sexta-feira, 17 de abril de 2020

Marcelo Márcio e o legado do seu Nico, da Nicolândia




Herdeiro do parque de diversões que corta o horizonte do centro da capital, o empresário nascido e criado em Brasília contempla o passado e projeta o futuro 

4dias para os 60 anos de Brasília
Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.

“Meu pai, seu Nico, mineiro de Mariana, chegou a Brasília em 1968. Ele passou por vários locais até se instalar no Parque da Cidade. O bastão foi passado em 2002, quando ele partiu. Desde então, assumi a responsabilidade de fazer com que o Nicolândia se tornasse um grande parque de diversões urbano.
Instalado desde 1978, é um dos grandes cartões-postais da cidade, um patrimônio a céu aberto. Temos orgulho de contar essa, que é uma história de família – na administração e na visitação. 
Brasília é um jardim florido. Fico feliz porque, além de fazer parte da história da cidade, fazemos com que ela respire momentos e memórias além do cotidiano.
Eu nasci em Brasília e tinha seis anos quando o Parque da Cidade foi inaugurado pelo então governador Elmo Serejo. Naquela época, ele o batizou homenagem ao filho dele: Parque Rogério Pithon Farias. Era um movimento muito grande e foi um grande presente para a cidade porque hoje o parque é o grande pulmão da capital. 
Me recordo que meu pai, com muito afinco, sempre imaginou o futuro daqui. Ele passou por muitos desafios. O Nicolândia atravessou várias fases, até ao ponto de ele pensar em desistir. Mas seu Nico tinha uma resiliência muito grande e conseguiu germinar a semente. Se hoje temos uma floresta, não podemos esquecer dessa semente. 
Eu acompanhava muito meu pai e consegui sentir tudo aquilo que ele passou. Sou fruto de tudo isso que foi feito lá atrás. O propósito do Nicolândia é criar memórias, marcar infâncias e deixar legado. Ele deixou e tenho uma energia boa de estender esse legado às futuras gerações, inclusive para meus filhos. 
Brasília não respira só política. Tem o terceiro maior polo gastronômico do Brasil, vários monumentos, um céu maravilhoso, uma das maiores avenidas do mundo. Brasília é um jardim florido. Fico feliz porque, além de fazer parte da história da cidade, fazemos com que ela respire momentos e memórias além do cotidiano.
 
Quem vem ao parque de diversões quer se distrair, se desligar da rotina, e quando chegam, querem se conectar com as emoções. Isso me faz sentir vivo na cidade e me desafia a entregar ainda mais.
Daqui a 60 anos, imagino a cidade bem consolidada, desenvolvida, com povo trabalhador e feliz. Imagino a cidade com várias inovações em tecnologia, disruptiva, com polo de desenvolvimento. 
Imagino que seja a capital das capitais.”

Marcelo Márcio Gomes de Souza, empresário, 48 anos, nicolândia

AGÊNCIA BRASÍLIA

UBS 2 do Recanto das Emas utiliza canal de atendimento à distância



Unidade já atendeu cerca de 300 pacientes pelo novo sistema

| Foto: Divulgação / Secretaria de Saúde
Cerca de 300 pacientes da Unidade Básica de Saúde 2 do Recanto das Emas já utilizaram o canal de atendimento à distância, implantado por servidores do local, em razão da pandemia de Covid-19. A iniciativa tem sido bem aceita e gerado satisfação na comunidade, conforme consta da pesquisa de satisfação feita ao final de cada atendimento.
De acordo com a gerente da UBS, Rogéria Kelly Lima, o projeto do canal de atendimento já existia antes mesmo da crise do coronavírus. No entanto, foi acelerado e colocado em prática no dia 24 de março para evitar a aglomeração de pessoas dentro da unidade.
“Utilizamos, preferencialmente, o WhasApp como ferramenta de apoio e um endereço de e-mail. O contato telefônico é realizado somente em casos específicos quando não conseguimos solucionar via WhatsApp. Para aqueles pacientes cujo telefone não possui o aplicativo, continuamos com o atendimento tradicional, ou seja, pessoalmente”, explica.
Uma vez que o paciente não precisa comparecer à UBS para fazer os serviços de regulação, bem como adquirir seu cartão do Sistema Único de Saúde ( (SUS), o fluxo de pessoas na unidade diminui, evitando aglomerações.
Por meio do canal são realizados os seguintes atendimentos: cadastros em geral de pacientes no âmbito do SUS; atualizações de endereço e telefone no Cadastro SUS (Cadsus); agendamento da regulação, consultas e procedimentos; e envio de autorizações e do cartão do SUS.
“Visando o combate à pandemia, o uso desta ferramenta evita o possível contágio do usuário e do servidor pelo manuseio de documentos e objetos, pois todos os documentos são enviados pelo WhatsApp ou via e-mail e respondidos também por meio dessas ferramentas de trabalho”, frisa a gerente da UBS 2 do Recanto das Emas.
Os servidores que trabalham com Cadastro do SUS e sistema de regulação são os idealizadores, juntamente com a gerência da unidade. Todos estão satisfeitos com a resposta positiva dos usuários.
Funcionamento
O usuário envia sua demanda via WhatsApp. O servidor responsável pelo atendimento recebe a demanda e solicita a foto dos documentos necessários para o atendimento. Em seguida, depois de realizado o serviço, é enviado uma pesquisa de satisfação para obter uma opinião (feedback) do usuário.
As ferramentas utilizadas pelo servidor para o atendimento são: celular com WhatsApp, exclusivo para esse serviço; computador da Secretaria de Saúde com acesso ao WhatsApp Web, além dos sistemas da pasta (Cadsus WEB e Sisreg, entre outros).

* Com informações da Secretaria de Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA

Atendimentos chegam a 589 no Posto para Sintomas Respiratórios



Criada para reforçar o combate ao coronavírus, unidade funciona ao lado da UPA do Núcleo Bandeirante

Posto foi criado por meio de parceria entre Iges-DF, Secretaria de Saúde e Ministério da Saúde | Foto: Divulgação / Iges-DF
O Posto de Atendimento Rápido para Pacientes com Sintomas Respiratórios, instalado ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante, já atendeu 589 pacientes, no período de 23 de março a 17 de abril. A estrutura foi montada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) para o enfrentamento à pandemia da Covid -19.
“Nós estamos acompanhando a evolução da Covid-19 para ter domínio e total conhecimento da situação, tomar as medidas necessárias e, assim, garantir o atendimento da população”, reforçou o diretor-presidente interino do Iges-DF, Sérgio Costa. O gestor anunciou, na quarta-feira (15), a abertura de 26 leitos de atendimento a pessoas diagnosticadas com a doença, no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM).
O posto de atendimento rápido funciona 24 horas e conta com dois médicos, dois enfermeiros e dois técnicos de enfermagem por turno. Para montar a escala, foram contratados 19 profissionais. Há sala para triagem/classificação, oito poltronas para atendimentos e medicação (se necessário) e dois leitos de emergência.
A instalação foi feita após parceria firmada entre o Iges-DF, a Secretaria de Saúde (SES) e o Ministério da Saúde (MS) para fortalecer o combate e a disseminação do coronavírus.
Como funciona
Os pacientes que chegarem com sinais e sintomas que preencham os critérios de definição de caso suspeito serão acolhidos e encaminhados a espaço reservado. Aqueles que apresentarem os sintomas terão amostras coletadas e encaminhadas ao Laboratório Central (Lacen) para verificação.
Os considerados suspeitos serão orientados a fazer isolamento em suas residências. Pacientes que forem direcionados aos leitos de emergência vão ser estabilizados e imediatamente transferidos para um hospital de referência da rede pública.
As novas evoluções no cenário epidemiológico do coronavírus, poderão implicar mudanças no plano de contingência atual do DF e do país. O cenário está sendo monitorado sistematicamente, tendo em vista o desenvolvimento de conhecimento científico e a evolução dos quadros, para garantir que a adequação do nível de resposta e a adoção das medidas correspondentes.
Com informações do Iges-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA

Preço do frango cai com demanda interna menor





Crédito: Divulgação

O início do mês geralmente é caracterizado por aquecimento na demanda dos produtos avícolas e aumento nos valores. No começo de abril, no entanto, o cenário mudou com a queda na demanda interna.
De acordo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Cepea/Esalq/USP), o movimento é resultado da paralisação das atividades em restaurantes, escolas e bares, decorrente da pandemia do novo coronavírus.

A indústria está cautelosa na aquisição dos novos lotes de animais para abate e reajusta negativamente as cotações.
Em contraste ao mercado doméstico, os embarques de carne de frango in natura estão aquecidos. Segundo dados parciais da Secretaria de Comércio Exterior, a média diária das exportações foi de 17,43 mil toneladas entre os dias 1 e 9 de abril, elevação de 18,1% frente à média verificada em março.
CANAL.COM.BR




GDF faz mutirão para a entrega de 12 mil cestas emergenciais



Ação da Secretaria de Desenvolvimento Social começou nesta sexta-feira (17) e contou com o apoio de diversos órgãos públicos

As vizinhas Sandra e Lindalva, moradoras de Santa Maria, comemoraram a entrega das cestas | Foto: Marcos Soares / Sedes
“Quem tem fome, tem pressa”. Com essa constatação, a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha, deu início a uma grande força-tarefa nesta sexta-feira (17), junto a diversos órgãos públicos do Distrito Federal. Por meio da ação, 12 mil cestas emergenciais começaram a ser entregues diretamente na casa das pessoas que solicitaram o benefício.
“Quando assumimos o GDF, a espera chegava a três meses, por falta de planejamento da gestão passada”, comenta a secretária. “Colocamos a casa em ordem e esse tempo caiu para até 20 dias, mas ainda não está bom. Precisamos reduzir para menos de dez dias.”
A operação teve apoio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) e polícias Militar e Civil, bem como das secretarias de Cultura e Economia Criativa (Secec), das Cidades (Secid) e da Casa Civil. As equipes saíram do galpão da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional, no SIA, com 1.032 cestas para entregar em Santa Maria, local de maior demanda reprimida. Ao longo do dia, outras regiões serão também contempladas.
Em tempo hábil
As primeiras a receberem a cesta em casa foram as vizinhas Sandra Araújo, de 37 anos, e Lindalva Oliveira, de 54. “Eu estava precisando demais, pois tenho um pequeno salão de beleza, mas está fechado por conta do isolamento”, disse Sandra, que é cabeleireira. “Estou impressionada com o tempo, pois pedi anteontem e me deram até 20 dias, mas já chegou”, comemorou Lindalva.
Intitulada Programa de Provimento Alimentar Emergencial, a iniciativa tem o objetivo de atender à necessidade provisória até o reenquadramento social da família. O GDF vai prover famílias com situação comprovada de indisponibilidade, acesso precário a alimentos de qualidade ou que disponham de quantidade insuficiente para a subsistência durante o período de isolamento em virtude da pandemia do novo coronavírus.
As 12 mil cestas chegam para reforçar as cerca de 8 mil mensais entregues pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Esse aporte vem das doações da comunidade feitas às 14 regionais de ensino por meio da Rede Solidária de Educação, campanha realizada entre os dias 2 e 9 deste mês.
Parcerias
O montante da arrecadação foi entregue na quarta-feira (15), em frente ao Palácio do Buriti. A Sedes recebeu doação de mais de 120 toneladas de produtos. Além da Secretaria de Educação (SEE), as polícias Civil e Militar também colaboraram com a campanha.
120 toneladasMontante de produtos doados à Sedes para distribuição entre famílias de baixa renda
As contribuições foram transportadas em cinco viaturas do Departamento de Operações Especiais (DOE), uma carreta e nove caminhões da SEE. O material será encaminhado à Sedes, encarregada de fazer a distribuição entre pessoas de baixa renda que ficaram vulneráveis diante da pandemia do coronavírus.
Cota por família
Trinta dias após fazer o pedido, a família pode entrar em contato com a unidade mais próxima do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e encaminhar uma nova solicitação. Cada núcleo familiar deve entrar apenas com uma solicitação por vez.
Com informações da Sedes
AGÊNCIA BRASÍLIA

Pão de Leite Caseiro Fofinho

RECEITAS


INGREDIENTES

  • 2 ovos
  • 250ml de leite morno
  • 3 colheres de sopa de óleo
  • 1 colher de sopa de margarina
  • 4 colheres de sopa de açúcar
  • ½ colher de sopa de sal
  • 500g de farinha de trigo (aproximadamente)
  • 15g de fermento biológico fresco ou 5g de fermento biológico seco
  • gemas (para pincelar)

COMO FAZER PÃO DE LEITE CASEIRO FOFINHO
Modo de Preparo

  1. No liquidificador, bata os ovos, o leite, o óleo, a margarina, o açúcar e o sal, por 3 minutos.
  2. Acrescente o fermento e aperte a tecla PULSAR em 2 tempos de 30 segundos, para ele dissolver bem.
  3. Transfira a mistura para uma tigela e adicione a farinha de trigo, aos poucos, até a massa desgrudar das mãos.
  4. O ponto da massa é quando ela desgrudar das mãos, mas continuar úmida e macia.
  5. Sove a massa até ela ficar em ponto de véu, isto é, quando você puxa a massa e ela fica transparente como um véu, elástica e não rasga com facilidade.
Pão de Leite Caseiro Fofinho
  1. Volte a massa à tigela e pincele uma fina camada de óleo sobre a massa (para ela não ressecar).
  2. Tampe a tigela com um plástico e deixe descansar até a massa dobrar de volume.
  3. Retire a massa da tigela e sove um pouco para retirar as bolhas de ar dentro dela.
  4. Boleie a massa, formando os pães, e coloque-os em uma forma untada e enfarinhada.
  5. Pincele os pães com óleo novamente e espere eles os pães crescerem novamente, até dobrarem de volume.
  6. Pincele com as gemas e leve os pães para assarem em forno preaquecido a 180ºC por cerca de 35 minutos.
  7. Retire do forno, espere amornar e sirva.
Fonte: Receita Toda Hora 

CNN tem mais uma apresentadora afastada por coronavírus



Depois de Mari Palma e Gisele Soares, a âncora Luciana Barreto é mais uma a desfalcar o time do canal de notícias após ter o teste positivo para a doença

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Luciana Barreto é uma das âncoras da CNN

Luciana Barreto é uma das âncoras da CNN

Reprodução
O canal de notícias CNN Brasil vem enfrentando desfalques semanais por conta do coronavírus.
Agora foi a vez da âncora Luciana Barreto se afastar da emissora após ter o teste positivo para a doença. 
O anúncio foi feito pela jornalista, nesta quinta-feira (16), em sua rede social. 
"Ontem, infelizmente, o meu resultado para a Covid-19 deu positivo. Estava tendo poucos sintomas, ainda estou tendo pouco sintomas", contou Luciana.

Ela ainda disse que não está fazendo uso de nenhum medicamento e que está seguindo as recomendações da OMS de se manter em isolamento.
Luciana se afasta dias após Mari Palma voltar a trabalhar na CNN. A jornalista e o namorado Phelipe Siani tiveram de deixar a emissora após ela ser diagnosticada com coronavírus.
A substituta de Gabriela Prioli no 'Grande Debate' da manhã no canal, Gisele Soares, também desfalcou o canal de notícias. Ela saiu do ar apenas um dia após a sua estreia no posto, pois apresentou febre e sintomas da doença.
R7

Câmara amplia lista de beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600




Também foi reduzida a burocracia para acesso ao benefício por pessoas em situação de vulnerabilidade durante a pandemia de Covid-19
16/04/2020 - 19:34   •   Atualizado em 16/04/2020 - 23:50




O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (16) a proposta que amplia o alcance do auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia do novo coronavírus (PL 873/20). Foi aprovado o substitutivo apresentado pelo relator, deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), ao projeto do Senado. O texto retornará para análise dos senadores.
O relator ampliou ainda mais a lista de trabalhadores informais que terão direito ao auxílio emergencial, entre eles vendedores porta a porta, esteticistas, agricultores familiares, quem atua na economia solidária e pescadores artesanais que não recebam o seguro-defeso. O Senado já havia proposto extenso rol ao alterar a Lei 13.982/20, sancionada no último dia 2.
=> Veja como funcionam as sessões virtuais
Conforme o substitutivo, qualquer pessoa provedora de família monoparental receberá duas cotas do auxílio emergencial (R$ 1.200) ‒ antes isso era restrito às mães chefes de família. O texto também veda que instituições financeiras responsáveis pelo pagamento efetuem descontos a pretexto de recompor saldos negativos ou saldar dívidas preexistentes dos beneficiários.
Ressalvados óbito ou eventual irregularidade, o parecer proíbe alteração em aposentadoria, pensão ou benefício social devidos a pessoa idosa ou com deficiência ou vítima de doença grave durante o estado de calamidade pública decorrente da Covid-19. Também foi mantida a possibilidade da suspensão de pagamentos ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Foi aprovado destaque do PSB que proíbe a recusa do auxílio emergencial ao “civilmente identificado” que declarar “sob penas da lei” não ter CPF. A ideia, disse o líder da bancada, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), é evitar filas na Receita Federal. O governo se comprometeu a regulamentar o tema a fim de evitar fraudes, indicando os documentos que serão aceitos.
O Plenário aprovou ainda destaque do Psol que, entre outros itens, prevê a regularização automática dos CPFs e proíbe a cobrança de quaisquer taxas bancárias, explicou a líder da bancada, deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS). Segundo o líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), a Receita anunciará solução para os problemas no cadastro de contribuintes.
De autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o projeto inicialmente alterava critérios de concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para permitir, entre outras medidas, que mães adolescentes fossem atendidas. Com o estado de calamidade pública reconhecido pelo Congresso Nacional, foram incluídos itens sobre o auxílio emergencial.
Apoio ao projeto
O relator da proposta, Cezinha de Madureira, afirmou que a aprovação do texto mostra a capacidade de união do Parlamento para ajudar o povo brasileiro. "Todos se uniram para fazer o melhor para o nosso País", disse.
As mudanças feitas pelo relator foram elogiadas em Plenário. “O texto mostra um esforço do Parlamento”, disse a deputada Bia Kicis (PSL-DF). Para o líder da Minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), é fundamental o atendimento emergencial das categorias vulneráveis em razão dos efeitos econômicos da pandemia e do isolamento social considerado necessário para a contenção da Covid-19.
Já o deputado Carlos Veras (PT-PE) afirmou recear que as alterações feitas pela Câmara possam atrasar o pagamento do auxílio emergencial. “Vários trabalhadores estão aflitos”, comentou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que encaminhará rapidamente ao Senado o substitutivo aprovado.

Reportagem – Ralph Machado e Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli
  • Áudio da matéria


Fonte: Agência Câmara de Notícias

Maia defende texto de equilíbrio entre Câmara e Senado sobre ajuda a estados e municípios




Segundo ele, se o Senado esquecer a proposta da Câmara e apresentar outro texto, pode haver um impasse
16/04/2020 - 15:34  




O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a busca de um texto de equilíbrio entre as duas Casas do Legislativo sobre a ajuda emergencial aos estados e aos municípios, já aprovada pelos deputados. Segundo ele, se o Senado esquecer a proposta da Câmara e apresentar outro texto, pode gerar um impasse e comprometer a gestão dos entes federados e prejudicar toda a sociedade. Para Maia, não há outra saída que não seja a recomposição das perdas de arrecadação do ICMS e do ISS.
“Os senadores precisam encontrar um texto que tenha respaldo nas duas casas. Aqui não tem ninguém para não cumprir sua palavra, e a Câmara está sempre disposta a construir consensos”, destacou.
“A perda arrecadação do ISS será dramática se nada for feito. Claro que o Senado pode mudar o texto, mas todos nós temos responsabilidade e sabemos que as coisas no Brasil só andam com equilíbrio e racionalidade. Vamos aprovar o que é relevante e não tenho dúvidas de que os senadores vão construir um [bom] texto ou vão ficar convencidos da importância do texto da Câmara”, defendeu o presidente.
Maia reafirmou que a contraproposta do governo para transferir recursos diretamente para estados e municípios é de R$ 22 bilhões e não de R$ 77 bilhões, conforme divulgado pela equipe econômica. Governo e Câmara têm entrado em conflito sobre o impacto da proposta aprovada pelos deputados. A equipe econômica avalia apresentar uma medida provisória tratando da transferência de recursos para estados e municípios ou apresentar um texto no Senado sobre o assunto.
“A proposta do governo é de R$ 22 bilhões para estados e municípios, isso inviabiliza os estados num prazo de 45 a 60 dias, por isso aprovamos. O governo tem o direito de negociar mudanças, mas não pode fazer isso distorcendo números e enganando a sociedade”, criticou Maia.
“Trocar o projeto vai ficar um impasse, e os deputados podem ficar sem vontade de votar o projeto do Senado, e o Senado sem querer votar o projeto da Câmara. Quem sai prejudicado? A sociedade”, destacou.
Crise federativa
Para Maia, se os números que o governo tem utilizado para criticar a proposta aprovada pela Câmara estiverem certos, a crise é muito maior do que aquela projetada pelo governo.
“Não vou entrar nesse jogo de números, nessa fake news da equipe econômica, usando números para enganar a imprensa e a sociedade (…) ou eles estão mentindo ou a crise é maior do que estamos imaginando. Por que tantas agressões a um projeto da Câmara que trata das federações? Porque o governo tem um conflito e o ministério da economia participa dele”, disse Rodrigo Maia.
Segundo o presidente da Câmara, o objetivo do governo é criar uma disputa com estados da federação, sobretudo, aqueles cujos governadores estão em conflito com o presidente da República, Jair Bolsonaro.
“Todos os estados vão ser prejudicados porque o governo não quer ajudar o estado do Rio e São Paulo. Essa briga não vai levar a ninguém”, afirmou.
Mandetta
Maia afirmou que, se for confirmada a demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, será uma grande perda, já que o ministro tem sido reconhecido de forma majoritária pela sociedade por sua capacidade no enfrentamento da pandemia no País. Rodrigo Maia defendeu que o novo titular seja escolhido pela qualidade e pela experiência na gestão pública na área da saúde.

Reportagem - Luiz Gustavo Xavier
Edição - Wilson Silveira

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Maia e Alcolumbre criticam em nota conjunta postura de Bolsonaro contra isolamento social



No documento, os presidentes da Câmara e do Senado lamentam a demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde
16/04/2020 - 20:02  

Will Shutter/Câmara dos Deputados
Sessão de inauguração da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 56ª Legislatura. Presidente do Senado, Davi Alcolumbre e presidente da Câmara, Rodrigo Maia
Os presidentes do Senado e da Câmara divulgaram a nota conjunta nesta quinta-feira (16), após a demissão de Mandetta do Ministério da Saúde
Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre, divulgaram nota na qual cobram do presidente da República, Jair Bolsonaro, que não insista na postura contrária ao isolamento social. Na avaliação dos dois chefes do Legislativo, essa atitude estimula um falso conflito entre saúde e economia.
No documento, os presidentes também lamentam a demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde. Após uma série de embates políticos com Bolsonaro sobre as medidas a serem adotadas no combate à pandemia, Mandetta foi demitido no fim da tarde desta quinta-feira (16). O médico oncologista Nelson Teich assumiu o cargo.
Maia e Alcolumbre defendem que a condução de Mandetta foi responsável e irreparável na condução de enfrentamento à pandemia da Covid-19.
“A sua saída, para o País como um todo, nesse grave momento, certamente não é positiva e será sentida por todos nós. A maioria das brasileiras e dos brasileiros espera que o presidente Jair Bolsonaro não tenha demitido Mandetta com o intuito de insistir numa postura que prejudica a necessidade do distanciamento social e estimula um falso conflito entre saúde e economia”, assinam.
Continuidade
Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre dizem esperar que o novo ministro dê continuidade ao trabalho desenvolvido por Mandetta seguindo as melhores técnicas científicas. "A vida e a saúde dos brasileiros devem ser sempre nossa maior prioridade", dizem os presidentes da Câmara e do Senado.
Maia e Alcolumbre fazem ainda um apelo à união e ao bom senso de todos os Poderes para que se possa combater a crise do coronavírus. “O Parlamento brasileiro, mais uma vez, reafirma o seu absoluto compromisso de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para mitigar os efeitos devastadores dessa pandemia. O Congresso Nacional acompanha todos esses movimentos, com altivez, com o sentimento de urgência que a calamidade pede e com toda a responsabilidade que se espera dos poderes constituídos e dos agentes públicos”.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Geórgia Moraes
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'.

Fonte: Agência Câmara de Notícias