domingo, 29 de março de 2020

Coronavírus: Exército desinfecta Estação Central do Metrô-DF



Militares da área de defesa química e biológica agiram depois da 23h deste sábado. Foram borrifados 120 litros de material à base de cloro nas escadas e corrimãos

Em parceria inédita entre a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) e o Exército Brasileiro, foi realizada, nesta madrugada, uma operação de desinfecção geral na Estação Central, localizada na Rodoviária do Plano Piloto. A limpeza faz parte do conjunto de ações preventivas para evitar o contágio por coronavírus, especialmente em locais de grande circulação.
O trabalho teve início às 23h do sábado (28.03) – fora, portanto, do horário normal de funcionamento – e contou com 16 militares da Companhia de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear do Exército Brasileiro, unidade do Comando de Operações Especiais normalmente requisitada na segurança de grandes eventos, como a Copa do Mundo no Brasil e os Jogos Olímpicos. 
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A unidade também foi empregada na desinfecção da aeronave que trouxe os primeiros brasileiros de volta ao país após o agravamento da situação na China.
Na Estação Central, foram borrifados 120 litros de material de limpeza à base de cloro nas escadas, corrimãos, bloqueios, caixas eletrônicos e outras instalações. “Foi uma ação de suma importância para que a comunidade do Distrito Federal tenha toda segurança de que a direção do Metrô e o Governo do Distrito Federal estão trabalhando incansavelmente para garantir saúde e segurança dos nossos usuários e servidores”, destacou o presidente da instituição, Handerson Cabral.
Desde 11 de março, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia por coronavírus, o Metrô-DF intensificou a higienização dos trens e das estações. Além de passarem por limpeza diária, houve reforço na limpeza entre viagens na Estação Central e nos terminais de Ceilândia e Samambaia, com álcool 70%, sobretudo nas estruturas metálicas, cadeiras, pega-mãos e bilheterias.
Os trens também passaram a circular com as janelas basculantes abertas para melhor circulação do ar e, como forma de esclarecer a população, há divulgação de mensagens, pelo sistema de som das estações e dos trens, para informar aos usuários sobre os cuidados e a prevenção à Covid-19.
Além disso, seguindo os esforços do GDF para conter a propagação do vírus, a companhia adotou como estratégia manter o número de trens e viagens, apesar da redução drástica de passageiros. Na última semana, os trens circularam com 83% de usuários a menos do que o registrado em dias normais.
Com informações do Metrô-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA

Carmem Moretzsohn e sua capital efervescente



Jornalista e atriz, ela viveu a juventude numa época de grande vigor cultural da cidade. “Nunca achei que criaria raízes, mas Brasília me conquistou.”

23dias para os 60 anos de Brasília
Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.

Foto: Arquivo pessoal
Carmem diz que Brasília é a cidade-parque onde ela construiu uma família de irmãos e irmãs escolhidos. Foto: Arquivo pessoal

Nunca achei que criaria raízes. Nasci em Belo Horizonte. Com pouco mais de um ano fiz minha primeira mudança, para o Rio de Janeiro. E foi assim durante bastante tempo: pulando de um lugar para outro.
Morei em vários bairros do Rio, em Resende, vivi dois anos em Caracas, na Venezuela, e quando cheguei a Brasília, em 1977, achei que seria mais uma passagem. Ainda estava no ensino médio e quem neste momento não considera que tem o mundo inteiro pra conquistar? Mas Brasília me conquistou.
Vivi a juventude numa época rara: tempos do nascimento do rock brasiliense, do teatro do Grupo Pitu, dos Teatros Galpão e Galpãozinho, Escola Parque, Centro de Criatividade, Concertos Cabeças, shows no Karim, UnB vivendo greves contra o reitor almirante e por aí vai. A cidade efervescia. Beirute, Cafofo, política estudantil, poesia e música.
Brasília, hoje, são muitas! Nem todas acolhedoras, nem todas belas. Uma senhora com imenso vigor e ainda com espírito jovem para se reinventar. Quero estar ao lado dela.
Comecei como atriz no susto, em 1980, substituindo outra pessoa. Nunca mais passei um só ano sem subir ao palco! Participei de momentos referentes: cantando no Pessoal do Beijo e atuando no Vidas Erradas, na Companhia dos Sonhos e no Grupo Cena, entre outros. Meus dias eram divididos entre a UnB, ensaios e redações de jornal. Brasília era (também) minha! Gostava de dizer que a cidade tinha meu cheiro.
O mundo era uma promessa e a cidade era nossa, com seus horizontes, seu céu imenso, seu ar puro; cidade-parque onde construí uma família de irmãos e irmãs escolhidos.
Hoje, Brasília segue sendo minha casa, mas essa senhora de 60 anos cresceu muito, para o bem e para o mal. Brasília é a cidade-parque, mas é também a Brasília da minha amiga Genésia, que leva horas de ônibus para trabalhar no Plano Piloto.
E da amiga Ana, que enfrenta longos congestionamentos na região de Arniqueira. Ou da amiga Jô, que não deixa os netos brincarem na rua por causa da violência e do amigo Gilson, que deixa o celular em casa para não ser assaltado no ônibus.
Brasília, hoje, são muitas! Nem todas acolhedoras, nem todas belas. Uma senhora com imenso vigor e ainda com espírito jovem para se reinventar. Quero estar ao lado dela.
Carmen Moretzsohn, 50 anos, atriz e jornalista, mora no Plano Piloto
AGÊNCIA BRASÍLIA*

Novacap vistoria erosão em feira de Taguatinga



Buraco surgiu depois de problemas na rede de água pluviais e logo foi isolado 

Técnicos da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) estiveram na Feira dos Importados de Taguatinga  para vistoriar uma erosão que se formou no local. O buraco foi causado por um problema na rede de águas pluviais e está devidamente isolado para que não hajam acidentes.
De acordo com o laudo técnico será necessário construir um poço de visita (PV), que é uma passagem por onde os profissionais que realizam a manutenção tem acesso a rede para verificar problemas. Além disso, também serão reconstruídos três metros da rede de drenagem que estão danificados.
Para o serviço, serão destacados quatro (4) servidores, um pedreiro e três ajudantes. Pelos reparos a serem realizados, a previsão é que sejam utilizados um caminhão carroceria, uma caçamba com aterro e uma retroescavadeira. Os trabalhos serão iniciados na próxima semana e, a depender das condições climáticas, terão duração de sete dias. 
O diretor-presidente da Novacap, Cândido Teles, reforçou as condições de segurança de todos os servidores envolvidos e da população que frequenta ao local e explicou que a companhia, apesar de atender aos decretos governamentais, está ativa para garantir à segurança da população do DF. “Devido à recomendação dos órgãos de saúde, estamos realizando, apenas, serviços essenciais e com servidores fora dos grupos de risco do novo coronavírus”, comentou Teles.
Erosão no ItapoãJá os trabalhos de recuperação da erosão aberta no Itapoã continuam devem ser concluídos nesta segunda-feira (30). No sábado, a Novacap enviou uma equipes e equipamentos para a região para que o problema seja resolvido o mais rápido possível.
Com informações da Novacap
AGÊNCIA BRASÍLIA *

DER socorre caminhões atolados em trecho da DF-001



Metade (sete quilômetros) de estrada de terra em área rural de Brazlândia que ainda não está em obras ficou comprometida pelas chuvas 

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) mantém maquinário de plantão no único trecho da DF-001 sem pavimentação ou obras, em Brazlândia. Trata-se de uma ação emergencial para ajudar caminhoneiros que eventualmente ficam atolados nos sete quilômetros de estrada de terra comprometida pelas chuvas.    
A DF-001 é chamada de Estrada Parque Contorno por circular todo o Distrito Federal. O diretor-geral do DER-DF, Fauzi Nacfur, esclarece que a rodovia distrital tem 14 quilômetros sem pavimentação, mas metade está em obras. A outra metade, não licitada, tem as máquinas de prontidão para socorro.
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“É um lugar com alta incidência de atolamento. Então, temos feito uma ação emergencial em pontos críticos para evitar problemas com os veículos”, diz. Isso acontece em todos os dias da semana.  No sábado (28), a intervenção foi necessária para ajudar um caminhão-tanque a passar na estrada que faz ligação com o Lago Oeste. 
Administrador regional de Brazlândia, Jesiel Costa valoriza a parceria entre os órgãos do GDF. “Sem o apoio do DER e da Secretaria Agricultura (Seagri) na área rural, não conseguiríamos dar mobilidade a esse trânsito”, afirma.
De acordo com ele, o fluxo de veículos ali é grande, especialmente por caminhoneiros que querem encurtar tempo de viagem, mas ainda não faz parte dos cronogramas de asfaltamento por implicações ambientais.
DA AGÊNCIA BRASÍLIA 

GDF regulamenta prestação de serviços de cemitério



Decreto publicado no Diário Oficial do Distrito Federal traz mudanças nos prazos de concessão de sepulturas gratuitas e exumação de restos mortais

O Governo do Distrito Federal (GDF) publicou novo texto que regulamenta  a prestação de serviços de cemitério na capital. O Decreto nº 40.569, publicado em edição extra do Diário Oficial do DF de 27 de março, substitui legislação de 1999. As principais mudanças alteram prazos de concessões de sepulturas gratuitas e exumação de restos mortais. 
A construção, o funcionamento, a utilização, a administração e a fiscalização dos cemitérios e a execução dos serviços funerários na capital são definidos pela Lei nº 2.424/1999. A regulamentação da legislação foi publicada um mês depois, definindo as regras para a prestação de serviço. O novo texto atualiza termos. 
O prazo de concessão de sepulturas gratuitas caiu de cinco para três anos, que pode ser reduzido em caso de crianças de até seis anos de idade, quando houver avaria no túmulo ou infiltração de água, interesse público a critério da autoridade sanitária ou com determinação judicial. Esses pontos se destinam ao sepultamento de pessoas indigentes ou economicamente carentes, situação a ser atestada por assistente social.
Foto: Agência Brasília/Arquivo
Após esse período, o familiar responsável pelo sepultamento nos dois casos deve receber correspondência para decidir o que fazer. Do contrário, os restos mortais serão registrados e recolhidos em ossário por cinco anos.
Outra opção é transferir para sepulturas pagas, sem gasto com exumação. Caso não tenha local para sepultamento social no cemitério pretendido pela família, a administração do cemitério deve direcionar para área social da unidade mais próxima. 
Nada muda no arrendamento das sepulturas particulares, que já havia passado por atualização de prazos, e vale por dez, 15, 20 anos. 
De modo geral, o novo decreto mantém as regras de construções, identificação de cadáveres, serviços prestados no cemitério, de sepultamentos, cremações e exumações, proibições, advertências e suspensões. 
Quanto às concessões, uma mudança é que as licitantes passam a precisar apresentar declaração de que titulares, sócios ou acionistas não fazem parte de outra entidade, empresa licitante ou detentora de permissão para execução e exploração do mesmo serviço na capital.  
O Distrito Federal tem seis cemitérios – localizados na Asa Sul, Taguatinga, Gama, Brazlândia, Sobradinho e Planaltina. Segundo a administradora dos espaços, há 490 mil pessoas sepultadas e uma média de 950 enterros por mês.
 DA AGÊNCIA BRASÍLIA 

Coronavírus: detentas produzem equipamentos de proteção



Os kits, compostos por capote, propés e toucas, serão usados nas unidades prisionais do DF e por profissionais da Secretaria de Saúde. Já os internos da ala psiquiátrica fazem rodos com sobras do material usado para confecionar chinelos, canos e madeira  

Uma corrente do bem voltada para a prevenção do contágio pelo novo coronavírus se instalou na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF) desde a última semana. Sentenciadas, direção e agentes se debruçaram em conseguir material e expertise para produção de máscaras e kits de proteção – compostos por capote, propés e toucas – para serem utilizadas nas unidades prisionais e por profissionais da Secretaria de Saúde.
Atendendo ao pedido do secretário de Segurança, Anderson Torres, 200 kits já estão prontos para serem utilizados pelos agentes e na última sexta-feira (27) teve início a produção de máscaras de proteção.
 “Estamos vivendo um período de escassez desses materiais no mercado e precisamos de uma quantidade grande para proteção de nossos profissionais e para garantir a saúde dos internos nas unidades prisionais. Vamos dar todo apoio necessário para que a produção atenda nossa demanda e também da Secretaria de Saúde (SES). Estamos trabalhando de forma integrada em busca das melhores alternativas”, disse Torres.
É uma forma de compensar a falta de visitas, saídas temporárias e trabalho externoAdval Cardoso, subsecretário do Sistema Penitenciário
Ao todo, trinta sentenciadas estão participando da produção do material. Elas fazem parte das oficinas de chinelo, uniformes para internas e artesanato que funcionam dentro da PFDF. 
Com estoque de uniformes abastecido e a necessidade deste material diante da crise gerada por conta do coronavírus, a produção foi redirecionada. “A mudança foi alinhado com a Vara de Execução Penal (VEP) para viabilizarmos formas de compensar a falta de visitas, saídas temporárias e trabalho externo”, explicou o subsecretário do Sistema Penitenciário, Adval Cardoso.
Para a juíza da VEP, Leila Cury, atividades para compensar a suspensão das saídas temporárias e trabalho externo são importantes para que os reeducandos percebam que estão colaborando para minimizar os efeitos da crise causada pelo coronavírus e, de toda forma, estão ocupando o tempo.
 A juíza instituiu um Grupo de Monitoramento Emergencial composto por servidores da Sesipe, Educação, VEP e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para acompanhar os efeitos da crise no ambiente carcerário. “Diariamente fazemos avaliações das medidas”, disse Cury.
A produção continuará de máscaras e kits continuará a partir desta segunda (30). “Estamos priorizando a distribuição para agentes que fazem a transferência de presos recém-chegados ao sistema penitenciário, pois não sabemos como estavam essas pessoas antes da prisão”, contou Adval.
A disponibilização será feita a partir do protocolo estabelecido pela Saúde, que orienta quem deve utilizar o material.
Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
De acordo com a diretora da PFDF, Rita de Cássia, a Secretaria de Segurança está comprando mais material para produção dos kits para os agentes. “Tínhamos lençóis com filtro de retenção bacteriana para o setor de saúde da unidade, repassado pela SES, que não estava sendo utilizado, e TNT. Buscamos a orientação dos profissionais e produzimos a partir do modelo fornecido por eles. Desta forma, conseguimos produzir um material reforçado e eficaz”. A máscara possui três camadas, sendo duas de TNT e uma de tecido retenção bacteriana.  
A SES encaminhou material para a produção das máscaras para seus profissionais, que também será iniciada a partir da próxima semana.
Boas histórias
Desde o início desta semana, as internas envolvidas na produção do material passaram a compartilhar histórias e emoções por poderem contribuir de alguma forma com o combate ao coronavírus. “Elas estão muito empolgadas. Uma delas contou que tem parentes que são da área de saúde e disse estar muito feliz em poder contribuir com a proteção desses profissionais. Ela chegou a me perguntar se eu poderia contar aos seus familiares. Tudo isso é muito compensador”, disse a diretora do presídio.
Rita completou dizendo que é um trabalho conjunto. “Estamos todos muito empolgados com esse novo desafio. O comprometimento é de toda equipe e também das internas. Cada um dentro de espaço procurando fazer o que é melhor para Segurança Pública e para o Distrito Federal. Estamos muito satisfeitos, mesmo num momento tão complicado”.
Rodos para limpeza
Nesta semana, cerca de dez sentenciados – classificados para trabalho interno e da Ala de Tratamento Psiquiátrico – testaram um modelo de rodos para contribuir com a limpeza das unidades prisionais. 
“A assepsia de celas e viaturas precisou ser intensificada. Além do material de limpeza, precisamos de equipamentos para realizá-la. Como a demanda tem sido muito grande, a PFDF passou também a produzi-los”, explicou o subsecretário da Sesipe.
Os rodos são produzidos a partir de sobras do material para produção de chinelos, que são feitos no presídio, canos e madeira.
Com informações da SSP/DF
AGÊNCIA BRASÍLIA *

Supera-DF libera, em nove dias, R$ 20 milhões em crédito para clientes


Supera-DF libera, em nove dias, R$ 20 milhões em crédito para ...

Programa para pessoas e físicas e jurídicas adotado como forma de aliviar crise provocada pelo coronavírus já atendeu 818 empresas do Distrito Federal

O programa Supera-DF, lançado pelo BRB para oferecer aos clientes – pessoas físicas e jurídicas – soluções para minimizar os impactos econômicos provocados pela crise do coronavírus já liberou R$ 20 milhões em crédito.
Balanço parcial fechado na última sexta-feira, dia 27, mostra que o banco foi procurado por 818 empresas – entre novos e antigos clientes – o que resultou em 529 novos relacionamentos e 450 propostas de crédito.
“Já analisamos 223 propostas e conseguimos aprovar 75% delas, resultando no atendimento de 167 empresas e na concessão de crédito de R$ 20 milhões”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
Segundo ele, a expectativa é que a concessão de crédito atinja a marca de R$ 150 milhões em novos créditos já nos próximos dias.
“Esperamos uma aceleração das concessões na próxima semana, em especial porque as empresas começaram a nos procurar, efetivamente, depois do dia 25”, comenta o presidente do BRB.
No total, o Supera-DF prevê a liberação de até R$ 1 bilhão para toda a cadeia produtiva. Outra importante medida que faz parte do programa é a oferta de carência de 90 dias para pagamento de crédito imobiliário e outras linhas de crédito, inclusive a modalidade consignado. Para isso, os clientes precisam estar adimplentes ou com atraso a partir de 18 de março.
* Com informações do BRB
AGÊNCIA BRASÍLIA *

PRF recebe doações de alimentos e kits de higiene para caminhoneiros



A ideia da campanha ‘Siga em Frente, Caminhoneiro’ é minimizar os efeitos da situação de calamidade pública em função do novo coronavírus

Por Agência Brasil

Caminhoneiros

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recebe, a partir deste sábado, 28, doações de alimentos, marmitas, kits de higiene, entre outros itens, que serão entregues a motoristas de caminhão em todo o país. A ideia da campanha ‘Siga em Frente, Caminhoneiro’ é minimizar os efeitos da situação de calamidade pública em função do novo coronavírus e possibilitar que esses profissionais tenham condições de continuar trabalhando.

A PRF lembra que os caminhoneiros são peças-chave na logística de distribuição de medicamentos e vacinas pelo país. “Com poucos estabelecimentos funcionando durante a quarentena imposta pela prevenção à disseminação do Coronavírus, os motoristas de caminhão têm dificuldades em encontrar pontos de apoio para garantir as necessidades básicas de alimentação e higiene”, destaca a PRF, em nota.
As doações devem ser entregues nos postos da PRF, das 9h às 13h. Cerca de mil voluntários vão distribuir a caminhoneiros de todo o país os produtos arrecadados. Cada ponto de apoio terá a presença de três voluntários uniformizados e identificados, que vão entregar as doações aos motoristas de caminhão em um esquema de drive thru.
canal rural . com . br