quinta-feira, 30 de abril de 2020

Marcos Rogério defende alternativa para evitar perda salarial de servidores dos estados



Da Rádio Senado | 29/04/2020, 17h22
O senador Marcos Rogério (DEM-RO) afirmou em pronunciamento nesta quarta-feira (29) que está empenhado na busca de uma alternativa para evitar perda salarial e desemprego para os servidores públicos. Esse é, segundo o senador, um dos efeitos negativos do projeto que trata do auxílio da União para estados e municípios enfrentarem a crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19 (PLP 149/2019).
Ele disse ser preciso compensar a perda de arrecadação com ICMS e ISS, mas advertiu que redução de salário e demissões no funcionalismo público representarão um grande impacto na economia especialmente de cidades pequenas.
Marcos Rogério observou que a proteção do servidor público não beneficia somente essa categoria, mas também outros setores que se mantêm com a prestação de serviços contratados por trabalhadores do setor público.
— A engrenagem econômica é dinâmica. O servidor público busca o serviço de um profissional liberal, que por sua vez emprega outros trabalhadores, que, ao receberem, vão pagar as contas na mercearia, nos mercados, na farmácia e assim por diante, contribuindo para a manutenção do emprego de mais gente.  É mais dinheiro na praça, aquecendo também o próprio mercado informal. Estamos, portanto, pensando em todo país ao estudar e votar essa matéria — esclareceu.
O PLP 149/2019 deverá ser votado no sábado e, se aprovado com as alterações feitas pelos senadores, voltará à Câmara dos Deputados para depois ser remetido à sanção presidencial.
Marcos Rogério acrescentou que as mudanças feitas no Senado são necessárias porque o texto votado pelos deputados transfere para a União “a conta que ela não fez e não consegue arcar”.

Bolsonaro

Marcos Rogério disse também que é preciso seguir a pauta de votações no Congresso Nacional para o país reagir o mais rápido possível diante da crise econômica. Para ele, não é hora de "dar combustível para crises políticas". Ele disse que não vê razão jurídica ou política para um impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Na opinião do senador, o Parlamento precisa continuar dando suporte ao governo para o enfrentamento dos problemas econômicos e estruturais. Marcos Rogério ponderou que desentendimentos como o ocorrido entre o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o presidente da República são passíveis de acontecer em qualquer gestão pública, mas “isso não pode ser maximizado ou explorado politicamente”.
— Precisamos de equilíbrio e muita moderação para não criar mais crises e desestabilizar o país. Mais uma vez o Brasil precisa de serenidade e cooperação de todos os atores da vida pública nacional. Estamos trabalhando pela pacificação e não é preciso aprofundar conflitos. Precisamos de mais diálogo entre os poderes e o apoio de toda a sociedade — afirmou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Proposta prevê inscrição de profissionais de saúde no Livro dos Heróis da Pátria



Da Redação | 29/04/2020, 17h26
O senador Ranfolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou projeto de Lei (PL) 2.034/2020 que determina a inscrição dos profissionais de saúde que atuaram no enfrentamento do coronavírus no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, disposto em Brasília. A lista homenageia personagens considerados fundamentais para a construção da história brasileira.
Em sua justificativa, Randolfe declara que o país vive uma verdadeira guerra contra a covid-19. Para ele, nada mais justo que os profissionais de saúde sejam reconhecidos como heróis da nação. De acordo com o senador, “talvez o enfrentamento à pandemia seja a missão mais importante da geração”.
“Diante dos enormes esforços destas categorias que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus, é necessário que ocorra o seu reconhecimento mínimo pelo Estado”, justifica o senador.

Memória nacional

Mantido dentro do Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, o livro feito de aço existe desde 7 de setembro de 1989 e tem valor simbólico na preservação da memória nacional. Junto a cada nome há uma biografia resumida para contextualizar o feito que confere aos homenageados destaque na história da pátria e oficializa a importância deles como heróis ou heroínas do Brasil.
O livro já conta com 42 nomes considerados fundamentais para a construção da história do país, como o líder Zumbi dos Palmares, a enfermeira Anna Neri,  Heitor Villa-Lobos, Anita Garibaldi e Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.

Pensão especial

Como medida para honrar os profissionais da saúde, o senador Randolfe apresentou também projeto (PL) 2.031/2020 estabelecendo uma pensão especial aos profissionais que atuam no enfrentamento da covid-19 presencialmente em hospitais ou assemelhados. A pensão proposta também abrange os dependentes dos profissionais.
“Diante dos enormes esforços destas categorias que atuam na linha de frente do combate ao vírus e que muitas vezes se afastam da família ao se dedicarem exclusivamente ao trabalho, é mais que necessário que ocorra o seu reconhecimento mínimo pelo Estado. Vamos lutar pela aprovação”, afirma.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Veneziano elogia transformação da Embratur em agência de promoção de turismo



Da Redação | 29/04/2020, 17h30
Em pronunciamento nesta quarta-feira (29), o senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) comemorou a aprovação pelo Senado da medida provisória que cria a nova Embratur foi extinto o Instituto Brasileiro de Turismo e, para substituí-lo, criou-se a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo. Para o senador, essa é uma importante contribuição para a promoção, em âmbito internacional, do turismo no Brasil.
Segundo Veneziano, a criação da agência permitirá ao Brasil implantar uma política direcionada a um turismo mais “forte e vigoroso”, especialmente no que se refere à sua promoção no exterior. Ele disse que a indústria nacional de turismo e viagens, quando comparada a outros setores da economia, vinha sendo tratada como um ramo secundário, sem ser devidamente reconhecida como força geradora de riqueza, que contribui para a geração de empregos e movimenta a economia de muitas cidades do país.
— Quero crer que a agência, criada nos moldes apresentados, permitirá que haja uma nova ação de investimentos. Que se dissemine para o mundo, por meio do turismo turismo, que nosso pais é rico, tanto em termos religiosos como culturais. E que se conhecem as belas e atrativas riquezas naturais aqui existentes — declarou ele.
Além disso, o senador apoiou a decisão de rejeitar a transferência de recursos do chamado Sistema S para a Embratur.
— Foi uma dupla conquista [criar a agência e rejeitar a transferência de recursos do Sistema S] — argumentou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Humberto Costa critica declaração de Bolsonaro e cobra ações no combate à pandemia




Da Redação | 29/04/2020, 18h09
Em pronunciamento nesta quarta-feira (29), o senador Humberto Costa (PT-PE) manifestou repúdio à declaração, no dia anterior, do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao ser questionado quanto ao número de mortes no Brasil causadas pela covid-19. Para o senador, a resposta de Bolsonaro — “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?” — causa perplexidade aos brasileiros. No entendimento de Humberto Costa, o presidente da República não foi apenas "lacônico", mas demonstrou ser "insensível, seco e duro" para com as mais de 5 mil vítimas e suas famílias.
— É obvio que a população de qualquer país espera que o presidente da República tenha plena consciência de suas responsabilidades e saiba de tudo o que deve ser feito por ele para melhorar a vida de seu povo. Mas como Bolsonaro parece não saber, é necessário lembrar a ele o que é que o povo brasileiro quer que ele faça. O povo quer que ele diga a verdade, e que não esconda nem minimize a gravidade da pandemia do coronavírus — disse Humberto Costa.
Ainda para o senador, os cidadãos esperam do presidente atitudes que possam unir a sociedade sem provocar divisões entre as pessoas. Desejam também que ele não atue por meio de cálculos políticos e possa agir criando mecanismos para proteger os mais pobres, propondo principalmente medidas que desburocratizem o acesso da população mais carente, que precisa do auxílio emergencial de R$ 600,00 para garantir um mínimo de dignidade durante o período de quarentena.
Humberto Costa disse também que a população espera do presidente  "um mínimo de respeito e compaixão por aqueles que perderam familiares e amigos, vítimas da covid-19. E que, pela situação de sofrimento em que se encontram, sequer conseguiram realizar um sepultamento justo e digno dos que morreram.
O senador também cobrou do presidente determine ao ministro Economia, Paulo Guedes, a liberação de recursos necessários para que estados e municípios possam adquirir novos leitos de UTI, respiradores e equipamentos para testes e assim continuar prestando assistência à saúde a população.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Ministro da Saúde enfatiza importância de “regionalizar” combate ao coronavírus



Da Redação | 29/04/2020, 18h30
O ministro da Saúde, Nelson Teich, ressaltou nesta quarta-feira (29) a importância de identificar o comportamento da evolução da pandemia da covid-19 em cada região do país. Segundo ele, devido à escassez de recursos no sistema de saúde, o apoio do governo federal aos estados deve se pautar pela ênfase na ajuda aos locais mais afetados.
— Num país continental como este, o comportamento da doença é diferente em diferentes regiões. Temos áreas críticas que temos que priorizar. Se a evolução no país não for homogênea, temos a possibilidade de remanejar os recursos para que possamos capacitar os lugares a cuidar das pessoas.
O ministro foi convidado para explicar aos senadores, por videoconferência, o trabalho de sua pasta no combate à pandemia.
Na sua fala inicial, Teich também anunciou os números atualizados do ministério sobre a pandemia no país. Foram confirmados 6.276 novos casos nas últimas 24 horas (até a tarde desta quarta-feira), o que elevou o total nacional para 78.162 casos. Também foram registradas 449 novas mortes até a tarde desta quarta-feira. Agora há 5.466 óbitos no país provocados pela covid-19.
Teich explicou que a aplicação de recursos vinha se pautando por critérios de população e pelo histórico de repasses. O ministro, que assumiu o cargo no último dia 17, disse que o principal foco da sua gestão é aprofundar a coleta de informações sobre o vírus para aprimorar esse sistema.
— Não há crítica à política adotada até então. Contudo, a partir de agora, de posse de informações atualizadas, definimos que nossas ações devem se pautar por distribuição não linear de insumos e meios.
Para concretizar essa política, Teich assegurou que vem mantendo contato “regular” com os governadores. Ele citou ações para acelerar a aquisição e a entrega de equipamentos e medicamentos, firmar parcerias com a iniciativa privada e estreitar relações com as administrações estaduais e municipais.
O ministro também salientou a necessidade de atuar “no limite da eficiência” para maximizar os recursos disponíveis nos sistemas de saúde do país. Segundo ele, o Sistema Único de Saúde (SUS) já tem financiamento insuficiente em tempos normais, o que prejudica a capacidade de ajuste para lidar com uma “situação única”, quando uma doença acomete muitas pessoas em um pequeno espaço de tempo.
Ao tratar de materiais e equipamentos para lidar com os novos casos da doença, Teich anunciou a habilitação de 2.762 novos leitos de tratamento intensivo, sendo 504 volantes (em instalações temporárias), e a distribuição de 79 milhões de peças de proteção individual para profissionais (máscaras, toucas, sapatilhas, aventais, álcool em gel, entre outros itens).
O ministro destacou a dificuldade de se atender à demanda por respiradores, o que, de acordo com ele, é um problema mundial. O cronograma de entrega para compras já realizadas pelo governo atende apenas parcialmente às necessidades atuais. Além de aquisições, ele afirmou que a indústria nacional prevê a produção de 14.100 novas máquinas, que serão entregues em etapas.
Teich relatou, ainda, que a pasta tem dedicado atenção antecipada aos momentos pós-pandemia.
— Neste momento temos foco total na covid-19, mas existe uma preocupação muito grande com o restante do sistema. Vamos entrar num período de aumento de outros quadros de infecção respiratória. Temos que tomar cuidado para manter a eficiência do sistema, para que, quando a covid passar, não tenhamos uma demanda reprimida e um sistema menos preparado para recebê-la.
Para não prejudicar os esforços contra a pandemia, o ministro comunicou a antecipação de campanhas de vacinação contra a gripe comum, de modo a prevenir um aumento de outros problemas respiratórios que possam diminuir a oferta de leitos para pacientes com covid-19.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Para Girão, é preciso ter responsabilidade fiscal em socorro a estados e municípios



Da Rádio Senado | 29/04/2020, 18h42
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) ressaltou, em pronunciamento nesta quarta-feira (29), o PLP 149/2019, do Poder Executivo, que estipula normas para refinanciamento de dívidas de estados e municípios. O texto original conhecido como Plano Mansueto, visa repassar recursos para auxiliar nas despesas relativas ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Para ele, é preciso bom senso para socorrer estados e municípios com responsabilidade fiscal.
O parlamentar mostrou-se preocupado com uma possível utilização política no socorro a estados. Ele salientou que é preciso ter critérios para não haver injustiça com aqueles que cumprem metas.
— Nós estamos muito atentos aqui no Senado. Vamos defender o Ceará, mas com base no bom senso. Não se pode aceitar que um grupo de governadores chegue no governo federal com uma proposta, tenha sido atendido em tudo e, logo depois, se juntem com o presidente da Câmara [Rodrigo Maia], muda tudo e dobra o valor. Nós temos que ter responsabilidade fiscal com o país. Se o país quebra, todo mundo quebra junto. Não é isso que a gente quer — disse o senador.
A proposta poderá ser votada em sessão remota do Senado Federal marcada para sábado (2).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senado apresenta sistema de votação remota a parlamentos das Américas



Da Comunicação Interna | 29/04/2020, 19h02
O Sistema de Deliberação Remota (SDR) utilizado pelo Senado para votações virtuais durante a pandemia será destaque nesta sexta-feira (1º), às 11h30, em videoconferência promovida pelo ParlAmericas, organização com sede em Ottawa, no Canadá, que promove a diplomacia entre os parlamentos do continente americano e do Caribe. O sistema será apresentado pelo secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira, um dos painelistas do encontro.
Bandeira falará sobre o Manual de Transferência de Tecnologia para Sessões Parlamentares Remotas, disponível para outras casas legislativas e que explica o funcionamento do Sistema de Deliberação Remota (SDR) e outros recursos que foram desenvolvidos e adquiridos pela Secretaria-Geral da Mesa (SGM) e pela Secretaria de Tecnologia da Informação (Prodasen) do Senado para garantir a continuidade dos trabalhos legislativos durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. Há versões do documento em português, espanhol, inglês e francês.
Também deve ser debatido o desafio de os parlamentos se adaptarem à realidade trazida pela covid-19 e fortalecerem o seu papel diante da pandemia. A Câmara dos Deputados mostrará um vídeo sobre como foram implementadas as sessões virtuais. E no painel da União Interparlamentar (IPU, na sigla em inglês), o tema será o funcionamento dos parlamentos durante a pandemia.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Cancelamento de nomeação de Ramagem para diretor-geral da Polícia Federal repercute no Senado



29/04/2020, 19h03
O presidente da República, Jair Bolsonaro, tornou sem efeito, na tarde desta quarta-feira (29), o decreto que nomeou o delegado Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal. A reversão do ato foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. Também torna sem efeito a exoneração dele do cargo de diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que ocupava antes de ser escolhido para o novo posto. O cancelamento repercutiu entre os senadores governistas e de oposição.
Ouça os detalhes no áudio do repórter Pedro Pincer, da Rádio Senado.


00:0001:56


Opções: Download

Fonte: Agência Senado

Mara Gabrilli destaca aprovação pelo Senado de MP sobre Plano de Mobilidade Urbana




Da Rádio Senado | 29/04/2020, 19h25
A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) destacou nesta quarta-feira (29) em pronunciamento a importância da aprovação pelo Senado da Medida Provisória (MPV) 906/2019, que altera as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, modificando as categorias de municípios obrigados a aprovar o Plano de Mobilidade Urbana e estendendo o prazo para isso até 12 de abril de 2021.
A parlamentar parabenizou o relator, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), assim como a Câmara dos Deputados, por terem ampliado a obrigatoriedade deste plano para municípios de interesse turístico. Ela lembrou que caberá agora ao Executivo fixar os critérios para a aplicação dos prazos para estas cidades turísticas, além de levar em conta as especificidades desses municípios.
E seria muito benéfico que fosse levado em consideração o número a mais de pessoas que esses municípios recebem aos finais de semana, nos feriados, nas férias — afirmou.
Mara Gabrilli lembrou que em alguns casos, a quantidade de turistas chega a ultrapassar em mais de dez vezes o número de habitantes destes locais e isso não pode ser ignorado ao se promover avanços econômicos, ambientais e de acessibilidade nessas cidades.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Interlegis promove 'webinar' sobre impactos da tecnologia na qualidade de vida



Da Comunicação Interna | 29/04/2020, 20h23
O Interlegis promove nesta quinta-feira (30), a partir das 14h30, o webinar  Desenvolvimento Tecnológico e a Rotina dos Cidadãos para discutir a importância do investimento em tecnologia na melhoria da qualidade de vida da população. A abertura será feita pela senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado Federal, e pelo diretor-executivo do Interlegis, Márcio Coimbra. O seminário virtual terá transmissão on-line pelo canal do Interlegis no YouTube e pelo portal e-Cidadania e permitirá envio de perguntas dos espectadores pelo site.
A mediação ficará a cargo de Paulo Foina, presidente da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti), que receberá os painelistas Júlio Semeghini, secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTIC); Humberto Ribeiro, curador do portal Epicentor.com; Luiz Davidovich, presidente da Associação Brasileira de Ciências (ABC); Roberto Soboll, do Instituto Eldorado; e Tony Chieriquini, diretor-executivo da Celta/Certi. 
— Será uma oportunidade para debatermos temas cada vez mais atuais. É quase impossível apontar um setor que não tenha sido influenciado pelos impactos do desenvolvimento tecnológico. As áreas empresarial, industrial, de comunicação, educação, segurança e, mais notadamente agora, a medicina, têm sido diretamente beneficiadas pelo avanço das tecnologias, e saber usar isso a nosso favor é indispensável — afirma Coimbra.
O debate entre os especialistas pretende abranger questões sobre os principais desafios científicos para o futuro no Brasil, além de demonstrar a importância da clareza e objetividade da comunicação dos investimentos em ciência e seus benefícios no dia a dia da população.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Ministro da Saúde diz que não definiu novas diretrizes sobre isolamento social



Da Redação | 29/04/2020, 21h41
"Não há resposta simplista para um problema heterogêneo", afirmou nesta quarta-feira (29) o ministro da Saúde, Nelson Teich, questionado pelos senadores sobre a posição do ministério a respeito do isolamento social. Ele foi convidado para explicar, por videoconferência, o trabalho de sua pasta no combate à pandemia de covid-19. De acordo com Teich, o ministério não mudou a orientação de distanciamento e ainda trabalha para definir uma diretriz sobre o tema.
— Perguntar se fica em casa ou se não fica em casa é algo simplista para um problema é extremamente heterogêneo. O ideal é que a gente tenha os testes: quem é positivo vai ficar; quem for mais velho vai ficar; pessoas que tiveram contato vão ficar. Vai depender da curva que existe em cada região, vai depender de quantos casos houve em cada região. Eu posso responder a qualquer pergunta, só não posso responder superficialmente perguntas complexas — disse o ministro.
Teich tomou posse no dia 17 de abril, em substituição a Luiz Henrique Mandetta. Uma das razões apontadas para a troca foram as discordâncias do ex-ministro com o presidente da República, Jair Bolsonaro, que criticava publicamente a orientação de isolamento social. De acordo com o novo ministro, a orientação de manter o distanciamento não foi alterada na sua gestão e as mudanças que vêm ocorrendo são decisão dos governadores.
O Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu que governadores e prefeitos têm autonomia para estabelecer regras de isolamento, mas é o ministério que estabelece os critérios e diretrizes para orientar esse movimento.
— Há vários estados em que o governador pede que as pessoas fiquem em casa ao mesmo tempo em que abre o comércio. O povo está perdido nesse duelo, tendo em vista que o próprio presidente da República conspirou, fisicamente e intelectualmente, sobre todas as medidas adotadas pelo ministro passado — criticou a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), autora do requerimento para a videoconferência.
Cobrança
Vários senadores cobraram do ministro um posicionamento claro sobre a necessidade do isolamento social para combater a pandemia. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) citou o aumento no número de mortes no Brasil e se disse “tremendamente frustrado” com as respostas de Teich.
— Não é momento para indecisão. É preciso ser claro e passar para o país uma mensagem da autoridade máxima do Ministério da Saúde: isolamento social, sim ou não? Se é por região, quais as regiões têm e quais não têm? Está dúbio, me desculpe dizer com tanta veemência — disse o senador.
A senadora Kátia Abreu (PP-TO) também se disse insatisfeita com as respostas do ministro sobre o isolamento. Para ela, o ministro precisa se posicionar sobre o tema e mostrar que sabe o que está fazendo.
— Cadê o protocolo oficial? O que vou apresentar para o meu estado do Tocantins? O que devemos fazer? Os governadores precisam de orientação, ministro. Estamos esperando com ansiedade. Para quê? Para evitar as mortes — afirmou a senadora.
Uma posição mais clara do ministro sobre o isolamento social também foi cobrada pelos senadores Fabiano Contarato (Rede-ES) e por dois ex-ministros da Saúde, os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Marcelo Castro (MDB-PI).
— O nosso SUS foi concebido de modo que as ações dele são descentralizadas, mas são integradas em nível nacional, estadual e municipal, e o grande coordenador de tudo isso é o Ministério da Saúde. Está nas mãos de Vossa Excelência fazer essa consertação para tirar o Brasil dessa dificuldade tão grande em que nos encontramos — afirmou Marcelo Castro.

Bolsonaro

Vários senadores também questionaram o ministro sobre a postura de Jair Bolsonaro, que fez aparições públicas em comércios e criticou a recomendação de isolamento feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Uma fala do presidente feita na terça-feira (28) também foi motivo de críticas dos senadores. Questionado sobre o fato de o Brasil ter ultrapassado a China em número de mortos (que até então eram 5.017), Bolsonaro respondeu: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?".
— O presidente tem acumulado declarações e ações absolutamente irresponsáveis. É muito claro que sua ação prejudica a saúde pública brasileira, na medida em que ele ataca, ele agride governadores e prefeitos que estão tentando manter uma contenção, uma barreira, [em favor] o distanciamento social, que está garantindo que o Brasil não tenha uma curva tão dramática quanto outros países já enfrentaram — criticou o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
As falas do presidente também foram criticadas pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), que as chamou de “desumanas”, pela senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), que acusou Bolsonaro de “esnobar mortes”, e pela senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), que atribuiu ao presidente a negação da pandemia e o desdém com relação às mortes. Já o senador Otto Alencar (PSD-BA) afirmou que, ao aceitar ser ministro, Teich aceitou também o posicionamento do presidente.
O senador Major Olímpio (PSL-SP) desejou sorte ao ministro e lembrou que erros da pasta podem colocar em risco a saúde dos brasileiros. Para ele, no entanto, o ministro não pode ser cobrado por atitudes do presidente.
— Não adianta a gente cobrar do ministro posturas do presidente. Nós precisamos cobrar, se for o caso, do presidente. O ministro tem que estabelecer as políticas públicas de saúde. Ele está tomando pé e tentando fazê-lo — defendeu.
Em resposta aos senadores, Teich afirmou que a preocupação comum entre ele e o presidente "é com as pessoas".
— Não vou discutir aqui o comportamento, mas eu posso dizer que ele está preocupado com as pessoas e com a sociedade. O alinhamento é nesse sentido. Quando eu fui chamado, aceitei porque existe um foco total em ajudar a sociedade, em ajudar as pessoas. Isso eu tenho certeza de que é a preocupação do presidente e eu fui trazido por causa disso — afirmou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Davi determina que audiências com ministros aconteçam apenas na comissão da covid-19



Da Redação | 29/04/2020, 22h48
O presidente Davi Alcolumbre determinou, nesta quarta-feira (29), que todas as audiências públicas com os ministros de Estado sobre a covid-19 sejam promovidas pela Comissão mista de acompanhamento das medidas relacionadas ao coronavírus, e não mais durante o horário da sessão do Plenário.
— Porque a comissão se reúne em outro horário. E todos os ministros poderão participar, inclusive o deputado Onyx Lorenzoni [ministro da Cidadania], que já se propôs a vir ao Senado Federal — explicou o presidente.  
Davi atendeu ao pedido de vários senadores que destacaram a necessidade de deixar a sessão remota do Plenário reservada exclusivamente para a deliberação da pauta, com a votação das medidas provisórias, cujo prazo está vencendo, e de outras matérias importantes como os projetos de lei da Casa.
A solicitação dos senadores veio após a audiência em Plenário de quase cinco horas seguidas, nesta quarta-feira, com o ministro da Saúde, Nelson Teich, para falar sobre as ações de enfrentamento a covid-19.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado