quarta-feira, 22 de abril de 2020

Ministério da Saúde amplia para 46,2 milhões aquisição de testes




    Publicado: Segunda, 20 de Abril de 2020, 19h26 Última atualização em Terça, 21 de Abril de 2020, 12h47A previsão inicial era de 23,9 milhões de testes para diagnóstico da COVID-19, tanto por compra direta quanto por doação. Objetivo é aumentar a capacidade de testagem no país
    O Ministério da Saúde ampliou de 23,9 milhões para 46,2 milhões a previsão de aquisição de testes, seja por compras diretas ou por meio de doações, para diagnóstico da COVID-19. Deste total, são 24,2 milhões de testes RT-PCR (biologia molecular) e 22 milhões de testes rápidos (sorologia). A iniciativa faz parte dos esforços do Ministério da Saúde na busca de novas compras no mercado nacional e internacional para ampliação da testagem do coronavírus no Brasil.

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    Até o momento, mais de 2 milhões de testes rápidos já foram distribuídos aos estados de todo o país. Eles foram doados pela mineradora Vale ao Ministério da Saúde para auxiliar o Brasil no enfrentamento ao coronavírus. Deste montante, 180 mil seguiu para uso em pesquisas e 247 mil para compor o estoque estratégico do Ministério da Saúde. No total, a Vale doou ao Ministério da Saúde 5 milhões de testes rápidos. Outros 5 milhões, adquiridos por bancos privados, devem ser doados à pasta.
    Nesta segunda-feira (20), o Ministério da Saúde abriu edital de chamamento público para aquisição de mais 12 milhões de testes rápidos para diagnóstico da COVID-19. As propostas devem ser enviadas à pasta até às 23h59 desta quarta-feira (22/4), conforme orientações que constam no Aviso de Chamamento Público, divulgado no Diário Oficial da União (DOU).
    Em relação aos testes RT-PCR (biologia molecular), o Ministério da Saúde já enviou 524.296 mil unidades aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs) de todo o país. O quantitativo faz parte das aquisições já entregues ao Ministério da Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz (161.704), Instituto de Biologia Molecular do Paraná - IBMP (62.592) e doação da Petrobrás (300 mil).
    Além disso, o Ministério da Saúde adquiriu, via Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), 10 milhões de testes RT-PCR (biologia molecular) para COVID-19. A previsão é que cerca de 500 mil testes comecem a chegar na semana próxima semana e, depois, cerca de 800 mil a cada semana.
    No último domingo, chegaram ao Brasil mais 1 milhão de testes rápidos doados pela Vale e outros 300 mil testes RT-PCR doados pela Petrobras, que começarão a ser distribuídos nos próximos dias.
    Assista ao vídeo com o recado do ministro da Saúde, Nelson Teich

    Aquisições e doações de testes


    RT-PCR (biologia molecular)
    Testes rápidos (sorologia)
    3 milhões (compra via FIOCRUZ/IBMP)
    10 milhões (doação Vale e bancos)
    10 milhões (compra direta pelo MS)
    12 milhões (compra direta pelo MS)
    10 milhões (compra via OPAS/OMS)
     
    600 mil (doação Petrobrás)
     
    600 mil (compra via Cepheid)
     
    Total RT-PCR: 24,2 milhões
    Total testes rápidos: 22 milhões
    TOTAL GERAL 46,2 milhões

    Distribuição do teste RT-PCR (biologia molecular)


    UF
    Instituição
    TOTAL
    PE
    LAB. FEDERAL DE DEFESA AGROPECÚRIA EM PERNAMBUCO
    3.072
    MG
    LAB. FEDERAL DE DEFESA AGROPECÚRIA EM MINAS GERAIS
    3.072
    GO
    Lab. FEDERAL DE DEFESA AGROPECÚRIA EM GOIÁS
    3.072
    RN
     LAB. FEDERAL DE DEFESA AGROPECÚRIA EM RIO GRANDE DO SUL
    3.072
    SP
    LAB. FEDERAL DE DEFESA AGROPECÚRIA EM SÃO PAULO
    3.072
    MS
    LAB.: Embrapa Gado de Corte
    3.072
    SC
    LAB: Embrapa Suínos e Aves
    3.072
    PR
    Central de Processamento - PR
    6.048
    RJ
    Instituto Biológico do Exército
    2.016
    RJ
    CHP-Bio Manguinhos
    1.176
    RJ
    Lab. de Vírus Respiratórios e Sarampo Fiocruz/RJ
    4.080
    AP
    Instituto Adolfo Lutz
    69.224
    PA
    Instituto Evandro Chagas/SVS/MS
    7.692
    RS
    Lab. de Saúde Pública Rio Grande do Sul
    16.568
    SC
    Lab. de Saúde Pública de Santa Catarina
    13.840
    GO
    Lab. de Saúde Pública Dr. Gyovani Cysnei
    9.136
    PR
    Lab. Central de Saúde Pública do Paraná
    26.944
    AM
    Lab. Central de Saúde Pública do Amazonas
    8.072
    BA
    FUNDO ESTADUAL DE SAUDE DO ESTADO DA BAHIA
    13.288
    CE
    Lab. Central de Saúde Pública do Ceara
    13.928
    ES
    Lab. de Saúde Pública do Espirito Santo
    18.240
    MS
    Lab. de Saúde Pública do Mato Grosso Sul
    19.928
    PA
    Lab. Central de Saúde Pública do Para
    6.304
    PE
    Lab. Central Saúde Pública de Pernambuco
    22.416
    MG
    Lab. Fundação Ezequiel Dias
    39.768
    RR
    Lab. Central Saúde Pública de Roraima
    5.872
    DF
    Lac. Central de Saúde Pública do Distrito Federal
    16.456
    RJ
    Lac. Central de Saúde Pública do Rio de Janeiro
    110.080
    SE
    Lac. Central de Saúde Pública de Sergipe
    9.016
    AL
    Lac. Central de Saúde Pública de Alagoas
    7.968
    RN
    Lab. Central do Rio Grande do Norte
    11.104
    PI
    Lab. Central do Piauí
    4.180
    MT
    Lab. Central do Mato Grosso
    4.632
    RO
    Lab. Central de Rondônia
    5.992
    TO
    Lab. Central de Tocantins
    5.632
    MA
    Lab. Central do Maranhão
    4.608
    AP
    Lab. Central de Amapá
    3.848
    PB
    Lab. Central da Paraíba
    7.848
    AC
    Lab. Central do Acre
    3.628
    RJ
    INCA - RJ
    2.000
    DF
    PFDF
    500
    DF
    HFA - DF
    1.000
    TOTAL
    524.536

    Testes rápidos (sorologia) – Doação Vale (distribuídos ou em distribuição)


    UF
    TOTAL
    AC
    7.201
    AL
    28.961
    AP
    6.287
    AM
    31.170
    BA
    138.145
    CE
    83.102
    DF
    27.727
    ES
    38.371
    GO
    60.219
    MA
    59.695
    MT
    28.850
    MS
    27.757
    MG
    223.486
    PA
    60.667
    PB
    41.284
    PR
    114.891
    PE
    89.073
    PI
    32.272
    RJ
    179.014
    RN
    34.338
    RS
    132.329
    RO
    14.685
    RR
    4.874
    SC
    70.867
    SP
    467.402
    SE
    21.072
    TO
    16.088
    TOTAL
    2.039.107
    Por Vanessa Aquino e Tinna Oliveira, da Agência Saúde
    Atendimento à imprensa

    (61) 3315-3580 / 2351 / 3713
    ms

    Vandalismo em tesourinha frustra moradores e operários de obra entregue na Asa Norte



    Túneis das entrequadra da 15/16 da Asa Norte amanheceram pichados no dia em que a restauração do equipamento foi entregue à população

    Pichações nas tesourinhas: vandalismo deixa a marca logo no primeiro dia da entrega da obra revitalizada. População manifesta desagrado com o desrespeito | Foto: Renato Alves / Agência Brasília
    Foram pelo menos cem dias de trânsito interditado, 40 operários trabalhando, seis técnicos fiscalizando e R$ 495 mil investidos na recuperação de um dos equipamentos públicos mais práticos e simbólicos de Brasília. Tudo isso para que, no dia seguinte à reabertura e da obra – entregue à população na véspera do aniversário da cidade –, os três viadutos das tesourinhas das entrequadras 15/16 Norte já ganhassem a marca da vandalização.
    A pintura nova, feita sobre as estruturas de concreto restauradas e que servem de passagem de veículos sob os eixos W, L e o Eixão, foi rabiscada com spray de tinta, tornando sujo um bem público que, décadas após sua inauguração, foi recuperado pela primeira vez pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A depreciação do espaço deixou decepcionados moradores, comerciantes e os operários envolvidos nas obras de recuperação.
    “É frustrante. A gente fica desgostoso ao se deparar com atitudes como essa depois de vários dias de trabalho para finalização da pintura”, lamenta Fabiano Alves Paulinos, um dos pintores responsáveis pela aplicação da tinta cinza antipichação, que permite a remoção de manchas como as produzidas pelo spray. Ele foi um dos primeiros operários a ver os estragos, quando chegou na manhã seguinte para dar os últimos acabamentos da estrutura.
    Revolta
    Morador da 416 Norte, o consultor ambiental Ronaldo Weigand, de 53 anos, também recebeu com tristeza, pelo Whatsapp da quadra, a notícia de vandalismo em grupo. Tanto os vizinhos quanto os comerciantes manifestaram desagrado com a depreciação do espaço recém-recuperado.
    “A solução seria ocupar os espaços com grafitagens de artistas da cidade”Ronaldo Weigand, consultor ambiental
    “É muito triste que a obra sofra esse impacto antes mesmo da inauguração. Nós da vizinhança ficamos muito revoltados. Foi uma sensação geral de indignação”, reclama ele, que atenta ao fato de, além das pichações, as travessias das tesourinhas ainda terem de lidar com cartazes de propagandas afixados indevidamente. “A solução seria ocupar os espaços com grafitagens de artistas da cidade”, sugere.
    A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) ainda estuda uma data para a remoção da sujeira feita por pichadores. Chefe do Departamento de Edificações da Novacap, Luciano Humberto de Souza lembra que, apesar de terem utilizado uma tinta especial para minimizar os impactos de vandalismo, o GDF tem custos com o trabalho. “Além de solventes e outros materiais, mobilizamos uma equipe que poderia ser utilizada em outras atividades para passar o dia limpando a poluição visual”, explica.
    Película
    Sobre a pintura foi feita a aplicação de uma tinta que tem como principal finalidade proteger a estrutura contra agentes agressivos ao concreto e ao aço, formando uma película protetora que inibe a absorção de elementos que os danifiquem. “A proteção antipichação, nesse caso, passa a ser secundária, apesar de ser um diferencial no enfrentamento pelos problemas corriqueiros diante do excesso de vandalismo”, explica o engenheiro civil da empresa responsável pela execução da obra, Felipe Braga de Moura.
    O técnico lamenta que a depreciação, entendida por ele como um ato de “desrespeito e covardia” de um grupo para com a cidade, seus moradores e comerciantes – que tiveram as vendas sacrificadas no período de baixa circulação de veículos e trânsito parcialmente interrompido. “Ver ignorado todo um planejamento do GDF e da nossa construtora para conseguir entregar um símbolo da cidade em plenas condições de uso na celebração de seus 60 anos é triste, lamentável e indignante”, afirma. Ele faz coro à voz da Brasília que insiste em se reinventar para contemplar com cidadania cada um de seus moradores, inclusive os poucos que nem se dão conta do que é ser cidadão.
    Agência Brasília 

    Escolas de Ceilândia entram na segunda fase de reformas



    Trabalhos abrangem diferentes áreas das unidades, que aos poucos adquirem cara nova, para satisfação de alunos, professores, funcionários e comunidade

    Melhorias chegarão a 17 unidades nesta segunda fase do trabalho | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
    A Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Ceilândia iniciou um novo ciclo de reforma de escolas públicas. A nova etapa ocorre dois meses após praticamente zerada a recuperação da estrutura física de mais da metade das 97 instituições de ensino da cidade.
    Nesta segunda fase, passarão por algum tipo de melhoria outras 17 unidades (veja o relatório de obras abaixo). “Nosso objetivo é chegar ao final do ano com 100% de escolas reformadas”, estima o coordenador regional, Marcos Antônio de Sousa.
    Os serviços são de diferentes complexidades – desde a correção de um ou outro sanitário do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 10, obra que não demanda muito tempo, até uma pintura geral, dos corredores ao refeitório, como o serviço a ser feito na Escola Classe (EC) 68.
    Conclusão a caminho
    Na primeira etapa de reformas, iniciada nas férias escolares, a coordenação cumpriu a maior parte do cronograma estabelecido. De acordo com Marcos Antônio, foram reformadas 90% das 50 unidades selecionadas.
    “Estamos concluindo o restante em breve. Não o fizemos porque eram obras mais complexas, como na Escola Classe 47, onde precisamos trocar todo o piso. Ou seja, cerca de 1,4 mil metros quadrados”, explica o coordenador.
    O piso estava muito irregular. Além disso, era antigo demais. Que o diga a supervisora, Karla Patrícia Fernandes. Ela estudou na Escola Classe 47 há 20 anos. Naquele tempo, o chão de acesso às salas e ao pátio era revestido como os mesmos blocos de concreto.
    De lá para cá, a situação veio se degradando. Uns começaram a rachar e outros cederam, desnivelando o caminho dos alunos. “Até então, nunca tinham passado por reforma”, lembra ela.
    Capricho nas obras melhora a vida de estudantes nas unidades de ensino | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
    Com quase 100% do serviço pronto, agora já dá para ver a diferença. O piso de granito liso melhorou a acessibilidade dos 700 alunos do ensino fundamental, principalmente aqueles que possuem algum tipo de dificuldade de locomoção.
    “Ficou muito bom. Precisava dessa reforma. A escola ganhou um novo visual”, enaltece Karla. A obra é feita com o contrato de manutenção – não será preciso empregar recursos extras.
    Trabalho irretocável
    Entre as unidades entregues prontas aos alunos no início das aulas, uma se destaca pela beleza e perfeição que apresentou após passar pelo serviço. A Escola Classe 34 não deve nada a qualquer unidade particular. Corredores, salas de aula e dos professores ganharam pintura, piso e, algumas, até forro de PVC. O corredor entre as salas, agora, é decorado com jardins, mesas de jogos e bancos.
    Aspecto totalmente diferente de 40 anos atrás, quando a EC 34 foi construída. A diretora Margarete Joaquim da Silva, que foi aluna da escola, garante: o colégio de hoje não lembra em nada o que era no tempo em que ela estudou lá.
    “O piso era todo esburacado e de bloco de concreto. Não havia copa decente, onde os funcionários pudessem tomam café, comer algo. Hoje, temos um lugar maravilhoso”, comemora.
    Benfeitorias também foram possíveis graças à ajuda da comunidade | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
    Para deixar a EC 34 praticamente novinha em folha, não foi preciso muito dinheiro. Bastaram R$ 300 mil de emendas parlamentares, verba utilizada para realizar as obras, como a troca do piso, do telhado e a melhoria em um espaço de prática de esportes.
    As benfeitorias também foram possíveis graças à ajuda da comunidade, que compareceu às festas juninas e deixou a sua pequena contribuição, comprando comidas típicas feitas pelos professores.
    Com os recursos em mão, a direção da EC 34 iniciou as obras no fim do ano passado e agora conclui o trabalho.
    “Priorizamos os estudantes e os professores, reformando o espaço de convívio deles”, conta Margarete. “A sala da direção vai esperar por uma outra oportunidade”. Quem sabe a próxima etapa, que já começou.
    Veja mais na relação abaixo:
    Agência Brasília 

    Fila de pacientes para UTI de suporte clínico convencional é zerada



    É a primeira vez na história do DF que este fato acontece. Trabalho é o resultado do esforço conjunto entre Secretaria de Saúde, Iges-DF e hospitais credenciados

    Em um esforço conjunto coordenado pela Secretaria de Saúde, os 14 hospitais da rede, mais o Hospital de Base (HB), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e rede credenciada, a fila de pacientes necessitando de UTI foi zerada. 
    “Essa conquista só foi possível graças aos investimentos em saúde feitos pelo governador Ibaneis Rocha, que elegeu as pessoas como foco principal da sua gestão e o esforço de cada profissional de saúde”, destacou o Secretário de Saúde Francisco Araújo.
    “A fila de regulação de pacientes é muito dinâmica e estamos trabalhando para, a partir de hoje, respondermos às demandas em 24h e nenhum paciente precise aguardar além desse tempo”, ponderou o major Petrus Sanchez, Diretor do Complexo Regulador do Distrito Federal.
    Para Petrus Sanchez, é uma grande realização da saúde as filas zerarem em alguns perfis específicos –  como adulto, neonatal, pediátrico, materno, com suporte de diálise, coronariano, de cirurgia, de neurocirurgia, de oncologia e de cirurgia vascular etc.
    A fila de regulação já chegou a ter mais de 160 pacientes e muitos entravam na Justiça para tentar uma vaga. Em situações mais graves, alguns chegaram a morrer sem conseguir uma vaga, mesmo em estado gravíssimo e/ou com decisão judicial.
    Com informações da Secretaria de Saúde/DF
    AGÊNCIA BRASÍLIA