quinta-feira, 16 de abril de 2020

MP adia prazo para pagamento de taxas do setor de telecomunicações



Da Redação | 16/04/2020, 10h11
O governo prorrogou para o final de agosto o vencimento de tributos incidentes sobre a prestação de serviços de telecomunicações. O prazo inicial era 31 de março deste ano.
Publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (15), a Medida Provisória (MP) 952/2020 faz parte do pacote de ações do Poder Executivo para enfrentamento à crise da pandemia de coronavírus no país. O adiamento do prazo de pagamento era uma reivindicação das empresas de telecomunicação, que alegavam dificuldade em honrar os compromissos em razão dos impactos econômicos da pandemia da covid-19 sobre o setor.
São abrangidas pela medida provisória a Taxa de Fiscalização de Funcionamento (prevista no artigo 8º da Lei 5.070/1966), a Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública (artigo 32 da Lei 11.652/2008) e a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine, nos termos previstos pela MP 2.228-1/2001).
A Condecine é recolhida pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) e financia filmes e documentários brasileiros. Já a TFF e a CFRB são recolhidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e usadas para custear atividades da própria Anatel e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que administra os canais de comunicação do governo. A TFF compõe o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel).

Parcelas

O pagamento dos tributos será efetuado a critério do contribuinte, em parcela única, com vencimento em 31 de agosto de 2020, ou em até cinco parcelas mensais e sucessivas, com vencimento no último dia útil de cada mês. Neste caso, a primeira parcela vencerá em 31 de agosto. 
As parcelas serão corrigidas apenas pela taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia), sem incidência de multa ou juros adicionais.
A MP já está em vigor, mas precisa ser aprovada pelo Congresso para tornar-se lei. A tramitação no Legislativo seguirá o rito sumário definido em virtude da situação de calamidade pública.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Medida provisória libera R$ 2,5 bilhões para enfrentamento ao coronavírus



Da Redação | 16/04/2020, 10h18
O presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória que abre crédito extraordinário de R$ 2,5 bilhões para o enfrentamento da pandemia do coronavírus. O dinheiro vai para o Ministério da Cidadania, responsável pela gestão do auxílio emergencial de R$ 600 pago a pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais.
A MP 953/2020 foi publicada nesta quinta-feira (16) no Diário Oficial da União. Essa é a 13ª medida provisória editada pelo Poder Executivo em resposta à crise provocada pela covid-19. Juntas, as matérias liberam R$ 226,4 bilhões para diversas ações do governo federal nos estados.
Por determinação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, as MPs que abrem crédito extraordinário para o combate à pandemia não serão votadas pela Casa. Segundo ele, a execução do dinheiro não depende da aprovação dos parlamentares.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Sancionada lei que permite uso da telemedicina durante crise do coronavírus



Da Redação | 16/04/2020, 12h16
O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou, com vetos, a lei que estabelece a utilização da telemedicina durante a pandemia de coronavírus (Lei 13.989). A nova lei, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, permite o uso da tecnologia para realização de atendimento médico sem necessidade de proximidade física com o paciente.
Relator no Senado do projeto que deu origem à lei (PL 696/2020), o senador Paulo Albuquerque (PSD-AP) avalia que a aprovação pode contribuir principalmente para os casos que exigem acompanhamento contínuo de médicos, por permitir a continuidade de tratamentos e evitar a ida do paciente a um pronto-socorro ou uma clínica onde haja risco de contaminação pelo novo coronavírus.
“A telemedicina surge como uma estratégia viável, que pode ampliar o acesso e levar a atenção médica a pessoas e lugares carentes e distantes. Também pode oferecer maior acesso à educação e à pesquisa médica, em especial aos estudantes e aos médicos que se encontram em regiões geograficamente isoladas”, defendeu o senador em seu relatório.

Regulamentação

Bolsonaro vetou do texto original, de autoria da deputada Adriana Ventura (Novo-SP), um dispositivo que previa a regulamentação da telemedicina pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), após o período de crise causado pelo coronavírus. O presidente alegou que as atividades médicas por vias remotas devem ser reguladas por lei após o fim da pandemia.
O presidente vetou também a validação de receitas médicas apresentadas em suporte digital, desde que com assinatura eletrônica ou digitalizada do médico que prescreveu. Segundo Jair Bolsonaro, a medida “ofende o interesse público e gera risco sanitário à população”, podendo causar um “colapso no sistema de controle de venda de medicamento de opioides e outras drogas do gênero”.
Fernando Alves com supervisão de Sheyla Assunção 
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores se solidarizam e lamentam perda de mandato de Juíza Selma



Da Redação | 16/04/2020, 12h56
A confirmação da perda de mandato da senadora Juíza Selma (Podemos-MT), após a aprovação de declaração pela Comissão Diretora, na quarta-feira (15), repercutiu entre senadores na sessão deliberativa remota, que se solidarizaram e lamentaram o fim do convívio com a parlamentar.
A principal crítica é pela decisão ter sido tomada numa reunião remota antes do encerramento do processo na Justiça, pois ainda existem recursos pendentes no Supremo Tribunal Federal (STF). Os parlamentares também consideraram o andamento do processo no Judiciário rápido demais, o que, na visão de alguns, pode ser perseguição política.
— Não considero correta a perda do seu mandato por várias razões. No entanto, eu gostaria de destacar que a reunião de hoje [dia 15] da Mesa do Senado Federal não deveria ter sido realizada para tratar desse assunto. A decisão do Senado Federal, ao adotar o sistema remoto de deliberação, não inclui decisões sobre questões judiciais, e nós estávamos julgando, sobretudo, a honra de uma mulher, que se elegeu com milhares de votos, com uma votação extraordinária, para representar o seu estado em Brasília — lamentou Alvaro Dias (PR), líder do Podemos.
Na opinião de Alvaro, no decorrer do processo contra Juíza Selma, “o direito processual atropelou o direito material”, todas as decisões foram céleres demais e impediram o aprofundamento das questões. Segundo ele, quem leu o voto do ministro Edson Fachin, do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entendeu que a senadora “não cometeu nenhuma irregularidade que justificasse a perda do seu mandato”. Infelizmente, disse Alvaro, o Senado também foi célere demais em sua decisão, em vez de a Casa e até mesmo o presidente Davi Alcolumbre defenderem a instituição.
— O Senado ficou menor com a ausência da senadora Selma e com a adoção desse procedimento de celeridade, que não resguardou a instituição, com a sua grandeza e a sua importância para a democracia. Certamente ficamos menores. Eu lamento profundamente, presidente, com todo respeito. Em nenhum momento, nos meus mandatos, eu procurei desmerecer a conduta de qualquer colega. Em nenhum momento, procurei agredir qualquer colega. E não o faço hoje, não desmereço e não agrido, mas reproduzo aqui a minha indignação pessoal, a minha revolta pessoal, a minha insatisfação em relação a essa decisão adotada hoje de manhã pela Mesa do Senado Federal — disse.
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) considerou o dia “muito emblemático” e também lamentou a decisão da Mesa.
— A senadora Juíza Selma, uma pessoa íntegra, honesta, considerada na terra dela a juíza ‘Moro de saia’ pela integridade, de uma forma muito triste, está saindo do Senado, sendo afastada, numa decisão da Mesa, numa decisão remota, quando ela ainda tinha recurso para o Supremo Tribunal Federal. Eu acredito que a gente poderia ter esperado essa decisão, mas foi feito isso. Então, fica a minha solidariedade para essa competente, essa grande ativista do bem que foi perseguida politicamente no estado dela — opinou.
A senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) considerou a perda do mandato de Juíza Selma uma “sentença de morte”, numa decisão rápida demais, com julgamento sumário, decisões teratológicas (no meio jurídico, a expressão é usada para apontar algo monstruoso, uma decisão absurda) e confusões.
— Quem tem condições, quem consegue circular bem no Judiciário consegue coisas que os outros não conseguem. É bom que a gente saiba que isso está acontecendo. Isso é perseguição de parlamentar. E o Judiciário, abraçando... e não é só no Mato Grosso, é no Mato Grosso do Sul, é em todos os lugares, sem generalizar. Em todos os lugares, há pessoas de toda ordem. Mas é feio demais o que está acontecendo. Então, eu estou profundamente triste — lamentou.
O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) manifestou seu apoio à senadora:
- Jamais vou esquecê-la, e hoje é um dia triste. A Selma precisava continuar conosco. Ela tem ainda recursos, de modo que essa decisão pode ainda se mostrar errada.
Major Olimpio (PSL-SP) também demonstrou seu pesar:
— Você [Juíza Selma] é muito maior do que a injustiça que está sendo praticada. Você é muito maior do que muitos dos que a julgaram e que, talvez, tivessem que estar na situação de serem cassados ou condenados.

Prazo

Membro suplente da Comissão Diretora, o senador Weverton (PDT-MA) relatou ter acompanhado a condução do processo de Juíza Selma, a quem foi dado mais que o dobro de prazo para o cumprimento da decisão judicial. Ele frisou que nenhum colega ficou feliz ou se sentiu à vontade em julgá-la.
— Quem decide não é o Senado Federal, quem decide é a Justiça, e o Senado apenas cumpre, assim como todas as instituições, e, para o bom funcionamento delas, é assim que deve prevalecer. Lamento por ser ela — afirmou.
Relator do ofício que confirmou a perda do mandato de Juíza Selma, o senador Eduardo Gomes (MDB-TO) afirmou que não restava algo diferente a fazer pelo Senado a não ser acatar a decisão da Justiça Eleitoral, confirmada em todas as suas instâncias.
— Para fazer justiça à nossa colega Juíza Selma, hoje até fiz referência a casos históricos de injustiças da Justiça que acabaram sendo corrigidos pela população. E eu lembrei porque é muito próximo do nosso estado o que aconteceu com o governador Jackson Lago, que por quatro, cinco casos de R$50, sei lá, uma coisa mínima, foi cassado numa votação histórica que teve, numa mudança de sistema no estado do Maranhão. Aconteceu isso no Pará, acontece isso permanentemente. Eu tenho certeza de que a gente vai saber separar o joio do trigo e entender que, na votação da Mesa hoje, foi dado o dobro do tempo de defesa, apesar de ser feita a defesa por defensor dativo, delegado pela Mesa Diretora, e eu tenho a consciência tranquila com relação a isso — afirmou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

MP que acabava com monopólio da Casa da Moeda sobre dinheiro perde a validade



Da Redação | 16/04/2020, 13h21
Perdeu a validade a medida provisória que acabava com a exclusividade da Casa da Moeda do Brasil na fabricação de papel-moeda, moedas metálicas, passaportes e impressão de selos postais e selos fiscais federais (que vão em produtos como cigarros e bebidas). O prazo de vigência da MP 902/2019 foi encerrado em 14 de abril, já incluídas as prorrogações.
Um ato declaratório com essa informação, assinado pelo presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, foi publicado na edição desta quinta-feira (16) do Diário Oficial da União.
Segundo a Constituição, as medidas provisórias que não forem convertidas em lei no prazo estipulado perdem a eficácia desde a edição (no caso da MP 902, 6 de novembro de 2019), devendo o Congresso disciplinar por decreto legislativo, em até 60 dias, as relações jurídicas dela decorrentes. Sem o decreto, ficam convalidados os atos jurídicos que ocorreram na vigência da MP.
A Constituição também proíbe a edição, no mesmo ano legislativo, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou tenha perdido sua eficácia por encerramento de prazo. Como a MP 902 é de 2019, ela pode ser reapresentada neste ano.

Livre concorrência

Conforme o texto da MP, os serviços prestados atualmente pela Casa da Moeda seriam licitados, e a estatal poderia participar da licitação em igualdade de condições com os demais concorrentes.
À época, o Ministério da Economia alegou que o fim do monopólio contribuiria para reduzir os custos de fabricação do dinheiro brasileiro e de passaportes e garantir a transição para um modelo de livre concorrência na fabricação do dinheiro brasileiro.
Da Agência Câmara  
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Decisão do STF sobre isolamento de estados e municípios repercute no Senado



Anderson Vieira | 16/04/2020, 13h38
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que garante autonomia a prefeitos e governadores determinarem medidas para o enfrentamento ao coronavírus repercutiu entre os senadores. Os ministros chegaram à conclusão de que estados e municípios podem regulamentar medidas de isolamento social, fechamento de comércio e outras restrições, diferentemente do entendimento do presidente Jair Bolsonaro, segundo o qual cabe ao governo federal definir quais serviços devem ser mantidos ou não.
O posicionamento agradou principalmente senadores de oposição. O líder do PDT, senador Weverton (MA), por exemplo, disse que foi uma vitória dos entes federados, que precisam ter segurança jurídica para tomar as providências necessárias ao combate à pandemia.
— Havia um atrito de competências, que era muito ruim, porque nesse momento todas as forças têm que ser unificadas. O Supremo atendeu nossa ação, que foi proposta pelo PDT, e deu autoridade aos governadores, confirmando que eles têm, sim, plenas condições de tratar esse assunto como deve ser tratado. É uma crise na saúde pública e, como tal, precisa de todas as providências — afirmou.
Segundo o parlamentar, a Constituição é clara ao permitir que União, estados e municípios tratem de forma conjunta de assuntos relacionadas à saúde pública e, numa situação grave como essa, é preciso que todos se mobilizem.
— Quem está lá no dia a dia, como deputados estaduais, vereadores, governadores e prefeitos, é que conhece os problemas locais. Cada região tem sua especificidade, sua estratégia e a forma de lidar com a crise. Cabe à União convergir forças e criar condições, principalmente econômicas, para dar suporte aos estados enfrentarem de forma efetiva e eficaz essa crise — avaliou. 
Pelas redes sociais, o senador Humberto Costa (PT-PE) mostrou-se a favor da decisão do STF e destacou o fato de ter sido uma derrota para o presidente Jair Bolsonaro:
— O Supremo Tribunal Federal decidiu, por unanimidade, que estados e municípios têm autonomia para regulamentar as medidas de isolamento. Bolsonaro, que limpa o nariz e cumprimenta as pessoas nas ruas, sai derrotado. Ele não poderá acabar com a quarentena — publicou. 

Federação em risco

Senadores da base de apoio ao governo pensam de forma diferente. O senador Márcio Bittar (MDB-AC) considerou equivocada a decisão do Supremo. 
— Acho que o STF, mais uma vez, ajuda a passar a impressão de que não somos uma Federação. Governadores e prefeitos podem fechar suas atividades econômicas e depois pedir para o presidente Bolsonaro pagar a conta — avaliou.

Medida Provisória

O assunto foi parar na Suprema Corte depois que o PDT questionou a validade da Medida Provisória 926/2020, editada pelo presidente Jair Bolsonaro, por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6.341. Entre outras providências, a MP restringe a liberdade de prefeitos e governadores na tomada de ações contra a pandemia. 
Para os ministros do STF, o governo federal somente pode definir sobre serviços e atividades de interesse nacional. Fora disso, cabe aos prefeitos e governadores regulamentarem a situação em seus respectivos territórios.
A decisão foi tomada na quarta-feira (15), em sessão realizada por videoconferência. Em março, o ministro Marco Aurélio já tinha deferido uma medida cautelar, acolhendo o questionamento do PDT, com o argumento de que havia a violação da autonomia dos entes federados.
Outros pontos da medida provisória continuam valendo, visto que os ministros não viram irregularidade no restante do texto.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores veem esperança em remédio que reduz carga viral da covid-19





Senadores se manifestaram favoravelmente aos testes com medicamento que reduz a carga viral da covid-19, medida que foi anunciada na quarta-feira (15) pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes. Segundo ele, cientistas brasileiros vão iniciar testes clínicos com um remédio que apresentou 94% de eficácia em ensaios de laboratório.
O senador Dário Berger (MDB-SC) classificou os testes como uma "uma dose de esperança para tempos tão difíceis".
— Vamos aguardar e torcer para que a eficácia dos testes em pacientes seja comprovada nas próximas semanas — disse ele no Twitter.
O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) comemorou o anúncio do ministério, que considerou uma "notícia esperançosa". Também os senadores Alvaro Dias (Podemos-PR), Lasier Martins (Podemos-RS) e Izalci Lucas (PSDB-DF) comentaram o assunto por meio das redes sociais.
— Os testes em laboratório já apresentaram uma eficácia de 94% na redução da carga viral em células infectadas com o vírus. O próximo passo é a testagem em pacientes. A notícia é animadora! — informou Izalci.
Para a senadora Eliziane Gama (Cidadania–MA), se o remédio está sendo pesquisado sob padrões científicos altamente técnicos, as descobertas serão muito importantes para a sociedade e para a Ciência.
— Se o Ministério de Ciência e Tecnologia está envolvendo diversos cientistas qualificados nessa pesquisa e fazendo um controle atento da pesquisa, ficamos muito satisfeitos e esperançosos. Pesquisar é o papel da Ciência. Estamos sempre a favor da Ciência e contra o charlatanismo, pois não há milagre para isso — enfatizou.
Já o senador Rogério Carvalho (PT-SE), que é médico, afirmou que, por enquanto, ainda é preciso cautela e a manutenção das medidas de redução de contato entre as pessoas.
— Não podemos comemorar com tanto entusiasmo porque os testes foram feitos 'in vitro', ou seja, realizados em laboratório, e por isso, existe a possibilidade de ao ser usado em humanos haver interferências. É claro, que nos representa um alento, uma esperança, mas precisamos manter a cautela e continuarmos o isolamento social até haver uma solução definitiva.
Testes
Os testes serão feitos em 500 pacientes internados com covid-19, em sete hospitais do país: cinco no Rio de Janeiro, um em São Paulo e um em Brasília.
O medicamento vai ser ministrado por cinco dias nos pacientes, seguidos de nove dias para observação. Serão incluídos no estudo pessoas que chegarem aos hospitais com pneumonia e sintomas de covid-19: febre, tosse seca e opacidade de vidro fosco, revelada em tomografia.
O grupo de testagem será amplo, com qualquer pessoa maior de 18 anos, mas o fármaco não será ministrado a pacientes em estados muito graves. O paciente deverá assinar um termo de consentimento para participar do estudo, que consiste na administração aleatória do medicamento ou de placebo. A expectativa é que o estudo seja concluído em quatro semanas.
O nome do medicamento, desenvolvido pelo Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), em Campinas (SP), só será divulgado após o fim do protocolo de pesquisa clínica, até que seja demonstrada a sua eficácia e segurança em pacientes.


Com informações da Agência Brasil


Fonte: Agência Senado

Conab adia para a semana que vem compra de alimentos para cesta básica




Crédito: Arquivo/Agência Brasil




São Paulo, 16/04 – A compra de 7 mil toneladas de alimentos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que ocorreria hoje, foi adiada para o próximo dia 24. “O motivo é a necessidade de ajustes legais e adequações técnicas relativas às operações”, disse a estatal em nota. A ação tem como objetivo a formação de cestas básicas em apoio às populações em situação de vulnerabilidade, agravada pela pandemia causada pelo novo coronavírus.
Com a mudança na data, foram estabelecidos novos prazos para a entrega dos produtos. Para arrematantes das operações nos estados das regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, o prazo será até 14 de maio. Para as entregas na Região Norte, a data limite será até o dia 29 do mesmo mês.

Estas operações contam com o aporte de R$ 35,7 milhões, que, conforme a Conab, permitirão produzir cerca de 323 mil cestas de alimentos em benefício de 160 mil famílias de comunidades especiais, como indígenas e quilombolas, em todo o País.

DINHEIRO RURAL 

Ivan Presença saiu da Rodoviária e ficou bestificado com a cidade



O ano era 1967 e o livreiro veio do Rio de Janeiro para Brasília com 17 anos. Arranjou emprego numa livraria do Hotel Nacional. O resto é história, muita história… que ele conta nessa carta de amor

5dias para os 60 anos de Brasília
Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.
Foto: Arquivo pessoal
Ivan ficou deslumbrado ao chegar em Brasília, especialmente com as obras da Catedral e do Teatro Nacional, além da Torre de TV. “Ponto de encontro aos sábados em suas barracas regionais e paqueras”, conta. Foto: Arquivo pessoal
“Cartas de amor para ela,
Quando eu te conheci você tinha sete anos, era uma criança e eu saboreava um pastel com caldo de cana na rodoviária ao amanhecer. Você era jovem e eu também. No meu primeiro dia na cidade estava chegando de uma viagem do Rio de Janeiro para atender um convite de trabalho em uma livraria que funcionava na galeria de lojas do principal hotel da cidade, o Hotel Nacional, que funcionava como um shopping naquela época.
Minha querida Brasília, este ano o seu aniversário vai ser diferente, não vai ser igual àqueles que se passaram, estamos de quarentena e vamos ficar em casa para não adoecer.
Subi a escada rolante para a parte superior da Rodoviária e era cedo, o sol iluminava a Esplanada. Bela paisagem, um gramado verde que parecia um tapete e o céu azul. Parecia que eu estava voando em um balão, sinais da lua e de algumas estrelas no céu, fiquei hipnotizado com o que via.
Apresentei-me ao meu novo endereço de trabalho e moradia: morava na sobreloja da livraria. Para chegar ao local fui a pé da Rodoviária admirando a paisagem, uma subida via rampa de terra vermelha (hoje o Conic) até a chegada ao Hotel Nacional com uma visão em 360 graus da cidade.
Fiquei deslumbrado. A estrutura em obras da Catedral e do Teatro Nacional e a Torre de TV, ponto de encontro aos sábados em suas barracas regionais e paqueras emocionantes.
O tempo passou e você foi crescendo. Fui conhecendo Planaltina (quantas histórias), Gama, Sobradinho, Guará, Morro do Urubu, Barracões da Asa Norte (W3 Norte), Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Cruzeiro Velho e Novo, Paranoá, São Sebastião, Jardim Botânico e Telebrasília…
Você cresceu e o relógio da vida não para. Sessentona necessitando de reparos em sua anatomia, suas curvas e tesouras precisando de retoque, suas retas e largas avenidas largas cederam espaço ao Metrô, o carnaval das escolas de samba cedeu espaço para os blocos de rua, e até às livrarias acabaram-se: agora é tudo on line.
Minha querida Brasília, este ano o seu aniversário vai ser diferente, não vai ser igual àqueles que se passaram, estamos de quarentena e vamos ficar em casa para não adoecer. O relógio não para, mas vamos lutar para que o ano que vem possamos  colocar a Bateria da Aruc na comemoração de seus 61 anos.
O sonho não acabou.” 
Ivan Presença, 70 anos, é livreiro e mora no Jardim Botânico
AGÊNCIA BRASÍLIA

Caesb envia fatura com quitação anual de débitos



Com o documento, cliente poderá se desfazer dos comprovantes de pagamento de 2019

Todos os clientes da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) que estejam com as contas em dia vão receber, neste mês de abril, a fatura com a declaração de quitação anual de débitos referente ao ano de 2019. Com a vigência da Lei nº 12.007/2009, todas as empresas públicas e privadas são obrigadas a deixar claro na fatura que o usuário está em dia com as contas.
Com a declaração, o cliente pode se desfazer de todos os comprovantes de pagamento de 2019. Basta guardar um só documento, reduzindo o volume de armazenamento. A Caesb está encaminhando a quitação pela décima primeira vez. A previsão é que cerca de 514 mil adimplentes recebam o documento com o nada-consta neste ano.
Somente terão direito à declaração de quitação anual os consumidores que quitaram seus débitos até o dia 31 de março. Caso o consumidor não tenha utilizado os serviços durante todos os meses do ano anterior, ele vai receber a declaração de quitação dos meses em que houve faturamento dos débitos.
As emissões anuais de quitação de débitos têm de ser feitas, no máximo, até o mês de maio. Para retirar a segunda via de faturas de água em aberto, clique aqui.
Aplicativos
Pelo aplicativo de autoatendimento, disponível para download nos sistemas Android e IOS, os usuários podem solicitar revisão ou segunda via de contas, alteração de titularidade e vencimento, além de informações sobre consumo de água, consulta de protocolos, entre outras opções.
O site oficial da companhia também oferece esses serviços e outros, como parcelamento de débitos, primeira ligação de água, autoleitura, ressarcimento de danos, alteração do titular da conta e da data de vencimento, religação de água e situação de débito.
Para baixar o aplicativo da Caesb no celular:
– IOS
– Android

* Com informações da CEB

AGÊNCIA BRASÍLIA *