terça-feira, 31 de março de 2020

Roda de terapia comunitária online ajuda a superar isolamento social




Prática presencial adotada na rede pública de saúde há cerca de dez anos agora é feita virtualmente

| Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde
Em tempos de isolamento social, a saúde mental é mais um item que precisa entrar na lista de cuidados. Pensando nisso, a responsável técnica de terapia comunitária da Secretaria de Saúde, Doralice Oliveira Gomes, resolveu adaptar a prática à nova realidade e está fazendo rodas online para estudantes, pacientes, professores e servidores do Governo do DF. Para isso, tem contado com apoio da Universidade de Brasília (UnB).
“Precisamos escolher um recurso de videoconferência que possibilitasse uma boa interação entre os participantes. Orientamos as pessoas a baixarem um aplicativo no celular ou computador e enviamos o convite pelo whatsapp. Os terapeutas fazem essa mediação. Temos utilizado automassagem, técnicas respiratórias, dentre outros recursos para estimular os grupos”, explica Doralice.
Uma das participantes da roda de terapia comunitária online, a estudante Josenaide Santos disse que o mais interessante foi poder compartilhar experiências e sentimentos de todos diante da situação de quarentena. “Eu já tinha participado de terapia comunitária presencial e a online é diferente, mas este é um momento de ressignificar tudo diante do isolamento social imposto. É uma grata novidade”, diz.
Para a também participante da roda online Daniela Silva Rodrigues a única diferença da modalidade virtual é não ter contato próximo com as pessoas. “Mas em relação à escuta, à partilha, não vi diferença. Eu me senti muito acolhida, respeitada, me senti em um espaço de cuidado”, conta.
A professora de Saúde Coletiva da UnB, Muna Muhammad, também relata aprovação com a modalidade online. “Achei a roda com a mesma robustez de uma presencial, aponto aqui os fatores que ajudaram. Primeiramente, achei que a prática de relaxamento corporal ensinada é bem sucedida, efetiva e traz benefícios além do efeito imediato, pois fortalece na percepção da pessoa sua própria capacidade de autofortalecimento. A roda deixou para as pessoas um recurso disponível a qualquer hora, útil para ela mesma praticar e replicar para outras pessoas”, frisa.
| Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde
Nesta terça-feira (31), pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) do Riacho Fundo participaram da roda de terapia comunitária online. As próximas estão agendadas para quinta-feira (2), com estudantes da UnB e moradores da Casa do Estudante, pela manhã.
À tarde, com professores de escolas públicas. Quem tiver interesse em participar de uma roda de terapia comunitária pode enviar a solicitação para o e-mail tcintegrativa@gmail.com.
Terapia
Disponível na rede pública de saúde do Distrito Federal desde 2011, o princípio da prática é aproveitar as experiências da comunidade para incentivar cada paciente a criar as soluções para suas próprias dificuldades.
A TCI ainda fortalece os laços sociais e os benefícios de viver em conjunto.
* Com informações do Iges-DF

DA : AGÊNCIA BRASÍLIA

Covid-19 é três vezes menos letal no Brasil do que na Itália



Dados da OMS indicam que, a cada cem brasileiros que testam positivo para a doença, três não resistem. Entre italianos, são 11 mortes a cada cem

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Covid-19 já matou mais de 10 mil na Itália

Covid-19 já matou mais de 10 mil na Itália

Flavio Lo Scalzo/Reuters - 27.03.2020
A taxa de letalidade da covid-19 no Brasil é três vezes menor do que a registrada na Itália, de acordo com levantamento do R7 com base nos dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), que divulga relatórios diários sobre a doença provocada pelo novo coronavírus.
Até a última segunda-feira (30), o Brasil tinha informado à autoridade máxima de saúde no mundo 3.904 casos de covid-19, com 114 mortes. Isso representa uma taxa de mortalidade de 2,92%. Na prática, de cada cem pessoas que pegam o vírus, 3 morrem no país.
A Itália havia confirmado oficialmente 97.689 casos da doença até ontem, com 10.781 mortes. Com isso, a taxa de letalidade entre os italianos chega a 11,03% — na prática, de cada cem pessoas que ficam doentes, 11 não resistem aos efeitos da covid.
De cada cem pessoas, 11 morrem na Itália com covid

De cada cem pessoas, 11 morrem na Itália com covid

Alessandro Garofalo/Reuters – 31.03.2020
Para o infectologista Jean Gorinchteyn, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e do Hospital Israelita Albert Einstein, ambos de São Paulo, a taxa de letalidade menor da doença no país se explica, principalmente, pelo isolamento social.
— A gente tem dois aspectos fundamentais que explicam isso. Primeiro, tivemos a possibilidade de preparar as UTIs para receber essas pessoas e conseguimos atender prontamente, neste momento. A assistência de saúde, até agora, tem sido qualificada. E a capacidade de atender a essas pessoas tem a ver diretamente com o isolamento social.
O infectologista também destaca o tratamento da covid-19 com uma combinação de cloroquina com um antibiótico.
— Segundo, que também temos a nosso favor a possibilidade de muitos serviços já terem iniciado o protocolo experimental do uso combinado da azitromicina, que é um antibiótico com ação anti-inflamatória, e a cloroquina, que é antirreumático e usado para malária, com bons resultados. 
Porém, o médico é enfático ao reforçar a necessidade de isolamento social para que as unidades de atendimento continuem prestando o socorro devido aos infectados.
— De fato, a letalidade aqui está sendo menor por aqui, a gente quer perder menos vidas, e para isso a gente precisa das pessoas e precisa manter o isolamento social. Reforço isso.
Para efeito de comparação, e, nos Estados Unidos, onde a doença caminha a passos largos, a letalidade está em 1,7%. Até agora, 122,6 mil americanos testaram positivo para a covid-19, com 2.112 mortes confirmadas.
No Brasil, letalidade não chega a 3%, segundo OMS

No Brasil, letalidade não chega a 3%, segundo OMS

Joédson Alves/EFE – 31.03.2020
Os hospitais norte-americanos enfrentam dificuldades no atendimento, uma vez que o fluxo de pessoas que os procuram aumentou muito nos últimos dias. Há até um navio-hospital da Marinha com mil leitos e 12 salas de cirurgia ancorado em Nova York.
A taxa média mundial é de 4,77%. Oficialmente, segundo a OMS, são 693.224 casos de covid-19 registrados no mundo até ontem, com 33.106 mortes.
Vale lembrar que, para chegar ao cálculo da taxa de letalidade, a quantidade de pessoas que fez o teste para covid-19 influencia o cálculo final. Há um número representativo de subnotificações, ou seja, pessoas que têm a doença, mas estão assintomáticas e/ou não fizeram o teste. Por isso, não constam dos dados oficiais.
Só na China, estima-se que 86% dos doentes não entraram nas estatísticas porque não fizeram o teste.
Outro fator é a idade dos pacientes. a população italiana é mais idosa que a brasileira. Um em cada quatro moradores da Itália tem mais de 60 anos, enquanto, no Brasil, cerca de 13% se encaixam nessa faixa etária. No caso do Brasil, como explica Dr. Jean, o fato de a idade média da população ser menor do que na Itália também faz com que a taxa de letalidade seja menor por aqui.

Casos de covid-19

O Brasil registrou o primeiro caso da doença no dia 25 de fevereiro (a OMS tabulou esse dado no dia 27, dois dias depois). Mais de um mês depois, o país tem agora 3.904 casos da covid-19.
Já a Itália já diagnosticou 97.689 habitantes com a doença e os Estados Unidos, novo foco da pandemia, já tem pelo menos 122.653 pessoas com a enfermidade.

Mortes por covid-19

Se, por um lado, a taxa de letalidade da doença no Brasil está abaixo daquela registrada na Itália, o ritmo de mortes está levemente mais acelerado nos primeiros dias com óbitos.
O Brasil teve o primeiro óbito por covid-19 registrado em 17 de março — a OMS computou esse óbito dois dias depois.
Desde então, a quantidade de pessoas que não resistiram aumentou e o país registrou 114 ontem, 12 dias depois do primeiro registro.
Para efeito de comparação, a Itália teve 107 mortes após o mesmo intervalo de tempo, e os Estados Unidos, 41.
DO : R7

Justiça condena Geddel por improbidade administrativa no caso do La Vue por Fernando Duarte / Matheus Caldas




Justiça condena Geddel por improbidade administrativa no caso do La Vue
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
A Justiça Federal de Brasília condenou o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) por improbidade administrativa no processo instaurado após a denúncia do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, envolvendo o licenciamento do Edifício La Vue, na Ladeira da Barra em Salvador. A decisão desta terça-feira (31) determinou que Geddel fique proibido de exercer função pública por cinco anos e pague uma multa de 10 vezes o valor do salário que recebia enquanto ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República.


Ele também está proibido de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

A decisão é da juíza Diana Wanderlei, da 5ª Vara Federal Cível do Distrito Federal (SJ/DF). 

A magistrada entendeu que “as provas dos autos dão conta de que, em novembro de 2016, o acusado praticou ato de improbidade administrativa atentatório contra os princípios da administração pública, valendo-se da influência que possuía em razão do cargo que ocupava à época, ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República”.

A juíza destaca que a investigação concluiu que Geddel tentou “constranger” Calero “a obter solução administrativa que atendesse aos seus interesses privados quanto à construção do Edifício La Vue”.

Atualmente, Geddel cumpre pena 14 anos de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, pelo caso do bunker de R$ 51 milhões, encontrado em um apartamento na Graça, em Salvador, em 2017 (leia mais aqui).

Em dezembro do ano passado, ele foi transferido do Complexo da Papuda, em Brasília, para uma cela individual no Centro de Observação Penal do Complexo da Mata Escura, na capital baiana.

Nesta terça, Geddel teve prisão domiciliar negada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin. A defesa de do ex-ministro alegou que ele faz parte do grupo de risco do novo coronavírus, composto por pessoas acima dos 60 anos. Neste mês de março, o baiano completou 61 (leia mais aqui

BN BAHIA NOTÍCIAS 

Etanol: queda do petróleo e coronavírus põem em risco futuro do setor


Leitor | VEJA

De acordo com especialista, o governo federal tem 30 dias para traçar medidas que possam dar competitividade ao biocombustível
31 de março de 2020 às 15h17
Por Canal Rural
Os preços do petróleo no mercado internacional recuaram para o menor patamar em quase 18 anos, com o barril sendo negociado perto de US$ 20. De acordo com o professor da Universidade de São Paulo (USP) e Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcos Fava Neves, isso causou uma mudança abrupta no mercado de biocombustíveis, já que a tendência é que os combustíveis derivados de petróleo fiquem mais baratos.
“Estamos todos assustados. O que era para ser um dos melhores anos para o setor sucroenergético erodiu em 30 dias. Primeiro, foi a guerra de preços do petróleo [entre Arábia Saudita e Rússia] e, depois, o coronavírus. Não lembro de ter visto em minha carreira uma mudança tão grande em tão pouco tempo”, diz o especialista.
Segundo Fava Neves, o setor de açúcar não sentirá tanto porque boa parte desta safra e da próxima foi negociada por até R$ 1.500 a tonelada. “Então não é a grande preocupação. E também não teremos um tombo no consumo do açúcar, pois o governo terá que dar suporte alimentar às famílias”, argumenta.
O especialista ressalta, no entanto, que o “muro do etanol” tombou. “É algo desastroso. [A queda do petróleo] derruba muito o preço da gasolina e com isso o etanol precisa vir para baixar para continuar sendo vendido. Além da paralisia quase total do uso de combustíveis. Eu, por exemplo, usava 100 litros por semana. Esta semana, usei 10 litros. É um dano brutal”, diz.
Fava Neves sugere cinco ações ao governo federal para tentar mitigar o impacto deste movimento sobre produtores e usinas: estocagem de etanol nos tanques; aumento do Cide sobre a gasolina de maio até dezembro; isenção de PIS/Cofins para o etanol; aumento na mistura de hidratado à gasolina; e criação de uma linha de financiamento para os produtores atravessarem este período.
Caso o poder público não interceda pelos setor produtivo, o resultado seria uma expansão do endividamento, afirma o professor. “Não queremos que esse setor tombe e comprometa sua capacidade de oferecer energias renováveis ao Brasil”, afirma.
O vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Glauber Silveira, afirma que o impacto em Mato Grosso, grande produtor de etanol à base do cereal, já é grande. “Já houve uma queda de pelo menos 50% no consumo”, relata.

Indústria busca renegociar

A Valero Energy, segunda maior refinaria de petróleo dos Estados Unidos, afirma que não cumpriá os contratos de compra de milho de Iowa, segundo a agência de notícias Bloomberg. A refinaria declara força maior devido ao impacto da pandemia do coronavírus sobre a demanda mundial por combustível.
A Raízen, segunda maior distribuidora de combustíveis do Brasil, também já avisou fornecedores de etanol que, em razão da queda na demanda, revisará os contratos de volumes programados com a usina. Em nota, a empresa ressalta que está focada em fortalecer parcerias com fornecedores de etanol e a medida tem como objetivo permitir que esses fornecedores planejem melhor as próprias operações.
Já a BR Distribuidora, maior distribuidora do Brasil, não declarou força maior e não cancelou contratos. Em comunicado, a empresa informa que busca a flexibilização dos contratos.
Glauber Silveira, presidente da Abramilho, salienta que qualquer diminuição na demanda de milho para produção de etanol significa sobra de grãos no mercado, o que pode pressionar os preços da commodity.

Marin volta após quase cinco anos preso e com patrimônio reduzido

ESCÂNDALO FIFA
Ex-presidente da CBF aguarda autorização para pegar voo e retornar ao Brasil para viver ao lado da mulher na zona sul de São Paulo

José Maria Marin no julgamento em Nova York

Andrew Gombert/EFE - 13.4.2016


Após conseguir na Justiça dos Estados Unidos o direito à liberdade antes do cumprimento total da pena de quatro anos a que fora condenado, o ex-presidente da CBF José Maria Marin aguarda os últimos trâmites burocráticos para deixar a prisão e pegar o primeiro voo disponível rumo ao Brasil, o que deve ocorrer nos próximos dias.
 prédio comercial na rua Colômbia, no Jardim América, por R$ 18,1 milhões, e um casarão localizado no Jardim Europa por R$ 11,5 milhões. A mansão estava em terreno de 2.600 metros quadrados, possuía dois andares, 12 salas, 10 banheiros e estacionamento para 30 carros.
Durante os quase cinco anos em que esteve fora do Brasil depois de ter sido preso na Suíça, Marin se desfez no período de um patrimônio imobiliário avaliado em R$ 37 milhões. Os imóveis foram adquiridos em mais de três décadas, quando Marin foi governador do Estado de São Paulo, além de presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) e da CBF.

por 
Agência Estado - Esportes

Coronavírus: Einstein e Sírio afastam 450 funcionários



O Einstein informou que "348 dos 15 mil colaboradores (2%) foram diagnosticados com a doença, e 13 estão internados"

Coronavírus: Einstein e Sírio afastam 450 funcionários
Notícias ao Minuto Brasil
31/03/20 10:00 ‧ HÁ 36 MINS POR ESTADAO CONTEUDO
BRASIL PANDEMIA
Acovid-19 chegou com força ao pessoal médico e de enfermagem e a funcionários que lutam contra a doença nos principais hospitais de São Paulo. Levantamento dos Hospitais Sírio Libanês, com 104 afastados, e Israelita Albert Einstein, com 348, já somam 452 profissionais da área da saúde afetados. Além disso, um levantamento do Sindicato dos Servidores de São Paulo, com dados do Diário Oficial da Cidade, aponta que de 1.º a 28 de março houve 1.080 afastamentos na rede pública por suspeita de contaminação.
 
Em nota, divulgada nesta segunda-feira, 30, o Einstein informou que "348 dos 15 mil colaboradores (2%) foram diagnosticados com a doença, e 13 estão internados". De acordo com o hospital, "desses, 169 (1%) são da assistência (profissionais com formação em saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem) e 47 deles já retornaram ao trabalho."
Para a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo, Solange Caetano, a situação dos servidores e funcionários da saúde é muito grave também pela escassez de materiais de trabalho. "Falta macacão, gorros, máscaras, álcool em gel." Ela alertou que os trabalhadores dos hospitais e unidades de saúde estão reclamando da falta de equipamentos de proteção individual (EPI), o que prejudica as condições de trabalho em diversos hospitais, ambulatórios, Upas e Amas.
"Vamos pedir ao governo do Estado que compre mais desses equipamentos de proteção", afirmou ela. "O governo precisa intervir para a produção de máscaras e vestuário de proteção", afirmou.
De acordo com a enfermeira Ana Lúcia Firmino, que trabalha em uma unidade de atendimento especializado em Santana, o material para a enfermagem deve durar somente até o fim desta semana. "Hoje, segunda-feira, temos insumos. Mas o material deve durar somente até o fim desta semana", alertou. A enfermeira contou que a dificuldade ocorre tanto no setor público quanto nos hospitais privados. Já enfermeiros que trabalham no Hospital do Mandaqui relatam que pelo menos dois colegas estão hospitalizados, uma delas ha UTI, com covid-19.
No Sírio, a informação nesta segunda-feira era de que houve 104 afastamentos de funcionários contaminados pela doença. O hospital esclareceu que esse total envolve desde médicos a pessoal da enfermagem, limpeza e auxiliares administrativos. Desde 25 de fevereiro, data do registro do primeiro caso da covid-19, "348 dos 15 mil colaboradores (2%) foram diagnosticados com a doença, sendo que 13 estão internados". O levantamento do hospital aponta que "desses, 169 (1% do total de funcionários) são da assistência (profissionais com formação em saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem), e 47 deles já retornaram ao trabalho."
Mortes
Nesta segunda-feira, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) anunciou pesar pela morte do técnico de enfermagem José Antonio da Boa Morte, vítima da covid-19. "José Antonio era técnico de enfermagem nos serviços de ambulância e foi afastado do serviço assim que manifestou os sintomas." É a segunda comunicação de morte pela covid-19 feita pela entidade. A primeira foi no dia 29, falando da perda de Viviane Rocha Luiz, de 61 anos, assessora técnica do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).
No inicio da noite de ontem, Lourdes Estevão, ex-conselheira municipal de saúde e integrante do Sindicato dos Servidores do Município de São Paulo, disse que a morte de Jose Antônio é mais um alerta para o que está ocorrendo entre os trabalhadores da saúde em São Paulo. Ela contou que um levantamento da entidade no Diário Oficial da capital mostra que já ocorreram pelo menos 1.080 afastamentos de servidores municipais na área da saúde por suspeita da covid-19. "Os trabalhadores estão apavorados. A cada dia aumenta o número de infectados, de manhã é um quadro, à tarde, outro", afirmou.
Com uma média salarial em torno de R$ 2,5 mil, pessoal de enfermarias e hospitais enfrenta ainda a escassez nos equipamentos, como aventais e máscaras", afirmou. Segundo ela, "já há uma explosão de casos suspeitos".
A dirigente disse ainda que os suspeitos de infecção também não estão sendo testados para o novo coronavírus. "Não há testes para eles. Estão angustiados", afirmou. "Tem de proteger essa gente porque eles poderão vir a ficar doentes e terão de ocupar leitos da covid-19, que poderiam estar prontos para o restante da população", argumentou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
BRASIL AO MINUTO 

MS: passageiros com suspeitas de Covid-19 serão encaminhados para atendimento médico na Capital






Campo Grande (MS) – Mesmo da redução de voos para Campo Grande,  a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) por meio da Coordenadoria Militar e do Corpo de Bombeiros, iniciou na madrugada desta segunda-feira (30), o serviço de barreira sanitária no Aeroporto Internacional de Campo Grande, seguindo o Decreto Estadual nº 15.399, de enfrentamento à pandemia decorrente do novo Coronavírus (COVID-19).
Passageiros que desembarcarem ou estiverem em trânsito passarão por verificação das condições de saúde na Capital. Àqueles que apresentarem sintomas de doenças respiratórias ou suspeitas de Covid-19 serão orientados a procurar o serviço de saúde conveniado ou público.
Carlos Nunes, da Coordenadoria Estadual de Vigilância Sanitária do Estado de Mato Grosso do Sul, explica que os passageiros sintomáticos irão preencher uma ficha no momento da entrevista. “Essa ficha ficará com o pessoal em atendimento. Eles serão orientados a procurar uma unidade básica de saúde ou Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s), de acordo com os sintomas relatados”.
As medidas adotadas pelas equipes serão de observação, cadastramento e monitoramento. Os passageiros serão recebidos por técnicos que estarão com Equipamentos de Segurança Individual (EPI´S) na sala de desembarque do Aeroporto Internacional de Campo Grande onde serão informados sobre o motivo da abordagem.
A Comissão de Controle Sanitário (CCS) que reúne profissionais da Secretaria de Estado de Saúde (SES), da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio de militares do Corpo de Bombeiros, além dos técnicos da Vigilância Sanitária, que farão aferição da temperatura corporal de pessoas que desembarcarem no aeroporto.
Como vai funcionar?
Durante a triagem os passageiros serão orientados a manterem distância de 1,5m um dos outros e serão questionados se possuem algum sintoma para COVID-19. Os passageiros serão submetidos a verificação da temperatura corporal por meio de um termômetro digital infravermelho.
Nesta etapa, serão separadas pessoas com sintomas e assintomáticas. Nos sintomáticos, que apresente doença respiratória, deverão preencher um formulário e um termo de compromisso para apresentação obrigatória ao serviço de saúde. E os assintomáticos, que caso tenham tido contato com suspeitos de COVID-19, deverão cumprir isolamento voluntário em casa, por sete dias.
Corpo de Bombeiros no combate ao Covid-19
Para o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, coronel Joilson Amaral, que os militares estão sendo parceiros nesta ação de combate ao COVID-19. “O Corpo de Bombeiros Militar está apoiando as autoridades de saúde municipal e estadual, dando apoio à barreira”. E ressalta, “no primeiro dia de fiscalização foram participaram cinco bombeiros militares que fizeram a abordagem e a triagem dos passageiros. E reforçamos que estamos empregando todo o efetivo da corporação, que estão em condições de serviço, para auxiliar neste enfrentamento”.
Rodson Lima – Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública – SejuspFoto: Chico Ribeiro

Mato Grosso do Sul



SAD homologa resultado final do Processo Seletivo do Hospital Regional de MS







Campo Grande (MS) – Estão publicados na edição desta terça-feira (31.03) do Diário Oficial do Estado, os editais relacionados ao Processo Seletivo da Funsau. As publicações tratam do Resultado Final da Etapa II, com Avaliação Curricular dos candidatos (Médicos Clínicos-Gerais e Técnicos de Enfermagem), em ordem alfabética, a Classificação e a homologação do certame, com a convocação dos candidatos.
De acordo com a publicação, os candidatos deverão comparecer à Coordenadoria de Gestão do Trabalho, no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), localizado à Av. Engenheiro Luthero Lopes, n. 36, Bairro Aero Rancho IV, em Campo Grande-MS, exclusivamente nos dias 1º e 2 de abril de 2020, no período das 8 às 11 horas e das 13 às 16 horas (horário de Mato Grosso do Sul), para apresentação dos documentos, comprovação de requisitos e contratação.
Para a função de Médico Clínico-Geral são 20 os convocados e para Técnicos de Enfermagem, 40 profissionais. O prazo de validade do Processo Seletivo Simplificado – SAD/SES/FUNSAU/MTE/2020, conforme edital publicado nesta terça-feira será de 1 (um) ano, contado a partir da data da publicação do presente Edital no Diário Oficial Eletrônico, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período.

ElainePaes – Secretaria de Administração e Desburocratização (SAD)
Foto: Edemir Rodrigues
MS