ESPORTES Clube tem 28,4% de todas as conquistas até hoje do estádio, além do maior artilheiro, Zico, que marcou 334 vezes Há 70 anos a torcida do Flamengo se sente em casa no Maracanã, e não é para menos. O clube é o recordista absoluto de conquistas no estádio: 33 títulos, o que representa 28,4% do total de voltas olímpicas dadas desde a inauguração, em 1950.
Maracanã durante a live deste domingo — Foto: Crédito: Ricardo Brunini / Flamengo
Das 33 conquistas rubro-negras no Maracanã, sete são de títulos nacionais e uma é internacional. O ranking tem, na sequência: Fluminense, Vasco e Botafogo. O Santos, que mandava muitos jogos no estádio na década de 60, conquistou seis troféus. A seleção brasileira, quatro.
Além de recordista de títulos, o Flamengo tem também o maior artilheiro: Zico, que marcou 334 gols.
Flamengo: 33 títulos
24 estaduais
7 nacionais
1 regional
1 internacional
Os concorrentes:
Fluminense: 19
Vasco: 18
Botafogo: 15
Santos: 6
Seleção Brasileira: 4
Sabe tudo do Flamengo no Maracanã? Prove no quiz dos 70 anos!
Pra começar, uma recente! Antes do futebol ser sido paralisado pela pandemia do Covid-19, quem marcou o último gol do Flamengo no Maracanã?
Quantos títulos nacionais ou internacionais o Flamengo conquistou no Maracanã? Tem que ter sido o jogo do título...
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A torcida do Flamengo faz a festa nos jogos da Libertadores. Qual foi a maior goleada do clube na competição jogando no Maracanã?
Flamengo 8 x 2 Minerven (VEN) - Libertadores de 1993
Flamengo 6 x 1 San José (BOL) - Libertadores 2019
Flamengo 7 x 0 Deportivo Táchira (VEN) - Libertadores 1991
Flamengo 6 x 0 Once Caldas (COL) - Libertadores 2002
Pra fechar, a pergunta sobre o maior ídolo. Zico tem uma histórica de páginas gloriosas no Maracanã. Mas acerta aí: qual o último jogo oficial do Galinho com a camisa do Flamengo no estádio?
Flamengo 5 x 0 Fluminense - Brasileiro de 1989
Flamengo 0 x 2 Cruzeiro - Brasileiro de 1989
Flamengo 1 x 2 Argentino Juniors - Supercopa dos Campeões da Libertadores de 1989
Bate-papo organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social marca o lançamento da carta de compromisso para um plano de ações integradas
AGÊNCIA BRASÍLIA * | EDIÇÃO: CHICO NETO
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) fará mais uma transmissão ao vivo, diretamente do gabinete da pasta. A partir das 9h30 de sexta-feira (19), a quarta live promovida pela secretaria vai abordar o combate à exploração do trabalho infantil. Entre os focos do debate, estão as medidas de prevenção e as formas de denunciar essa prática.
Está confirmada a participação da gerente do Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas), a psicóloga Juliana Castro, pós-doutoranda pela Université du Québec à Montreal (Canadá). Ela é idealizadora da carta de compromisso que serve de base para o Plano de Ações Integradas de Enfrentamento ao Trabalho Infantil.
O documento, que reúne vários órgãos públicos e instituições privadas, descreve ações a serem empreendidas para intensificar o combate a essa prática no DF. “É uma triste realidade que precisa ser combatida, por isso a importância de se ter ações integrando todas as políticas públicas”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.
Outra convidada é a educadora Regina Nascimento, especialista em assistência social e chefe do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Estrutural. Na região há 11 anos, ela atua na erradicação do trabalho infantil. Dentro de um contexto em que precisou combater a inserção de crianças na vida laboral do Lixão da Estrutural, Regina embasa sua atuação em princípios da arteterapia e da psicopedagogia.
Campanha e coronavírus
A roda de conversa promovida pela Sedes faz parte da campanha 12 de Junho – Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. Lançada pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fnpeti), a iniciativa, neste ano, alerta para o risco de crescimento do trabalho infantil motivado pelos impactos da pandemia do novo coronavírus.
Com o slogan “Covid-19: Agora, mais do que nunca, protejam crianças e adolescentes do trabalho infantil”, a campanha nacional está alinhada às ações globais propostas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Live: Combate à exploração do trabalho infantil
Sexta-feira (19), a partir das 9h30, no canal Sedes-DF do Youtube.
Tetracampeão mundial lembra momentos marcantes pelo Vasco e pela Seleção Brasileira, mas admite que o estádio perdeu a aura especial após reforma para a Copa do Mundo de 2014
Por Cisco Nobre — João Pessoa
Cezar Loureiro / Agência O Globo
Paraibano de Santa Rita, Iomar do Nascimento, o Mazinho, é, sem dúvida, um dos personagens mais marcantes do futebol brasileiro. Em uma carreira vitoriosa, ele participou de dois títulos que encerraram longos jejuns da Seleção Brasileira. Um deles foi em 1994, na Copa do Mundo dos Estados Unidos, a quarta estrela após 24 anos de seca. Mas antes, em 1989, teve a conquista da Copa América, pondo fim a um hiato de 40 anos sem título da Amarelinha no torneio. E esse foi no Maracanã. Com essa e outras boas lembranças acumuladas no templo sagrado do futebol brasileiro, o ex-jogador admite que o estádio, que completou 70 anos nessa terça-feira, não é mais o mesmo. Para ele, a reforma para o Mundial de 2014 transformou o Maraca num "estádio normal".
Mazinho conquistou dois importantes títulos pela Seleção Brasileira — Foto: Reprodução / SporTV
Revelado pelo Vasco da Gama na década de 1980, Mazinho não sabe quantos jogos disputou no Maracanã ao todo, mas garante que o estádio provocava diversas sensações em todo atleta que pisava aquele gramado. Desde o início desta década, porém, isso se perdeu. O tetracampeão do mundo considera que aquele brilho acabou com a reforma que modificou a estrutura da lendária e mais marcante praça esportiva brasileira.
– Naquela época, (o Maracanã) transmitia sensações diferentes. Hoje em dia é muito normal. Antigamente, te transmitia muita coisa. Eram duas torcidas dividindo as arquibancadas. A gente via num Vasco x Flamengo, por exemplo, como o estádio se comportava. Hoje é mais simples. Ele não vive o futebol como vivia naquele tempo – considera Mazinho.
Na opinião do ex-jogador, tudo mudou. A capacidade do Maracanã diminuiu, como também a estrutura das arquibancadas, fatos que provocaram uma perda de brilho e tradição tão habituais de um local que foi, por muito tempo, o maior estádio do mundo, recebendo quase 200 mil pessoas.
– O Maracanã se tornou um estádio normal. Ficou moderno, menor, menos capacidade. Quase 50% da capacidade foram retirados. Ficou bonito, mas não tão imponente como era o Maracanã de antigamente. Aquele estádio que tinha capacidade de quase 200 mil pessoas. Mesmo distante, ele provocava muitas sensações. Era um prazer de todo jogador entrar nesse palco. Hoje é diferente, ficou tudo moderno, pelas normas, pela segurança. Mas continuo falando que o Maracanã de antigamente era melhor que o atual – admite o tetracampeão mundial.
Hoje, o Maracanã tem capacidade máxima de 78.838 espectadores, um número bem inferior ao original. Com as normas de segurança atuais, jamais o estádio conseguiu ter a capacidade total preenchida em uma partida de futebol. Além disso, os tradicionais anéis das arquibancadas foram retirados, além da Geral.
O atual Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro — Foto: André Durão / GloboEsporte.com
Nascido em 1966, Mazinho não estava no dia do recorde histórico do Maracanã, que foi a final da Copa do Mundo de 1950, entre Brasil x Uruguai, que teve 199.854 de público presente. No entanto, o jogador esteve em campo num importante confronto entre a Amarelinha e a Celeste, em 1989, na Copa América no Brasil. Aquele triunfo por 1 a 0 encerrou um jejum de 40 anos do futebol brasileiro no torneio continental.
Mazinho participou diretamente do gol marcado por Romário, que garantiu a conquista que, curiosamente, foi o tetra do Brasil na Copa América.
– O jogo final da Copa América de 1989 foi o jogo mais marcante. Contra o Uruguai. Eu fiz o cruzamento que terminou com o Romário marcando de cabeça. Para mim, foi o jogo mais importante que tive na minha carreira no Maracanã – recorda Mazinho.
Antigo estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, palco de grandes glórias da história do futebol — Foto: André Durão / GloboEsporte.com
A carreira de Mazinho foi bem regular, se destacando pelo Vasco, no qual acumulou mais de 200 partidas e conquistou dois Campeonatos Cariocas (1987 e 1988), além do Brasileiro de 1989. Depois, defendeu os italianos Lecce e Fiorentina, até chegar ao Palmeiras. Pelo Verdão, foram mais dois títulos estaduais, além do Brasileirão de 1993.
Do futebol de São Paulo, partiu para a Espanha, onde atuou por Valencia, Celta de Vigo e Alavés. Mazinho encerrou a sua carreira em 2001, jogando pelo Vitória.
São 500 mil alunos, de 700 escolas públicas, que terão aulas remotamente valendo horas letivas
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: ISABEL DE AGOSTINI
A professora de matemática Paloma Piorno Baltore dá aulas na rede pública de ensino há 10 anos. Apesar de já usar a tecnologia na rotina dos estudantes, será a primeira vez que vai dar aulas e realizar avaliações totalmente on-line. Assim será para ela, que é professora de 260 alunos de 3º ano do Centro de Ensino Médio Paulo Freire e para os cerca de 30 mil professores da rede, efetivos e temporários, que aderiram ao teletrabalho. A retomada do ano letivo 2020 será no próximo dia 29. Todas as atividades realizadas pela plataforma Google Sala de Aula, pelas teleaulas e materiais impressos vão valer como horas letivas.
Toda a rede pública de ensino do DF já está funcionando de maneira remota. Professores e estudantes estarão distantes, mas juntos nas aulas virtuais, por meio da tecnologia. Será cada um em sua casa. Todas as escolas vão funcionar remotamente. Os gestores não interromperam a rotina de trabalho, mas os demais profissionais retornaram ao trabalho no início de junho.
700 escolas, 500 mil estudantes
No retorno às atividades pedagógicas validadas, profissionais como a professora Paloma serão peças fundamentais para a volta ocorrer de forma organizada, a fim de atender bem aos 500 mil estudantes da rede – incluídas na conta as instituições parceiras.
Em cada uma das quase 700 escolas públicas estão sendo formados comitês locais, que serão denominados “comitê prepara”. Eles farão as articulações junto aos comitês “prepara central” e regional para o retorno às atividades educacionais mediadas por tecnologia, que, agora, contarão como horas letivas. Das três opções, plataforma, teleaulas e impressos, só o Google Sala de Aula faz avaliações. As avaliações das duas outras modalidades serão feitas em impressos. Os estudantes ou seus responsáveis pegam o material na escola e entregam após um prazo combinado com os professores.
Esta semana e a próxima (22 a 26) estão dedicadas à preparação para receber os estudantes. “Agora estamos em reuniões de planejamento pedagógico e acredito que o nosso maior desafio será verificar se todos os estudantes terão acesso ao conteúdo para poder avaliá-los ou ajudá-los no aprendizado”, explica a professora.
Tecnologia
Desde o início da suspensão das aulas, no meio de março, há cem dias, Paloma organizou uma rotina de atividades com os seus alunos, especialmente porque estavam preocupados com as provas dos vestibulares, e assim descobriram um mundo de aplicativos e programas que podem agregar conteúdo às aulas. Ela até comprou equipamentos para que os conteúdos pudessem ser repassados aos estudantes da melhor maneira.
“Acredito que as tecnologias me deixaram mais próxima dos meus estudantes, passei a conhecê-los melhor, principalmente os mais assíduos. Isso foi muito interessante, porque passei a conhecer a rotina deles, as necessidades que passam, as angústias que possuem. E isso impacta no modo como a gente deve ensinar”, conta Paloma.
Validação do teletrabalho
A contabilização dos dias/horas trabalhados pelos servidores em teletrabalho, por atuação na plataforma, na central de atendimento, na produção das teleaulas ou na produção de material impresso será feita pela folha de ponto e pelo controle de frequência. A validação será por meio de relatórios de atividades e pelo acesso ao Escola em Casa DF via Google Sala de Aula, com emissão de planilha de controle de entradas e saídas.
O relatório de atividades deverá ser registrado/assinado semanalmente, via SEI, e validado pelo coordenador pedagógico e pela chefia imediata, que atestará a frequência do servidor mensalmente. O relatório será anexado à folha de ponto do servidor.
O controle de horas trabalhadas também poderá ser monitorado pelos registros no Diário de Classe Web ou na Ata Web preenchido no Sistema i-Educar. Os gestores das unidades escolares devem realizar o acompanhamento remotamente do desenvolvimento das atividades dos servidores de cada unidade.
Os servidores devem destinar suas cargas horárias de trabalho, em sua totalidade (40h, 30h ou 20h semanais), para a realização das atividades não presenciais validadas.
Demais servidores
Monitores e Agentes de Gestão Educacional, com exceção daqueles que atuam nas atribuições gerais do cargo, nesse momento, ainda estarão com as atividades suspensas. Isso se deve à incompatibilidade de realização das atividades em teletrabalho, enquanto durarem as restrições sanitárias que limitam a presença física nos espaços educacionais.
Já os Agentes de Gestão Educacional – Vigilância devem continuar cumprindo as atribuições nas escolas. Os servidores que atuam nas atividades administrativas das escolas também devem atuar em teletrabalho.
Professores substitutos
Para os professores temporários substitutos em regência, a validação do teletrabalho será realizada da mesma maneira que para os efetivos. Os professores temporários substitutos são contratados pela Secretaria de Educação para suprir as demandas relacionadas a afastamentos legais, como licenças médicas, licença paternidade e maternidade, afastamento para estudos e ainda afastamento para gestão (diretores, vice-diretores, coordenadores).
Instituições parceiras
As instituições parceiras – creches conveniadas e Centros de Educação da Primeira Infância (CEPIs) – seguem o Calendário Escolar da rede pública de ensino do Distrito Federal, portanto, retornarão às atividades validadas, de forma remota, a partir de 29/06. Os funcionários dessas instituições privadas são contratados por elas de forma direta, por meio de contrato de trabalho celetista (Carteira de Trabalho). Dessas forma, cada mantenedora tem autonomia para estabelecer como será a atividade remota dos funcionários. A Secretaria de Educação orienta e fiscaliza apenas o cumprimento correto do Calendário Escolar.
A ação foi realizada com o auxílio de cooperativas e associações do núcleo rural, em Planaltina; 40 famílias foram beneficiadas
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: FREDDY CHARLSON
As famílias receberam duas cestas – uma verde, com frutas, verduras e legumes, e uma seca, com arroz, feijão e itens de primeira necessidade. Foto: Emater-DF/Divulgação
Para reduzir os efeitos da crise do coronavírus em comunidades rurais, uma ação conjunta da Emater-DF com cooperativas e associações do Núcleo Rural Rio Preto doou 80 cestas básicas a famílias carentes da área rural em Planaltina. Extensionistas da empresa, acompanhados pela presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, começaram as entregas no Núcleo Rural São José nesta terça-feira (16).
As cestas foram adquiridas por meio de doação feita para a Emater-DF. “Diante da doação de um funcionário da Emater, a gente teve a ideia de unir as organizações aqui do Rio Preto e entregarmos tudo que fosse arrecadado para pessoas carentes”, conta o extensionista Eduardo Damásio, que atua no escritório da região. O supervisor da Regional Leste, Mateus Miranda de Castro, acompanhou as entregas.
Uma das beneficiadas, Maria Luíza, 65 anos, afirmou que as cestas chegaram em boa hora. “Aqui as coisas são difíceis e tem muita gente que precisa, ainda mais com essa doença circulando”, desabafou a produtora, que mora com mais cinco pessoas da família, entre netos e filhos. A seleção dos beneficiados foi realizada por Marilene Gomes, servidora do Posto de Saúde de Rio Preto, e pela extensionista da Emater-DF Regina Lima.
Para a presidente da empresa, Denise Fonseca, o momento exige união e esforços. “Ajudar pessoas e lutar por vidas são objetivos da Emater-DF que estão alinhados ao Governo do Distrito Federal. Ver a mobilização das associações e cooperativas e, também, dos nossos funcionários em prol das pessoas é uma motivação muito grande”, ressaltou Denise.
As doações foram realizadas pela Cooperativa Avícola do Rio Preto (Coarp), a Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do Distrito Federal (Coopermista), a Associação Mista dos Agricultores Familiares de Rio Preto e a Cooperativa Multiflor, que fez doações de plantas suculentas às famílias.
Ao todo, 40 famílias foram beneficiadas com duas cestas – uma verde (com frutas, verduras e legumes) e uma seca (com arroz, feijão e itens de primeira necessidade). “A situação anda difícil e uma ação assim ajuda muito”, ressaltou Marizete Lopes de Abreu, 58 anos. O casal Cílio Amado Xavier, 65 anos, e Lourdes Vianna Xavier, 66 anos, também recebeu as doenças. E comemorou.
De acordo com o extensionista Eduardo Damásio, a escolha pelo Núcleo Rural São José veio da necessidade de algumas famílias. “Além do Núcleo Rural, lá também tem a Vila São José, com muitas pessoas que dependem do trabalho fora, que moram em lotes pequenos e que não têm como produzir seu próprio alimento. Durante a entrega, a gente viu que a situação é complicada e que eles precisam mesmo de apoio”, ressaltou.
Ele é ex-titular da Secretaria Executiva das Cidades e agora, na Novacap, substitui o advogado Cândido Teles, que assumiu Secretaria de Agricultura
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: ISABEL DE AGOSTINI
Fernando Leite, ex-titular da Secretaria Executiva das Cidades assumiu, nesta terça-feira (16), a presidência da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), em substituição ao advogado Cândido Teles, que agora está à frente da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal.
Nascido em Bom Despacho, Minas Gerais, Fernando Rodrigues Ferreira Leite é graduado em engenharia elétrica, profissão que o trouxe a Brasília no ano de 1976, para atuar como estagiário na Companhia Energética de Brasília (CEB). Pouco tempo depois, em 1977, foi efetivado na empresa. Lá, assumiu diversos cargos entre chefia de seção e de departamento, diretor de distribuição, até chegar a presidência da CEB no período de 1994 a 1995.
Fernando Leite também teve destaque como presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), onde permaneceu desde o ano de 1999 até 2006. Sua relação com a Novacap teve início em fevereiro passado quando passou a integrar o Conselho de Administração da Companhia. Na ocasião, ele destacou o papel da empresa em todas as etapas da história de Brasília. “Ela marcou todos os momentos da capital”, disse.
Leite também liderou alguns projetos importantes em parceria com a Novacap, com destaque para o Feira Legal, que visa completa reestruturação das 38 feiras permanentes e três shoppings populares existentes no Distrito Federal.
O alinhamento do perfil político com a técnica profissional, exercida ao longo dos anos nos cargos ocupados por Fernando Leite nas companhias públicas, foi destacado pelos demais membros do Conselho Administrativo da Novacap. “ Tenho certeza que essa nova gestão irá compatibilizar as perspectivas da sociedade e seus administradores com as metas de trabalho determinadas pelo governador,” afirmou o Diretor de Urbanização, Sérgio Lemos.
Modernização, planejamento e agilidade na entrega dos serviços e obras públicas, foram as diretrizes apontadas por Leite durante a sua posse. “A Novacap construiu Brasília, agora temos o compromisso de modernizar o Distrito Federal e dar a estrutura adequada para as nossas cidades. Me sinto privilegiado por receber essa missão do governador Ibaneis Rocha”, concluiu o novo presidente da companhia.