas portando substâncias entorpecentes. Vinte e um testes de alcoolemia foram realizados e mais de vinte autos de infração foram lavrados por policiais.
Detran-DF e DER/DF fizeram 30 abordagens, em que se descobriu que cinco pessoas estavam inabilitadas. Nas abordagens dos dois órgãos de trânsito, nove carros foram removidos e seis pessoas se recusaram a realizar o teste do bafômetro.
* Com informações da Secretaria de Segurança Pública
AGÊNCIA BRASÍLIA