sexta-feira, 17 de abril de 2020

UBS 2 do Recanto das Emas utiliza canal de atendimento à distância



Unidade já atendeu cerca de 300 pacientes pelo novo sistema

| Foto: Divulgação / Secretaria de Saúde
Cerca de 300 pacientes da Unidade Básica de Saúde 2 do Recanto das Emas já utilizaram o canal de atendimento à distância, implantado por servidores do local, em razão da pandemia de Covid-19. A iniciativa tem sido bem aceita e gerado satisfação na comunidade, conforme consta da pesquisa de satisfação feita ao final de cada atendimento.
De acordo com a gerente da UBS, Rogéria Kelly Lima, o projeto do canal de atendimento já existia antes mesmo da crise do coronavírus. No entanto, foi acelerado e colocado em prática no dia 24 de março para evitar a aglomeração de pessoas dentro da unidade.
“Utilizamos, preferencialmente, o WhasApp como ferramenta de apoio e um endereço de e-mail. O contato telefônico é realizado somente em casos específicos quando não conseguimos solucionar via WhatsApp. Para aqueles pacientes cujo telefone não possui o aplicativo, continuamos com o atendimento tradicional, ou seja, pessoalmente”, explica.
Uma vez que o paciente não precisa comparecer à UBS para fazer os serviços de regulação, bem como adquirir seu cartão do Sistema Único de Saúde ( (SUS), o fluxo de pessoas na unidade diminui, evitando aglomerações.
Por meio do canal são realizados os seguintes atendimentos: cadastros em geral de pacientes no âmbito do SUS; atualizações de endereço e telefone no Cadastro SUS (Cadsus); agendamento da regulação, consultas e procedimentos; e envio de autorizações e do cartão do SUS.
“Visando o combate à pandemia, o uso desta ferramenta evita o possível contágio do usuário e do servidor pelo manuseio de documentos e objetos, pois todos os documentos são enviados pelo WhatsApp ou via e-mail e respondidos também por meio dessas ferramentas de trabalho”, frisa a gerente da UBS 2 do Recanto das Emas.
Os servidores que trabalham com Cadastro do SUS e sistema de regulação são os idealizadores, juntamente com a gerência da unidade. Todos estão satisfeitos com a resposta positiva dos usuários.
Funcionamento
O usuário envia sua demanda via WhatsApp. O servidor responsável pelo atendimento recebe a demanda e solicita a foto dos documentos necessários para o atendimento. Em seguida, depois de realizado o serviço, é enviado uma pesquisa de satisfação para obter uma opinião (feedback) do usuário.
As ferramentas utilizadas pelo servidor para o atendimento são: celular com WhatsApp, exclusivo para esse serviço; computador da Secretaria de Saúde com acesso ao WhatsApp Web, além dos sistemas da pasta (Cadsus WEB e Sisreg, entre outros).

* Com informações da Secretaria de Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA

Atendimentos chegam a 589 no Posto para Sintomas Respiratórios



Criada para reforçar o combate ao coronavírus, unidade funciona ao lado da UPA do Núcleo Bandeirante

Posto foi criado por meio de parceria entre Iges-DF, Secretaria de Saúde e Ministério da Saúde | Foto: Divulgação / Iges-DF
O Posto de Atendimento Rápido para Pacientes com Sintomas Respiratórios, instalado ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante, já atendeu 589 pacientes, no período de 23 de março a 17 de abril. A estrutura foi montada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) para o enfrentamento à pandemia da Covid -19.
“Nós estamos acompanhando a evolução da Covid-19 para ter domínio e total conhecimento da situação, tomar as medidas necessárias e, assim, garantir o atendimento da população”, reforçou o diretor-presidente interino do Iges-DF, Sérgio Costa. O gestor anunciou, na quarta-feira (15), a abertura de 26 leitos de atendimento a pessoas diagnosticadas com a doença, no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM).
O posto de atendimento rápido funciona 24 horas e conta com dois médicos, dois enfermeiros e dois técnicos de enfermagem por turno. Para montar a escala, foram contratados 19 profissionais. Há sala para triagem/classificação, oito poltronas para atendimentos e medicação (se necessário) e dois leitos de emergência.
A instalação foi feita após parceria firmada entre o Iges-DF, a Secretaria de Saúde (SES) e o Ministério da Saúde (MS) para fortalecer o combate e a disseminação do coronavírus.
Como funciona
Os pacientes que chegarem com sinais e sintomas que preencham os critérios de definição de caso suspeito serão acolhidos e encaminhados a espaço reservado. Aqueles que apresentarem os sintomas terão amostras coletadas e encaminhadas ao Laboratório Central (Lacen) para verificação.
Os considerados suspeitos serão orientados a fazer isolamento em suas residências. Pacientes que forem direcionados aos leitos de emergência vão ser estabilizados e imediatamente transferidos para um hospital de referência da rede pública.
As novas evoluções no cenário epidemiológico do coronavírus, poderão implicar mudanças no plano de contingência atual do DF e do país. O cenário está sendo monitorado sistematicamente, tendo em vista o desenvolvimento de conhecimento científico e a evolução dos quadros, para garantir que a adequação do nível de resposta e a adoção das medidas correspondentes.
Com informações do Iges-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA

Preço do frango cai com demanda interna menor





Crédito: Divulgação

O início do mês geralmente é caracterizado por aquecimento na demanda dos produtos avícolas e aumento nos valores. No começo de abril, no entanto, o cenário mudou com a queda na demanda interna.
De acordo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Cepea/Esalq/USP), o movimento é resultado da paralisação das atividades em restaurantes, escolas e bares, decorrente da pandemia do novo coronavírus.

A indústria está cautelosa na aquisição dos novos lotes de animais para abate e reajusta negativamente as cotações.
Em contraste ao mercado doméstico, os embarques de carne de frango in natura estão aquecidos. Segundo dados parciais da Secretaria de Comércio Exterior, a média diária das exportações foi de 17,43 mil toneladas entre os dias 1 e 9 de abril, elevação de 18,1% frente à média verificada em março.
CANAL.COM.BR




GDF faz mutirão para a entrega de 12 mil cestas emergenciais



Ação da Secretaria de Desenvolvimento Social começou nesta sexta-feira (17) e contou com o apoio de diversos órgãos públicos

As vizinhas Sandra e Lindalva, moradoras de Santa Maria, comemoraram a entrega das cestas | Foto: Marcos Soares / Sedes
“Quem tem fome, tem pressa”. Com essa constatação, a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha, deu início a uma grande força-tarefa nesta sexta-feira (17), junto a diversos órgãos públicos do Distrito Federal. Por meio da ação, 12 mil cestas emergenciais começaram a ser entregues diretamente na casa das pessoas que solicitaram o benefício.
“Quando assumimos o GDF, a espera chegava a três meses, por falta de planejamento da gestão passada”, comenta a secretária. “Colocamos a casa em ordem e esse tempo caiu para até 20 dias, mas ainda não está bom. Precisamos reduzir para menos de dez dias.”
A operação teve apoio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) e polícias Militar e Civil, bem como das secretarias de Cultura e Economia Criativa (Secec), das Cidades (Secid) e da Casa Civil. As equipes saíram do galpão da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional, no SIA, com 1.032 cestas para entregar em Santa Maria, local de maior demanda reprimida. Ao longo do dia, outras regiões serão também contempladas.
Em tempo hábil
As primeiras a receberem a cesta em casa foram as vizinhas Sandra Araújo, de 37 anos, e Lindalva Oliveira, de 54. “Eu estava precisando demais, pois tenho um pequeno salão de beleza, mas está fechado por conta do isolamento”, disse Sandra, que é cabeleireira. “Estou impressionada com o tempo, pois pedi anteontem e me deram até 20 dias, mas já chegou”, comemorou Lindalva.
Intitulada Programa de Provimento Alimentar Emergencial, a iniciativa tem o objetivo de atender à necessidade provisória até o reenquadramento social da família. O GDF vai prover famílias com situação comprovada de indisponibilidade, acesso precário a alimentos de qualidade ou que disponham de quantidade insuficiente para a subsistência durante o período de isolamento em virtude da pandemia do novo coronavírus.
As 12 mil cestas chegam para reforçar as cerca de 8 mil mensais entregues pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Esse aporte vem das doações da comunidade feitas às 14 regionais de ensino por meio da Rede Solidária de Educação, campanha realizada entre os dias 2 e 9 deste mês.
Parcerias
O montante da arrecadação foi entregue na quarta-feira (15), em frente ao Palácio do Buriti. A Sedes recebeu doação de mais de 120 toneladas de produtos. Além da Secretaria de Educação (SEE), as polícias Civil e Militar também colaboraram com a campanha.
120 toneladasMontante de produtos doados à Sedes para distribuição entre famílias de baixa renda
As contribuições foram transportadas em cinco viaturas do Departamento de Operações Especiais (DOE), uma carreta e nove caminhões da SEE. O material será encaminhado à Sedes, encarregada de fazer a distribuição entre pessoas de baixa renda que ficaram vulneráveis diante da pandemia do coronavírus.
Cota por família
Trinta dias após fazer o pedido, a família pode entrar em contato com a unidade mais próxima do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e encaminhar uma nova solicitação. Cada núcleo familiar deve entrar apenas com uma solicitação por vez.
Com informações da Sedes
AGÊNCIA BRASÍLIA

Pão de Leite Caseiro Fofinho

RECEITAS


INGREDIENTES

  • 2 ovos
  • 250ml de leite morno
  • 3 colheres de sopa de óleo
  • 1 colher de sopa de margarina
  • 4 colheres de sopa de açúcar
  • ½ colher de sopa de sal
  • 500g de farinha de trigo (aproximadamente)
  • 15g de fermento biológico fresco ou 5g de fermento biológico seco
  • gemas (para pincelar)

COMO FAZER PÃO DE LEITE CASEIRO FOFINHO
Modo de Preparo

  1. No liquidificador, bata os ovos, o leite, o óleo, a margarina, o açúcar e o sal, por 3 minutos.
  2. Acrescente o fermento e aperte a tecla PULSAR em 2 tempos de 30 segundos, para ele dissolver bem.
  3. Transfira a mistura para uma tigela e adicione a farinha de trigo, aos poucos, até a massa desgrudar das mãos.
  4. O ponto da massa é quando ela desgrudar das mãos, mas continuar úmida e macia.
  5. Sove a massa até ela ficar em ponto de véu, isto é, quando você puxa a massa e ela fica transparente como um véu, elástica e não rasga com facilidade.
Pão de Leite Caseiro Fofinho
  1. Volte a massa à tigela e pincele uma fina camada de óleo sobre a massa (para ela não ressecar).
  2. Tampe a tigela com um plástico e deixe descansar até a massa dobrar de volume.
  3. Retire a massa da tigela e sove um pouco para retirar as bolhas de ar dentro dela.
  4. Boleie a massa, formando os pães, e coloque-os em uma forma untada e enfarinhada.
  5. Pincele os pães com óleo novamente e espere eles os pães crescerem novamente, até dobrarem de volume.
  6. Pincele com as gemas e leve os pães para assarem em forno preaquecido a 180ºC por cerca de 35 minutos.
  7. Retire do forno, espere amornar e sirva.
Fonte: Receita Toda Hora 

CNN tem mais uma apresentadora afastada por coronavírus



Depois de Mari Palma e Gisele Soares, a âncora Luciana Barreto é mais uma a desfalcar o time do canal de notícias após ter o teste positivo para a doença

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Luciana Barreto é uma das âncoras da CNN

Luciana Barreto é uma das âncoras da CNN

Reprodução
O canal de notícias CNN Brasil vem enfrentando desfalques semanais por conta do coronavírus.
Agora foi a vez da âncora Luciana Barreto se afastar da emissora após ter o teste positivo para a doença. 
O anúncio foi feito pela jornalista, nesta quinta-feira (16), em sua rede social. 
"Ontem, infelizmente, o meu resultado para a Covid-19 deu positivo. Estava tendo poucos sintomas, ainda estou tendo pouco sintomas", contou Luciana.

Ela ainda disse que não está fazendo uso de nenhum medicamento e que está seguindo as recomendações da OMS de se manter em isolamento.
Luciana se afasta dias após Mari Palma voltar a trabalhar na CNN. A jornalista e o namorado Phelipe Siani tiveram de deixar a emissora após ela ser diagnosticada com coronavírus.
A substituta de Gabriela Prioli no 'Grande Debate' da manhã no canal, Gisele Soares, também desfalcou o canal de notícias. Ela saiu do ar apenas um dia após a sua estreia no posto, pois apresentou febre e sintomas da doença.
R7

Câmara amplia lista de beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600




Também foi reduzida a burocracia para acesso ao benefício por pessoas em situação de vulnerabilidade durante a pandemia de Covid-19
16/04/2020 - 19:34   •   Atualizado em 16/04/2020 - 23:50




O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (16) a proposta que amplia o alcance do auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia do novo coronavírus (PL 873/20). Foi aprovado o substitutivo apresentado pelo relator, deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), ao projeto do Senado. O texto retornará para análise dos senadores.
O relator ampliou ainda mais a lista de trabalhadores informais que terão direito ao auxílio emergencial, entre eles vendedores porta a porta, esteticistas, agricultores familiares, quem atua na economia solidária e pescadores artesanais que não recebam o seguro-defeso. O Senado já havia proposto extenso rol ao alterar a Lei 13.982/20, sancionada no último dia 2.
=> Veja como funcionam as sessões virtuais
Conforme o substitutivo, qualquer pessoa provedora de família monoparental receberá duas cotas do auxílio emergencial (R$ 1.200) ‒ antes isso era restrito às mães chefes de família. O texto também veda que instituições financeiras responsáveis pelo pagamento efetuem descontos a pretexto de recompor saldos negativos ou saldar dívidas preexistentes dos beneficiários.
Ressalvados óbito ou eventual irregularidade, o parecer proíbe alteração em aposentadoria, pensão ou benefício social devidos a pessoa idosa ou com deficiência ou vítima de doença grave durante o estado de calamidade pública decorrente da Covid-19. Também foi mantida a possibilidade da suspensão de pagamentos ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Foi aprovado destaque do PSB que proíbe a recusa do auxílio emergencial ao “civilmente identificado” que declarar “sob penas da lei” não ter CPF. A ideia, disse o líder da bancada, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), é evitar filas na Receita Federal. O governo se comprometeu a regulamentar o tema a fim de evitar fraudes, indicando os documentos que serão aceitos.
O Plenário aprovou ainda destaque do Psol que, entre outros itens, prevê a regularização automática dos CPFs e proíbe a cobrança de quaisquer taxas bancárias, explicou a líder da bancada, deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS). Segundo o líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), a Receita anunciará solução para os problemas no cadastro de contribuintes.
De autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o projeto inicialmente alterava critérios de concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para permitir, entre outras medidas, que mães adolescentes fossem atendidas. Com o estado de calamidade pública reconhecido pelo Congresso Nacional, foram incluídos itens sobre o auxílio emergencial.
Apoio ao projeto
O relator da proposta, Cezinha de Madureira, afirmou que a aprovação do texto mostra a capacidade de união do Parlamento para ajudar o povo brasileiro. "Todos se uniram para fazer o melhor para o nosso País", disse.
As mudanças feitas pelo relator foram elogiadas em Plenário. “O texto mostra um esforço do Parlamento”, disse a deputada Bia Kicis (PSL-DF). Para o líder da Minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), é fundamental o atendimento emergencial das categorias vulneráveis em razão dos efeitos econômicos da pandemia e do isolamento social considerado necessário para a contenção da Covid-19.
Já o deputado Carlos Veras (PT-PE) afirmou recear que as alterações feitas pela Câmara possam atrasar o pagamento do auxílio emergencial. “Vários trabalhadores estão aflitos”, comentou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que encaminhará rapidamente ao Senado o substitutivo aprovado.

Reportagem – Ralph Machado e Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli
  • Áudio da matéria


Fonte: Agência Câmara de Notícias

Maia defende texto de equilíbrio entre Câmara e Senado sobre ajuda a estados e municípios




Segundo ele, se o Senado esquecer a proposta da Câmara e apresentar outro texto, pode haver um impasse
16/04/2020 - 15:34  




O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a busca de um texto de equilíbrio entre as duas Casas do Legislativo sobre a ajuda emergencial aos estados e aos municípios, já aprovada pelos deputados. Segundo ele, se o Senado esquecer a proposta da Câmara e apresentar outro texto, pode gerar um impasse e comprometer a gestão dos entes federados e prejudicar toda a sociedade. Para Maia, não há outra saída que não seja a recomposição das perdas de arrecadação do ICMS e do ISS.
“Os senadores precisam encontrar um texto que tenha respaldo nas duas casas. Aqui não tem ninguém para não cumprir sua palavra, e a Câmara está sempre disposta a construir consensos”, destacou.
“A perda arrecadação do ISS será dramática se nada for feito. Claro que o Senado pode mudar o texto, mas todos nós temos responsabilidade e sabemos que as coisas no Brasil só andam com equilíbrio e racionalidade. Vamos aprovar o que é relevante e não tenho dúvidas de que os senadores vão construir um [bom] texto ou vão ficar convencidos da importância do texto da Câmara”, defendeu o presidente.
Maia reafirmou que a contraproposta do governo para transferir recursos diretamente para estados e municípios é de R$ 22 bilhões e não de R$ 77 bilhões, conforme divulgado pela equipe econômica. Governo e Câmara têm entrado em conflito sobre o impacto da proposta aprovada pelos deputados. A equipe econômica avalia apresentar uma medida provisória tratando da transferência de recursos para estados e municípios ou apresentar um texto no Senado sobre o assunto.
“A proposta do governo é de R$ 22 bilhões para estados e municípios, isso inviabiliza os estados num prazo de 45 a 60 dias, por isso aprovamos. O governo tem o direito de negociar mudanças, mas não pode fazer isso distorcendo números e enganando a sociedade”, criticou Maia.
“Trocar o projeto vai ficar um impasse, e os deputados podem ficar sem vontade de votar o projeto do Senado, e o Senado sem querer votar o projeto da Câmara. Quem sai prejudicado? A sociedade”, destacou.
Crise federativa
Para Maia, se os números que o governo tem utilizado para criticar a proposta aprovada pela Câmara estiverem certos, a crise é muito maior do que aquela projetada pelo governo.
“Não vou entrar nesse jogo de números, nessa fake news da equipe econômica, usando números para enganar a imprensa e a sociedade (…) ou eles estão mentindo ou a crise é maior do que estamos imaginando. Por que tantas agressões a um projeto da Câmara que trata das federações? Porque o governo tem um conflito e o ministério da economia participa dele”, disse Rodrigo Maia.
Segundo o presidente da Câmara, o objetivo do governo é criar uma disputa com estados da federação, sobretudo, aqueles cujos governadores estão em conflito com o presidente da República, Jair Bolsonaro.
“Todos os estados vão ser prejudicados porque o governo não quer ajudar o estado do Rio e São Paulo. Essa briga não vai levar a ninguém”, afirmou.
Mandetta
Maia afirmou que, se for confirmada a demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, será uma grande perda, já que o ministro tem sido reconhecido de forma majoritária pela sociedade por sua capacidade no enfrentamento da pandemia no País. Rodrigo Maia defendeu que o novo titular seja escolhido pela qualidade e pela experiência na gestão pública na área da saúde.

Reportagem - Luiz Gustavo Xavier
Edição - Wilson Silveira

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Maia e Alcolumbre criticam em nota conjunta postura de Bolsonaro contra isolamento social



No documento, os presidentes da Câmara e do Senado lamentam a demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde
16/04/2020 - 20:02  

Will Shutter/Câmara dos Deputados
Sessão de inauguração da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 56ª Legislatura. Presidente do Senado, Davi Alcolumbre e presidente da Câmara, Rodrigo Maia
Os presidentes do Senado e da Câmara divulgaram a nota conjunta nesta quinta-feira (16), após a demissão de Mandetta do Ministério da Saúde
Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre, divulgaram nota na qual cobram do presidente da República, Jair Bolsonaro, que não insista na postura contrária ao isolamento social. Na avaliação dos dois chefes do Legislativo, essa atitude estimula um falso conflito entre saúde e economia.
No documento, os presidentes também lamentam a demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde. Após uma série de embates políticos com Bolsonaro sobre as medidas a serem adotadas no combate à pandemia, Mandetta foi demitido no fim da tarde desta quinta-feira (16). O médico oncologista Nelson Teich assumiu o cargo.
Maia e Alcolumbre defendem que a condução de Mandetta foi responsável e irreparável na condução de enfrentamento à pandemia da Covid-19.
“A sua saída, para o País como um todo, nesse grave momento, certamente não é positiva e será sentida por todos nós. A maioria das brasileiras e dos brasileiros espera que o presidente Jair Bolsonaro não tenha demitido Mandetta com o intuito de insistir numa postura que prejudica a necessidade do distanciamento social e estimula um falso conflito entre saúde e economia”, assinam.
Continuidade
Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre dizem esperar que o novo ministro dê continuidade ao trabalho desenvolvido por Mandetta seguindo as melhores técnicas científicas. "A vida e a saúde dos brasileiros devem ser sempre nossa maior prioridade", dizem os presidentes da Câmara e do Senado.
Maia e Alcolumbre fazem ainda um apelo à união e ao bom senso de todos os Poderes para que se possa combater a crise do coronavírus. “O Parlamento brasileiro, mais uma vez, reafirma o seu absoluto compromisso de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para mitigar os efeitos devastadores dessa pandemia. O Congresso Nacional acompanha todos esses movimentos, com altivez, com o sentimento de urgência que a calamidade pede e com toda a responsabilidade que se espera dos poderes constituídos e dos agentes públicos”.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Geórgia Moraes
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Rodrigo Maia e líderes partidários elogiam legado de Mandetta na saúde




Deputados de diferentes partidos defenderam a atuação do ex-ministro no combate à Covid-19. Já o líder do governo disse que o novo ministro vai conciliar a preservação das vidas com a salvaguarda dos empregos
16/04/2020 - 17:04   •   Atualizado em 16/04/2020 - 20:18




O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), homenageou o trabalho do agora ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, demitido há pouco pelo presidente Jair Bolsonaro. Há semanas havia divergência entre os dois sobre o enfrentamento da epidemia da Covid-19.
“Mandetta deixa um legado, uma estrutura para que o governo federal, estados e municípios possam atender da melhor forma possível a sociedade, em especial daqueles que precisam do sistema SUS”, disse Maia.
Outros deputados também elogiaram a atuação de Mandetta à frente da pasta. Para o líder do Cidadania, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), o ministro proclamou a defesa da ciência enquanto esteve à frente do ministério.
“Espero que não se demita a ciência, o critério objetivo para se enfrentar a pandemia. Que isso possa ser mantido”, afirmou Jardim. Ele também defendeu que os critérios para definição de medicamentos de combate à Covid-19 sejam feitos com base em estudos e não em suposições.
Para o líder da Minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), a saída do ministro é "um duro golpe na ciência, na OMS [Organização Mundial de Saúde] e nas milhares de vidas que precisam ser preservadas". "O direito à vida está acima de qualquer outro direito. O Brasil chora por ser governado por um desqualificado e despreparado para o mais alto cargo da República", afirmou.
Momento de crise
O deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ) criticou a demissão em “um momento de crise tão profunda”, quando há tantas mortes. “Não tenho identidade política e ideológica com o ministro. Falo em nome da necessidade básica daqueles que mais vão precisar, é uma questão republicana”, disse.
Segundo ele, é inaceitável que o presidente da República se preocupe com disputas políticas internas e afaste o ministro jogando o País “num mar de incerteza”.
A líder do PCdoB, deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), elogiou o comportamento solidário de Mandetta ao povo brasileiro.
Já o líder do PSB, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), ressaltou que, desde o começo da crise, o presidente Jair Bolsonaro escolheu o caminho da negação e guiou suas decisões pelo achismo, politizando o que deveriam ser ações técnicas com critérios científicos.
“A demissão de Mandetta não passa de um acerto de contas por parte de um chefe que, no auge de sua mediocridade, não tolera um auxiliar se destacando mais do que ele”, disse Molon.
A relatora da Comissão Externa do Coronavírus, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), espera que o novo ministro da Saúde dê continuidade às ações até agora postas em prática pela pasta no enfrentamento do coronavírus. “Deve respeitar o trabalho do SUS no enfrentamento dessa pandemia e manter as recomendações da Organização Mundial de Saúde, já adotadas por todos os países”, disse.
Novo ministro
Para o líder do governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), o novo ministro da saúde, Nelson Teich, vai tomar todas as medidas para proteger a população. Ele salientou que a formação de Teich (graduado em medicina e mestre em economia) ajudará no cuidado da pandemia olhando diferentes frentes de ação.
"Tenho certeza de que ele saberá sopesar a preservação das vidas com a salvaguarda dos empregos. Com um ministro com esse perfil, vamos conseguir compatibilizar as políticas públicas dos outros ministérios", disse Vitor Hugo.
Para a deputada Bia Kicis (PSL-DF), a decisão do presidente Jair Bolsonaro de trocar o ministro foi correta. "Na Inglaterra se trocou o primeiro-ministro durante a guerra [2ª Guerra Mundial], por isso não é de se estranhar que se troque ministro da Saúde em meio à pandemia. A Inglaterra venceu a guerra e nós venceremos também", declarou.

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli
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Fonte: Agência Câmara de Notícias

Iges/DF instala 301 extintores com nova tecnologia



Os equipamentos seguem um novo padrão, com prazo de validade da carga de cinco anos

O Hospital de Base (HB), o Hospital Regional de Santa (HRSM) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Distrito Federal estão recebendo 301 extintores novos de diversas classes. Embora todos os equipamentos que estavam instalados nas unidades estejam dentro do prazo de validade, os novos extintores possuem tecnologia mais eficiente e reduz custos operacionais.
O investimento unitário foi de R$ 160,00 para extintores de classe ABC seis quilos com validade de carga de cinco anos e R$ 900,00 para extintor pó químico 80BC de 20 quilos tipo carreta sobre rodas com total de R$ 49.640,00.
Os extintores comprados seguem um novo padrão, com prazo de validade da carga de cinco anos para os 299 extintores de classe ABC seis quilos e dois extintores de pó químico 80BC de 20 quilos tipo carreta sobre rodas.
Os novos equipamentos estão sendo distribuídos entre os Hospital de Base, que receberá 233, Hospital Regional de Santa Maria, 36, UPA de Sobradinho, cinco, UPA de São Sebastião, quatro, UPA do Núcleo Bandeirante, quatro, UPA do Recanto das Emas, cinco, e 12 para UPA de Ceilândia.
“Essa aquisição de extintores dentro dos padrões mais modernos demonstra a preocupação que temos com a segurança dos nossos profissionais e dos nossos pacientes”, ressaltou o diretor-presidente do Iges/DF, Sérgio Costa.
Reforço
 As ações para prevenção e combate a incêndio começaram a ser fortalecidas pelo Iges/DF desde 2019, quando, pela primeira vez, o Hospital de Base (HB) passou a contar com equipe de brigada com bombeiros civis 24 horas à disposição. Neste ano, desde fevereiro, começaram a contar com esse serviço o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia.
No Hospital de Base, todos extintores foram recarregados em 2019. Naquele ano, o HRSM e às UPAs também tiveram todos os extintores recarregados em junho de 2019.
Além disso, foram substituídas as mangueiras de 150 hidrantes e demais componentes do HB conforme determinação da norma técnica (NT 004) do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). Em dezembro de 2019, foram adquiridos sinalizações de emergência para orientação da rota de fuga e dois armários tipo corta fogo para armazenagem de produtos químicos e inflamáveis da anatomia patológica do Hospital de Base.
A Gerência de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho do Iges/DF, também começou a construir dois planos para o HB. O primeiro é para atendimento de emergência, que envolve a assistência prestada aos pacientes em caso de desocupação do prédio em razão de sinistro.
O segundo é o plano de prevenção e combate a incêndio, que envolve medidas para evitar incêndio e informações para guiar a equipe do Corpo de Bombeiro em caso de incêndio. No documento, consta como são as instalações e o funcionamento. Também serão construídos planos de prevenção e combate a incêndio para todas as UPAs e HRSM.
Em 2019, o Hospital de Base também capacitou 1,2 mil funcionários de empresas terceirizadas para prevenção de incêndio no prédio. Eles foram conscientizados sobre diversos aspectos como, por exemplo, armazenamento adequado de produtos de limpeza. Também houve alerta sobre o uso dos extintores e a importância de não obstruir as escadas de emergência.
No ano passado, também foi realizado o primeiro treinamento de brigada voluntária com 156 participantes para atuar no combate a princípio de incêndio e realizar o abandono predial em caso de sinistro.
* Com informações do Iges/DF
  AGÊNCIA BRASÍLIA