quarta-feira, 22 de abril de 2020

RJ: ocupação em UTIs beira 80% e pacientes são levados pro interior



Secretaria diz que "transferências entre unidades fazem parte do protocolo estabelecido para não sobrecarregar as equipes das unidades"

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Estado já tem 80% das UTIs ocupadas

Estado já tem 80% das UTIs ocupadas

Marcos de Paula/Prefeitura do Rio
Operando no limite da capacidade por causa da pandemia do novo coronavírus, hospitais do Rio já têm dificuldades para realizar novas internações. Dezenas de pacientes estão sendo transferidos diariamente para unidades do interior - algumas a mais de cem quilômetros da capital. A ocupação das UTIs disponíveis beira os 80%.

A SES (Secretaria Estadual de Saúde) informou na manhã desta quarta-feira (22) que a taxa de ocupação na rede estadual é de 66% em leitos de enfermaria e 78% em leitos de UTI. Declarou ainda que nos últimos 45 dias abriu 548 novos leitos exclusivos para tratamento de pacientes infectados pelo coronavírus em todo o Estado do Rio de Janeiro.
Ao todo, a SES planeja oferecer na capital, na região metropolitana e no interior 3.414 leitos. O número inclui dois mil leitos em hospitais de campanha que ainda estão sendo construídos.
A SES declarou por nota que "transferências entre unidades fazem parte do protocolo estabelecido para não sobrecarregar as equipes das unidades e o atendimento prestado". A pasta também afirmou que faz transferências "de forma alternada para as diferentes unidades espalhadas pelo território".
Rede privada
A prefeitura do Rio quer contratar mil leitos na rede particular dedicados a cuidados intensivos. O edital de contratação deverá ser publicado ainda esta semana.

Mecias de Jesus quer que plano de saúde dê cobertura a quem está em atraso



Da Rádio Senado | 22/04/2020, 16h38
O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) defendeu, em pronunciamento pela internet nesta quarta-feira (22), projeto de sua autoria que garante a quem contribui para um plano de saúde a manutenção da cobertura médica, mesmo que não consiga arcar com o pagamento neste momento. A proposta modifica a lei da regulamentação dos planos de saúde (Lei 9.656, de 1998).
— Nossa proposta é que os planos de saúde continuem o trabalho de assistência mesmo aos inadimplentes, durante o período excepcional, e posteriormente, dentro de suas condições, sejam efetuados os pagamentos. Dessa forma evita-se a concentração de demandas nos hospitais públicos, podendo salvar milhares de vidas.
Mecias também comunicou o protocolo de um projeto que proíbe a rescisão unilateral do plano de saúde, enquanto durar um estado de calamidade pública ou de emergência, para contratos custeados por empregados e empregadores (PL 1.885/2020).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Ibaneis Rocha: “Ministro Mandetta já foi tarde”

POLÍTICA 


O governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB), em novembro de 2018, em sua casa em Brasília.PEDRO LADEIRA / FOLHAPRESS / PEDRO LADEIRA/FOLHAPRESS

Governador do Distrito Federal, que diz não considerar O Bolsonaro um aliado, inicia reabertura do comércio após 40 dias de quarentena. Ele elogia novo ministro, e critica socorro econômico do Executivo. O Distrito Federal tem o sétimo maior coeficiente de incidência do novo coronavírus no Brasil. São 289 casos para cada 1 milhão de habitantes, um índice considerado alto, mas ainda quase a metade do Amazonas, que lidera o ranking no paísEm Brasília e suas regiões administrativas moram 2,5 milhões de pessoas, e até esta terça-feira havia a confirmação de 881 pessoas infectadas e 24 mortes, o que coloca sua taxa de letalidade em 2,7% (ante 6,4% do índice nacional). Na avaliação do Ministério da Saúde, o DF está entre as sete unidades da federação próximas a entrar em uma fase descontrolada de contaminação. Ainda assim, o governador Ibaneis Rocha(MDB) demonstra tranquilidade para ampliar o afrouxamento do isolamento social que ele impôs por decreto desde a segunda semana de março. Segundo ele, a adoção rápida do confinamento deu tempo para o sistema de saúde local se preparar para a fase de pico, prevista para o fim de abril. “Não tenho dúvida nenhuma que surtiu efeito. Chegamos a ter dias com 80% de isolamento social. Isso ajudou muito para não estarmos em uma situação incontrolável hoje”, afirmou ao EL PAÍS. Foi o primeiro governador do país a adotar a postura indicada por autoridades sanitárias, mas repudiada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que demitiu seu ministro da Saúde na semana passada exatamente por essas divergências.

Dizendo gostar do presidente, mas não o considerar um aliado, Ibaneis é um dos que concordaram com a demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde, no último dia 16 ―“Acho que já foi tarde”―, e aprovou a indicação de Nelson Teich. Também foi um dos poucos que não assinou as recentes cartas dos governadores com críticas ao presidente —a mais recente, assinada por 20 governadores, manifestou apoio aos líderes da Câmara e do Senado e repúdio aos protestos com viés antidemocráticos realizados no domingo, com a presença do presidente. Com quase tudo fechado desde 12 de março, nas últimas duas semanas, Ibaneis autorizou a abertura de feiras livres, lojas de móveis e eletroeletrônicos, além de óticas. Até 4 de maio, deve abrir o restante do comércio. E, no começo de junho, autorizará o retorno das aulas nas redes públicas e privadas. Diz não sofrer pressões para fazê-lo antecipadamente. A seguir, os principais trechos da entrevista, concedida por telefone.

Fonte EL País


Mato Grosso é o 6° Estado com menor índice de mortes no país



Segundo dados do Ministério da Saúde, o Estado contabiliza seis mortes de 2.575 em todo o país. Percentual de casos confirmados é de 0,45%
Jairo Sant’Ana Secom/MT

Em Mato Grosso, foram constatadas seis mortes (ou 0,23% do total do país) - Foto por: Secom MT
Em Mato Grosso, foram constatadas seis mortes (ou 0,23% do total do país)
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Os 181 casos confirmados de Covid-19, registrados em Mato Grosso, representam 0,45% do total contabilizado em todo o Brasil. Segundo os números do Ministério da Saúde, divulgados no final da tarde de segunda-feira (20.04), 40.581 pessoas foram infectadas no país.
Deste total, 2.575 morreram, resultando em índice de letalidade de 6,3%. Em Mato Grosso, foram constatadas seis mortes (ou 0,23% do total do país), enquanto a taxa de letalidade ficou em 3,3%, pouco mais da metade da média nacional.
São Paulo lidera tanto o número de infectados quanto de óbitos, respectivamente 14.580 e 1.037, seguido do Rio de Janeiro (4.899 e 422). O Estado do Ceará, terceiro em número de casos (3.482), tem o quarto maior número de mortes (198). Já Pernambuco, quarto em número de infectados (2.690), registrou o terceiro maior número de óbitos (234).
O menor número de casos confirmados de Covid-19 foi contabilizado por Tocantins (34), que também registrou o menor número de mortes (1). Mato Grosso é o oitavo colocado, quando se trata de casos confirmados, e o sexto em menor número de óbitos.
Sete estados ultrapassam a média nacional de letalidade, registrada em 6,3% – Paraíba (13,1%) Alagoas (10,5%), Pernambuco (8,7%), Amazonas (8,6%), Rio de Janeiro (8,6%), Piauí (7,6) e São Paulo (7,1%).
Mato Grosso, com pouco acima da metade da taxa nacional (3,3%), é o nono no ranking entre os menores índices de letalidade. As menores taxas foram registradas por Roraima (1,2%), Rondônia (2,5%), Espírito Santo (2,8%) e Distrito Federal (2,8%).    
A região Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo) lidera em número de infectados, com 21.836 casos confirmados ou 63,8% do total, enquanto o Centro-Oeste registrou o menor número (1.627 ou 4,09%). No intervalo, estão o Nordeste, com o segundo maior número de casos (10.088 ou 24,9%), Norte (4.109 ou 10,1%) e o Sul (2.921 ou 7,2%).
No boletim do dia 19 de abril, Mato Grosso, com cinco mortes, registrava o quarto menor número nacional, ao lado de Sergipe e Mato Grosso do Sul, enquanto sua taxa de letalidade, de 2,9%, era a quinta, no mesmo patamar do Distrito Federal.

Mato Grosso

Pioneiros da agricultura relembram início na capital



Eles relatam dificuldades com a terra, o clima e até hábitos de consumo dos primeiros moradores. Mas não se arrependem de terem vindo

Vindo de Atibaia, município de São Paulo, o produtor Fábio Harada, 59 anos, está em Brasília desde 1974. Em 1977, passou a viver com a família em definitivo na região de Brazlândia. Quando chegaram, foram logo plantando o que antes cultivavam em Atibaia: couve-flor, beterraba, acelga, bardana, berinjela. No entanto, na hora de comercializar, descobriram que em Brasília muitos desconheciam parte do que plantavam.
“Quando mudamos de São Paulo para cá, a gente não se atentou a esse fato. Aqui o que mais se consumia era chuchu, mandioca. Até morango a gente só vendia no Plano Piloto. Morango era consumido somente pela classe A. As pessoas não conheciam e por isso não consumiam o que a gente produzia. Era muita falta de informação.”
De acordo com ele, Brazlândia naquela época carecia de infraestrutura básica. Faltavam energia, água, escola e rodovias. “Na época, a gente só ouvia rádio AM”, afirmou. “Hoje, [para fazer] qualquer mudança de cultivo, a gente pesquisa antes. Naquela época só não quebramos porque já éramos quebrados”, ri. “Hoje, se a gente fizer isso a gente não levanta mais não.”
Segundo Harada, seus pais vieram para a Brasília pensando apenas no clima e na altitude, que favorecem alguns cultivos. Na época, imaginavam que era só adubar como faziam em São Paulo. “Aqui era tudo diferente, tanto a região como o clima, os hábitos alimentares. Apanhamos muito. Uma coisa fez muita diferença, a assistência técnica que recebemos aqui, que foi muito maior do que a gente recebia lá”, conta.
Produção de goiaba da família Harada: adequação | Foto: Agência Brasília/Arquivo
“No início, tinha pouca informação sobre o Cerrado. Achávamos que ele não prestava. Para desbravar, perdemos algumas safras”, conta. No começo, o cultivo era de hortaliças e morango, mas hoje a família se dedica exclusivamente ao plantio de goiaba e ao processamento em sua agroindústria de polpas. “A goiaba é uma fruta perene”, justifica.
Para ele, o trabalho da Emater-DF, que foi também se aperfeiçoando – a empresa completou 42 anos em abril –, foi fundamental no processo. “Com a Emater, começamos a ter mais informações científicas, como de correção de solo, uso de matéria orgânica. A gente tem assistência desde o primeiro ano que foi criada a Emater”, ressalta Harada.
Do Sul para a capital
Produtor no núcleo rural Córrego do Atoleiro, em Planaltina, Avaldir Denker, 69 anos, veio de Três de Maio, município do Rio Grande do Sul, em julho de 1984. A expectativa era expandir os negócios, ter mais terras para plantar e, consequentemente, melhorar de vida. Ele garante que tinha um pouco do desejo de se “aventurar”. Logo que chegou, conseguiu a terra e começou a plantar arroz de sequeiro, que é o cultivo do grão mais resistente a solos ácidos, além de soja e feijão.
Para ele, a única pendência é a regularização da terra, o que permitirá fazer financiamentos para investir em maquinários para a propriedade. “Naquele tempo ainda financiava um pouco mais sem documento e foi o que me permitiu crescer um pouco, mas agora já não financia”, lamenta.
“Mas sinto que valeu a pena demais a vinda para Brasília. Se eu tivesse lá, talvez eu não tinha o que tenho e nem os meus filhos. Eu não posso me queixar. Agradeço muito o povo aqui de Brasília, sempre fui muito bem recebido. Sempre recebi apoio de órgãos como a Emater, onde todo mundo me conhece”, comemora.
Família Denker: aposta no cultivo de grãos | Foto: Agência Brasília/Arquivo
Orgulhoso, ele conta que tem três filhos e que todos seguiram no ramo da agricultura. O mais novo, Marcelo Denker, 30 anos, é engenheiro agrônomo e em 15 estufas utiliza 3 hectares da terra do pai no cultivo de hortaliças pelo sistema hidropônico. Os outros dois filhos estão na lavoura e apostam no cultivo de grãos em 500 hectares de terra arrendadas na região de Planaltina.
“Nasci aqui em Brasília e não sei das condições que eram antes. Meus irmãos já cultivam grãos há anos e têm uma estrutura boa. Eu acredito que muito se deve a essa região e essa decisão do meu pai de vir para Brasília”, diz Marcelo Denke.
Avaldir Denker, apesar de deixar toda a produção sob o comando dos filhos, hoje cultiva soja e milho safrinha. A comercialização é feita por uma cooperativa do Rio Preto e outra parte entregue em armazéns de Formosa (GO). “A convivência em Brasília é muito boa. Tudo que você tem para vender, tem comércio que compra. Tem comércio para tudo. Se quiser vender uma dúzia de ovos, você sai na rua em Planaltina e vende. Disso as pessoas não podem se queixar”, aponta.
Produção nipônicaNo Brasil desde os 5 anos de idade, o japonês Yukio Yamagata, que hoje está com 66 anos, conta ter vindo à capital por volta de 1970, junto com o pai. Na época, por meio do Incra, a família conseguiu um terreno em Brazlândia, onde ele vive até hoje.
a década de 1960, produtores de origem nipônica foram convidadas pelo então presidente Juscelino Kubistchek para tornar Brasília autossustentável e formar o cinturão agrícola ao redor da capital. Já fazia parte dos planos do presidente desenvolver a agricultura na região.
“No começo era difícil até para ir à escola. Caminhava 8 km de estrada de chão. A gente acordava às 5 horas da manhã e meu pai me levava até a metade do caminho, até o dia clarear. Hoje, em algumas áreas, têm muita facilidade, o ônibus passa até na porta. Mas foi bom, com sacrifícios a gente conseguiu muita coisa”, conta Yamagata.
Com quatro filhos, atualmente ele cultiva abacate, goiaba e limão. No entanto, até 2000 a produção no local era de hortaliças. O produtor conta ter cultivado até morango, mas abandonou a cultura devido ao trabalho e atenção demandada pela fruta. Um dos filhos já tem sua própria terra e também virou produtor. Para ele, o cultivo das frutas tem dado certo, assim como sua vinda para a capital.
Em 2019, a produção de abacate, de acordo com o Valor Bruto da Produção aferido pela Emater, fechou em pouco mais de R$ 18 milhões, goiaba em R$ 25 milhões e limão em R$ 8 milhões. O VBP é um indicador conjuntural que demonstra o desempenho das safras agrícola e pecuária e retrata a produção agropecuária no ano e estima o faturamento bruto dentro das atividades produtivas, na propriedade.
Zona rural: 70% do DFCom 578 mil hectares, o Distrito Federal tem uma área rural que representa 70% do seu território, 404 mil hectares. Desse total de área rural, 347 mil são próprios para a agricultura e pecuária.
No último ano, em 2019, o Valor Bruto de Produção (VBP) da capital fechou em R$ 2,907 bilhões. Os números mostram que a aposta do então presidente Juscelino Kubitschek, na construção de Brasília, deu certo. Na época, pouco antes de 1960, eke incentivou a vinda de famílias de japoneses para produzir em Brasília, terra de cerrado difícil de cultivar.
Hoje o cenário é outro e a capital do país mostra que tem vocação agrícola. As maiores produções estão em Planaltina, no Paranoá e em Brazlândia. Atualmente, quase todas as regiões administrativas são produtoras de alimentos e a agricultura do DF se destaca em diversos aspectos, inclusive no manejo sustentável. De acordo com dados do VBP de 2019, a produção orgânica no DF vem crescendo e já ocupa uma área de 466.629 hectares.
Foto: Emater/Divulgação
Diante desse cenário, a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, acredita que o Distrito Federal ainda possui muito espaço a ser ocupado com produtos que vão alavancar cada vez mais os dados da agropecuária do DF. Com a ajuda de parceiros e das políticas públicas do governo, a Emater-DF presta assistência técnica e extensão rural a mais de 11 mil produtores do DF.
De acordo com dados da Ceasa-DF, em março deste ano, das 30 mil toneladas de alimentos comercializados no local, 22% (6,7 mil toneladas), foram produzidas no Distrito Federal, grande parte por pequenos produtores da região. O saldo é puxado por frutas nacionais e hortaliças folhosas e raízes.
Com informações da Emater-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA

Policiais penais impedem tentativa de fuga na PCE



Seis presos serraram parte da grade da cela 7 e tentaram fugir, quando o policial penal que fazia a guarda realizou disparos de contenção
Julia Oviedo Sesp-MT

Equipe de correição visita Penitenciária Central do Estado - Foto por: Christiano Antonucci / Secom-MT
Equipe de correição visita Penitenciária Central do Estado
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Policiais penais da Penitenciária Central do Estado (PCE) impediram a fuga de seis presos no início da tarde desta terça-feira (21.04). A ocorrência foi registrada por volta de 12h20, quando seis recuperandos serraram parte da grade da cela 7, localizada no raio 4 e se dirigiram ao muro da unidade penal.
O agente penitenciário que fazia a guarda da torre 3 avistou os presos e realizou disparos de contenção, fazendo com que os presos retornassem para dentro da unidade. A ação conjunta entre os plantonistas e o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) logo conteve a situação, realizando inclusive a revista em todo o raio da unidade.
Essa já é a quarta tentativa de fuga evitada pelos policiais penais da PCE, este mês.
Outro caso
Ainda nesta terça-feira, por volta das 13h30, uma ocorrência também foi registrada no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC). Um jovem de 17 anos tentou jogar uma embalagem para dentro da unidade, mas foi surpreendido por um agente penitenciário que fazia a segurança da torre.
O agente realizou um disparo de advertência quando o adolescente tentou fugir. Com o apoio da Rotam, os agentes penitenciários conseguiram localizar o jovem, que foi encaminhado à delegacia para demais providências. A embalagem não foi localizada.

Governo do Mato Grosso 

Terça-feira (21): Mato Grosso segue com 181 casos confirmados de Covid-19



Número de óbitos também continua o mesmo do divulgado nesta segunda-feira (20), sendo registradas seis mortes em decorrência do coronavírus
Fernanda Nazário e Ana Lazarini SES

Considerando o número total de casos em Mato Grosso, 60% dos diagnosticados são do sexo feminino e 40% masculino. - Foto por: Tchélo Figueiredo - Secom/MT
Considerando o número total de casos em Mato Grosso, 60% dos diagnosticados são do sexo feminino e 40% masculino.
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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) não registrou, até a tarde desta terça-feira (21.04), novos casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso. Com isso, o número de casos permanece o mesmo desta segunda-feira (20), quando foram notificadas 181 confirmações; o número de óbitos também continua igual, sendo registradas seis mortes em decorrência do coronavírus.
Os casos confirmados estão em Cuiabá (96), Rondonópolis (24), Sinop (13), Várzea Grande (9), Tangará da Serra (5), São José dos Quatro Marcos (4), Primavera do Leste (4), Cáceres (4), Barra do Garças (3), Aripuanã (2), Vila Bela da Santíssima Trindade (1), União do Sul (1), Pontes e Lacerda (1), Nova Mutum (1), Nova Monte Verde (1), Mirassol D’Oeste (1), Lucas do Rio Verde (1), Lambari D’Oeste (1), Ipiranga do Norte (1), Conquista D’oeste (1) Canarana (1), Campo Novo do Parecis (1), Alta Floresta (1) e residentes de outros Estados (4).
Dos 181 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 73 estão em isolamento domiciliar e 89 estão recuperados. Há ainda 13 pacientes hospitalizados, sendo 3 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pública e 1 em leito clínico público. No boletim desta terça, a SES divulga que a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe, atualmente, de 24 leitos de UTI e 226 leitos de enfermaria especificamente destinados para pacientes com coronavírus no Estado.
Considerando o número total de casos em Mato Grosso, 60% dos diagnosticados são do sexo feminino e 40% masculino; além disso, 100 pacientes têm faixa-etária entre 36 a 55 anos. O documento ainda aponta que um total de 1.514 amostras já foram processadas pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-MT) e que, atualmente, restam 54 amostras em análise laboratorial.
Os pacientes são devidamente acompanhados pelas equipes de Vigilância Epidemiológica do Estado e dos municípios. Mais informações estão detalhadas na Nota Informativa divulgada diariamente pela SES (disponível neste link), a partir das 17h.
Cenário nacional
Nesta terça-feira (21), o Governo Federal confirmou 43.079 casos da Covid-19 no Brasil e 2.741 óbitos oriundos da doença. No levantamento do dia anterior, divulgado pelo Ministério da Saúde, o país contabilizava 2.575 mortes e 40.581 casos confirmados de pessoas infectadas pelo novo coronavírus.
Recomendações
Atualmente, não existe vacina para prevenir a infecção pelo novo coronavírus. A melhor maneira de prevenir a infecção é evitar ser exposto ao vírus. Os sites da SES e do Ministério da Saúde dispõem de informações oficiais acerca do novo coronavírus. A orientação é de que não sejam divulgadas informações inverídicas, pois as notícias falsas causam pânico e atrapalham a condução dos trabalhos pelos serviços de saúde.
O Ministério da Saúde orienta os cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus. Entre as medidas estão:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabão, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
- Evitar contato próximo com pessoas doentes. Ficar em casa quando estiver doente;
- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
Governo do Mato Grosso 

Unidade Setorial de Correição do Sistema Penitenciário está em novo endereço



Unidade foi transferida para a sede da SAAP, mas atendimento presencial será feito somente por meio de agendamento
Nara Assis Sesp-MT

Sede da Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária (SAAP) da Sesp-MT - Foto por: Michel Alvim / Sesp-MT
Sede da Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária (SAAP) da Sesp-MT
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A partir desta quarta-feira (22.04), a Unidade Setorial de Correição (Unisecor) do Sistema Penitenciário está em novo endereço, na Rua Tenente Eulálio Guerra, nº 488 – Bairro Quilombo, Cuiabá, CEP 78043-528 (Sede da Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária - SAAP). O atendimento presencial será feito somente por meio de agendamento, devido às medidas de prevenção e combate ao coronavírus.
Conforme instituído pela Portaria nº 008/2020/SAAP/SESP, os interessados devem fazer a solicitação do atendimento pelo e-mail corregedoria@sesp.mt.gov.br ou uniscor@sesp.mt.gov.br e aguardar a análise da SAAP. Caso o pedido seja deferido, o solicitante será informado por e-mail sobre a data de agendamento. O atendimento presencial deverá respeitar as normas de segurança e vigilância sanitária, mantendo 1,5m de distância entre as pessoas.
Vale ressaltar que o Decreto n.º 453, de 13 de abril de 2020, prorrogou até 15 de maio de 2020 a suspensão de prazos nos processos administrativos em tramitação no âmbito do Poder Executivo Estadual de que trata o Decreto 417, de 20 de março de 2020.
Para sanar dúvidas ou obter mais informações, o telefone disponível atualmente é (65) 99982 8009, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30.

Governo Mato Grosso 

R$ 37 milhões a mais para tratamento de pacientes de hemodiálise



    Publicado: Terça, 21 de Abril de 2020, 11h19 Última atualização em Terça, 21 de Abril de 2020, 12h46Aporte é parte de medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos pacientes com doença renal crônica com base em recomendação da Anvisa
    Pacientes de hemodiálise com suspeita ou confirmação de COVID-19 terão a assistência garantida durante a emergência de saúde pública decorrente do coronavírus. O Ministério da Saúde está repassando recursos adicionais para os gestores complementarem a realização das sessões de hemodiálise. Com a inclusão na tabela SUS de procedimento referente ao uso único das linhas de diálise e dialisadores – ligam o paciente ao dialisador, composta por cateteres e outros materiais – o Ministério da Saúde concede aporte financeiro de aproximadamente R$ 37 milhões, pago em parcela única aos estados, municípios e ao Distrito Federal.

    Leia também:

    De acordo com a portaria, para efeito de registro do procedimento pelos gestores locais, a complementação poderá ser paga em até quatro sessões por semana. Os valores repassados para os procedimentos de nefrologia são definidos com base na produção apresentada pelo gestor de saúde, de acordo com as informações apresentadas pelas clínicas credenciadas.
    “Trata-se de uma decisão urgente para garantir segurança aos pacientes por meio da criação de um código exclusivo, com remuneração maior, para atendimento destes pacientes”, explica Marcelo Campos Oliveira, diretor do Departamento de Atenção Especializa e Temática (DAET) do Ministério da Saúde.
    Portaria n° 827 segue recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), com base em nota técnica que estabelece orientações para serviços de saúde com medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo coronavírus. A portaria atende, ainda, pleito de diversas entidades da área como a Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) e Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).
    O reajuste compensa prestadores de serviços do SUS pelo descarte de linhas de diálise e dialisadores após uso único, seguindo prática já adotada neste procedimento de pacientes com HIV, hepatite B e C. Caberá ao gestor do SUS a autorização, o controle e a avaliação dos procedimentos de hemodiálise juntamente com o procedimento incluído pela Portaria que inclui o novo procedimento.
    O SUS garante assistência integral a pacientes com Doença Renal Crônica. Durante a pandemia de coronavírus, os serviços de dialise devem observar algumas orientações:
    • Disponibilizar perto de poltronas de diálise e postos de enfermagem suprimentos/insumos para estimular a adesão à higiene respiratória e etiqueta da tosse. Isso inclui lenços de papel e lixeira com tampa e abertura sem contato manual.
    • Prover condições para higiene das mãos com preparação alcoólica (dispensadores de preparação alcoólica a 70%) e com água e sabonete líquido (lavatório/pia com dispensador de sabonete líquido, suporte para papel toalha, papel toalha, lixeira com tampa e abertura sem contato manual).
    • Reforçar aos pacientes e aos profissionais de saúde instruções sobre a higiene das mãos, higiene respiratória e etiqueta da tosse.
    • Implementar políticas, que não sejam punitivas, para permitir que o profissional de saúde que apresente sintomas respiratórios seja afastado do trabalho.
    • Orientar todos os pacientes e acompanhantes a não transitar pelas áreas da clínica desnecessariamente.
    • Orientar todos os pacientes e acompanhantes a não compartilhar objetos e alimentos com outros pacientes e acompanhantes.
    • Permitir a presença de acompanhantes apenas de casos excepcionais ou definidos por lei.
    • Quando houver suspeita ou confirmação de COVID-19, conforme definição de caso do Ministério da Saúde, fazer a notificação do caso suspeito ou confirmado.
    Por Lídia Maia, da Agência Saúde
    Atendimento à imprensa(61) 3315-3580 /2745/2351

    Novo filme do Scooby-Doo estreará diretamente pela internet




    "Queremos que as famílias possam aproveitar enquanto passam tempo em casa", disseram os estúdios em meio à pandemia

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    Animação 'Scooby' vai estrear na internet

    Animação 'Scooby' vai estrear na internet

    Reprodução/YouTube
    Os estúdios da Warner Bros. informaram nesta terça-feira que lançarão da animação "SCOOBY! O Filme", baseada nas aventuras do famoso cão Scooby-Doo e de seus companheiros investigadores, em vez de esperar pela reabertura das salas de cinema, fechadas devido à pandemia do novo coronavírus.
    A empresa retificou a decisão de adiar o lançamento do filme por tempo indeterminado e optou por manter a data de 15 de maio, usando a rede. "Queremos que as famílias possam aproveitar enquanto passam tempo em casa", disseram os estúdios.
    As novas aventuras do cão detetive são a segunda grande produção infantil que, em meio à quarentena pela pandemia, estreia diretamente pela internet. O mesmo como aconteceu há algumas semanas com "Trolls 2", da Universal Pictures.
    "Apesar de todos nós querermos poder mostrar nossos filmes nos cinemas novamente, estes tempos sem precedentes exigem pensamento criativo e adaptação", declarou a presidente da Warner Bros., Ann Sarnoff.
    Enquanto "Trolls 2" e "SCOOBY! O Filme" apostaram no lançamento pela internet, obras como "Soul", "Mulan" e "Minions 2", além de franquias para adultos como "James Bond" e "Velozes e Furiosos", decidiram adiar seus lançamentos para o segundo semestre ou mesmo para o ano que vem para serem vistos nas telonas.
    R7