domingo, 12 de abril de 2020

Comediante Tim Brooke-Taylor morre aos 79 anos vítima de Covid-19



O comediante britânico Tim Brooke-Taylor, membro do trio The Goodies, morreu aos 79 anos, depois de ter contraído o novo coronavírus, anunciou hoje o agente do artista

Comediante Tim Brooke-Taylor morre aos 79 anos vítima de Covid-19
Notícias ao Minuto Brasil
12/04/20 15:00 ‧ HÁ 52 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
Brooke-Taylor fez parte da geração de talentos da comédia britânica que irromperam na rádio e na televisão nos anos 1960, a par dos futuros Monty Python, John Cleese e Graham Chapman.
 
Formou o trio The Goodies com Graeme Garden e Bill Oddie, que se especializou em 'sketches' surreais que incorporavam criatividade visual, palhaçadas e canções como 'Funky Gibbon', que esteve no 'top' britânico em 1975.
O grupo fez parte de uma "era de ouro" da comédia britânica de televisão com muito sucesso nos anos 1960 e 1970, e que incluía 'Monty Python's Flying Circus' e 'Not the Nine O'Clock News'.'
Durante 40 anos, Brooke-Taylor também fez parte do programa de comédia da rádio da BBC 'I'm Sorry I Haven't a Clue'.
O comediante era descrito pelos colegas de trabalho como uma pessoa "hilariante e adorável, sociável e generoso".
FAMA AO MINUTO 

Coronavírus: Ministério da Agricultura cria manual para realizar feiras livres



A ideia é que produtores afetados pela pandemia consigam vender os produtos agrícolas; documento traz orientação sobre higiene pessoal, limpeza dos ambientes, estrutura das feiras e outros

Por Canal Rural

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Foto: CNA/ Divulgação
Para que produtores rurais afetados pelo novo coronavírus continuem comercializando a produção, principalmente em feiras livres e sacolões, o Ministério da Agricultura, em parceria com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), criaram um manual de boas práticas para manipulação de alimentos pelos profissionais e estabelecimentos do setor em todo o país.
As orientações estão alinhadas com um decreto que considerou como essenciais as atividades de suporte e  disponibilização de insumos necessários a cadeia produtiva, entre outros itens, para atendimento à demanda da população. Já estabelecidas em legislações vigentes, as recomendações contribuem para dar continuidade ao serviço de abastecimento e à oferta de alimentos, de forma segura, à população.
São 19 orientações que envolvem medidas como de higiene pessoal para o trabalhador, limpeza dos ambientes, superfícies e veículos de transporte, estrutura das feiras, além de orientações que os vendedores devem repassar aos clientes para o consumo de verduras, legumes e frutas.
Os organizadores dessas feiras devem também tomar cuidados na montagem da estrutura, como organizar o fluxo de pessoas e locais de entrada e saída, evitando aglomerações; estratificar as atividades,direcionando uma pessoa para ficar responsável, exclusivamente, para realização de operações de caixa/recebimento do pagamento. A definição desse local de pagamento deve considerar o distanciamento entre consumidores e feirantes.
O documento determina ainda que as feiras devem ser realizadas, em locais amplos – preferencialmente ao ar livre – seguindo orientações sanitárias, incluindo a de espaçamento entre bancas, funcionários e também clientes de, pelo menos, um metro de distância, garantido por faixas ou fitas para marcação dos limites.
De acordo com as recomendações, devem ser disponibilizados álcool 70% e pias com água corrente e sabonete para uso por feirantes e consumidores. Luvas e máscaras não são obrigatórias, mas as máscaras caseiras podem ajudar a evitar a propagação do vírus.
Também é recomendada a higienização de veículos de transportes, locais de acondicionamento de produtos, equipamentos, utensílios, superfícies e materiais utilizando detergentes e desinfetantes aprovados pela Anvisa. Para quem prepara os alimentos, as mãos devem ser lavadas com frequência e, principalmente, após tossir, espirrar, coçar ou assoar o nariz, coçar os olhos ou tocar na boca, manusear celular, dinheiro, lixo, chaves, maçanetas, entre outros objetos.
De acordo com a Anvisa e outras autoridades de saúde internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), indica não haver evidências de que o novo coronavírus possa ser transmitido por meio de alimentos. No entanto, o vírus pode persistir por horas ou dias, a depender da superfície, da temperatura e da umidade do ambiente, o que evidencia a importância do reforço de cuidados com a higiene, incluindo na manipulação de alimentos.
Veja algumas recomendações:
  • Deve ser feita a limpeza e higienização frequente das superfícies, dos veículos de transportes, locais de acondicionamento de produtos, equipamentos e utensílios.
  • Deve haver aumento do espaçamento entre as bancas e entre os funcionários e entre os funcionários e clientes de, pelo menos, um metro de distância. Podem ser usadas faixas ou fitas para demarcar os limites. Também recomenda-se avaliar a possibilidade de ampliar a divisão dos turnos de trabalho, para evitar aglomeração de pessoas.
  • As bancas e barracas devem ser instaladas em locais amplos, preferencialmente ao ar livre. O lixo deve ser frequentemente coletado e estocado em local isolado da área de preparação e armazenamento dos alimentos.
  • Disponibilização de pias com água corrente e sabonete, além de álcool 70% para uso de feirantes e consumidores;
  • Luvas e máscaras não são obrigatórias, mas as máscaras caseiras podem ajudar a evitar a propagação do vírus. Caso sejam utilizadas, a troca e higienização das máscaras deve ser frequente e realizadas sempre que estiverem úmidas ou sujas. No caso das luvas, estas devem ser utilizadas apenas para a manipulação do alimento.
  • Estratificar as atividades na feira, com uma pessoa responsável exclusivamente para realização de operações de caixa/recebimento. Implementação do local de pagamento considerando o distanciamento entre consumidores e feirantes;
  • Proibir qualquer tipo de degustação ou consumo de produtos no local;
  • Quem prepara os alimentos deve lavar as mãos com frequência e, principalmente, depois de: tossir, espirrar, coçar ou assoar o nariz; coçar os olhos ou tocar na boca; preparar alimentos crus, como carne, vegetais e frutas; manusear celular, dinheiro, lixo, chaves, maçanetas, entre outros objetos; ir ao sanitário; retornar dos intervalos.
  • Mantenha as unhas curtas, sem esmaltes, e não use adornos que possam acumular sujeiras e microrganismos, como anéis, aliança e relógio;
  • Não converse, espirre, tussa, cante ou assovie em cima dos alimentos, superfícies ou utensílios. A recomendação vale para o momento do preparo e na hora de servir.
  • Afastamento das atividades, de comerciantes que estejam nos grupos de risco, como idosos com mais de sessenta anos, ou que possuam doenças crônicas como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, insuficiência renal crônica, doença respiratória crônica, bem como daqueles que tenham contato direto com pessoas do grupo do risco.
  • Os trabalhadores com sintomas respiratórios (tosse, febre, coriza, dor de garganta e falta de ar), independentes de pertencerem a algum grupo de risco, devem ser afastados da atividade e permanecerem em isolamento domiciliar por 14 dias, assim como seus familiares que vivem na mesma casa. Apenas devem procurar um serviço de saúde no caso de agravamento dos sintomas.
  • CANAL RURAL 

Comitê Permanente do Grafite mobiliza artistas do DF no combate à Covid-19




Isolamento social e uso de máscara são incentivados pelos grafiteiros no “Festival Grafite em Casa”

Artista: Douglas Kordyal
As mobilizações mundiais no combate à Covid -19 têm ganhado força por meio das expressões artísticas nas redes sociais. Atento à importância do isolamento social e do uso da máscara durante a pandemia, o Comitê Permanente de Grafite (CPG) resolveu aderir às campanhas de prevenção contra a propagação do novo coronavírus, convidando os grafiteiros do Distrito Federal e Entorno para produzir obras com mensagens de conscientização para o “Festival Grafite em Casa”.
A iniciativa do Comitê Permanente do Grafite (CPG), coordenado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), tem como objetivo abrir espaço para que os artistas apresentem, de suas casas, obras e intervenções artísticas, formando uma grande galeria digital – acessada de qualquer lugar do mundo pelo Instagram – e respeitando, assim, as orientações das autoridades de saúde sobre a necessidade de isolamento social para conter o avanço da pandemia.
Artista: Douglas Kordyal
Acostumados ao uso de máscaras, que usam para minimizar a exposição aos agentes químicos do spray, os grafiteiros engrossam o coro da necessidade do uso do equipamento como forma de proteção quando houver necessidade de sair de casa. Assim, o CPG convida artistas de rua a postarem fotos fazendo uso do equipamento de trabalho, ou mesmo a compartilharem imagens de gravuras e ilustrações criadas por eles onde os personagens usam máscaras.
De acordo com o servidor da subsecretaria de Economia da Secec e membro do CPG, Danilo Rebouças, a promoção da arte feita nas redes sociais, além de difundir uma campanha da agenda social mundial, também faz com que o trabalho dos grafiteiros ganhe mais visibilidade neste período. “A iniciativa também colaborará de forma polissêmica com as atividades e causas dos artistas do Distrito Federal, por ser uma linguagem artística”, revela.
Artista: Douglas Kordyal
Para um dos pioneiros do grafite no Distrito Federal e membro do CPG, Carlos Astro, o festival atua de modo valoroso em apoio aos artistas do grafite e no compromisso com a arte. “Este festival nos abre caminhos para colaborar em uma campanha de relevância global, além de possibilitar a divulgação de nossos trabalhos nas redes sociais”, conclui.
Quem já produziu obras que remetem ao combate à Covid-19 é o artista urbano Douglas Silva, conhecido no meio artístico como Retok. Sua colaboração no enfrentamento ao novo coronavírus não somente conscientiza a comunidade local, mas também conecta os grafiteiros do DF em torno de uma causa que os une. “No ano passado tive tuberculose e hoje sei o quão importante é o uso da máscara. Nesse momento difícil que estamos vivendo, vamos ficar casa, mas dando andamento às nossas produções.”
Ele, no entanto, está otimista quanto à produção do grafite durante o período de isolamento social. “Hoje, tudo o que consumimos é cultura, pois continuamos trabalhando e publicando nossos trabalhos, marcando a hashtag do #FestivalGrafiteemCasa nas publicações”, incentiva.
Artista: Douglas Kordyal
As hashtags usadas pelo grupo durante a ação em prol do uso das máscaras fazem parte de mecanismos de expressão próprios da linguagem popular dos grafiteiros:

#UseMáscara

#MascaraSalva
#NaoMeteOLocoMeteMascara
#PrecursoresDasMascaras
#DasAntigaJaDeMascara
#SempreFoiDeMascara
#SemMascaraNão
Festival Grafite em Casa
O Festival Grafite em Casa foi lançado em março pelo CPG, como forma de comemorar o Dia Mundial do Grafite, celebrado em 27/03, em meio à pandemia da Covid-19. Desta forma, a ideia do Festival é mostrar as obras dos artistas locais nas redes sociais, criando um museu digital com o que é produzido na região.
Para participar, os artistas interessados poderão seguir algumas instruções para a publicação dos vídeos com a palavra-chave do festival. Os grafiteiros deverão seguir um roteiro de gravação com apresentação (nome, idade, cidade, região), tempo de atuação, estilo de trabalho e exibição da obra criada para residência, contando as técnicas e referências usadas.
Os vídeos, com duração máxima de 1 minuto, também poderão conter uma breve fala sobre a relevância social do grafite e a eventual participação no Comitê ou Fórum do Grafite, no caso dos membros. Por fim, o artista pode saudar o público com uma mensagem convidativa para apreciação dos próximos trabalhos e eventos de grafite de que ele participará.

* Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
AGÊNCIA BRASÍLIA

GDF forma grupo tripartite para planejar plantio de ipês nas áreas urbana e rural



Governo quer título de Brasília como capital dos ipês; Novacap, Ibram e Emater-DF compõem grupo de trabalho

| Foto: Arquivo Agência Brasília
O governo do Distrito Federal formou um grupo de trabalho com representantes da Novacap, da Emater-DF e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) para organizar, estruturar e implementar ações de arborização nas áreas urbanas, rurais e de conservação ambiental. O objetivo é fazer com que o Distrito Federal seja reconhecido pelo título de “Brasília Capital dos Ipês”.
Até 2022, a meta é ter 1 milhão dessas árvores plantadas em todas as regiões da capital. A árvore é típica do cerrado e as espécies mais comuns são as de flores amarelas, rosas e brancas e verdes, que é considerada rara. Todas as mudas usadas na arborização do DF são cultivadas nos viveiros da Novacap.
De acordo com a portaria que criou o grupo de trabalho, cada órgão cuidará das ações referentes aos seus espaços – a Novacap terá como foco as ações na área urbana, a Emater, no espaço rural, e o Ibram, nas unidades de conservação. O grupo de trabalho tem 180 dias de prazo de funcionamento, que pode ser prorrogado por igual período.
Dois servidores de cada órgão foram cedidos para compor o grupo de trabalho. Pela Novacap foram designados Raimundo Gomes Cordeiro (titular) e Janaína Lima Martins Gonzales (suplente); pela Emater, Loiselene Carvalho da Trindade Rocha (titular) e Rogério Lúcio Vianna Júnior, e pelo Ibram, Gabriela Albuquerque Marmo de Oliveira (titular) e Gustavo Nogueira Lemos (suplente).
Foto: Renato Araújo / Agência Brasília
“Estamos desenvolvendo um projeto com estudos científicos para estabelecer o plano de arborização na área rural”, afirma Loiselene Trindade, engenheira-agrônoma e coordenadora do projeto pela Emater-DF.
Ela explica que outras espécies de árvores também devem ser plantadas. “A diversidade de espécies é importante, e, dentro disso, vamos aumentar o número de ipês. Por isso é importante esse grupo de trabalho estabelecer diretrizes, programas e políticas de arborização”, explica a coordenadora.
Segundo a representante do Brasília Ambiental, esta ação ambienta é sempre uma ótima oportunidade de preservar este símbolo do Cerrado. “No caso do instituo, as mudas serão plantadas nos parques ecológicos e nas unidades de conservação como forma também embelezar os espaços”, completou Gabriela Alburque.
O grupo de trabalho começa agora a planejar os plantios que vão ter início no final do ano, com a chegada do período de chuvas, que é a melhor época para o plantio.
Arborização acelerada
O plantio de mudas de ipê em vias do Distrito Federal vem ocorrendo já há algum tempo. De janeiro a março, a Novacap plantou mais de 30 mil mudas da árvore em diversas regiões administrativas do DF (veja quadro abaixo).
Desde fevereiro, a Estrada Parque Taguatinga (EPTG), recebeu o plantio de 2,5 mil mudas da árvore, de espécies de várias cores. Por conta disso, a estrada ganhou o apelido de “IPÊTG”. A previsão é que as árvores levem de dois a três anos para florescer.
A Avenida do Joquéi, recém-recapeada e com sinalização renovada, também ganhou mil mudas ao longo de toda sua extensão. A Novacap também plantou 3 mil mudas da árvore no Eixo Monumental.
A partir de outubro serão plantados mais 120 mil árvores da espécie. O objetivo é que até o final do ano sejam plantadas 150 mil árvores em todo o Distrito Federal.

* Com informações da Emater-DF

AGÊNCIA BRASÍLIA

Primeiras tesourinhas em obras entram na reta final de restauração




Obras do lote 1 recuperaram quatro alças e túneis na Asa Sul e quatro na Asa Norte; Novas entrequadras terão tráfego de veículos interditado a partir de maio

| Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília
Entram na reta final em abril as obras de recuperação do primeiro lote de tesourinhas no Plano Piloto. As alças e túneis das entrequadras 3/4 Sul, 15/16 Sul, 7/8 Norte e 15/16 Norte estão passando por um minucioso processo de restauração de suas estruturas – nunca feito desde que foram construídas – com aproximadamente 95% das obras concluídas.
As intervenções compreendem a revitalização dos viadutos que passam sob o Eixo Rodoviário (Eixão) e os eixinhos W e L, ligando as quadras 100 e 200, que receberam pintura antipichação e padronização da fachada. Também foram feitas a recuperação das estruturas de concreto, reconstrução dos guardas-rodas – muretas de proteção fixadas nos eixinhos – e todo o projeto executivo, como substituição e recuperação de ferragens enferrujadas.
| Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília
As estruturas viárias não corriam risco iminente de desabamento, mas estavam muito comprometidas pelo longo período de uso nem nunca terem sido recuperadas. Técnicos responsáveis pela recuperação das tesourinhas encontraram patologias na estrutura até dez vezes maiores que as estimadas no projeto de revitalização.
Lote 2
A previsão é de que o tráfego de veículos interrompido durante as obras comece a ser liberado já na segunda quinzena deste mês, entre os dias 17 e 30. Feito isso, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), responsável pelas obras, dará início à revitalização do lote dois de tesourinhas (que são as das entrequadras 9/10 Sul, 13/14 Sul, 5/6 Norte e 11/12 Norte.
“É importante que os motoristas que circulam por essas novas tesourinhas que serão fechadas comecem a pensar em rotas alternativas para que suas rotinas não sejam dificultadas no período inicial das novas interdições”, alerta o chefe do Departamento de Edificações da Novacap, Luciano Humberto de Souza.

DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Como usar e higienizar máscaras caseiras



Agravamento da pandemia de Covid-19 leva a uma corrida em busca do equipamento de proteção e, em consequência, provoca escassez do produto

Boca e nariz devem sempre estar totalmente cobertos, ensina especialista | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília
Com o objetivo de se proteger do novo coronavírus, causador da doença Covid-19, a população brasileira deu início a uma busca frenética por máscaras, o que levou à escassez do equipamento de proteção no mercado. Em consequência, a confecção caseira tem se tornado uma alternativa também no Distrito Federal.
Gerente de Risco da Vigilância Sanitária do DF, Fabiana de Mattos Rodrigues ensina que alguns cuidados são essenciais na produção da máscara. A começar pela escolha do tecido, que deve ser hipoalergênico, à base de algodão, além de espesso e resistente.
“O primeiro passo é a escolha do tecido. Depois, ter o cuidado para que a máscara cubra totalmente a boca e nariz e que estejam bem ajustadas ao rosto, sem deixar espaços nas laterais”, orienta Fabiana.
A especialista reitera, contudo, que a principal prevenção contra o novo vírus continua sendo não sair de casa, segundo orientação reiterada do Ministério da Saúde. “Mas, se for preciso fazê-lo, usar a máscara corretamente e sempre com a distância social de, no mínimo, um metro. Importante também não sairmos só com uma máscara, levarmos sempre mais uma. Como é de tecido, ao respirarmos e conversarmos ela molha e perde a barreira de proteção. Daí devemos trocar.”
Mas, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como usar e fazer a higienização da máscara caseira. Por isso, a Agência Brasília explorou o assunto com a gerente da Vigilância Sanitária, de modo a apontar o que está certo e o que está errado no uso do equipamento.
Veja o questionário com a especialista:
Por quanto tempo podemos usar a máscara caseira?
O ideal é de, no máximo, três horas.
Qual a duração deste tipo de máscara?
Devemos fazer uma inspeção, diariamente, para avaliar a qualidade do tecido, verificando se está danificado.
Posso compartilhar minha máscara?
Não. O uso da máscara é individual. Não devemos compartilhá-la nem com mães ou filhos, mesmo após lavá-las.
Quais cuidados tomar ao colocar e retirar a máscara?
O uso da máscara aumenta a tendência de colocar as mãos no rosto. Antes de tocar na máscara, devemos higienizar as mãos. Por isso devemos sempre sair com um frasco de álcool gel. O ideal é usarmos a máscara de lacinho, mas, se tivermos as de elástico atrás da orelha, é preciso higienizar as mãos antes de tirar as máscaras.
Quais outros cuidados devo ter?
Não deixar a máscara pendurada no pescoço ou braço porque, assim, ela está suscetível a sujeira.
Se eu precisar tirar a máscara por um período, o que devo fazer?
Devo colocá-la em um saquinho.
Como guardar a máscara após lavar?
Em um saquinho individual, fechando-o após lavar.
Como armazenar a máscara usada?
Em um saquinho, também. Devemos levar um saquinho para guardá-la até chegar em casa.
Como fazer a lavagem?
Quando chegamos com a máscara suja em um saquinho, tiramos e colocamos de molho com um pouco de água sanitária e sabão. Deixar de molho de 20 a 30 minutos, depois esfregamos, enxaguamos e colocamos para secar.
O molho pode ser na água quente?
Não, porque pode prejudicar a trama do tecido, danificando-o.
Precisa secar ao sol?
Não.
Depois de seca, o que fazemos com a máscara?
Devemos passar ferro e guardá-la em um saquinho.

 DA AGÊNCIA BRASÍLIA