domingo, 3 de maio de 2020

Caminhos da Reportagem mostra papel da rede de dormir para brasileiro



“No embalo da rede” mostra como objeto é constante na cultura do país

Publicado em 03/05/2020 - 10:16 Por TV Brasil - Brasília

Caminhos da Reportagem se inspirou na exposição Vaivém, que esteve em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em quatro cidades pelo país, para tratar de um objeto que está presente na cultura brasileira: as redes de dormir. A equipe de reportagem viajou ao Amazonas e ao Ceará, onde o costume da rede é mais arraigado, em busca de histórias de pessoas que usam as redes de dormir no cotidiano. O programa vai ao ar neste domingo, às 21h30.
Criança amazonense no embalo da rede.
Criança amazonense no embalo da rede. - Divulgação/Caminhos da Reportagem
Raphael Fonseca é doutor em História e foi o curador da exposição Vaivém. Ao Caminhos da Reportagem, ele explica que a rede é um objeto constante da nossa cultura. “Há muitos significados, muitos usos e muitos símbolos por trás dela”, explica. “Eu acho que é totalmente possível contar a História do Brasil a partir da rede”, completa.
A rede está ligada à necessidade de descanso devido ao trabalho braçal no calor em que os brasileiros vivem. Mas ela também está muito associada à representação da preguiça. Raphael Fonseca volta à história para explicar de onde vem o estereótipo da preguiça quando pensamos em redes. “Em 1808, dom João VI foge de Napoleão, vem para o Brasil e se instala aqui. Uma vez que o Brasil tenta ser um país moderno, com mais móveis e um novo urbanismo, a rede pouco a pouco começa a ser vista como uma coisa de um corpo preguiçoso, uma coisa arcaica”, afirma.
Além de sinônimo de férias e de descanso, a rede é um costume na vida de muitos brasileiros. No trajeto de barco que liga o município Novo Airão à capital Manaus, no Amazonas, as redes substituem as poltronas de viagem. A travessia de barco dura nove horas e custa R$ 40. Cada passageiro precisa levar a sua rede. Para os amazonenses e turistas que fazem a viagem pelo rio Negro, o diferencial é a paisagem.
No trajeto de barco que liga o município Novo Airão à capital Manaus, no Amazonas, as redes substituem as poltronas de viagem.
No trajeto de barco que liga o município Novo Airão à capital Manaus, no Amazonas, as redes substituem as poltronas de viagem. - Divulgação/Caminhos da Reportagem
A rede é também fonte de renda para muitas pessoas. A produção de redes é uma atividade típica e tradicional do estado do Ceará. O município de Jaguaruana é conhecido como a terra da rede. Raimunda da Silva trabalha como artesã desde os 12 anos de idade no sertão cearense. Um trabalho que aprendeu a fazer com a mãe. “Aqui é a terra da rede né? E realmente é mesmo, porque todo trabalho da rede é feito aqui em Jaguaruana. Começa desde o algodão até o término da rede”, conta.
Produção de rede em uma fábrica em Eusébio, região metropolitana de Fotaleza.
Produção de rede em uma fábrica em Eusébio, região metropolitana de Fotaleza. - Divulgação/Caminhos da Reportagem
Uma rede, para ficar pronta, passa pelas mãos de no mínimo dez pessoas se tiver acabamentos mais simples. Aquelas redes mais sofisticadas podem envolver até 20 pessoas. Maria José Maia, mais conhecida como Mazé, é fabricante de rede e trabalha com o fio, como ela diz, há 40 anos. “Eu não quero deixar de trabalhar com o fio. Eu que levanto cedo para abrir a fábrica para os tecelões e eu é quem fecho, a responsabilidade é minha”.
Mazé trabalha na fabricação de redes há 40 anos.
Mazé trabalha na fabricação de redes há 40 anos. - Divulgação/Caminhos da Reportagem
O antropólogo e educador Babi Fonteles, da Universidade Federal do Ceará, lembra que a rede acompanha toda a trajetória da vida, desde o nascimento até a morte, no momento do sepultamento de uma pessoa. Ele conta que quando um parente falecia e a família não tinha dinheiro para mandar fazer o caixão, a pessoa era levada para o cemitério, então, na própria rede.
Assim como a rede está associada ao momento da morte, ela também guarda uma relação com o nascimento e a maternidade. No Hospital Regional de Ceilândia, no Distrito Federal, os bebês são colocados em redes nas incubadoras da UTI neonatal. A terapeuta ocupacional Hellen Rabelo e a fisioterapeuta Fernanda Nunes são as criadoras do projeto Neném na Rede. Elas explicam que a literatura científica descreve os benefícios do uso da rede dentro da unidade neonatal. Com a terapia em rede, elas tentam fazer uma simulação do bebê como se ele estivesse dentro do útero da mãe. “Os bebês ficam durante cerca de duas horas na rede em alguns dias da semana, e a gente vê essa explosão de humanização e de benefícios para os bebês e para as famílias”, diz Hellen. O hospital onde elas atuam fica no Distrito Federal, mas a costureira que faz as redinhas 100% de algodão para o projeto é cearense.
Projeto Neném na Rede põe recém nascidos internados na UTI em redinhas.
Projeto Neném na Rede põe recém nascidos internados na UTI em redinhas. - Divulgação/Caminhos da Reportagem
Edição: Aline Leal
caminhos da reportagem rede DA:AGÊNCIA BRASÍLIA 

Calendário da 2ª parcela do auxílio emergencial sai na próxima semana



A informação é do presidente da Caixa, Pedro Guimarães

Publicado em 01/05/2020 - 19:28 Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília**

O calendário para o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 sai na próxima semana. A informação foi dada hoje (1º) pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, durante videoconferência para apresentar balanço do pagamento da primeira parcela.
A previsão inicial era de que a segunda leva de pagamentos começasse a ser paga na última segunda-feira (27) para os inscritos no Cadastro Único e os cadastrados por meio do aplicativo e do site do programa. Mas o Ministério da Cidadania soltou uma nota afirmando que a divulgação do calendário deve ocorrer agora em maio.
Segundo Guimarães, o banco ainda está fechando o detalhamento dos pagamentos da primeira parcela e fechará o calendário após reunião com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e aprovação do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Pagamento em dias diferentes

De acordo com o presidente da Caixa, o pagamento da segunda parcela ocorrerá em dias distintos dos dias para o pagamento do Bolsa Família. A medida visa evitar aglomerações nas agências bancárias.
“O segundo pagamento levará em conta tudo o que esta acontecendo agora. De uma maneira muito clara: não há condição de misturar o pagamento do Bolsa Família com o das contas digitais. Passamos este mês montando a base de dados”, disse Guimarães. “Na semana que vem, vamos publicar o calendário do segundo pagamento e ele vai ser muito mais simples porque já temos uma base de dados de 50 milhões de pessoas”, acrescentou.
Até o momento, cerca de 50,1 milhões de pessoas foram aprovadas para receber o auxílio. Desse total, 19,2 milhões são beneficiários do Bolsa Família; 10,5 milhões estão inscritos no Cadastro Único e 20,3 milhões são formados por trabalhadores informais, micro empreendedores individuais (MEI's) e contribuintes individuais. Outras 12,4 milhões estão com o cadastro inconclusivo.

Problemas

Durante a coletiva, o presidente da Caixa disse que o pagamento da primeira parcela teve problemas devido ao banco ainda não ter informações mais precisas sobre o perfil de quem pediu o benefício. Guimarães disse ainda que um terço das pessoas não tinha acesso a conta em banco.
“Todos os que já receberam vão receber de novo e agora já sabemos quem é Bolsa Família, Cadastro Único e informais, estes últimos vão receber de acordo com a data de nascimento”, disse.

Medidas contra aglomerações

Questionado sobre as medidas tomadas para evitar aglomerações, Guimarães disse que o banco está adquirindo mais equipamentos de proteção individual para os empregados, como máscaras (560 mil), protetores faciais (11 mil) e 600 mil litros de álcool em gel. Também estão sendo contratados mais três mil seguranças para ajudar no controle de filas e 500 recepcionistas. Cinco caminhões da Caixa também vão ajudar no atendimento, especialmente em cidades das regiões com maior dificuldade.
Agência da Caixa Econômica Federal
Agência da Caixa Econômica Federal - Marcelo Camargo/Agência Brasil
“Teremos conversas com as prefeituras porque é fundamental, a gente precisa de ajuda das prefeituras não tem a menor dúvida disso”, disse. Vamos ter o máximo possível de cuidado na separação entre as pessoas, redução ao máximo desses dias de pagamentos para que não tenhamos no mesmo dia dois pagamentos [de benefícios] de pessoas carentes”, afirmou Guimarães.

Agências abrem amanhã (2)

Guimarães lembrou que as agências da Caixa Econômica Federal ficarão abertas neste sábado (2), das 8h às 14h, exclusivamente para tirar dúvidas de beneficiários do auxílio emergencial nascidos de janeiro a outubro e fazer o pagamento dos que, nesse grupo, desejam receber o crédito em dinheiro.
Pelo calendário inicial informado pelo banco, nascidos em setembro e outubro receberiam o benefício a partir de segunda-feira (4), mas com a abertura das agências esse pagamento será antecipado. No dia 5 de maio será a vez de pessoas que querem receber a ajuda em espécie e fazem aniversário em novembro e dezembro.
** Matéria alterada para correção do horário de funcionamento da CAIXA neste sábado (2), que é das 8h às 14h, não das 8h às 12h, como estava no texto.
Edição: Nélio de Andrade

DA:AGÊNCIA BRASÍLIA 

Brasil tem 96,5 mil casos de coronavírus e 6,7 mil mortes registradas



Brasil tem 96,5 mil casos de coronavírus e 6,7 mil mortes ...

Ministério registrou 4,9 mil novos casos e 421 mortes em 24 horas

Publicado em 02/05/2020 - 19:09 Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Ministério da Saúde divulgou hoje (2) novos números sobre a pandemia do novo coronavírus (covid-19) no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem 96.559 casos confirmados da doença e 6.750 mortes foram registradas. A taxa de letalidade está em 7%. Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 4.970 novos casos e 421 mortes.
Segundo o Ministério da Saúde, há 40.937 pacientes recuperados, o que corresponde a 42,4% dos casos. Existem ainda 1.330 mortes em investigação. Essas duas estimativas, de acordo com a pasta, estão sujeitas a revisão.
O estado de São Paulo lidera as estatísticas, com 31.174 casos e 2.586 mortes. O Rio de Janeiro vem em segundo lugar, com 10.546 casos e 971 mortes. Em seguida, vêm Ceará, com 8.309 casos e 638 mortes; Pernambuco, com 8.145 casos e 628 mortes; e Amazonas, com 6.062 casos e 501 mortes.
Em 11 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou situação de pandemia de coronavírus em todos os países. O termo é usado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.
Agência Brasil reuniu as principais dúvidas e perguntas sobre covid-19. Veja o que se sabe sobre a pandemia e sobre o vírus até agora.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira

DA:AGÊNCIA BRASÍLIA 

Caixa abre duas horas mais cedo a partir de amanhã




Desde 22 de abril, 1.102 agências já vinham funcionando nesse horário

Publicado em 03/05/2020 - 12:22 Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A partir desta segunda-feira (4) a Caixa vai antecipar em duas horas a abertura de todas as agências do país. Com a mudança - pensada para agilizar o atendimento e evitar grandes filas e aglomeração de pessoas aptas a receber o auxílio emergencial de R$ 600 - as unidades passarão a funcionar de 8h às 14h. Desde 22 de abril, 1.102 agências já vinham funcionando nesse horário.
O banco também anunciou, a partir desta segunda-feira, um reforço no número de vigilantes nas agências. Serão mais 2.800 que vão se juntar aos 2 mil que já estavam atuando. Além deles, outras 389 recepcionistas vão reforçar orientação e atendimento ao público.

Sábado

Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, as filas nas agências do banco ocorrem porque os beneficiários do Bolsa-Família e os informais sem conta demandam atendimento pessoal. No próximo sábado (9) 1,4 mil agências vão abrir para realização do saque do auxílio emergencial, serão 498 a mais que nesse sábado (2), quando 902 atenderam a população.

Segunda parcela

Para que se evite filas, o pagamento da segunda parcela do benefício, deste mês, será reformulado e divulgado após uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro ainda essa semana. Antes disso uma proposta de datas será discutida com os ministros da Economia, Paulo Guedes e da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

Canais Digitais

A prioridade ainda é manter o atendimento digital, por meio do cadastramento por app, site e a movimentação do benefício pelo “Caixa Tem” .A Caixa ressalta a importância de que só devem ir pessoalmente às agências os usuários que precisam realizar serviços essenciais ou os beneficiários que receberam o auxílio na Poupança Social Digital e querem receber o benefício em dinheiro.
O banco orienta que aqueles que receberam o crédito por meio da “Poupança Digital Caixa” devem pagar boletos e contas de água, luz, telefone, entre outras, bem como fazer transferências para outros bancos por meio do aplicativo.
É importante esclarecer que os beneficiários do Auxílio Emergencial que receberam o crédito em poupança da CAIXA podem movimentar o valor digitalmente pelo Internet Banking ou mesmo utilizando o cartão de débito em suas compras. Os beneficiários do Bolsa Família aptos para o auxílio recebem o crédito no mesmo calendário e na mesma forma do benefício regular, por meio do cartão Bolsa Família nos canais de autoatendimento, lotéricas e correspondentes “Caixa Aqui”; ou por crédito na conta “Caixa Fácil”.
Para quem busca informações sobre o cadastro, os canais são o site auxilio.caixa.gov.br, o app Caixa | Auxílio Emergencial e a central telefônica exclusiva 111.

Histórico

Desde o dia 9 de abril, quando teve início o pagamento, 50 milhões de brasileiros já receberam o crédito do benefício, ou seja, um em cada três brasileiros adultos. Ao todo, mais de R$ 35 bilhões já foram creditados.
Segundo a Caixa, até 18h ontem (2), 50,2 milhões de cidadãos se cadastraram para solicitar o benefício. O site auxilio.caixa.gov.br superou a marca de 606 milhões de visitas e a central exclusiva 111 registra mais de 115 milhões de ligações. O aplicativo Auxílio Emergencial Caixa já registrou 74,3 milhões de downloads e o aplicativo Caixa Tem, para movimentação da poupança digital, ultrapassou 77 milhões de downloads.
Edição: Aline Leal





O Supremo Tribunal Federal do Brasil, suspendeu sábado, "com caráter urgente", a ordem administrativa do Presidente brasileiro que obrigava os diplomatas venezuelanos que representam o Governo da Venezuela a abandonarem o país.

Supremo Tribunal suspende ordem de Bolsonaro de expulsão de diplomatas
Notícias ao Minuto
03/05/20 02:49 ‧ HÁ 13 HORAS POR LUSA
MUNDO BRASIL
Asuspensão foi ordenada pelo juiz Luís Roberto Barroso, na sequência de um recurso apresentado pelo deputado Paulo Pimenta do Partido dos Trabalhadores, em nome dos 34 venezuelanos (diplomatas e seus familiares) afetados.
Segundo o deputado, a expulsão viola a legislação brasileira, os tratados internacionais sobre Direitos Humanos e as relações diplomáticas.
O juiz concede o prazo de 10 dias ao Governo brasileiro para prestar esclarecimentos sobre a ordem, emitida em março. Se a ordem de Jair Bolsonaro não tivesse sido revertida, os diplomatas venezuelanos tinham até sábado (02 de maio) para abandonar o Brasil.
Segundo juiz, os diplomatas venezuelanos "não representam um perigo iminente" e a saída não atente a "razões humanitárias mínimas".
Entretanto a imprensa local dá conta que Jair Bolsonaro, acusou o magistrado, através das redes sociais, de acatar os argumentos de um "ferrenho defensor do regime" venezuelano.
Sexta-feira, o procurador-geral do Brasil, Augusto Aras, recomendou ao ministro brasileiro dos Negócios Estrangeiros, Ernesto Araújo, suspender a retirada dos diplomatas, "considerando os riscos de contágio, em razão da epidemia da covid-19, inerentes e ampliados por deslocamentos que impliquem permanência em locais fechados por longo período de tempo" e ter em conta a situação da saúde na Venezuela.
Aras alertou que a Convenção de Viena "prevê a proteção da vida e integridade física dos membros de missões diplomáticas, seus familiares e funcionários, com a adoção de medidas adequadas para impedir ofensa à pessoa, liberdade ou dignidade".
MNE brasileiro diz que a ordem, surgiu na sequência de discussões anteriores e que ambos os Governos chegaram a um acordo para retirar o seu pessoal diplomático.
A Venezuela anunciou, quinta-feira, que não cederá a "pressões indevidas" e que o seu pessoal diplomático e consular no Brasil "não abandonará as suas funções sob subterfúgios alheios ao Direito Internacional".
Caracas acusa o Brasil de "subordinação ao governo norte-americano", de "aliar-se com a vizinha Colômbia e os Estados Unidos para criar instabilidade no país com o propósito de justificar uma invasão e uma mudança de regime pela força" e insiste que as negociações prévias "nunca foram realizadas".
Segundo Caracas "o Direito Internacional é claro sobre os mecanismos disponíveis para que os países resolvam as suas diferenças em matéria de relações diplomáticas e consulares" e que  a Convenção de Viena "determina os procedimentos para declarar a inadmissibilidade dos agentes diplomáticos e consulares, assim como o regime derivado da administração das sedes consulares e da custódia dos bens e arquivos".
Em março passado, o Brasil ordenou a retirada de quatro diplomatas e uma dezena de funcionários dos consulados e da embaixada brasileira na Venezuela.
Jair Bolsonaro, não reconhece Nicolás Maduro como Presidente reeleito da Venezuela e apoia o líder opositor Juan Guaidó.  
Guaidó, presidente da Assembleia Nacional (parlamento) jurou, em janeiro de 2019, assumir as funções de Presidente interino da Venezuela, até conseguir afastar Nicolás Maduro do poder, convocar um governo de transição e eleições livres e democráticas no país.
Apoiado por mais de 50 países, Guaidó diz que as eleições presidenciais antecipadas de maio de 2018, foram irregulares e que Nicolás Maduro está a usurpar as funções de Presidente do país.
MUNDO AO MINUTO 

Covid-19: Portugal vai seguir regras europeias para voos



O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, afirmou hoje que Portugal vai adaptar-se às regras europeias para o restabelecimento das ligações aéreas entre os países.

Covid-19: Portugal vai seguir regras europeias para voos
Notícias ao Minuto
03/05/20 16:22 ‧ HÁ 7 MINS POR LUSA
ECONOMIA SIZA VIEIRA
"Os voos partem de um país e chegam a outro país. Têm todos de funcionar com a mesma regra", afirmou Siza Vieira, em Lisboa.
"Eu julgo que, neste momento, temos regras muito estritas ainda para esta primeira fase, mas rapidamente iremos também adaptarmo-nos, obviamente, àquilo que forem as regras europeias, porque precisamos de assegurar o restabelecimento das ligações aéreas entre todos os países europeus e, obviamente, a regra tem de ser uniforme", acrescentou.
O ministro português comentava uma entrevista da comissária europeia dos Transportes, Adina Valean, à agência Lusa, na qual a responsável afirmou que Bruxelas recomenda que, quando os voos forem retomados, os passageiros utilizem equipamentos de proteção como máscaras, mas abdica da regra de colocar assentos vazios para garantir distanciamento, por considerar que isso afeta a viabilidade económica das operações.
Numa altura em que o executivo comunitário se prepara para divulgar recomendações sobre a retoma dos serviços de transporte, dado o levantamento das medidas restritivas adotadas para conter a covid-19, a responsável europeia precisou que outro dos conselhos de Bruxelas é que "seja garantida alguma distância [entre passageiros], o que é mais fácil de assegurar em aeroportos, em estações e mesmo em autocarros e comboios".
No entanto, no caso dos aviões, há que "garantir equilíbrio entre a viabilidade económica de um voo e o número de passageiros", sendo "mais difícil manter grandes distâncias, pelo que é um risco que a pessoa assume, apesar de tudo".
Questionada pela Lusa sobre a eventual colocação de assentos vazios entre passageiros para garantir o distanciamento social, Adina Valean afastou esta medida como regra.
"Não recomendo, como norma, manter espaços livres [entre passageiros]", disse.
Adina Valean notou que tudo isto será considerado nas recomendações que a Comissão Europeia divulgará em meados de maio sobre o funcionamento dos transportes em altura de pandemia.
ECONOMIA AO MINUTO