sexta-feira, 27 de março de 2020

GDF Presente recolhe 700 toneladas de entulho em Ceilândia em 5 dias



Material foi levado para a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), no antigo Lixão da Estrutural

O trabalho do GDF Presente não para, mesmo em época de isolamento social para prevenção da contaminação pelo coronavírus. Essa semana, as equipes do programa se concentraram na retirada de entulho das cidades, uma operação que pode ser feita com o mínimo de contato entre os trabalhadores, o que evita a exposição e garante a segurança do pessoal.
Desde segunda-feira (23), o GDF Presente trabalha nas ruas de Ceilândia. O coordenador do Polo Oeste, Elton Walcacer, conta que oito caminhões caçamba, uma retroescavadeira e uma pá escavadeira são usados para a retirada de entulho na região administrativa. “Assim, só é necessário o trabalho de um motorista para cada caminhão e um operador por máquina. Assim, temos o risco mínimo de contato uns com outros”, diz.
Inicialmente, o plano da Administração Regional de Ceilândia era fazer a limpeza das quadras QNQ e QNR, mas, com o reforço das equipes com a chegada do GDF Presente, foi possível expandir a limpeza para outras partes de Ceilândia Sul e Norte. “As pessoas jogam resto de obra e móveis velhos nas áreas públicas vazias e nos canteiros centrais da cidade”, conta o diretor de Obras da administração, Sérgio Pimenta.
Em cinco dias, foram recolhidas cerca de 700 toneladas de entulho, que foram levadas para a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), no antigo Lixão da Estrutural. “E olha que choveu muito aqui essa semana. O recolhimento de lixo em Ceilândia é um trabalho rotineiro. Agora estamos com apoio do GDF Presente, mas temos uma equipe que faz isso todo dia”, afirma Pimenta. “Precisamos do apoio da população para manter a cidade limpa”, reivindica.
Dengue
Ronaldo Alves, coordenador do Polo Norte do programa, diz que a limpeza das cidades também é uma forma de acabar com os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. “Em época de coronavirus, estamos prevenindo outra doença que mata no Distrito Federal e no Brasil: a dengue”, afirma.
Desde terça-feira (24), o pessoal do Polo Norte trabalha na Fercal, de onde já foram retiradas mais de 430 toneladas.
“A Fercal tem várias áreas espalhadas de transbordo irregular de lixo.  A maior parte do entulho foi retirada na comunidade do Bananal, em uma área conhecida como “Campo da Ascos”, e de um lugar chamado “curvas”, que fica no acesso entre Sobradinho II e a Fercal por uma estrada de terra que passa pela Vila Rabelo”, conta Ronaldo. “Isso sem contabilizar o lixo jogado nas ribanceiras, que a Fercal tem muito. Esse lixo a gente não consegue ver, nem infelizmente recolher”, completa.
No Itapoã, o trabalho do Polo Leste é feito de rua a rua. “Os moradores jogam entulho e inservíveis, sofás e colchões velhos, em frente as casas mesmo”, diz o coordenador do polo, Júnior Carvalho. Na região administrativa, mais de 250 toneladas foram recolhidas. O trabalho segue até este sábado (28).
DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Ceasa faz campanha para estimular venda por “delivery” de pequenos produtores



Com fechamento de feiras, empresa divulga perfis que fazem entrega de hortifrútis em casa

As Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) lançaram uma campanha em suas redes sociais para promover e divulgar a entrega produtos de hortifrúti em domicílio. Com a suspensão temporária das feiras livres como medida preventiva à proliferação do coronavírus, produtores rurais, principalmente os da agricultura familiar, sentiram o impacto nas vendas e no escoamento dos seus produtos, readaptando a prática de atendimento presencial nas barracas pelo “delivery”.
A mudança na última semana causou um impacto tanto na comercialização como no modo de atendimento, o que exigiu dos agricultores a reinvenção na operacionalização das vendas. Foi então que a direção da Ceasa, aberta aos produtores, mas fechada ao consumidor do varejo (pequenas quantidades) desde 19 de março, decidiu lançar uma campanha e divulgar em suas plataformas digitais (Instagram e Facebook).
“Pensando no impacto financeiro, a Ceasa-DF se solidariza com todos os integrantes da cadeia alimentar que comercializam na nossa central e os chama para marcarem a empresa (@ceasadf) em suas publicações nas redes sociais. É uma forma de manter a economia girando, a população sendo abastecida e os nossos produtores em atividade”, explica o presidente da Ceasa-DF, Onélio Teles.
A Ceasa conta com cerca de 160 varejistas que vendem, em sua maioria, frutas, legumes e verduras, e em menor escala pães, bolos, embutidos, castanhas e laticínios, entre outros produtos. Já no mercado da agricultura familiar predominam os hortifrútis orgânicos expostos por 60 produtores, representados por 28 associações.
Suporte
Os pequenos agricultores sentiram dificuldades na nova dinâmica de comercialização. Desabituados a receberem pedidos em massa e fazer poucas entregas, se viram diante de um embaraço no atendimento, inclusive para cumprir as normas de higienização e desinfecção das embalagens e produtos.
Diante disso, a Agro-orgânica, que reúne 33 produtores, se associou a um banco social privado para organizar a logística de atendimento e dar suporte aos seus associados no atendimento em delivery. Por meio do site agroorganica.com.br, moradores de 13 regiões de Brasília poderão fazer pedidos e recebê-los em casa às terças, quintas e sábados. A operação começa a valer neste sábado (28) e deverá se estender a outras regiões nas próximas semanas.
“Nós acatamos, respeitamos e apoiamos as medidas acertadas do GDF e estamos nos adaptando a essa realidade de reclusão das pessoas em casa sem deixar de dar suporte às duas pontas da cadeia: os produtores e consumidores”, informa o diretor-presidente da cooperativa, Josecler Moreira.
Atacado normal
Vale lembrar que somente a comercialização a varejo está suspensa. As vendas no atacado, em caixas e sacos fechados, em grande quantidade, estão funcionando normalmente – tanto no Mercado Livre do Produtor, que são as bancas expostas no galpão da Ceasa, às segundas e quintas-feiras, das 4h às 12h, quanto nos boxes, de segunda a sábado.
DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Brasília Ambiental oferece jogos para lazer e educação em casa



Jogo de cartas da coleção Eu Amo Cerrado reforça importância do bioma e ajuda pais e crianças a passar o tempo, de forma lúdica e divertida, durante a reclusão em tempos de pandemia

Uso das cartas promove o conhecimento das espécies de fauna e flora do Cerrado e contribui para a criação da consciência de preservação do bioma | Foto: Marcus Paredes / Brasília Ambiental
Em tempos de pandemia de coronavírus, ficar em casa pode ser divertido e pedagógico. Foi apostando nisso que a equipe da Unidade de Educação Ambiental (Educ) do Brasília Ambiental disponibilizou, em versão online (PDF), o jogo de cartas da coleção Eu Amo Cerrado, dividido em duas formas de brincar: Memória e Pirá-Brasília. São dois lúdicos instrumentos de lazer e educação ambiental para adultos e crianças.
O jogo da Memória foi idealizado pela ativista ambiental Louise Amand Kaiser, que apoiou criação e seleção de imagens a partir da coleção de cartazes e folders, criada pela equipe da Educ. Ganha o jogo quem conseguir formar o maior número de pares, a partir do embaralhamento das cartas. É possível usar número de cartas reduzido, dependendo do tempo e da quantidade de pessoas que vão participar da brincadeira.
“Neste momento em que temos que ficar em casa para a preservação da nossa saúde, da família e dos outros – e também em que não podemos desfrutar o meio ambiente – ela [natureza] pode vir até a nós, por intermédio destes jogos”, afirma o chefe da Educ, Marcus Paredes.
Interagindo com material, a equipe da Educ percebeu que poderiam existir outras formas de jogar.  “Assim, surgiu a vontade de fazer um manual explicando o uso do jogo e incentivando a criatividade das pessoas para inventar outras possibilidades de uso das cartas”, lembra a analista e coordenadora do projeto Eu Amo Cerrado, Mariana Ferreira dos Anjos.
Jogos foram produzidos por equipes do Brasília Ambiental | Foto: Marcus Paredes / Brasília Ambiental
O jogo de cartas consiste em 32 pares, sendo que as imagens de seis pares são de peixes; de nove pares são de árvores; e de 17 pares são de frutos, todos do Cerrado. O conteúdo das cartas não possui toda coleção, que conta com mais de 300 espécies registradas. A equipe da Educ estima que, a partir do siteserá ampliado o acervo de imagens da biodiversidade do Cerrado.
Peixe
As mesmas 64 cartas podem ser utilizadas para jogar o Pirá-Brasília, nome que homenageia o pequeno peixe endêmico do DF, ameaçado de extinção. Esta sugestão de jogo é inspirada no Jogo do Mico, que ajuda a desenvolver o raciocínio lógico.  A diferença é que, no primeiro, quem fica com o Mico é o perdedor, e, no Pirá-Brasília, quem fica com a carta do Pirá é o vencedor.
“O objetivo é descartar todos os pares e finalizar o jogo com a carta Pirá-Brasília em mãos. Esse jogador tem a possibilidade de salvá-lo e preservá-lo”, explica Mariana, ressaltando o caráter lúdico e educativo da brincadeira.
A equipe da Educ ressalta que, além da diversão, essas formas sugeridas de utilizar as cartas promovem o conhecimento das espécies da fauna e da flora e contribuem para a criação da consciência de preservação do Cerrado. Também incentivam a memorização, principalmente das crianças, ao criar relações entre imagens, nomes populares e científicos do bioma.
O material lúdico ambiental está disponível para download no endereço http://www.ibram.df.gov.br/publicacoes-ecopedagogicas-da-educacao-ambiental-do-ibram/.
Divirta-se com o Cerrado! Imprima, pinte, recorte, cole, crie também sua forma de jogar e compartilhe conosco, nas mídias ou pelo e-mail ibram.educ@gmail.com.

* Com informações do Brasília Ambiental
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Cuidados com coronavírus marcam entrega de cartão alimentação das creches



Servidores e população cumprem as orientações de distanciamento social nas regionais

Cronograma divulgado pela Secretaria de Educação é cumprido nas 14 regionais de ensino | Foto: Cláudio Amorim / Secretaria de Educação
Filas e atendimentos com espaços delimitados em torno de um metro de distância, máscaras no rosto para tranquilizar as pessoas. Seguindo a orientação dos órgãos de saúde sobre a pandemia de coronavírus, servidores da Secretaria de Educação atenderam, nesta sexta-feira (27), os beneficiários do Cartão Alimentação Creche (CAC).
O cronograma divulgado pela Secretaria de Educação (SEEDF) é cumprido nas 14 regionais de ensino, com entregas desde as 9h até as 17h de hoje. As retiradas do CAC foram marcadas para o período entre os dias 27 de março e 2 de abril.
Cerca de 80% das entregas previstas foram realizadas pela manhã. “Tudo segue tranquilamente. As pessoas estão respeitando os espaçamentos entre um beneficiário e outro, sem aglomerações, como previsto. Estamos acompanhando de perto esse processo da entrega dos cartões para que ninguém se descuide ou seja desassistido”, informa o subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (Suplav/SEEDF), Cláudio Amorim.
Em Taguatinga, 274 beneficiários compareceram para a entrega. No Guará, das 112 previstas, 105 já receberam. Já em Sobradinho, 170 beneficiários estão com o cartão. São Sebastião se adiantou e já entregou pelo menos 50 cartões previstos para as próximas segunda e terça-feira. Núcleo Bandeirante entregou 133 e, no Gama, cerca de 150 cartões foram entregues.
22 mil meninas e meninos de 0 a 5 anos serão beneficiados, nessa primeira etapa de entregas, com R$ 60 para a compra de alimentos | Foto: Cláudio Amorim / Secretaria de Educação
Cada região terá uma ou mais escolas como pontos de retirada dos cartões. Plano Piloto, Samambaia e Paranoá têm mais de dois pontos de entrega. O responsável legal deverá comparecer ao local de atendimento de acordo com o Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) ou a instituição parceira da rede pública do DF onde a criança é matriculada, com documento com foto, certidão de nascimento da criança e/ou termo de guarda, se for o caso.
Vinte e duas mil meninas e meninos de 0 a 5 anos serão beneficiados, nessa primeira etapa de entregas, com R$ 60 para a compra de alimentos. Em caso de prorrogação da suspensão das aulas para manter o distanciamento social e o combate ao coronavírus, o valor mensal a ser pago será de R$ 150 por criança.

* Com informações da Secretaria de Educação
agência brasilia 

Bolsonaro diz desconfiar do número de vítimas do coronavírus em SP



"Está muito grande para São Paulo. Tem que ver isso aí", disse o presidente em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, da TV Bandeirantes

Bolsonaro diz desconfiar do número de vítimas do coronavírus em SP
Notícias ao Minuto Brasil
27/03/20 17:53 ‧ HÁ 13 MINS POR FOLHAPRESS
POLÍTICA SEM PROVAS
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Em meio a um embate com o governador João Doria (PSDB), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse na tarde desta sexta-feira (27) que não acredita nos números de casos de coronavírus no estado de São Paulo. Para ele, os números podem estar superdimensionados.
 
O número de óbitos relacionados ao novo coronavírus no estado de São Paulo cresceu 209 % em cinco dias, segundo balanço da Secretaria da Saúde divulgados nesta sexta-feira. No último domingo (22), o estado registrava 22 mortes, contra 68 agora. "Está muito grande para São Paulo. Tem que ver isso aí", disse o presidente em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, da TV Bandeirantes.
O jornalistas insistiu no questionamento, indagando se ele não acreditava nos dados de São Paulo. "Não estou acreditando", afirmou Bolsonaro.O presidente também foi questionado sobre os resultados de seus testes de coronavírus. Bolsonaro disse que ambos tiveram resultado negativo, mas nunca apresentou o comprovante do laboratório.
Bolsonaro afirmou que, por precaução, seus exames são feitos com o nome dele em código. "Se mostrar os códigos vai parecer que é mentira", disse o presidente.Em outro momento da entrevista, Datena perguntou se Bolsonaro seria capaz de dar um golpe. "Quem quer dar o golpe jamais vai falar que quer dar", respondeu o presidente, ao negar qualquer tipo de iniciativa nesse sentido.
política ao minuto 

Infectados chegam a 240 e Ibaneis suspende reabertura de lotéricas e lojas de conveniência

COVID-19


Foto: Reprodução Brasil247

Por ANA MARIA CAMPOS/ Correio  Braziliense 

O governador Ibaneis Rocha decidiu suspender o decreto que autorizaria a reabertura de lotéricas, lojas de conveniência e correspondentes bancários.

Ele recebeu há pouco o último boletim da Secretaria de Saúde sobre a situação da pandemia do novo coronavírus no DF e, por cautela, decidiu esperar os próximos testes.


O boletim de hoje, às 13h03, registrava 240 confirmações de Covid-19. Houve um aumento de 14 casos em relação a ontem.
Desses, 180 estão com infecções leves e 16 em estado grave. Oito desses graves estão críticos.

Há 44 em investigação, aguardando resultado do exame.
Entre os infectados, 164 têm entre 31 e 59 anos; 42 estão na faixa de 11 a 30 anos. Com risco alto, há 27, com mais de 60 anos.



Brasil tem 3,6 mil respiradores fora de operação



Balanço aponta a existência de 65.411 equipamentos em hospitais do País, dos quais 61.772 estão em uso e o restante, parado

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Respiradores são considerados essenciais no tratamento

Respiradores são considerados essenciais no tratamento

Pixabay
Em meio ao surto do novo coronavírus e à corrida pela compra de mais respiradores para atender pacientes graves, o Brasil tem 3,6 mil desses aparelhos fora de operação por problemas como falta de manutenção. É o que mostra um levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo na base de dados do CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), mantido pelo Ministério da Saúde no portal Datasus.
O balanço aponta a existência de 65.411 respiradores/ventiladores mecânicos nos hospitais públicos e privados do País, dos quais 61.772 estão em uso e o restante, parado. O número de aparatos que não podem ser utilizados equivale a 5,6% do total. Os respiradores são equipamentos considerados essenciais para o tratamento de pacientes que apresentam quadro grave da doença causada pelo coronavírus.

O Estado de São Paulo, que reúne até agora o maior número de casos e mortes por covid-19 no País, é o que tem mais respiradores fora de uso: 770 (4,2%). No Rio de Janeiro, segundo Estado com mais contaminados pelo coronavírus, são 545 aparelhos parados, ou 7,2% do total.
Em números porcentuais, Roraima é a unidade da Federação com o maior índice de aparelhos fora de operação: 30,3% dos 152 respiradores do Estado estão sem condições de uso. "São equipamentos quebrados, em manutenção, mas que poderiam ser recuperados. Seria uma ótima estratégia reativar esses aparelhos nesse momento", comenta o médico intensivista Ederlon Rezende, do conselho consultivo da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).
Ele afirma que o preço de cada aparelho do tipo novo varia de R$ 50 mil a R$ 90 mil. De acordo com o especialista, embora a complexidade dos reparos dependa do tipo de pane e da disponibilidade de peças de reposição, o conserto não costuma ser demorado.
A recuperação dos produtos deixaria o País menos dependente da aquisição de novos respiradores em um momento que a demanda mundial cresce significativamente sem que a indústria dê conta de atendê-la. De acordo com Rezende, o conserto pode ser rápido e costuma ser mais barato.
Como mostrou o Estado nesta quinta-feira, o Ministério da Saúde consultou os fabricantes dos equipamentos sobre a possibilidade de compra de 15 mil novos respiradores. A resposta do setor foi a de que a disponibilidade para entrega imediata é "praticamente nula". Segundo entidade que reúne os fabricantes, as indústrias conseguiriam iniciar o fornecimento de novas unidades em cerca de 15 dias, quando o Brasil já estará na fase de pico da doença, segundo projeções de especialistas e do Ministério da Saúde.
Conserto
Diante do cenário, a General Motors anunciou ontem força-tarefa para consertar aparelhos que não estão em operação por algum tipo de problema. Participam do grupo representantes do Ministério da Economia, Senai, Associação Brasileira de Engenharia Clínica (Abeclin), outras montadoras, como a Mercedes-Benz, e fabricantes de autopeças.
A empresa já está preparando áreas específicas nas fábricas de São Caetano do Sul, São José dos Campos (SP), Gravataí (RS), Joinville (SC) e seu centro de testes em Indaiatuba, também no interior de São Paulo, para realizar os consertos dos respiradores. Com ajuda do Senai, a General Motors também está treinando, online, pessoal técnico para a tarefa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Covid-19: Luísa Mell diz que marido não está melhorando e pede orações



A apresentadora falou sobre o estado de saúde de seu marido que está infectado pelo coronavírus

Covid-19: Luísa Mell diz que marido não está melhorando e pede orações
Notícias ao Minuto Brasil
27/03/20 09:20 ‧ HÁ 18 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL
FAMA PANDEMIA
Na noite desta quinta-feira (26), Luisa Mell usou suas redes sociais para falar da evolução de seu tratamento contra o coronavírus. Na última semana a apresentadora revelou que ela e seu marido, Gilberto Zaborowsky, estavam infectados pela doença.
 
No entanto, Luisa disse que seu marido não tem apresentado nenhuma melhora com o tratamento e pediu orações aos seus seguidores. 
"Meu marido ainda está complicado. Ele segue internado, ele não está melhorando... Hoje estou um pouco mais calma, tudo vai dar certo. A gente está torcendo para que amanhã, ele comece a melhorar. Se vocês puderem rezar para o meu marido”, pediu.
FAMA AO MINUTO 

Lei de Incentivo à Cultura passa por aperfeiçoamento



Mudanças se baseiam nas melhores práticas do setor e nas demandas feitas pela classe artística em audiência pública

A Lei de incentivo à Cultura (LIC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), terá novos procedimentos para a inscrição, execução e prestação de contas. As alterações publicadas nesta sexta-feira (27) no Diário Oficial do Distrito Federal visam o aperfeiçoamento do instrumento, um dos principais mecanismos de fomento da capital, e valem para os projetos aprovados em 2020.
As mudanças levam em conta experiências da equipe da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic) da Secec em políticas públicas de incentivo já consolidadas em outros estados e no Governo Federal e também em sugestões encaminhadas por agentes culturais em audiência pública realizada em fevereiro.
Foto: Agência Brasília/Arquivo
Ao todo, o documento contempla 14 pontos (leia íntegra aqui). O subsecretário da Sufic, João Moro, destaca como principais aprimoramentos a unificação das portarias de inscrição, execução e prestação de contas, por exemplo.
Além do aperfeiçoamento do texto sobre o termo “objeto cultural”, a alteração dos parâmetros para ampliar a isenção fiscal e a mudança de status da carta de intenção de projeto, que passa a ser documento obrigatório para avaliação deste. “Mas o documento como um todo é muito importante e deve ser lido na sua integralidade”, recomenda o gestor.
Em relação às portarias de Inscrição e de Execução e Prestação de contas, a proposta é unificar os textos das portarias nº 222/2019 e nº 394/2019 da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, no intuito facilitar a leitura e a compreensão do documento, uma vez que os dois textos tratam apenas de etapas diferentes de um único processo.
Recomendação
Sobre o aperfeiçoamento do texto sobre objeto cultural, a nova portaria quer inserir a recomendação de que local de execução e datas do projeto não constem na proposta, com exceção de projetos realizados especificamente para um determinado espaço ou uma determinada data comemorativa. A justificativa é que eventuais alterações nesses parâmetros podem descaracterizar o projeto, obrigando à submissão de uma nova proposta.
O texto publicado nesta sexta-feira também advoga a alteração dos parâmetros para isenção fiscal, com aumento de alguns de parâmetros na proposta do agente a fim de chegar ao teto de 99% de percentual de isenção fiscal. 
A essência dessas alterações busca promover a democratização de acesso aos eventos, inclusive no sentido de levar para regiões administrativas mais afastadas do Plano Piloto.
Pela nova normativa, a carta de intenção de projeto passa a ser documento obrigatório para avaliação do projeto, ainda que o agente possa inscrever seu projeto sem ela. O intuito é tornar o trabalho da equipe mais eficiente, otimizando as condições de análise. Em 2019, por exemplo, o Programa de Incentivo Fiscal recebeu 81 inscrições, mas apenas nove apresentavam a peça.
Agentes culturaisO ajuste vai reduzir a carga de trabalho do setor de admissibilidade, de modo que os esforços dos servidores que executam o serviço possam ser direcionados para atividades como as de prospecção e manutenção de incentivadoras, aprimorando os procedimentos.
Foto: Luís Tajes/Setur-DF
Ainda constam do documento mudanças de grande interesse de agentes culturais, como a alteração do percentual do montante de recursos destinados ao pagamento das rubricas de despesas administrativas, divulgação, captação de recursos, elaboração de projeto e remuneração do agente cultural, ajuste no preço de ingressos e liberação de movimentação bancária mediante o encaminhamento dos relatórios quadrimestrais de atividades.
Moro destaca também a demanda feita pelos agentes culturais, atendida pela portaria, de que passem a poder ser ressarcidos de despesas realizadas em data anterior ao protocolo do termo de compromisso indicando a captação de 50% do valor solicitado. A reivindicação é de que há serviços que precisam ser contratados antes de que se tenha sido atingido o percentual do valor previsto como incentivo fiscal.
Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) do DF
AGÊNCIA BRASÍLIA