terça-feira, 9 de junho de 2020

Peru supera os 200 mil casos do novo coronavírus

MUNDO
Peru enfrenta escassez de oxigênio para pacientes com coronavírus ...
FOTO:REPRODUÇÃO AFP

Número de mortos subiu para 5.738, um aumento de 167 nas últimas 24 horas
O Peru, o oitavo país com mais contagiados por COVID-19 no mundo, superou nesta terça-feira (9) os 200.000 infectados, segundo o Ministério da Saúde. 

A cifra de mortos subiu para 5.738, um aumento de 167 nas últimas 24 horas, enquanto os contagiados somaram 203.736, com 4.040 novos casos, segundo o balanço mais recente do Ministério. 

Embora os hospitais de Lima estejam à beira do colapso, aparecem alguns sinais de esperança: o coronavírus está cedendo na Amazônia peruana, que no começo foi a região mais castigada do país, segundo dados oficiais. 

O Peru está em confinamento nacional obrigatório há 12 semanas e agora é o oitavo país do mundo com mais casos de COVID-19, superando França, Alemanha e Irã. 
 A economia do país, que até fevereiro era muito dinâmica, está semiparalisada, mas sindicatos empresariais têxteis começaram a exigir a retomada imediata da produção e das vendas. O PIB peruano encolheu 16% em março e 3,39% no primeiro trimestre de 2020. 

O primeiro caso foi detectado no Peru em 6 de março e os 100.000 contágios foram superados em 20 de maio. O país é o segundo da América Latina em casos de coronavírus atrás do Brasil. Em número de mortos é o terceiro, depois do Brasil e do México. 

Com 33 milhões de habitantes, o país mantém toque de recolher noturno e fronteiras fechadas. 
FONTE: AFP

Tesouro libera 1ª parcela de auxílio a estados, municípios e DF

ECONOMIA
FOTO: REPRODUÇÃO
O Banco do Brasil credita hoje (9) a primeira parcela de R$ 15,036 bilhões do auxílio financeiro da União aos estados, Distrito Federal e municípios, informou a Secretaria do Tesouro Nacional. O valor é referente ao auxílio financeiro de que trata a Lei Complementar 173, sancionada no fim do mês passado para o combate aos efeitos da pandemia do novo coronavírus.
Segundo o Tesouro Nacional, serão repassados R$ 9,25 bilhões para os estados, R$ 5,748 bilhões para os municípios e R$ 38,6 milhões para o Distrito Federal, totalizando R$ 15,036 bilhões.
O dinheiro será creditado nas contas do Fundo de Participação dos Estados e do Fundo de Participação dos Municípios. No total, foram aprovados pelo Congresso Nacional R$ 60 bilhões, divididos em quatro parcelas mensais. As próximas parcelas desse auxílio serão creditadas em 13 de julho, 12 de agosto e 11 de setembro de 2020.
Edição: Graça Adjuto
FONTE: AGÊNCIA BRASIL

Multa para pichações no DF passa de R$ 10 mil para R$ 100 mil

DF
Governo sancionou texto que endurece cobrança para quem vandalizar estabelecimentos; maior valor é para dano a monumentos ou bens tombados. Novas leis também criam benefícios para pessoas em situação de rua e cooperativas.

Uma nova lei publicada nesta segunda-feira (8), em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), aumenta em dez vezes a maior multa para pichadores. A cobrança passa de R$ 10 mil para RS 100 mil.
A regra vale para monumentos e bens tombados. De acordo com o texto, "nos danos em estabelecimentos comuns", a multa sobe de R$ 5 mil para R$ 25 mil.
A lei determina ainda que, além da multa, os pichadores devem custear despesas para restauração do dano. A norma é de autoria do deputado distrital Eduardo Pedrosa (PTC).
Além de atualizar a pena para pichações, a edição do DODF também trouxe duas novas leis que criam benefícios para pessoas em situação de rua e cooperativas (saiba mais abaixo).
Grades em comércios pichadas na via W3 Sul, em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução
Grades em comércios pichadas na via W3 Sul, em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução

Pessoas em situação de rua

Entre as novas leis sancionadas pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), uma delas define direitos da população em situação de rua durante situação de emergência ou estado de calamidade pública. O autor é o distrital Fábio Felix (PSOL).
Entre os direitos, o texto prevê que o GDF garanta, em caráter de urgência, "imóveis públicos que possuem infraestrutura adequada para que possam ser usados como moradia ou abrigo temporário". Atualmente, acampamentos com contêineres foram montados para a população em situação de rua no DF no autódromo Nelson Piquet.
Acampamento provisório montado em contêineres para pessoas em situação de rua no DF — Foto:  Acácio Pinheiro / Agência Brasília
Acampamento provisório montado em contêineres para pessoas em situação de rua no DF — Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
O texto prevê ainda uma renda mínima para os sem-teto. Contudo, a lei não define quando e nem como deve ser feito o repasse.
G1 questionou o GDF sobre a regulamentação do benefício, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Acampamento montado no autódromo Internacional Nelson Piquet, no DF,  para as pessoas em situação de rua  — Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
Acampamento montado no autódromo Internacional Nelson Piquet, no DF, para as pessoas em situação de rua — Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
Ao sancionar o projeto, Ibaneis vetou dois artigos. Um deles previa "a garantia de acesso irrestrito a água potável e condições adequadas de higiene "aos sem-teto. O segundo, trecho retirado da lei previa "cinco refeições diárias durante todos os dias do ano".

Cooperativismo

Outra lei sancionada cria a Política Distrital do Cooperativismo, que prevê medidas de promoção do desenvolvimento social, econômico e cultural do setor. Entre elas, um tratamento tributário diferenciado.
De acordo com o texto, de autoria do deputado distrital Roosevelt Vilela (PSB), a cobrança de impostos "não pode resultar em tributação mais gravosa aos cooperados, pessoas físicas ou jurídicas, do que aquela decorrente das atividades ou operações realizadas de modo autônomo".
Ainda de acordo com a lei, o GDF deve firmar, "quando oportuno", convênios com cooperativas ou com as suas entidades de representação e profissionalização.
O governador Ibaneis Rocha vetou artigos que previam o estímulo ao cooperativismo nas escolas públicas do DF, a determinação de que apenas "cooperativas legalmente constituídas" poderiam participar de contratos públicos, além da possibilidade de recolhimento de tributos por parte das cooperativas de crédito por meio de convênios com o governo.

FONTE: G1 DF

Veja onde fazer teste rápido para coronavírus, no DF, até 12 de junho

COVID-19

Postos itinerantes estão em seis regiões; veja endereços. Exame é feito a partir da coleta de gotas de sangue, e resultado sai após 30 minutos.
Testes rápidos para Covid-19 no Distrito Federal — Foto: Breno Esaki/Agência Saúde
A Secretaria de Saúde divulgou, nesta segunda-feira (9), seis novos pontos de testagem itinerante para o novo coronavírus. Os exames são gratuitos e, diferente do que ocorre com o modelo "drive thru", não exige agendamento prévio.
Os testes devem ser feitos por quem apresenta sintomas da Covid-19. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e vale até esta sexta (12).
ATUALIZAÇÃO: Às 11h30 desta sexta-feira (9), após a publicação da reportagem, a Secretaria de Saúde informou que o ponto de testagem no Riacho Fundo II funcionará apenas na próxima semana. "A Saúde pede desculpas pelos transtornos causados em função da informação incompleta veiculada na matéria sobre os postos de testagem desta semana", diz comunicado.
O público-alvo são moradores de São Sebastião, do Paranoá, Park Way, Estrutural, Candangolândia e Noroeste. Veja endereços abaixo:
Para moradores da zona rural de São Sebastião (8 a 9 de junho)
  • Escola Arguilhada - BR 251, Km 69 Rod. Brasília/Unaí Rural
  • Escola Jataí - DF 140, Km 11, Barreiros
Para moradores da zona rural do Paranoá (9 de junho)
  • PAD-DF – BR-251, Km 07, estrada de Unaí
Para moradores do núcleo rural Vargem Bonita, no Park Way (8 de junho)
  • Centro Educacional Vargem Bonita – St. de Mansões Park Way, rua 1, Núcleo Hortícula
Para moradores da Estrutural (10 de junho) - exclusiva para funcionários da Fábrica Social
  • Fábrica Social – Cidade do Automóvel, estrutural, quadra 14, conjunto 2, lote 16
Para moradores da Candangolândia (12 de junho)
  • Administração Regional – Rua dos Transportes, Área Especial nº 01
Os testes feitos na região do Noroeste serão destinados exclusivamente para trabalhadores de construção civil da região. Confira endereço para testagem:
  • SRPN trecho 2

Quem pode fazer os testes?

O teste deve ser realizado por pessoas que apresentam sintomas, como febre e tosse, há mais de sete dias. A Secretaria de Saúde recomenda o uso de máscaras já ao sair de casa.
O exame é simples e feito a partir da coleta de gotas de sangue. O resultado sai após 30 minutos. Após o prazo, o GDF continuará com os atendimentos em pontos outras regiões administrativas.
FONTE: G1 DF

Bancos em todo o país não abrem no feriado de quinta-feira

CORONAVÍRUS
Informação foi divulgada pela Febraban
Bancos fechados durante o Carnaval | Diário de Olímpia
FOTO: REPRODUÇÃO
Os bancos não abrirão em todo o país na próxima quinta-feira (11), feriado de Corpus Christi, mesmo nos municípios que anteciparam o feriado em virtude do combate à pandemia de covid-19.
“Essa situação será observada em todos os municípios brasileiros, inclusive naqueles que eventualmente implementaram alguma forma de antecipação desse feriado em virtude do combate à pandemia”, disse a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em nota.
Desta forma, as agências permanecerão fechadas, sem atividades nos sistemas de transferência de reservas (STR), sistema especial de liquidação e de Custódia (Selic) e taxas de câmbio.
Com as agências bancárias fechadas no dia 11, estarão prorrogados para o primeiro dia útil subsequente todos vencimentos de contas, incluindo boletos e contas de concessionárias, agendamento de pagamentos e envios de transferências.
Os terminais de autoatendimento, aplicativos de celular e internet permanecerão provendo os serviços de forma usual, como já ocorre em feriados bancários.
Edição: Kleber Sampaio









FONTE: Agência brasil


Pandemia empurrou a sociedade para o digital. Como será o mundo depois?

TECNOLOGIA

Coronavírus acelerou digitalização e forçou dinâmica de trabalho 100% remoto e orienta cada vez mais a mentalidade digital first

Por Filippo Di Cesare*
Hoje às 18h00
Foto: Shutterstock
FacLinkedInTwitterWhatsAppFlipboEmaiA sensação de retomada da economia em 2020 ficou para trás com a chegada de uma inesperada pandemia. Está claro que teremos uma recessão global profunda e generalizada num curto prazo, abalando significativamente o PIB, gerando dívida pública e privada, além do crescimento no desemprego, que será maior quando a crise do Coronavírus terminar. Claramente, muitos setores serão afetados.
Quando haverá a esperada recuperação da economia e qual forma terá essa recuperação? Depende da efetividade das medidas adotadas pelos governos para conter a disseminação de vírus e o que governos e bancos centrais farão para apoiar a crise de liquidez das empresas. Hoje ouvimos várias análises que sustentam diferentes opiniões sobre a curva econômica, mas a verdade é que a forma que a recuperação econômica seguirá depende de como serão as curvas pandêmica e de insolvências corporativas.
Por um lado, um aquecido e insensato debate político e econômico em conflito com a saúde como se as duas questões não estivessem altamente correlacionadas e interdependentes. Por outro lado, um vírus que empurrou a sociedade para o digital, um modelo que já era experimentado nos nossos hábitos há anos, mas definitivamente a emergência desta crise tornou ainda mais urgente a transformação digital e a adaptação de processos. A Covid-19, sem dúvida, acelerou uma cultura que estava em andamento em muitas empresas e o impacto dessa pandemia demonstrou claramente às organizações como a transformação digital é vital para a sobrevivência de qualquer empresa e serviço.
E como será depois desta comprovação aprendida à força? O coronavírus foi um acelerador da digitalização e forçou uma dinâmica de trabalho 100% remoto, fazendo as empresas experimentarem desde as funções internas, até as reuniões, as viagens e as relações comerciais à distância. O que antes era apenas um complemento de trabalho presencial, vai se tornar um padrão de trabalho. Mas a aceleração mais interessante será na mudança de mentalidade, tanto de consumidores, como de empresas, que abraçarão cada vez mais o “digital first approach”. O que precisa ficar claro neste cenário é que a experiência digital não será mais apenas complementar aos canais tradicionais, mas passará a ser a principal maneira de interação e negócios.
Isso significa a necessidade ainda maior de oferecer uma experiência de excelência e personalizada, que implica em investimentos em Inteligência Artificial, Machine Learning, Data & Analytics, Integração, Agilidade, Assistentes Virtuais, Omnicanalidade e, claramente, uma aceleração ainda maior para o uso da nuvem como tecnologia fundadora da transformação digital, que possibilita o ecossistema operar digitalmente.
No meio do caminho, a segurança cibernética, que vai imperar e ser crucial num mundo em que as intervenções serão cada vez mais virtuais. Na ponta, a aceleração de soluções de Realidade Aumentada, Realidade Mista e Realidade Virtual serão precursores de um mundo cada vez mais remoto, distribuído e digitalizado.
Ao final dessa equação, teremos um mundo em que os negócios se voltarão não apenas à criação de valor para o cliente, garantindo uma boa experiência, mas também uma convivência virtual, com o sentimento de engajamento e pertencimento que reúne o cliente, o colaborador e o parceiro, todos num ambiente de compartilhamento e unicidade. Depois da pandemia, surge um mundo digital, acelerado para um cenário que naturalmente ocorreria daqui, aproximadamente, dez anos. Quem se preparar para isso, seguirá o curso natural dos negócios.
*Filippo Di Cesare é CEO da Engineering Latam (Brasil e Argentina), companhia global de TI e Consultoria especializada em Transformação Digital

CIO

Brasil desiste de tentar sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminina de 2023

ESPORTES
CBF justificou a retirada da candidatura por, segundo a entidade, não ter garantias do governo federal após a pandemia
A CBF decidiu apoiar a candidatura da Colômbia (A2M/CBF)


A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) retirou a candidatura do Brasil à sede da Copa do Mundo Feminina de 2023. Em nota divulgada nesta segunda-feira (8), a entidade justificou a decisão "após minuciosa avaliação" e "uma combinação de fatores", como a falta de garantias do governo federal devido à pandemia do novo coronavírus. 

A CBF decidiu apoiar a candidatura da Colômbia - que concorre com Japão e com uma parceria entre Austrália e Nova Zelândia para receber a competição.Segundo a nota, a Fifa considerou que a candidatura brasileira não apresentou "as garantias do doverno federal e documentos de terceiras partes, públicas e privadas, envolvidas na realização do evento". A CBF alegou compreender o protocolo padrão da entidade e recordou que o governo elaborou uma carta de apoio institucional que assegurava o país como "absolutamente apto", do ponto de vista estrutural, para receber as disputas, "como já o fez em situações anteriores".


O comunicado, porém, sublinhou que o governo, "por conta do cenário de austeridade econômica e fiscal, fomentado pelos impactos da pandemia da Covid-19", avaliou não ser "recomendável, neste momento, a assinatura das garantias solicitadas". A Confederação disse entender a cautela "diante do momento excepcional vivido pelo país e pelo mundo". Ponderou, ainda, que o acúmulo de eventos esportivos de grande porte realizados em curto intervalo de tempo no Brasil "poderia não favorecer a candidatura na votação do próximo dia 25 de junho, apesar de serem provas incontestáveis de capacidade de entrega".


Já sobre a opção de apoiar a campanha colombiana para receber o Mundial, a CBF avaliou que uma candidatura única da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) aumenta as chances de a competição ocorrer no continente pela primeira vez. Realizada desde 1991, a Copa Feminina foi disputada duas vezes na Ásia (ambas na China), três na América do Norte (duas nos Estados Unidos e uma no Canadá) e três na Europa (Suécia, Alemanha e França).

FONTE: AGÊNCIA BRASIL