quinta-feira, 25 de junho de 2020

PF incinera cerca de 110 kg de maconha em Montes Claros/MG



Incineração

A ação integra a Semana Nacional de Políticas sobre Drogas
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Publicado24/06/2020 16h46Última modificação24/06/2020 16h46
Montes Claros/MG – A Polícia Federal incinerou nesta quarta-feira, 24/6, cerca de 110 quilos de maconha em Montes Claros. Trata-se da segunda incineração de drogas ocorrida em 2020 na região, totalizando mais de seis toneladas. A ação integra a Semana Nacional de Políticas sobre Drogas, que vai de 22 a 26 deste mês.
O montante da droga foi resultado de apreensões realizadas pela PF, bem como de ocorrências apresentadas pelas demais forças de segurança pública.
A incineração ocorreu em local que conta com forno de grande porte adequado para a queima das substâncias.
O evento contou com a participação de autoridades federais e municipais e foi acompanhado por forte esquema de segurança.
Seguindo todos os protocolos de cuidados do Ministério da Saúde em face da pandemia do Covid-19, a Polícia Federal continua trabalhando para a manutenção da lei e da ordem, preservando o estado democrático de direito.


Comunicação Social da Polícia Federal em Montes Claros/MG
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Contato: (38) 2103-3200
PF

PF apreende mais de R$ 700 mil, em espécie, no Galeão



Ação PF

Homem afirmou que receberia um valor para transportar o dinheiro
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Publicado24/06/2020 14h50Última modificação25/06/2020 07h30
Rio de Janeiro/RJ – Na noite da terça-feira, 23/6, policiais federais, em trabalho conjunto com a Receita Federal, apreenderam mais de R$ 711 mil, em dinheiro.
Os valores, sem qualquer indício de origem lícita, estavam escondidos na bagagem despachada por um cidadão brasileiro, de 28 anos, que viajava de Salvador/BA para Curitiba/PR, com escala no Rio de Janeiro. O nacional informou aos policiais que receberia R$ 4 mil pelo transporte dos valores, mas que desconhecia a origem, o destinatário e o montante exato que estava transportando.
As circunstâncias do fato indicaram que a transferência física destes valores, por meio da atuação de mula, tinha o objetivo de ocultar dos órgãos de controle movimentação atípica, em especial as análises financeiras procedidas pelo COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras.
A autoridade policial de plantão instaurou inquérito policial para apurar a possível ocorrência do delito previsto na Lei n. 9.613/98, artigo 1º, parágrafo 1º, insico II (lavagem de dinheiro equiparada) e formalizou o indiciamento daquele que estava na posse dos valores.
Os valores e o celular do transportador foram apreendidos e as investigações prosseguirão com foco na identificação da origem e de eventuais crimes antecedentes.

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro
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(21) 2203-4404 / 4405 / 4406 / 4407
PF

Polícia Federal recebe prêmio internacional por identificação dos autores de roubo cinematográfico



Investigação desenvolvida pela Diretoria Técnico-Científica - DITEC ganhou o Prêmio "DNA - Hit of the Year" concorrendo com outros 50 trabalhos de diversos países
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Publicado24/06/2020 14h46Última modificação24/06/2020 14h46
Brasília/DF – A Polícia Federal tem a satisfação de divulgar que o trabalho realizado na identificação dos responsáveis pelo roubo transnacional à empresa de segurança localizada em Ciudad del Este – Paraguai, em abril de 2017, foi anunciado como o vencedor do Prêmio DNA – Sucesso do Ano 2020 (“DNA – Hits of the Year 2020”), promovido pela Gordon Thomas Honeywell – Governmental Affairs dos Estados Unidos da América.
O Diretor-Geral da PF, Rolando Alexandre de Souza, expressou sua alegria com a conquista: “A solução do caso do assalto à transportadora de valores ocorrido no Paraguai (conhecido na imprensa mundial como “O Roubo do Século”) destaca o valor dos bancos de dados de DNA do Brasil para resolver crimes. O Banco Nacional de Perfis Genéticos está se expandindo rapidamente. Isso terá um impacto significativo na solução do crime e tornará nossa sociedade mais segura. ”
“Ser reconhecido como o DNA Hit of the Year é um grande privilégio e uma honra. Tenho orgulho dos homens e mulheres de nossa força policial que trabalharam muito para coletar e analisar o DNA, para ajudar a levar os criminosos responsáveis por esse crime à justiça. ”
Nos últimos dois anos, o Brasil tem desenvolvido um sólido projeto de expansão dos bancos de perfis genéticos, passando a priorizar tal método para solucionar crimes e identificar criminosos violentos. Durante esse período, um financiamento significativo do governo foi alocado para expandir os laboratórios de DNA, nos âmbitos estaduais e federal.
Um juri composto por sete especialistas, com experiência em DNA forense e segurança pública, selecionou o caso “Roubo do Século”, entre 50 casos apresentados em 20 países. Esse reconhecimento internacional foi concedido ao Brasil devido ao grande número de análises genéticas realizadas nesse caso e à capacidade do DNA de identificar membros de organizações criminosas violentas. "O caso do Brasil se destacou por causa da enorme quantidade de evidências de DNA processadas nesse caso único", disse o juiz Walther Parson, professor do Instituto de Medicina Legal da Universidade de Medicina, localizado em Innsbruck, na Áustria. O painel de juízes também elogiou o caso brasileiro devido às ações recentes do Brasil para aprimorar o uso de DNA forense. “O Brasil tomou recentemente a importante decisão de expandir seu programa de banco de dados de DNA. Essa expansão fará com que muitos outros crimes sejam resolvidos no Brasil e contribuirá para a redução geral da violência e do crime organizado na América Latina ”, afirmou Parson.
O Gordon Thomas Honeywell – Governmental Affairs, intituição que promove anualmente o Prêmio é um grupo que oferece serviços abrangentes de consultoria profissional, incluindo assuntos governamentais, pesquisas, consultoria estratégica e gerenciamento de associações, prestando serviços a diversos níveis de governo - local, estadual, federal e estrangeiro.

Comunicação Social da PF
61 – 2024 8142
PF

PF combate o comércio ilegal de madeira em Rondônia



Operação PF

Operação Domain apura que, mesmo preso, um dos investigados continuava no controle da prática criminosa
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Publicado24/06/2020 14h42Última modificação24/06/2020 14h42
Porto Velho/RO - A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (23/6), a denominada OPERAÇÃO DOMAIN, para apurar o comércio ilegal de madeira na região. Estão sendo cumpridos três mandados de prisão preventiva, expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal em Porto Velho/RO, em Porto Velho/RO, Ariquemes/RO e no município de Campo Grande/MS.
Trata-se de ação ostensiva realizada nesta data, no bojo das ações da Operação Verde Brasil 2, que decorre das investigações desenvolvidas na Operação Deforest 2, deflagrada em 17/03/2020, com o objetivo de desarticular organização criminosa dedicada à exploração ilegal de madeira na região da Ponta do Abunã, distrito de Porto Velho/RO.

Após a deflagração e posterior análise dos materiais apreendidos, identificou-se que o grupo criminoso permaneceu atuando, mesmo com seu suposto líder preso em uma unidade prisional, de onde repassava ordens aos comparsas para a continuidade dos crimes praticados.

Durante a fiscalização realizada pela SEDAM, órgão ambiental do estado de Rondônia, em paralelo à deflagração da Operação Deforest 2, foram apreendidos cerca de 4.000 m³ de madeira ilegal nas empresas vinculadas ao grupo, totalizando mais de R$ 3,8 milhões em valor médio de mercado.

Diante deste cenário, embora preso, o chefe da ORCRIM detinha total controle da administração das madeireiras e, logicamente, tinha ciência de que as empresas permaneciam comercializando madeira ilegal e burlando o Sistema de Créditos Florestais – SISDOF.

Os presos serão ouvidos na sede da Polícia Federal e responderão, na medida de sua participação, pelos crimes de organização criminosa, extração ilegal de madeira, falsidade ideológica, inserção de dados falsos e lavagem de capitais.

O termo DOMAIN, que significa domínio em latim, refere-se ao fato de que o líder da organização criminosa, mesmo preso no sistema penitenciário, permanece exercendo domínio sobre as ações e os integrantes do grupo.

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia/RO
Contato (69) 3216-6242
PF

Liberada segunda parcela do Cartão Prato Cheio



O valor de R$ 250 será creditado, nesta quinta (25), nos cartões das 5.841 pessoas que receberam o benefício em maio

Foto: Divulgação
Pessoas cadastradas no Cartão Prato Cheio podem sacar, a partir desta quinta-feira (25), o pagamento da segunda parcela do benefício, garantido pelo programa da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O valor, de R$ 250, está disponível nas agências do Banco de Brasília (BRB) e contempla 5.841 cidadãos inscritos que receberam o crédito em maio.
O Cartão Prato Cheio, que substitui a entrega das cestas básicas em domicílio, é um auxílio de segurança alimentar e nutricional, com transferência de crédito para aquisição de itens da cesta de alimentos e de pão e leite. “A entrega das cestas de alimentos in natura demandava uma logística que, muitas vezes, demorava para chegar até as famílias, gerando uma insegurança alimentar”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.
Economia local
“Agora, com o Prato Cheio, a família tem a certeza que todo mês o valor do benefício será creditado no cartão, podendo ir até o comércio da sua região e escolher os produtos do seu gosto”, destaca a secretária. “O programa veio para fortalecer os pequenos comerciantes, movimentando a economia da cidade.”.
Nesta semana, a Sedes, juntamente com o BRB, entrega 26 mil cartões Prato Cheio para as famílias que já solicitaram a cesta de alimentos em alguma unidade do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), por meio do requerimento registrado no Sistema Integrado de Desenvolvimento Social (Sids) da secretaria.
26 milTotal de cartões Prato Cheio a serem entregues nesta semana
Têm direito ao benefício as famílias de baixa renda – com remuneração familiar igual ou inferior a meio salário mínimo (R$ 522,50) per capita – que residem no Distrito Federal e declararam se encontrar  em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar. Entre as famílias com esse perfil, serão priorizadas aquelas monoparentais – chefiadas por mulheres e compostas por crianças de zero a 6 anos e/ou pessoas com deficiência (PCD) e idosas.
Renda Emergencial
Por sua vez, o pagamento da segunda parcela do Programa Renda Emergencial, também elaborado pela Sedes, está previsto para ocorrer no próximo dia 30 (terça-feira). No total, 3.715 pessoas vão receber novamente o benefício temporário, no valor de R$ 408.
O crédito, inicialmente, estava agendado para depósito no dia 25, mas a data foi alterada para evitar aglomerações nas agências do BRB, pois os contemplados com a primeira parcela ainda estão retirando os cartões nesta semana.
O Renda Emergencial consiste na transferência de renda direta aos cidadãos durante o período de 60 dias. Esse prazo pode ser prorrogado por mais um mês, caso persista o estado de calamidade em decorrência da pandemia da Covid-19. A pessoa inscrita tem a opção de sacar o recurso ou utilizar o cartão em qualquer estabelecimento comercial do DF.
Com informações da Sedes
AGÊNCIA BRASÍLIA 

TRF-1 garante ao GDF poder de decidir sobre a retomada das atividades



Tribunal derrubou liminar que proibia GDF de administrar liberação de serviços econômicos considerados não essenciais como bares e e salões de beleza

A Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região suspendeu na noite desta quarta-feira (24) a liminar da juíza federal Kátia Balbino de Carvalho, da 3ª Vara Cível, que impedia ao Governo do Distrito Federal (GDF) determinar a reabertura de atividades econômicas consideradas não essenciais, como bares, restaurantes e salões de beleza.
Em decisão assinada pelo desembargador federal I’talo Fioravanti Sabo Mendes, cabe ao poder Executivo gerir a retomada dos serviços, sem interferência do Judiciário. De acordo com ele, as decisões do governo seguem os protocolos sanitários subsidiados pelos seus órgãos técnicos e, por serem de própria competência, não cabe alteração judicial – “a não ser quando demonstrada eventual ilegalidade.”
 “A condução do enfrentamento da pandemia da Covid-19 e a decisão do momento para a retomada das atividades econômicas no Distrito Federal, com a observância dos protocolos sanitários e com os subsídios fornecidos por seus órgãos técnicos, encontram-se, data venia, na esfera de competência do representante do Poder Executivo, não podendo ser alterada, ao menos no atual momento processual, em seu mérito administrativo, pelo Poder Judiciário.”
O magistrado justifica ainda em sua sentença que o impedimento judicial dificultava as tomadas de decisões do governador Ibaneis Rocha no controle das atividades econômicas durante a pandemia do novo coronavírus – inclusive em atendimento à população mais vulnerável que não possui reserva financeira e depende do trabalho para se sustentar.
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Educação amplia até 13 de julho período de acolhimento dos estudantes



Calendário escolar originalmente proposto será reformulado de forma a permitir que os estudantes da rede pública tenham mais tempo para se ambientarem

O secretário de Educação, Leandro Cruz, decidiu ampliar o período de acolhimento dos estudantes da rede pública até 13 de julho, a fim de que eles tenham mais tempo para se ambientarem melhor às aulas mediadas ofertadas pelo Escola em Casa DF, o programa feito pela Secretaria de Educação para fazer a travessia da pandemia até que as aulas presenciais possam ser retomadas. Em sua decisão, o secretário considerou o desejo da categoria dos professores. O calendário originalmente proposto será reformulado de forma a se readequar a esta decisão. Ele será divulgado oportunamente à comunidade escolar.
O esforço de escolas e professores para a retomada do ano letivo prossegue, com a única diferença de que as presenças não serão registradas a partir da próxima segunda-feira, 29/6, como previsto, mas só a partir de 14 de julho. As escolas e os professores devem manter sua agenda de reuniões de esclarecimentos dos estudantes e seus familiares, além de prosseguirem o mapeamento daqueles que ainda não compareceram, de forma a incluí-los no Escola em Casa DF.
O programa é inclusivo. Por isso, a Secretaria está empenhada em ampliar os acessos ao Google Sala de Aula pela internet. Na semana que vem vai lançar um aplicativo, desenvolvido em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), possibilitando o acesso dos estudantes sem Internet apenas com um telefone com chip ativo em seus celulares. Também estão em tratativas finais a contratação de um pacote de dados com cobrança reversa, além de canais de TV para a transmissão das teleaulas.
Os estudantes sem acesso localizados pelos mapeamentos feitos pelas escolas, seja por falta de equipamentos ou de sinal em suas regiões vão receber material impresso. A frequência e a avaliação serão feitas pelos professores por meio da realização de atividades. A Secretaria, no entanto, incentiva a escolha da plataforma, porque, diferente das opções impressa e das teleaulas, ela permite a interação com os professores.
Os gestores das escolas estão buscando soluções para que todos professores tenham acesso à internet e computadores. Os professores que tiverem problemas devem pedir apoio às regionais de ensino para uso de computadores ociosos neste período de teletrabalho, além dos equipamentos da rede das escolas com as aulas suspensas. A situação será avaliada caso a caso. Independentemente disso, os professores do grupo de risco receberão o equipamento para atuar em casa.
O período de acolhimento aos estudantes foi programado para que as escolas solucionem os problemas apresentados. Os estudantes devem procurar a unidade escolar onde estão matriculados para resolver os problemas apresentados. As unidades estão preparadas para auxiliá-los tirando dúvidas quanto ao acesso da plataforma e à distribuição dos materiais impressos e teleaulas.
* Com informação da Secretaria de Educação
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Novo ciclo de oficinas anima população de alojamentos temporários



Desta vez, 25 pessoas alojadas no Estádio Abadião foram contempladas. O objetivo é estimular a criatividade e aumentar a autoestima dessa população

Foto: Divulgação/Agência Brasília
Os participantes do projeto assistiram um filme e fizeram uma oficina de pintura. Foto: Divulgação/Agência Brasília
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) finalizou, nesta quarta-feira (24), mais uma fase do projeto Vivências Artísticas e Culturais, com oficinas e dinâmicas com apresentação de filme e debate junto à população em situação de rua. Desta vez, 25 pessoas alojadas no Estádio Maria de Lourdes Abadia (Abadião) foram contemplados. O objetivo do projeto é estimular o potencial criativo e aumentar a autoestima da população em situação de rua alojada provisoriamente nos abrigos criados pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por conta da pandemia motivada pelo novo coronavírus.
 
A próxima oficina ocorrerá no Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Granja das Oliveiras, no Recanto das Emas, na próxima semana. A ação é uma parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).
As atividades tiveram início nessa terça-feira (23) com a apresentação do filme O Melhor Fotógrafo do Mundo. Nesta quarta-feira (24), os participantes participaram de uma oficina de pintura. O secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, diz que serão aplicados questionários para avaliar o impacto da iniciativa. “Queremos estimular a criatividade dessas pessoas por meio de atividades lúdicas. Além disso, com a aplicação de questionários, poderemos conhecer melhor o perfil destas pessoas, o que vai contribuir com o desenvolvimento de políticas públicas na área de Segurança Pública”, disse o secretário.
Atividades
Para a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, as atividades desenvolvidas pelo projeto resgatam a cidadania dessas pessoas que estão em uma situação de vulnerabilidade social. “As aulas possibilitam que eles se expressem, coloquem seus sentimentos, melhorem a autoestima e confiança, resgata sonhos e, com isso, eles voltam a ter objetivo e metas para seguir suas vidas”, destaca.
O filme tem duração de 25 minutos e conta a história de um horticultor que não conseguiu realizar o sonho de ser fotógrafo. A escassez de dinheiro o impediu de comprar uma máquina fotográfica, mas não retirou dele o sonho de enxergar o mundo com outros olhos e compartilhá-lo com o filho. Logo depois, o diretor do filme, o cineasta e policial militar Fáuston da Silva, e os atores e também policiais Genivaldo Sampaio e Livia Fernandez – todos servidores da Secretaria de Segurança –debateram o tema com os participantes. A oficina de pintura foi conduzida pelo professor Herbet Vale.
“Durante as oficinas tivemos a oportunidade de ouvir essas pessoas e saber quais são os seus sonhos. Chamou a atenção o fato de quererem uma oportunidade de recomeço. Muitos demonstraram a vontade de serem artistas plásticos, outros com sonho de serem engenheiros, advogados ou simplesmente “bons pais””, contou Lívia.
A ação foi pensada por conta da representatividade que a SSP/DF possui no Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Distrital para a População em Situação de Rua – Ciamp/DF, por meio de sua Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade (Suprec).
Pandemia
As oficinas seguiram as recomendações dos órgãos oficiais de saúde. Durante as aulas, para a segurança dos participantes e professores, as aulas foram ministradas para pequenos grupos. Além disso, todos utilizarão máscaras de proteção individual e farão a assepsia de mãos com uso de álcool gel.
*Com informações da Secretaria de Segurança Pública
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Cirurgias eletivas serão suspensas durante o pico da pandemia



Medida começa no dia 29 de junho e termina em 10 de julho

Para garantir mais 14 leitos de UTI e reforçar os atendimentos gerais na rede pública durante o pico da pandemia, a Secretaria de Saúde pretende suspender temporariamente as cirurgias eletivas nos hospitais públicos, pelo período de 29 de junho até 10 de julho. A exceção será para os procedimentos oncológicos, cardiovasculares e transplantes, que continuarão sendo feitos normalmente.
De acordo com o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Ricardo Tavares, a medida foi divulgada em uma circular entre os gestores da pasta e será importante para assegurar uma retaguarda de leitos em um momento em que é esperado uma demanda maior nos hospitais.
“Todos os estudos epidemiológicos mostram que esse período entre o final de junho e início de julho é o que teremos mais casos de pacientes com Covid-19. Então, a procura à rede hospitalar vai ser maior. Com a medida, teremos 14 leitos de UTI geral reservados para cirurgias eletivas que vão poder apoiar a rede”, informou Ricardo Tavares.
Ainda segundo o gestor, cada hospital público tem entre dois a três leitos reservados às cirurgias eletivas. Além disso, as enfermarias cirúrgicas também podem ser utilizadas como suporte, caso seja necessário.
“Elas podem se tornar enfermarias de retaguarda para egressos de UTI. Por exemplo, pacientes que tiveram alta podem voltar às enfermarias, para termos um giro de leitos maior e não sobrecarregar o sistema de saúde, porque outras demandas vão continuar, como infarto ou AVC. As emergências também continuarão funcionando normalmente, com os politraumatismos”, explicou.
Remarcações
Assim, os pacientes com alguma cirurgia de menor gravidade agendada entre os dias 29 de junho e 10 de julho, como retirada de amígdala ou vesícula, por exemplo, serão remarcados para depois dessa data. Como são procedimentos de menor gravidade, será possível agendar para outro momento, avalia o secretário adjunto de Assistência à Saúde.
“Essa semana continua normal, para não ter prejuízo aos que já se programaram. Mas os que tinham algo na semana seguinte serão remarcados, pois são procedimentos que podem esperar. Como as cirurgias são reguladas, o próprio Complexo Regulador faz a marcação”, ressaltou Ricardo Tavares.
*Com informações Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA 

GDF investiu R$ 93 milhões em pesquisas no 1º semestre



Parte dos estudos se dedicou à propagação e ao tratamento do coronavírus. Em 2019, total destinado a outros trabalhos aumentou 64,5% em relação a 2018

Investir em pesquisas contribui para a evolução do conhecimento científico e acadêmico de um país e, essencialmente, desenvolve a saúde, segurança, educação e a economia, por exemplo, desta nação. Por isso, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem fomentado os estudos científicos na busca para solucionar as principais necessidades locais. De 2018 para 2019,  houve um aumento de 64,5% no total empenhado (confira abaixo). Até junho deste ano, já foram investidos R$ 93,4 milhões, por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF) – vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação.
O diretor-presidente da FAPDF, Alessandro Dantas, explica que a estratégia é ampliar a parceria com outros órgãos do governo e com setores acadêmicos e produtivos. “Especialmente nesse momento e após a pandemia, acreditamos que essa seja a melhor estratégia para superar crises, transformar Brasília em um polo gerador e irradiador de ciência, tecnologia e inovação”, ressalta. 
“É preciso seguir nessa linha de atuação que busca, cada vez mais, qualificar o investimento dos recursos destinados à CT&I, com ações que resultem em soluções efetivas para as necessidades do DF e que sejam geradoras de emprego, renda, inclusão social e digital não apenas para Brasília, como para a Ride [a região integrada de desenvolvimento do DF]”, reforça Dantas. 
Para Alessandro Dantas, o investimento em pesquisa também sinaliza aos jovens novas possibilidades de carreiras. “Gera desenvolvimento humano,  ao capacitar profissionais de alto nível em áreas cada vez mais estratégicas, e contribui para o desenvolvimento do setor produtivo, ao gerar soluções inovadoras e oferecer ao mercado local profissionais gabaritados em diversas áreas”, destaca.  
Coronavírus
Para conter a pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19, o governo local investe R$ 48 milhões em pesquisas. Além da FAPDF, fazem parte da parceria a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) e a Universidade de Brasília (UnB). 
O professor de epidemiologia da UnB Wildo Navegantes coordena um estudo para ampla testagem para a Covid-19, que começou em março. “A pesquisa vai permitir diferentes testes e diagnósticos –  além de sabermos quantas pessoas já foram infectadas. Com o resultado, será possível orientar o governo sobre a compra de exames e insumos, assim como a necessidade de Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s)”, explica. “É importante o GDF incentivar estudos na capital, pois dessa forma teremos avanços na sociedade e o ajudaremos a tomar decisões”, comenta. 
Alessandro Dantas lembra também que feito um convênio com a Fiocruz para fomentar projetos de saúde digital para diagnóstico e tratamento da Covid-19. “Dentro do Programa Desafio-DF, acabamos de lançar uma chamada pública destinando R$ 8 milhões para seleção de projetos para implementação de centro integrado de inteligência, gestão e respostas a emergências epidemiológicas”, conta.
Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília
No ano passado, a fundação investiu R$ 4,8 milhões na participação em eventos científicos, tecnológicos e de inovação – e ainda lançou três chamadas que contemplaram 83 pesquisadores. Para dar mais dinamicidade ao ecossistema de inovação do DF e para contribuir com o aprimoramento da educação local, a FAPDF lançou novos editais. A previsão de investimento é de R$ 39,8 milhões.
Com relação a convênios, foi firmada parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), vinculada ao Ministério da Economia, para a implantação de um Centro de Segurança Cibernética com foco em empresas, instituições governamentais e operadoras de infraestruturas críticas. Com o Senai, a parceria é para a execução do projeto DF Mais Produtivo, cujo objetivo é a expansão das ações de aumento da produtividade nas empresas da capital por meio da metodologia do programa “Brasil Mais Produtivo”. 
Para qualificar profissionais em novas tecnologias, especialmente aquelas ligadas à indústria 4.0, e apoiar a inserção massiva destas tecnologias nos processos produtivos das empresas, a Secretaria de Ciência e Tecnologia e a FAPDF aderiram ao Programa InovaTech, também com o Senai. Ele terá duração de três anos e o valor global destinado de R$ 90 milhões.
Chefe do Departamento de Engenharia Elétrica (ENE) da Universidade de Brasília (UnB), Renato Borges, coordena a primeira missão espacial financiada pelo GDF. O Sistema Alfa Crux proporcionará soluções inovadoras no que se refere ao uso e aplicações de tecnologia de nano-satélites. Trata-se de um projeto de pesquisa e inovação com tarefas de alto nível como gerenciamento, planejamento, análise de riscos, e todas as fases do ciclo de vida de um projeto de tecnologia espacial.
Brasília tem capacidade de ser um grande polo do setor espacialRenato Borges, chefe do Departamento de Engenharia Elétrica da UnB
O docente lembra que além de apoiar a pesquisa, a FADF também possibilitou que ele apresentasse o projeto em encontros científicos fora do país. “Dessa forma, trocamos experiências. Brasília tem capacidade de ser um grande polo do setor espacial, pelas características, pelos ambientes inteligentes, por ser o centro do poder”, afirma. 
“O desenvolvimento do país se apoia em alguns pilares, como o papel do governo, dos centros de pesquisas e da iniciativa privada em relação à pesquisa científica. O Estado é importante para que a universidade entregue um bom trabalho e que a sociedade colha melhores serviços, consequentemente melhorando a qualidade de vida”, aponta Borges, doutor em engenharia elétrica. 
*Com informações da FAPDF
AGÊNCIA BRASÍLIA