sábado, 9 de maio de 2020

No quinto dia de lockdown, São Luís segue com contraste entre bairros nobres e periferia

COVID-19
Centro e principais avenidas seguem vazias, enquanto regiões afastadas apresentam grandes aglomerações

SÃO LUÍS (MA) - Periferia da capital maranhense seguiu com aglomerações neste sábado (9) mesmo com confinamento obrigatório — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.
Em lockdown (bloqueio total) desde a última terça-feira (5) a Região Metropolitana de São Luís entrou no primeiro fim de semana com as medidas de confinamento obrigatório. A manhã deste sábado (9), em São Luís teve o mesmo contraste dos dias anteriores do decreto, com bairros nobres, Centro e principais avenidas vazias e periferias com grandes aglomerações. Além da capital maranhense, o confinamento obrigatório abrange ainda as cidades de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, municípios que compõe a chamada Grande Ilha.
A equipe do G1 circulou São Luís e constatou pouco movimento em bairros como Renascença, Calhau, São Francisco, Lagoa da Jansen, Ponta D'areia, bairros considerados nobres na capital maranhense. A região do centro de São Luís também apresentou ruas e avenidas vazias neste sábado (9).

SÃO LUÍS (MA) -  Área do Centro Histórico totalmente vazia — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) -  Área do Centro Histórico totalmente vazia — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.
SÃO LUÍS (MA) - Área do Centro Histórico totalmente vazia — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.
SÃO LUÍS (MA) -  Quase nenhum carro na ponte José Sarney — Foto: Adriano Soares/Grupo MiranteSÃO LUÍS (MA) -  Quase nenhum carro na ponte José Sarney — Foto: Adriano Soares/Grupo MiranteSÃO LUÍS (MA) - Quase nenhum carro na ponte José Sarney — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante
SÃO LUÍS (MA) -  Avenida Colares Moreira, no Renascença 2, com pouca movimentação. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) -  Avenida Colares Moreira, no Renascença 2, com pouca movimentação. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) - Avenida Colares Moreira, no Renascença 2, com pouca movimentação. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.
O contraste da obediência às medidas do lockdown está nas periferias. O G1 registrou grandes aglomerações no João Paulo, Filipinho, Vila Embratel e no Anjo da Guarda. Apesar de barreiras policiais de fiscalização em várias avenidas, ainda foi possível ver muita gente circulando nas ruas.
Os principais pontos de movimentação foram as feiras, parada de ônibus, farmácias e na porta de algumas agências bancárias. Em alguns trechos também foi possível ver congestionamento no trânsito.
SÃO LUÍS (MA) - Movimentação foi grande na feira do Anjo da Guarda. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) - Movimentação foi grande na feira do Anjo da Guarda. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) - Movimentação foi grande na feira do Anjo da Guarda. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.
SÃO LUÍS (MA) - Paradas de ônibus com movimentação acima do esperado. Ao fundo, barreira policial. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) - Paradas de ônibus com movimentação acima do esperado. Ao fundo, barreira policial. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) - Paradas de ônibus com movimentação acima do esperado. Ao fundo, barreira policial. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.
SÃO LUÍS (MA) -  Fila em porta de farmácia na Avenida João Pessoa, no João Paulo. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) -  Fila em porta de farmácia na Avenida João Pessoa, no João Paulo. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) - Fila em porta de farmácia na Avenida João Pessoa, no João Paulo. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.
Nossa equipe percebeu que a maioria das pessoas estavam utilizando máscaras. Entretanto, muitas delas faziam a utilização de maneira inadequada.
SÃO LUÍS (MA) -  Pessoas fazendo o uso incorreto da máscara na feira do João Paulo. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) -  Pessoas fazendo o uso incorreto da máscara na feira do João Paulo. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) - Pessoas fazendo o uso incorreto da máscara na feira do João Paulo. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.
Maranhão registrou nesta sexta (8) o maior número de casos em 24h desde o início da pandemia do novo coronavírus. Foram 856 casos registrados e o total chega agora a 6765 casos em 149 municípios. As informações são da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que também registrou 25 novas mortes pela doença, elevando o total para 355. Ao todo, são 6765 infectados no estado e 1587 curados.

FONTE: G1 MA

Roraima registra 1.202 casos de infectados e 18 mortes pelo coronavírus

COVID-19
Dois óbitos e 78 novos casos foram divulgados na noite desta sexta-feira (8) pela Sesau.


Estrutura da família coronavírus tem forma de coroa — Foto: Getty Images via BBC/Arquivo
O número de pessoas infectadas pelo coronavírus em Roraima chegou a 1.202 casos, informou a Secretaria de Saúde (Sesau) na noite desta sexta-feira (8). O estado também contabilizou mais duas mortes em decorrência da doença, totalizando 18 óbitos.
As pacientes eram duas mulheres idosas, sendo uma com 78 anos, considerada caso suspeito, e outra de 95 anos com diagnóstico positivo, informou a Sesau.
Ainda conforme a Sesau, o Laboratório Central (Lacen) analisou 115 exames de pacientes e 76 tiveram resultado positivo, além de mais dois testes rápidos que também acusaram positivo.
A Saúde confirmou ainda que, cerca de 55 pessoas estão internadas no HGR e outras quatro estão na Maternidade recebendo acompanhamento médico.
Até a última atualização, 48 pacientes receberam alta hospitalar e estão finalizando o tratamento em isolamento domiciliar e 271 pessoas são consideradas recuperadas após avaliação médica.
Informações sobre quais municípios registraram os novos casos, além de sexo e idade devem ser divulgadas no boletim epidemiológico da Sesau, deste sábado (9).

Evolução da Covid-19 em Roraima
Dados sobre o coronavírus são divulgados diariamente pela Secretaria estadual de Saúde (Sesau)
Casos confirmadosMortes21/0326/0328/031º/0403/0407/0409/0412/0414/0416/0418/0420/0422/0424/0426/0428/0430/0402/0504/0406/0508/050250500750100012501500
03/04
 Casos confirmados: 37
Fonte: Sesau

FONTE: G1 RO

STF decreta luto por mortes por covid no Brasil: "Precisamos unir esforços"

COVID-19
16.mar.2020 - O ministro e presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, participa de coletiva de imprensa
Imagem: Bruno Rocha/Fotoarena/Estadão Conteúdo
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, lamentou o número de 10 mil mortos por causa do novo coronavírus, divulgado no início da noite de hoje, e disse que o país precisa mais do que nunca "unir esforços". O STF decretou ainda o luto oficial de três dias em homenagem às vítimas da covid-19."Precisamos, mais do que nunca, unir esforços, em solidariedade e fraternidade, em prol da preservação da vida e da saúde", afirma o ministro Dias Toffoli em nota oficial. (Leia a nota, na íntegra, abaixo)O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil chegou a 10.627 mortes em decorrência do novo coronavírus, com 730 óbitos confirmados nas últimas 24 horas.A pasta também informou que o país chegou a 155.939 casos da covid-19, com 10.611 novos diagnósticos entre ontem e hoje.
O Brasil alcançou oficialmente dez mil mortes em razão do novo coronavírus (Covid-19). Os números, por si só, não dão conta do tamanho da tragédia. Cada vítima tinha um nome e projetos de vida que foram interrompidos, bem como familiares e amigos que agora sofrem com essa grande perda.Em nome do Poder Judiciário brasileiro e do Supremo Tribunal Federal, expresso nossos sentimentos de mais profunda tristeza e também nossa solidariedade aos familiares e aos amigos de cada um desses mais de dez mil brasileiros, cujos entes queridos foram, em grande parte, privados de uma justa despedida.Em solidariedade à dor de inúmeros brasileiros e em homenagem às vítimas, o Supremo Tribunal Federal (STF) decreta luto oficial de três dias (leia a íntegra da Resolução 681/2020).Os direitos à vida e à saúde, direitos humanos fundamentais, estão amplamente tutelados na Constituição de 1988, devendo ser largamente resguardados pelo Poder Público e por toda a sociedade. São elas - a saúde e a vida - os bens mais preciosos, pois deles decorrem usufruto de todos os demais direitos.Precisamos, mais do que nunca, unir esforços, em solidariedade e fraternidade, em prol da preservação da vida e da saúde. A saída para esta crise está na união, no diálogo e na ação coordenada, amparada na ciência, entre os Poderes, as instituições, públicas e privadas, e todas as esferas da Federação desse vasto país.9 de maio de 2020Ministro Dias ToffoliPresidente do Supremo Tribunal Federal.
Do UOL, em São Paulo

Pandemia de covid-19 no Brasil pode acabar só em novembro, diz estudo

COVID-19

Há apenas uma semana, a previsão da Universidade de Tecnologia e Design de Singapura era de que o surto no Brasil poderia acabar em junho

Há apenas uma semana, a previsão da Universidade de Tecnologia e Design de Singapura era de que o surto do novo coronavírus no Brasil poderia acabar em junho. Com o avanço rápido da doença no país, que bateu o recorde de 751 mortes em 24 horas nesta sexta-feira, o prazo para o final da pandemia agora ficou para o dia 11 de novembro. De acordo com a pesquisa, o Brasil está vivendo, neste momento, o pico do vírus, que deve começar a diminuir a partir de julho.
Já a previsão para o fim “teorético” da covid-19 em escala global também aumentou. Agora, ficou para o dia cinco de janeiro de 2021 — até dia 28 de abril, a previsão era de controle total até 1 de dezembro; em 6 de maio, era para o dia 31 de dezembro, no Reveillon. O pico da doença no mundo, segundo o estudo, aconteceu em abril deste ano, mês no qual os Estados Unidos, atual epicentro da doença, atingiu a marca de 1 milhão de infectados.
O número de casos confirmados da doença no mundo deve chegar a 4 milhões neste fim de semana. Até o momento, segundo o monitoramento em tempo real da universidade americana Johns Hopkins, 3.959.249 foram infectadas.
A previsão para o fim da doença na Itália, um dos países mais afetados pelo vírus segundo a Johns Hopkins, é para o dia 23 de outubro. A Espanha, segundo país mais afetado, que registrou  novas 179 mortes diárias neste sábado e vai começar a flexibilizar quarentena, pode ver o fim do surto no dia 15 de agosto. Já o Reino Unido, quarto país com o maior número de infectados, deve chegar ao fim do surto no dia 30 de setembro.

O estudo

Como parte da metodologia, o estudo teve como base o modelo epidemiológico SIR, usado no estudo de epidemias, e que considera indivíduos sensíveis (S), infectados (I) e removidos (R). Os considerados sensíveis são as pessoas não infectadas pelo vírus, ou suscetíveis a ele.
Já os infectados são aqueles que foram contaminados e são capazes de transmitir a doença. Por último, os removidos são as pessoas que não têm mais o vírus, seja por imunização ou porque foram a óbito. Uma das principais críticas ao modelo SIR para avaliação das pandemias é exatamente a subnotificação de casos.
Os próprios pesquisadores que realizaram o estudo alertaram que as datas devem ser consideradas com ressalvas, porque há diversas variáveis não previstas na pesquisa e que podem influenciar no tempo de duração da pandemia.
Essas variáveis são fatores como questões demográficas de cada país, a possibilidade de a mesma pessoa ser infectada mais de uma vez pela doença e a taxa de adesão da população às medidas de combate ao coronavírus, como o isolamento social e a quarentena.

FONTE: EXAME

Estudo estima 4,2 milhões já contaminados no Brasil

COVID-19
"Isso inclui uma parcela significativa de pessoas que nunca desenvolvem sintoma, mas contribuem para a propagação da infecção", explicou o estatístico brasileiro Henrique Hoeltgebaum

FONTE:Estadão Conteúdo
Redação Folha VitóriaFoto: YVES HERMAN
Cerca de 3,3% da população do Estado de São Paulo, 3,35% do Rio e 10,6% do Amazonas já devem ter se infectado com o novo coronavírus, aponta estimativa divulgada na sexta-feira (8) pelo Grupo de Resposta à covid-19 do Imperial College de Londres. Para São Paulo, isso representa cerca de 1,5 milhão de pessoas. No Rio, 582 mil; no Amazonas, cerca de 448 mil contaminados.
A estimativa, feita para 16 Estados com mais casos até o momento, é de que cerca de 4,2 milhões de pessoas já foram contaminadas (com margem de erro entre 3,48 milhões e 4,7 milhões). O dado ajuda a dar uma ideia do quanto a doença ainda é subdimensionada no País. "Isso inclui uma parcela significativa de pessoas que nunca desenvolvem sintoma, mas contribuem para a propagação da infecção", explicou ao Estadão o estatístico brasileiro Henrique Hoeltgebaum, um dos principais autores do trabalho.
"Como sabemos que no Brasil praticamente somente os casos graves são testados, era esperado que o número de infectados superasse bastante o de casos confirmados. Em nosso estudo, avaliamos diferentes cenários sob diferentes níveis de subnotificação", disse.
O estudo, elaborado por pesquisadores ingleses e brasileiros, avaliou a situação do País em relação à taxa de transmissão da doença - parte do número oficial de mortes para, em retrospectiva, estimar a parcela da população infectada.
Os pesquisadores afirmam que intervenções de isolamento foram capazes de derrubar em 54% o número de reprodução do coronavírus (para quantas pessoas uma contaminada é capaz de transmitir), mas a epidemia ainda está ativa e crescendo.
Segundo os autores, o número de reprodução mais alto hoje é observado no Pará, de 1,90. Em São Paulo, a taxa é de 1,47.
"Apesar de medidas tomadas até agora terem reduzido o número de reprodução, dados sugerem que a epidemia continua em aumento exponencial em todos os 16 Estados analisados", afirmou o médico Ricardo Schnekenberg, doutorando da Universidade de Oxford, que também assina a análise.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.