quarta-feira, 17 de junho de 2020

Via MN3, em Ceilândia, ganha 51 novos lotes para uso misto



Projeto de Lei Complementar nº 44, aprovado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal nesta terça-feira (16), atende demanda dos empresários

O texto do PLC, aprovado pela unanimidade dos parlamentares presentes, permite que uma faixa de área pública de propriedade da Companhia Imobiliária do Distrito Federal (Terracap), passe a admitir a criação de 51 novos lotes de uso misto e seja passível de comercialização à iniciativa privada. Também estão previstos seis lotes para implementação de equipamentos públicos e para esporte e lazer.
Aprovação
A desafetação de área pública na Via MN3, em Ceilândia, fica autorizada com a aprovação do Projeto de Lei Complementar nº 44 pela Câmara Legislativa do Distrito Federal. A proposta, que foi aprovada em dois turnos na sessão desta terça-feira (16), segue para sanção do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.
A norma é uma demanda antiga do setor produtivo local, ligado principalmente à compra e venda e manutenção de veículos. Com a aprovação do texto, é possível implementar novos comércios e permitir a expansão dos já existentes, como detalha o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira.
“Essa é uma demanda importante para o desenvolvimento econômico dessa região em Ceilândia, de forma a oferecer mais empregos e gerar mais renda no local. Essa é uma das grandes missões da Seduh, de propiciar empregos nas Regiões Administrativas fora do Plano Piloto”, afirma.
A medida é aguardada há mais de 20 anos pela comunidade, como destaca Raimundo Gomes de Medeiros, de 63 anos. O empresário conta que a falta de segurança jurídica e espaços regulares para as empresas expandirem seus negócios afetava fortemente o comércio na área. “A fiscalização vinha aqui, lacrava a loja e a gente ficava muito prejudicado”, lembra Segundo ele, a aprovação do projeto de lei vai permitir que os demais segmentos também atendidos. “Só de agência de automóveis são 39 [empresas]. Tem também pequenos comércios que vão ter a situação legalizada. A Ceilândia como um todo merece essa conquista”, defende Medeiros.
A área abrangida pela proposta são as QNN 25, QNN 9, QNM 10, QNM 26, QNO 9, QNO 1, QNO 2  e corresponde a 22,14 hectares. Além disso, a desafetação dos lotes na Via NM3 atende a uma determinação legal. Isso porque essa possibilidade já constava do Plano Diretor Local de Ceilândia.
O projeto de urbanismo, de autoria da Terracap, foi aprovado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação e, posteriormente, submetido ao Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan), na 167ª reunião ordinária, em 21 de novembro de 2019.
*Com informações Seduh
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Pontos de encontro interditados são utilizados indevidamente



Gestores e moradores lamentam a falta de urbanidade com que alguns brasilienses reagem a um trabalho que zela pela saúde de todos

Plano Piloto tem 69 pontos de encontro comunitários | Foto: Emanuelle Sena / AR Plano Piloto
A Administração Regional do Plano Piloto tem mantido a força-tarefa iniciada na segunda-feira (15) para interditar pontos de encontro comunitários (PECs). Mas, infelizmente, a equipe já presenciou locais com os lacres retirados.
O serviço é executado para proteger a população da transmissão da Covid-19, em resposta ao Decreto nº 40.853, publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).
“Tiraram os lacres que a gente colocou. Isso não é bom, porque atrapalha o andamento dos trabalhos”, relata o gerente de Obras da administração regional, Sebastião Pinheiro.
Ele conta que foram lacrados PECs na segunda e na terça-feira, mas a equipe precisou refazer o trabalho. “Estamos trabalhando pelo bem da população e pela saúde de todos”, ressalta.
Para a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, “é lamentável que existam pessoas ignorando medidas importantes para saúde coletiva”. “Em tempos de pandemia, precisamos do cuidado com o próximo, com a coletividade e com a coisa pública”, destaca.
Vice-prefeita da 113 Sul, Rosemary Lacerda informa que no bloco onde ela mora duas pessoas já faleceram vítimas da Covid-19. Ela acrescenta que, no mesmo dia em que a administração fez o serviço de interdição, um rapaz retirou todos os lacres dos PECs para utilizar os equipamentos.
“É triste de ver porque, na nossa quadra, a gente tem moradores que são centenários. Acho que é uma falta de consciência cidadã das pessoas de fazer esse tipo de coisa”, lamenta.
Servidores têm que refazer todo o trabalho de vedação depois da ação de violadores da lei | Foto: Emanuelle Sena / AR Plano Piloto
“Desrespeito grave”
A Região Administrativa I possui 69 pontos de encontro comunitários, 39 kits de academia, 113 quadras de esporte e mais de 250 parquinhos.
“É com tristeza e preocupação que escuto o relato de nossa equipe externa de que muitos desses espaços – que já tinham sido alvo de interdição, com lacre e emissão de documento oficial dando publicidade ao mérito da medida e suas implicações penais – estão sendo indevidamente utilizados pela população”, diz a assessora de Planejamento da Administração do Plano Piloto, Jeanine Woycicki, que coordena as equipes de interdição.
Para o presidente do Conselho Comunitário da Asa Sul (CCAS), José Daldegan, a retirada dos lacres “é um desrespeito muito grave, não só com as normas de saúde, mas principalmente com as pessoas em geral, pois pode contribuir para o aumento do contágio”.
O Decreto nº 40.853 diz que quem desobedecer o previsto na norma “por deixar de executar, dificultar ou opor-se à execução de medidas que visem à prevenção das doenças transmissíveis e sua disseminação, à preservação e à manutenção da saúde” poderá pagar multa e ser responsabilizado pelo crime de infração de medida sanitária preventiva, de que trata o artigo 268 do Código Penal. A pena prevista é de detenção de até um ano.

* Com informações da Administração Regional do Plano Piloto
agência brasília 

Covid-19: DF registra queda na taxa de crescimento e de transmissão

DF
Taxa de crescimento da doença caiu de 4,1% para 3%. Tempo de duplicação da doença é entre 17 e 18 dias
Foto: Reprodução 

A taxa de crescimento de casos de covid-19 no Distrito Federal caiu entre 24 maio e 13 junho, segundo o Governo do Distrito Federal. O dados do Boletim elaborado pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) mostraram o recuo de três pontos percentuais durante o período. 

Na semana passada, a taxa de crescimento do número de pessoas infectadas foi de 4,1%. Se os dados se manterem estáveis, a projeção da Codeplan é de que os números dobrem entre 17 e 18 dias.
Antes, a previsão era de uma duplicação entre 10 e 11 dias. 

A pesquisa da Codeplan também mostrou uma queda na estimativa do número de reprodução da covid-19. O potencial de propagação passou de 1,6 para 1,3, em junho, o que quer dizer que cada infectado transmite o vírus para menos de uma pessoa. Quando o número assume o valor maior que 1 indica crescimento no número de contágios, enquanto números menores que 1 apresentam um decrescimento. 

Testagens


Ao todo, o governo realizou 253.585 testes para o novo coronavírus. O número de testagens no DF é, proporcionalmente, maior do que a realizada nos Estados Unidos, segundo o GDF. 

Fonte: Correio Braziliense 

terça-feira, 16 de junho de 2020

China e Índia trocam acusações após pior conflito em 53 anos matar dezenas

MUNDO
O pior conflito em 51 anos entre chineses e indianos na região fronteiriça que ambos os gigantes asiáticos disputam deixou dezenas de mortos e elevou o risco de um embate militar entre as duas potências nucleares.
O governo chinês pediu contenção ao indiano, que acusa Pequim pelo confronto. Morreram, segundo o Exército indiano, no mínimo 20 soldados de Nova Déli. A China confirmou ter sofrido baixas, mas não divulgou nenhum número oficial. Segundo o jornal The Times of India, foram ao menos 43 chineses mortos.
Ninguém morria em combate na chamada Linha de Controle, região estabelecida após uma guerra vencida pelso chineses em 1962, desde 1967. Houve diversos enfrentamentos, o último deles em 2017, em pontos da linha e de outras regiões nos 3.488 km de fronteira comum.
O confronto ocorreu na segunda (15) e foi primário, na base de paus e pedras, porque as tropas são orientadas a evitar ao máximo disparar armas e justificar uma escalada militar. As versões, naturalmente, são duas.
Os chineses dizem que indianos invadiram seu território na região do vale de Galwan, onde já havia ocorrido uma escaramuça sem vítimas nos dias 5 e 6 de maio. Já os indianos afirmam que se defenderam de ações chinesas.
Desde o episódio do mês passado, houve diversos contatos de alto nível entre as Forças Armadas dos dois países e tudo indicava uma acomodação das tensões.
Houve um ruído há dois finais de semana, quando a China mobilizou dezenas de milhares de soldados da região de Hubei e os deslocou rapidamente para encontrar forças mecanizadas do Comando do Teatro Ocidental, que cuida também da fronteira.
O exercício foi visto como uma provocação enquanto os países faziam juras públicas de resolver diplomaticamente a questão.
Agora, o embate ocorreu em um dos pontos mais delicados em disputa, na região dos Himalaias mais conhecida pelos seu nome indiano, Ladakh. São áreas com terreno acima dos 4.000 metros de altura, e segundo a Índia, vários de seus soldados morreram de frio antes de serem resgatados feridos.
"O lado indiano violou severamente nosso consenso e atravessou a fronteira duas vezes", afirmou Zhao Lijiang porta-voz do Ministério das Relações Exteriores em Pequim.
Já o presidente do BJP, o partido do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, falou o oposto. "Houve um embate violento, e o Exército Indiano aplicou a resposta devida", escreveu J.P. Nadda no Twitter.
Segundo o jornal The Times of India, o embaixador de Nova Déli em Pequim, Vikram Misri, foi chamado para um encontro de emergência com o vice-chanceler chinês, Luo Zhaohui.
Para o editor-chefe do Global Times, jornal estatal chinês de viés bastante nacionalista, Hu Xijin, Pequim não irá divulgar suas baixas para não exacerbar a opinião pública contra os indianos. Vindo dele, em uma postagem de rede social, é sinal de as mortes foram várias.
"A China não quer um conflronto, mas também não o teme", escreveu. No momento, o comentário sugere mais uma ameaça.
Com a economia mundial rumando talvez a uma depressão devido à emergência do coronavírus, não é muito factível que qualquer uma das potências deseje uma guerra. O problema é o risco de alguma escalada acidental e, também, do contexto em que a disputa está colocada.
Se os países brigam por aquela região há décadas, é verdade também que o conflito está congelado na prática desde 1962. O conflito limitado de 1967 matou 88 indianos e 340 chineses na fronteira do Sikkim com o Tibete, mas desde então as escaramuças foram pontuais
Mas agora a Índia está do lado oposto ao da China na dita Guerra Fria 2.0, travada entre Pequim e Washington.
Apesar de manter uma posição de altivez diplomática, tendo boa parte de suas Forças Armadas equipadas com material soviético e russo, Nova Déli estreitou laços com os EUA nos últimos anos.
Adversária de nascença do vizinho Paquistão, ambos separados num dos processos mais trumáticos do século 20, a partilha da Índia Britânica em 1947, Nova Déli vê com preocupação o maciço investimento chinês para criar um corredor de exportação por meio do rival.
A lógica dos indianos é que a aliança econômica possa se tornar proteção militar, ainda que o Paquistão tenha Forças Armadas bastante capazes e também possua a bomba atômica, como os dois vizinhos.
O interesse externo não é novidade. A Índia virou grande cliente de equipamento de Moscou justamente porque EUA e Reino Unido se recusaram a vender armas durante a guerra de 1962, e a União Soviética estava no auge de sua rivalidade com a também comunista China.
Com a chegada de Donald Trump e sua guerra comercial à China em 2017, que hoje se consolida como uma disputa geopolítica envolvendo da pandemia da Covid-19 à autonomia de Hong Kong, a Índia aproximou-se mais ainda de Washington.
Modi recebeu recentemente Trump com pompa, sinalizando uma aliança que ainda tem no Japão e na Austrália os outros quatro cantos de um quadrilátero apelidado de Quad - que visa conter a expansão chinesa já visível no mar do Sul da China, que Pequim considera águas territoriais e os EUA dizem conter rotas marítimas livres.
Basta olhar no mapa para entender o sentimento chinês de que seus adversários estão se posicionando de forma a cercar estrategicamente o país, dependente da exportação pelo mar para se manter como segunda maior economia do mundo.
Foi essa lógica de cerco que levou o presidente russo Vladimir Putin, ao ver a expansão da Otan (aliança militar ocidental) a leste no pós-Guerra Fria, a disputar uma guerra na Geórgia em 2008 e a anexar a Crimeia da Ucrânia, em 2014.
Não se trata de prever o mesmo agora, mas os elementos para acidentes são diversos. Com o agravante de Índia e China têm juntas 2,8 bilhões dos 7,8 bilhões de habitantes do planeta e arsenais de armas nucleares operacionais.
Pequim tem, segundo a Federação dos Cientistas Americanos, 320 ogivas nucleares, enquanto Nova Déli tem 150. Em nenhum dos países, segundo a entidade, elas estão prontas para uso imediato, sendo necessário ativá-las e conectá-las a seu meio de emprego, mísseis ou aviões.
FOLHAPRESS

Trump assina decreto para uma reforma limitada da polícia

MUNDO
 (Foto; ALEX WONG / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
Foto; ALEX WONG / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP
Donald Trump assinou nesta terça-feira (16) um decreto ordenando uma reforma limitada das forças de ordem para tentar responder ao movimento contra a violência policial e o racismo que abala os Estados Unidos. 

O decreto inclui a proibição de 'mata-leão', a menos que "a vida de um policial esteja em perigo", informou o presidente após encontrar as famílias de vítimas de violência policial ou racista. Ele também "encoraja" as milhares de unidades policiais americanas a adotar "os mais altos padrões profissionais", acrescentou no jardim da Casa Branca.

"Prometo lutar por justiça para todo o nosso povo", disse o líder americano, pedindo que exista um trabalho para aproximar mais os policiais das comunidades, não afastá-los. "A lei e a ordem precisam ser restauradas em nosso país", defendeu, dizendo que esse é o desejo da população. Ele elogiou os policiais, dizendo que estes "se arriscam todo dia por nossas vidas, merecem nossa gratidão".

Essas medidas, no entanto, estão aquém do que os manifestantes que se mobilizam desde a morte de George Floyd, asfixiado por um policial branco em 25 de maio em Minneapolis, exigem.

FONTE: AFP

PSDB culpa Dilma Rousseff pela vitória de Jair Bolsonaro

POLÍTICA
Direção tucana publica longa nota,Bruno Araújo, presidente, assina
PSDB não vai apoiar impeachment
FOTO: REPRODUÇÃO 

“Se não fosse o desastre do governo Dilma, jamais haveria o governo Bolsonaro”. Assim começa uma nota publicada pelo presidente nacional do PSDB, o ex-deputado federal Bruno Araújo (de Pernambuco).
Para a direção tucana, a gênese do governo Bolsonaro foi a administração de Dilma Rousseff, e não o processo de impeachment da petista (apoiado pelo PSDB), que desarrumou todo o establishment político –com a chegada de Michel Temer (que era vice-presidente) ao Palácio do Planalto.
No seu texto, publicado na conta do PSDB Nacional no Twitter, Araújo escreve: “O populismo ideológico e irresponsável da petista nos trouxe ao populismo também ideológico e irresponsável do atual governo, mas de sinal trocado. Ambos se irmanam na destruição do país. Ambos até hoje apostam em dividir a população, em jogar brasileiros contra brasileiros”.
Na visão tucana, a polarização se deu porque os brasileiros queriam apenas evitar o retorno do PT ao governo. Na nota, entretanto, o dirigente tucano não explica por que o PSDB não conseguiu se apresentar como alternativa aos brasileiros em 2018, quando o candidato do partido a presidente, Geraldo Alckmin, teve apenas 4,8% dos votos. Hoje, a legenda tem  31 deputados na Câmara e é uma força menor nas disputas políticas em Brasília.
A nota do PSDB é sinuosa, vai e vem em direções que tentam buscar o centro, mas acaba passando uma ideia de ambiguidade. Araújo afirma, por exemplo, que “o caminho do PSDB é a oposição ao governo Bolsonaro”. Ao mesmo tempo, entretanto, diz que “impeachment no meio de uma pandemia é apostar no quanto pior melhor”. É uma crítica ao PT, que decidiu dar apoio ao processo que pode retirar o atual presidente do Palácio do Planalto.
Para o PSDB, apoiar o impeachment “é a velha tática do petismo, que sempre que teve que escolher entre os interesses do país e os seus próprios interesses, ficou com seu projeto de poder”. Por outro lado, a nota afirma que o tucano declara que, mesmo sem apoiar a remoção de Bolsonaro, “isso não significa ser complacente com os desvarios do presidente, com seus ataques às instituições, suas afrontas à democracia e à Constituição”.

LEIA A NOTA DO PSDB

Eis a íntegra da nota de Bruno Araújo, presidente nacional do PSDB, a respeito da conjuntura atual:
“Se não fosse o desastre do governo Dilma, jamais haveria o governo Bolsonaro. 
“A gestão Dilma foi uma espécie de infecção generalizada da administração pública: estelionato eleitoral, caos administrativo, caos político, inépcia econômica, volta da inflação, volta do desemprego, aumento dos índices de pobreza e miséria, além das estocagens de vento.
“Um processo em espiral que levou o país ao descrédito e exigiu prontas respostas institucionais – sempre dentro dos estritos limites da Constituição e do Estado democrático de direito.
“A ex-presidente, cujo governo assemelha-se a uma ruína como poucas vezes vista no país, tenta reescrever a história. Mas o que os fatos comprovam é que o desastre atual deve muito ao legado de Dilma e do PT.
“O populismo ideológico e irresponsável da petista nos trouxe ao populismo também ideológico e irresponsável do atual governo, mas de sinal trocado. Ambos se irmanam na destruição do país. Ambos até hoje apostam em dividir a população, em jogar brasileiros contra brasileiros.
“Uns e outros poucos se importam em encontrar soluções que tenham como objetivo o melhor para o povo.
“Em resumo, Dilma quebrou o Brasil e milhões elegeram Bolsonaro porque não queriam o risco de algo parecido com o seu governo. Tiveram seus receios e correram para outra opção, por pior que fosse. Disseram não ao PT!
“O PSDB disputou a eleição contra o PT e contra Bolsonaro. O PSDB não é PT e não é Bolsonaro. O PSDB continua tendo sua própria história, da qual se orgulha – e nela se inclui, por exemplo, ter liderado a oposição e o impeachment de Dilma Rousseff.
“O caminho do PSDB é a oposição ao governo Bolsonaro, distante dos extremos. Mas não nos enganemos: bolsonarismo e petismo tentarão manter a polarização inconsequente a todo custo. Para eles, dane-se o país.
“Ao PSDB, ao contrário, sempre nos caberá buscar apresentar soluções para as crises instaladas, buscar respostas que visem um único e singelo objetivo: melhorar a vida das pessoas.

FONTE: PODER 360
“Impeachment no meio de uma pandemia é apostar no quanto pior melhor.  É arriscar a vida das pessoas, levando-as para as ruas pelo impeachment, no momento da maior crise sanitária da nossa história.
“É a velha tática do petismo, que sempre que teve que escolher entre os interesses do país e os seus próprios interesses, ficou com seu projeto de poder.
“Se, neste momento, o impeachment não é a melhor saída – e não é mesmo – isso não significa ser complacente com os desvarios do presidente, com seus ataques às instituições, suas afrontas à democracia e à Constituição.
“Sempre que Jair Bolsonaro transpuser os limites da civilidade, da lei e da ordem, o PSDB estará pronto para cerrar fileiras junto àqueles que, de forma responsável, zelam por fazer cumprir a Constituição”.
 Bruno Araújo, Presidente Nacional do PSDB

Acordo entre Azul e Latam deve agilizar recuperação e não deve afetar preço

EMPRESAS AÉREA 
Latam assina acordo de codeshare com a Azul - Instagram/latamairlines
Latam assina acordo de codeshare com a AzulImagem: Instagram/latamairlines
O acordo de compartilhamento de voos anunciado hoje entre as companhias aéreas Azul e Latam não deve afetar os preços das passagens, afirmaram os presidentes da Azul, John Rodgerson, e da Latam, Jerome Cadier. Segundo eles, a parceria deve trazer mais facilidade para os passageiros, gerar aumento da procura e ajudar numa recuperação mais rápida para sair da crise causada pelo novo coronavírus.
O acordo inclui 50 rotas domésticas que são complementares entre as duas empresas e que ligam as cidades de Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Porto Alegre (RS), Campinas (SP), Curitiba (PR) e Guarulhos (SP). Nas rotas em que não há voos diretos, os passageiros poderão fazer um trecho com a Latam e outro com a Azul.
A compra do bilhete poderá ser feita no site da Latam ou da Azul. Além disso, ao fazer o check-in, o passageiro já receberá os dois cartões de embarque e só precisará retirar a bagagem no destino final.
Jerome Cadier, presidente da Latam - Karime Xavier/Folhapress
Jerome Cadier, presidente da Latam
Imagem: Karime Xavier/Folhapress
"É uma alternativa para a gente compensar parte da queda tão brutal de venda, oferecer mais alternativas e conseguir operar mais. O que a gente quer é voltar a operar um volume parecido com o que tinha antes da crise. Isso ajuda que essa recuperação chegue um pouco mais rápida", afirmou o presidente da Latam.
A Azul vê a parceria com a Latam como uma possibilidade de chegar a mais destinos. Antes da pandemia, a empresa já era a que tinha maior abrangência nacional, com mais de cem destinos no país. Agora, a meta da empresa é ainda maior. "Queremos chegar a 200 cidades rapidamente. A parceria é uma forma de ajudar a recuperar a malha aérea brasileira", afirmou o presidente da Azul.
John Rodgerson, presidente da Azul - Marcelo Justo
John Rodgerson, presidente da Azul
Imagem: Marcelo Justo
O acordo entre as duas empresas foi assinado ontem (15), mas deve ser colocado em prática somente em agosto, já que as duas companhias aéreas ainda precisam fazer ajustes nos seus sistemas para permitir a venda conjunta das passagens.
O acordo ainda prevê que o passageiro poderá escolher em qual programa de fidelidade prefere acumular os pontos da viagem, no TudoAzul ou no LatamPass. O acordo, no entanto, vale apenas para o acúmulo, mas não para resgate de passagem de outra companhia.

Rotas complementares ajudaram no acordo

Os presidentes das duas empresas citaram o fato de a Azul e a Latam terem rotas complementares como um dos motivos para o acordo entre elas. "Além de ter menos sobreposição, a Latam atende mais destinos fora do Brasil. Nossas malhas se complementam dentro e fora do país. Foi natural juntar as ofertas", afirmou Rodgerson, da Azul.
Cadier, da Latam, afirmou que as rotas da companhia são mais parecidas com as da Gol, por isso a Azul foi uma opção melhor para o acordo de codeshare. "Como as redes são bem complementares, a gente consegue trazer uma oferta nova ao passageiro", afirmou.

Decisões independentes de malha aérea e preços

Os presidentes da Azul e da Latam afirmaram que o acordo não deve alterar a programação da malha aérea das duas companhias nem interferir na precificação das passagens. São dois pontos estratégicos que cada empresa continuará administrando de forma independente. Até por isso, os presidentes avaliam que não deverá haver questionamentos sobre uma possível concentração de mercado.
"O impacto em preço não é relevante, por isso a postura do Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] desde 2016 é que não precisa notificar antes, porque não necessariamente existe concentração de mercado ou impacto em preço. O que existe é mais facilidade, opção, simplicidade e melhor serviço", disse.

Crise trouxe solução criativa

Os presidentes de ambas as companhias aéreas admitiram que antes da crise, um acordo de codeshare entre as duas empresas seria difícil. As conversas tiveram início somente mais recentemente por conta da queda brusca de demanda.
"Se me perguntasse em janeiro, eu iria dizer provavelmente que não imaginava fechar um acordo desse com a Azul, mas em um momento de pandemia, em uma crise dessa que nunca ninguém imaginou que a gente fosse passar, temos de pensar fora da caixa", afirmou o presidente da Latam.
POR Vinícius Casagrande Colaboração para o UOL, em São Paulo