quinta-feira, 30 de abril de 2020

Coronavírus: ministro da Saúde é questionado sobre medidas de auxílio a estados e municípios




Da Redação | 29/04/2020, 22h59
Há menos de quinze dias no cargo, o ministro da Saúde, Nelson Teich, participou de videoconferência com senadores nesta quarta-feira (29). Ele foi duramente cobrado pelos parlamentares por ações efetivas de ajuda a estados e municípios. O baixo número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de respiradores e de equipamentos de proteção individual para profissionais de saúde foi ressaltado por senadores de quase todos os estados brasileiros. Os parlamentares também prestaram condolências às famílias dos mais de cinco mil brasileiros que já faleceram em razão da covid-19. Durante a audiência, 51 senadores se manifestaram.
Autora do requerimento para a realização da videoconferência, a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES) pediu ao ministro que enumerasse medidas concretas que o ministério pretende implantar para superar a pandemia. Perguntou também se o governo está se preparando para uma possível segunda onda de infecções de coronavírus.
O senador Jorginho Mello (PL-SC) questionou sobre recursos que já foram enviados para o estado de Santa Catarina e cobrou do ministro a isenção de impostos para pequenos e microempreendedores que produzem equipamentos de proteção individual (EPIs). O senador quis saber também quantos novos leitos de UTI e de enfermaria serão necessários para o país enfrentar a doença, e se há informação confiável de quando o pico da pandemia vai ocorrer.
O senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) também perguntou sobre a previsão do pico de infecções e mortes. Ele registrou que a Associação Paulista de Medicina (APM) divulgou pesquisa mostrando que 50% dos profissionais de saúde estão enfrentando falta de EPIs, como máscaras adequadas, aventais e óculos de proteção, além da falta de orientações por parte das autoridades públicas.
O senador Rogério Carvalho (PT-SE) foi um dos que perguntaram quais são os planos do Ministério da Saúde para conter o avanço da doença. Perguntou também as medidas que estão sendo tomadas em relação aos estados mais atingidos atualmente, como Amazonas, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo.
O ministro Nelson Teich afirmou que o maior problema para enfrentar a pandemia é a falta de informações sobre o vírus e sobre sua transmissibilidade, se os curados ficam imunes e por quanto tempo dura essa imunização. Tudo isso porque o vírus é novo e ainda está sendo estudado em todo o mundo.
— Não sabemos se teremos outras ondas, mas a possibilidade de uma segunda onda é real. A maioria das pessoas não tem sintomas, não sabemos se elas transmitem tanto quanto as que têm sintomas. Estamos navegando às cegas. Falta informação sobre o vírus. Os testes não são 100% confiáveis. A imunidade é longa? Para a influenza, por exemplo, tem que se vacinar todo ano. Ninguém sabe quando vai haver o pico de contaminados. Cada lugar vai ter sua própria curva. A incerteza prejudica qualquer planejamento de longo prazo; temos que rever isso diariamente. Nosso norte é levar saúde e prosperidade para a sociedade — afirmou o ministro.
Respondendo ao senador Dário Berger (MDB-SC) sobre a regulamentação e o uso da telemedicina no país, Teich disse que ela é uma ferramenta que pode ser bem ou mal usada, e que o ministério está estudando a melhor forma de utilizá-la.

Socorro

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que o Amapá é um dos estados com maior intensidade de contágio da covid-19 e que a situação é dramática.
— Eu lhe peço, desesperadamente, socorro. Temos pouquíssimos respiradores; precisamos de respiradores urgentemente. Precisamos testar; somos o estado que menos testa. Peço vosso socorro para que não aconteça aqui o que está acontecendo em Manaus — disse Randolfe.
O ministro prestou solidariedade aos estados mais atingidos e disse que o ministério está buscando respiradores dentro e fora do Brasil. Informou também que o governo está criando um canal para receber propostas de parceria de instituições e empresas que tenham soluções alternativas para produção de respiradores e ventiladores mecânicos. Teich informou que o ministério mandou 25 respiradores para o estado do Amapá recentemente.
O senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) pediu que o ministro tome decisões baseadas na ciência, não na política, e cobrou informações sobre medidas para ajudar os estados que ainda não estão em situação crítica.
Teich disse que o Ministério da Saúde está monitorando todos os estados do país quanto à evolução da epidemia, tentando antecipar cenários, e que sua pasta está atuando de forma mais intensa nos lugares em situação mais crítica, mas sem esquecer as outras localidades. Disse também que a pasta busca diálogo com todas as instituições nacionais e internacionais de saúde que possam ajudar com pesquisas e desenvolvimento tecnológico.
Cobrado pelo senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) sobre as certezas que ele já tem como ministro, e também sobre as ações concretas que o ministério está implementando, Teich disse que sabe que o sistema público de saúde do Brasil é robusto e tem profissionais de alta qualidade, mas admitiu que a falta de informações sobre o vírus no país não permite que o governo saiba a realidade dos acontecimentos.
— Estamos buscando informações o tempo todo e agindo o tempo todo. A informação é uma necessidade contínua — disse o ministro.
Antonio Anastasia (PSD-MG) e outros senadores afirmaram que a subnotificação de infectados e mortos no Brasil é uma realidade. O ministro reconheceu o fato, mas garantiu que o ministério busca constantemente obter os dados mais próximos da realidade.
Em resposta ao senador Weverton (PDT-MA), Teich informou que o ministério já habilitou 100 novos leitos de UTI no Maranhão.
— Em relação às medidas concretas, a gente habilitou 2.258 UTIs até o dia 27 de abril. Vamos fazer tudo que tiver de ser feito para sair dessa crise o mais rápido possível e com o menor número de mortes — acrescentou Teich.
Weverton afirmou que, dos 100 leitos, apenas 20 chegaram ao Maranhão, mas sem respiradores mecânicos. Disse ainda que o governo federal já anunciou R$ 226 bilhões para combater a pandemia de coronavírus, mas que só R$ 56 bilhões foram liberados e apenas R$ 5,4 bilhões foram para o Ministério da Saúde.
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) afirmou que o Brasil já é o segundo país com mais mortes diárias por covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos. Alessandro Vieira (Cidadania-SE) pediu que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acelere a liberação de licenças para a produção de respiradores nacionais. Kátia Abreu (PP-TO) cobrou do ministro protocolos oficiais do ministério para orientar os estados.
Em resposta aos senadores pelo Amazonas Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD), o ministro disse que o estado é “prioridade absoluta” atualmente, pois é um dos mais atingidos e já tem o sistema de saúde colapsado.
Antes disso, Eduardo Braga havia informado que o estado do Amazonas já teve 380 mortes e tem 341 pessoas na UTI, além de filas de pacientes que precisam de leitos. Ele cobrou do ministro um cronograma de ações da pasta. Também disse que faltam equipamentos de proteção individual para os profissionais de saúde e para as forças de segurança.

Medicamentos

Otto Alencar (PSD-BA), Eduardo Girão (Podemos-CE) e Luis Carlos Heinze (PP-RS) foram alguns dos senadores que perguntaram ao ministro sobre medicamentos que poderiam ser usados para tratar a covid-19, como remdesivir, cloroquina e ivermectina. Teich respondeu que o ministério está acompanhando testes e pesquisas sobre medicamentos e vacinas no Brasil e em todo o mundo.
— A cloroquina, hoje, ainda é uma incerteza. Você teve aqueles estudos iniciais que sugeriram benefícios, mas existem estudos hoje que falam o contrário. Os dados preliminares que há na China é que houve uma mortalidade alta, e que certamente o remédio não vai ser um divisor de águas em relação à doença. O que é importante é que a gente está acompanhando muito de perto todos os medicamentos que hoje estão sendo testados no mundo — afirmou Teich.

Operação conjunta

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, general Eduardo Pazuello, participou da videoconferência assessorando Nelson Teich. Pazuello explicou à senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) e a outros senadores como funciona o Centro de Operações de Emergência (COE), criado no ministério na gestão de Luiz Henrique Mandetta. Segundo Pazuello, o COE funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, em conjunto com as 27 secretarias estaduais de saúde, para que as demandas de todos os estados sejam atualizadas em tempo real.
Pazuello disse que as cidades de Manaus e Belém receberão aviões carregados com respiradores, EPIs e outros materiais nesta quinta-feira (30).
— Nós estamos indo buscar esse material nas linhas de produção. Nós não estamos nem aguardando a empresa concluir a fabricação e entregar na nossa logística. Nós estamos indo buscar o material dentro da fábrica. Nós temos quatro empresas que fabricam material, e estamos usando a plenitude dessa produção. Quem está tendo prioridade é quem realmente está na maior calamidade. Nenhum estado, nenhuma cidade, nenhuma região está deixando de ser observada e deixando de receber tudo aquilo que foi combinado. Leitos estão sendo habilitados, recursos continuam sendo repassados — afirmou.
Em resposta à senadora Zenaide Maia (Pros-RN), o secretário-executivo informou que o Ministério da Saúde já habilitou 1.441 novos leitos de UTI e outros 1.149 leitos estão em processo de habilitação.

Respiradores e testes

Após pergunta do senador Jaques Wagner (PT-BA), Nelson Teich disse a indústria nacional tem capacidade para produzir até 750 respiradores por mês, e que o país tem previsão de produzir ou importar 21 milhões de testes de covid-19 nos próximos meses. O ministro acrescentou que está trabalhando com especialistas e com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para definir a melhor forma de fazer esses testes, pois é inviável testar toda a população.
O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) homenageou os profissionais de saúde.
— Todos os profissionais de saúde são verdadeiros heróis — disse Contarato, ao cobrar do ministro dados fidedignos sobre contaminados e mortos, além de correção das subnotificações.
Teich disse ser defensor do Sistema Único de Saúde (SUS), e que o ministério sempre busca informações em tempo real não só sobre a covid-19, mas sobre outras doenças e outros problemas de saúde, e também sobre a realidade dos profissionais de saúde.
— Eu vou defender todo cidadão brasileiro, mas o foco tem que ser sobre aqueles que dependem do sistema de saúde público, principalmente. Eu sou um completo defensor do SUS, da expansão dele, da melhora dele a cada dia, e a minha luta é pelo sistema, mas essencialmente pelo SUS — afirmou o ministro.
O senador Reguffe (Podemos-DF) manifestou solidariedade às famílias afetadas pela pandemia e demonstrou preocupação com a situação das escolas. Ele cobrou do ministro uma posição sobre a volta às aulas. Também pediu informações sobre o risco de reinfecção para pessoas que se recuperaram da doença. 
O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) solicitou informações sobre as providências que o ministério pretende tomar caso fique demonstrado que o Brasil não atingiu ainda o pico das infecções. Ele também destacou a situação do seu estado, cujo sistema de saúde, segundo afirmou, entrou em colapso devido à imigração em massa de cidadãos da Venezuela, país que faz fronteira com o Brasil através de Roraima.
Teich respondeu que o ministério está trabalhando para sanar todos os gargalos e dificuldades que existem no país.
O senador Roberto Rocha (PSDB-MA) também destacou a situação do seu estado, salientando a grande parcela da população que vive no meio rural ou na pobreza. Ele relatou que a divisa do Maranhão com o Piauí foi interditada, o que significou a interrupção de atendimento para muitos cidadãos maranhenses que se valiam de serviços na cidade de Teresina, capital do Piauí. Também pediu mais atenção ao governo federal, afirmando que a maior parte dos investimentos federais no Maranhão partiu de emendas parlamentares.​
Em resposta ao senador Carlos Fávaro (PSD-MT), que fez perguntas sobre a revalidação de diplomas de medicina de outros países e sobre o programa Médicos pelo Brasil, Teich disse que é importante validar a qualidade do serviço médico.
— Dependendo da especialidade, existem procedimentos que dependem muito da competência técnica do profissional. Sou a favor de exames que comprovem a qualidade profissional dentro do tempo necessário para que os médicos sejam incorporados — disse o ministro.

Colapso

O senador Marcelo Castro (MDB-PI) chamou atenção para a importância de se evitar o colapso de mais sistemas estaduais de saúde. O ministro concordou com ele.
— O objetivo máximo é não deixar o sistema colapsar, é conseguir viabilizar a capacidade do sistema de cuidar das pessoas que estão adoecendo muito rápido. Mas há uma crise mundial. Temos o recurso financeiro, mas não tem o que comprar. Pode-se usar a telemedicina para treinar o recurso humano, mas talvez não seja no tempo necessário. Tem que se estar preparado para um volume tão grande de doentes que chegam ao mesmo tempo — declarou Teich.
Também participaram da videoconferência os senadores Lasier Martins (Podemos-RS), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Confúcio Moura (MDB-RO), Izalci Lucas (PSDB-DF), Chico Rodrigues (DEM-RR), Telmário Mota (Pros-RR), Humberto Costa (PT-PE), Zequinha Marinho (PSC-PA), Nelsinho Trad (PSD-MS), Lucas Barreto (PSD-AP), Major Olimpio (PSL-SP), Esperidião Amin (PP-SC), Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Paulo Paim (PT-RS), Jean Paul Prates (PT-RN), Styvenson Valentim (Podemos-RN), Marcos Rogério (DEM-RO), Eduardo Gomes (MDB-TO), Alvaro Dias (Podemos-PR), Soraya Thronicke (PSL-MS), Leila Barros (PSB-DF), Luiz do Carmo (MDB-GO), Carlos Viana (PSD-MG) e José Serra (PSDB-SP).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Davi diz a ministro da Saúde que Congresso está disposto a colaborar com o governo



Da Redação | 29/04/2020, 23h10
Ao fim da sessão remota desta quarta-feira (29), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, cumprimentou o ministro da Saúde, Nelson Teich, pela disposição de ouvir os membros da Casa. Davi defendeu o entendimento e a conciliação entre os poderes da República no combate à pandemia de coronavírus. O senador afirmou que somente “de mãos dadas” o Brasil conseguirá enfrentar a pandemia e seus efeitos.
— Esta Casa tem dado demonstrações, a todo instante, de que deixou de lado as diferenças partidárias e os desejos individuais. Temos focado [a questão da covid-19] no Senado com equilíbrio, grandeza e maturidade — declarou.
Segundo ele, o Congresso tem mostrado consciência de seu papel diante da pandemia, mas sem deixar de apoiar as iniciativas do Executivo para encontrar soluções que visem à saúde pública e à preservação da economia e dos empregos.
— Cabe ao governo liderar essa conjunção de esforços, e o Parlamento estará ao lado, como sempre esteve, para achar as saídas necessárias — ressaltou.
Ao destacar que a covid-19 marcará uma transformação na história mundial, Davi agradeceu a disposição de Nelson Teich e da equipe do Ministério da Saúde para ouvir os senadores e enfrentar o desafio do combate à pandemia. Ele pediu compreensão do ministro diante das “angústias” manifestadas pelos senadores em seus questionamentos e cobranças, lembrando que os parlamentares são sensíveis a essa tragédia e precisam prestar contas ao povo brasileiro.
— Todos nós estamos sempre esperançosos com a atuação em conjunto. Não sairemos dessa crise se não caminharmos de mãos dados; essa será a condição para nós todos. Esse é o caminho de todas as discussões no Senado.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores definem na segunda-feira as prioridades para votação no mês de maio



30/04/2020, 08h37
Líderes partidários vão definir, em reunião na manhã de segunda-feira (4), a pauta de votações do Senado para o mês de maio. Mais de 250 projetos foram apresentados pelos senadores em resposta à pandemia do novo coronavírus. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, adiantou que a pauta deve ter cerca de 20 proposições. Mais informações com a repórter Raquel Teixeira, da Rádio Senado.


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Fonte: Agência Senado

Fim da cobrança do Ecad em quartos de hotéis vai ser tratado em nova MP



30/04/2020, 08h37
Trecho sobre fim da cobrança em quartos de hotéis e cabines de embarcações da taxa do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), retirado da medida provisória (MP 907/2019) que transformou a Embratur em agência, vai ser analisado em outra MP. A isenção será incluída na MP 948/2020, que trata do cancelamento de reservas, serviços e eventos nos setores de turismo e cultura em razão do estado de calamidade pública causado pela covid-19. Reportagem de Regina Pinheiro, da Rádio Senado.


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Senadores cobram isolamento, e ministro diz que medida depende de governadores



30/04/2020, 09h00
Em videoconferência nesta quarta-feira (29) com o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, senadores de diversos partidos defenderam a manutenção do isolamento social.  Autora do requerimento da reunião, a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES) afirmou que a quarentena é o meio mais eficaz para evitar as contaminações e mortes. Teich respondeu que a flexibilização da quarentena depende da queda da curva de contágio e dos governadores. Outros senadores apontaram a falta de equipamentos essenciais, como respiradores, e criticaram a conduta do presidente Jair Bolsonaro. O líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), negou que Bolsonaro seja insensível e citou as ações já adotadas, como o pagamento do auxílio emergencial. As informações são da repórter Hérica Christian, da Rádio Senado.


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Fonte: Agência Senado

Projeto prioriza profissionais da saúde nos testes de coronavírus



Da Redação | 30/04/2020, 09h20
O Senado deve votar em breve projeto de lei que dá prioridade nos testes do coronavírus aos profissionais que atuam no combate à covid-19 e estão em contato direto com pessoas contaminadas. É o caso dos trabalhadores em saúde e agentes funerários. Trata-se de um substitutivo do deputado Hiran Gonçalves (PP-RR) ao PL 1.409/2020, aprovado nesta quarta-feira (29) pela Câmara.
A proposição também obriga empregadores a fornecer, gratuitamente, equipamentos de proteção aos profissionais que atuam em atividades essenciais e em contato direto com portadores ou possíveis portadores do coronavírus, considerando os protocolos indicados para cada situação. O relator retirou do projeto original a obrigatoriedade da testagem periódica a cada 15 dias, mas ampliou o rol dos profissionais que terão prioridade nos exames e direito a equipamento de proteção individual (EPI).
Segundo o texto aprovado pelos deputados, a prioridade nos testes valerá para médicos; enfermeiros; fisioterapeutas; psicólogos; assistentes sociais; policiais; bombeiros; guardas municipais; integrantes das Forças Armadas; agentes de fiscalização; agentes comunitários de saúde; agentes de combate às endemias; técnicos de enfermagem; motoristas de ambulâncias; biólogos, biomédicos e técnicos em análises clínicas; trabalhadores de serviços funerários e de autópsia; profissionais de limpeza; farmacêuticos, bioquímicos; técnicos em farmácia; dentistas e outros profissionais convocados a trabalhar no período de isolamento social e que tenham contato com pessoas ou com materiais que ofereçam risco de contaminação pelo coronavírus.
Caso seja aprovada, a matéria será inserida na Lei 13.979/2020, que trata das medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da pandemia.
Com informações da Agência Câmara de Notícias
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores definem na segunda-feira as prioridades para votação no mês de maio



30/04/2020, 08h37
Líderes partidários vão definir, em reunião na manhã de segunda-feira (4), a pauta de votações do Senado para o mês de maio. Mais de 250 projetos foram apresentados pelos senadores em resposta à pandemia do novo coronavírus. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, adiantou que a pauta deve ter cerca de 20 proposições. Mais informações com a repórter Raquel Teixeira, da Rádio Senado.


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Bocas de lobo são construídas e limpas em Taguatinga



Novos pontos de vazão de águas pluviais são executados pela cidade para dar melhor vazão e diminuir transtornos. Ao mesmo tempo, pontos passam por desobstrução preventiva

Foto: Administração Regional de Taguatinga
Enquanto novas captações são construídas, as já existentes passam por desobstrução e limpeza. A cidade tem 4,5 mil bocas de lobo e uma média de 2,6 mil limpezas por ano. Foto: Administração Regional de Taguatinga
Taguatinga vai ganhar novos pontos de bocas de lobo. Execuções são realizadas pela cidade para dar maior vazão às águas pluviais que, sem curso certo, causam transtorno aos moradores. Em um dos pontos, na QNA 15, a espera por solução do problema durou mais de 20 anos. Ao mesmo tempo, 120 pontos de captação de água foram desobstruídos na região, para prevenir alagamentos. 
Quatro novas bocas de lobo também estão sendo construídas na QNM 38 por empresa contratada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com execução de um ramal com 16 metros de extensão para ligar à rede principal de águas pluviais da região. Segundo o administrador regional de Taguatinga, Geraldo Cesar, a via recebe água vinda de Ceilândia e da parte de cima da M Norte. 
“Ali, erradicamos um lixão, plantamos ipês e construímos um campo de areia, mas a água vinha, passava por cima do meio-fio e alagava tudo. Estamos construindo bocas de lobo para dar vazão e eliminar o problema”, esclarece o gestor. “Estamos preocupados em sanar problemas que perduram e temos direcionado obras para onde tem carência de muito tempo”, diz. 
Os trabalhos são executados com base em contrato no valor de R$ 730 mil, assinado em 2018 e com vigência de cinco anos. “É um contrato de natureza continuada e vale, também, para limpeza, desobstrução e reconstrução”, diz Sérgio Antunes Lemos, diretor de Urbanização da Novacap. 
Espera de 20 anos 
Nascido e criado na QNA 15 de Taguatinga, o empreendedor Paulo Pires, 48 anos, conta que a reivindicação por construções no local tinha mais de 20 anos. Ele revela que a vizinhança conviveu com transtornos, alagamentos e prejuízos. Da mesma forma que ele, alguns aumentaram a altura da calçada para minimizar os impactos da ausência de uma captação de água.
O administrador regional Geraldo Cesar conta que quatro bocas de lobo foram criadas. “Lá, quando chovia, a enxurrada descia do Pistão Norte e não tinha vazão porque as estruturas existentes eram mais em cima”, explica. Ali, a obra está concluída e receberá finalização nesta quinta-feira (30).
“Hoje, nosso vizinho lavou a calçada e não empoçou, como acontecia sempre. A construção dessas bocas de lobo aqui foi uma bênção. Precisávamos muito disso”, diz o morador Paulo Pires. Ele se compromete a manter limpas as aberturas próximas a ele. “Ver a água indo embora é bom demais”, valoriza. 
Desobstrução e limpeza 
Enquanto novas captações são construídas, as já existentes passam por desobstrução e limpeza. Atualmente, a cidade tem 4,5 mil bocas de lobo e uma média de 2,6 mil limpezas por ano – algumas mais de uma vez. “Aproveitamos o período de estiagem para reforçar esse tipo de serviço para que, quando chegarem as chuvas, os problemas detectados tenham sido sanados, causando menos transtornos à população”, explica Sérgio Antunes Lemos, diretor de Urbanização da Novacap
Os investimentos em construção, manutenção e limpeza precisam da colaboração da população. “É importante ressaltar a questão do lixo, que vai para a rede de águas pluviais, causa obstruções e provoca enchente nas ruas. A comunidade pode nos ajudar com isso, porque quanto há impedimentos, a água procura seu caminho para escoar, danificando pavimentação, meios-fios, calçadas”, pede Sérgio Antunes Lemos. 
No ano passado, a Novacap realizou limpeza e desobstrução de quase todas as bocas de lobo do Distrito Federal: dos 91 mil pontos de toda a capital, 87 mil receberam as ações realizadas por 13 equipes. Em 2019, foram investidos aproximadamente R$ 5 milhões na manutenção das redes pluviais – em limpeza, reparos, construção e reconstrução da rede de drenagem.
DA:AGÊNCIA BRASÍLIA 

Ônibus circulam em horário de domingo no Dia do Trabalho


Ônibus e metrô circulam em horário de domingo no Dia do Trabalho ...Ônibus e metrô circulam em horário de domingo no Dia do Trabalho

Funcionamento será diferente em virtude do feriado desta sexta (1º)

Devido ao feriado do Dia do Trabalho, nesta sexta-feira (1º), as linhas de ônibus de todo o Distrito Federal seguirão a tabela horária de domingo. A programação de domingo é adotada nos feriados nacionais, quando a demanda por transporte público é bastante reduzida. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) já comunicou as empresas operadoras do sistema de transporte público sobre a decisão.
No sábado (2) e no domingo (3), os ônibus voltam a seguir a tabela de horários que é costumeiramente utilizada. Os horários e itinerários dos coletivos podem ser consultados no sitedfnoponto.semob.df.gov.br<https://dfnoponto.semob.df.gov.br/>
*Com informações da Semob