quinta-feira, 26 de março de 2020

Coronavírus: saiba como identificar álcool em gel irregular



Até essa quarta-feira (25), 1.370 produtos foram apreendidos porque não têm autorização para ser fabricados ou vendidos

| Foto: Agência Brasília
Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o coronavírus como pandemia, a Vigilância Sanitária do Distrito Federal intensificou a fiscalização em estabelecimentos que fabricam e vendem álcool gel, usado na prevenção da Covid-19, a doença causada pelo novo vírus. Até esta quarta-feira (25), 1.370 produtos foram apreendidos por não ter autorização para fabricação ou venda.
Segundo a gerente de Medicamentos e Correlatos da Vigilância Sanitária, Renata Ferreira, a população também pode ajudar no combate ao comércio irregular da mercadoria.
“Na hora da compra, o consumidor pode verificar se no rótulo do produto tem o CNPJ da empresa e se consta o número da autorização do funcionamento do local. O cliente pode entrar no site da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] para verificar se aquela empresa realmente pode funcionar e fabricar o item”, explica Renata.
Mesmo seguindo todos esses passos, a gerente alerta que não é uma garantia de que o álcool gel é regular. “Temos encontrado produtos que têm esses dados, mas a empresa não é regularizada. Caso as pessoas tenham dúvidas, podem entrar em contato pela ouvidoria e a Vigilância Sanitária fará uma investigação mais profunda”, aconselha.
Além de tirar dúvidas, a população pode fazer denúncias pelo site da Ouvidoria-Geral do DF e pelo número 162, de forma gratuita. O cidadão deve fazer um cadastro e, depois, pode acompanhar a demanda com a senha de acesso ao sistema recebida no ato do registro da manifestação, com número do protocolo.
Crime
Desde que a fiscalização nesses estabelecimentos se intensificou, duas pessoas foram presas, segundo a  Coordenação de Repressão aos Crimes Contra a Consumidor, à Ordem Tributária e à Fraudes (Corf), da Polícia Civil. Nesta quarta (25), a Vigilância Sanitária flagrou uma produção irregular de álcool gel em uma distribuidora de medicamentos no Lago Sul.
A empresa realizava a manipulação do produto dentro do escritório e não possuía autorização para a fabricação. A polícia apreendeu frascos para acomodar o produto ilegal, mas a maior parte do produto já tinha sido comercializada. 
O coordenador da Corf, delegado Wisllei Salomão, informou que uma das pessoas foi presa e vai responder por crime contra a saúde pública, cuja pena é de 10 a 15 anos, e também por crime hediondo. “A responsável técnica pela produção desses produtos está sendo investigada. Caso seja constatado que o item era impróprio para o consumo, ela também pode ser responsabilizada por esse crime”, informa.    
A Vigilância Sanitária já havia participado da apreensão de 588 frascos de álcool em gel ilegal em uma papelaria da Asa Sul. Na última semana foram apreendidos outros 596 frascos de álcool em gel sem procedência, dos quais 401 em uma distribuidora de cosméticos em Sobradinho e 195 em uma residência no Gama.
DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Administração lava pontos muita movimentação



A Administração do Recanto das Emas, em função das medidas de combate à proliferação do novo coronavírus, passou a realizar a lavagem com caminhão-pipa dos pontos de maior movimentação da cidade. O primeiro local que recebeu o serviço de lavagem e limpeza foi a Clínica da Família, da Quadra 104/105 – local onde, desde o início desta semana, acontece a campanha de vacinação contra a gripe. Também foram feitas ações nos pontos de ônibus de maior concentração.
AGÊNCIA BRASÍLIA

Naná, da Torre de TV para o mundo



Batizada como Maria de Nazaré, ela chegou aqui em 1977. Pensou em desistir no início, mas encarou a realidade, encontrou o amor em Brasília e encanta o povo com as delícias do Pará

28dias para os 60 anos de Brasília
Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.

Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília
Naná veio, viu e não gostou. Convencida pelo pai, deu uma chance à cidade. Hoje, essa pessoa carismática não vive sem Brasília. Que tal ir lá na Torre de TV trocar uma prosa com ela? Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

“Eu vim morar em Brasília em setembro de 1977 para assumir um cargo público. Sou paraense, mas vivia em João Pessoa na época. Eu tinha 24 anos e tive uma difícil adaptação em Brasília. Eu morava em uma cidade de praia, fazia mestrado, tinha uma outra vida. Cheguei aqui sozinha, sem quase conhecer ninguém, embora eu tivesse uma tia e alguns primos que moravam aqui, e estranhei demais a cidade.
O governo ainda era militar e eu fui trabalhar na auditoria do Ministério do Exército. Foi um choque trabalhar em um lugar com toda aquela rigidez. Eu era muito diferente, não tinha nada a ver comigo aquilo ali. Eu fui morar em uma quadra militar porque eu tinha direito a um apartamento funcional, na 209 Sul. Todo mundo trabalhava junto e morava na mesma quadra. Eu era a única civil e ainda por cima mulher. Era difícil fazer amizade.  
Minha pele ressecava, tive caspa. Cheguei a ir no médico e ele disse: ‘minha filha, sua pele é muito seca, você vai sofrer muito’. Passava milhões de cremes, pensava que não ia me acostumar. Eu queria ir embora daqui, ‘essa cidade não tem água, socorro’, dizia.
Gosto tanto de Brasília que não suporto que falem mal dela. O amor chegou a esse ponto. Você pode até reconhecer os defeitos, mas ninguém pode falar deles.
Telefonei pra casa e disse que ia pedir demissão. Meu pai mandou minha mãe para cá pra ver se eu desistia e acabei ficando. Um ano depois minha irmã fez uma cirurgia no Rio de Janeiro e veio se recuperar aqui. Eu sei que nessa história meu pai veio depois e todos morávamos na 209 Sul.
Viver em Brasília melhorou um pouco, mas ficou bom mesmo quando eu me apaixonei. A vida é maravilhosa quando você ama. Comecei a me relacionar com o pai dos meus filhos, caiu a ficha de que eu morava em Brasília e essa era minha realidade. Eu tinha um bom emprego, algo que talvez não conseguisse morando em Belém. E comecei a viver a cidade.
Eu morava em frente ao Beirute, era só atravessar a rua. Tinha o movimento todo dali. Tinha vários bares legais em Brasília. Tinha o Poeta, que já fechou, na Asa Norte. Eu comecei a conhecer gente de fora, colegas meus de auditoria que vieram de outros lugares. E fui me adaptando.
Brasília me deu muito. Meu pai faleceu uns dois anos depois que se mudou para cá e minha mãe ficou muito abalada. A gente já estava muito ligada nos movimentos regionais, eu fui líder da barraca do Pará na Festa dos Estados, e falei para minha mãe: ‘por que a gente não monta alguma coisa do Pará?’. Já tinha alguns restaurantes, mas todos fechavam. E pensei em montar na Torre de TV.
Eu queria que minha mãe se distraísse, fizesse novas amizades, que foi o que aconteceu. O Delícias do Pará está na Feira da Torre de TV há 39 anos. No início era uma trabalheira, a gente montava e desmontava a barraca todos os dias, a Torre não tinha nenhuma estrutura.
Minha mãe, dona Jacirema, foi felicíssima nesse empreendimento dela. Ela era uma mulher muito forte, tenho um orgulho danado de ser filha dela. Ela morreu ano passado, aos 92 anos. Eu, já aposentada do serviço público, estava administrando o box há quatro anos. Quando ela morreu, eu sentia muita falta dela e pensei em vender a barraca, mas acabei assumindo o negócio. E acho que deu certo, o pessoal fala que a qualidade da comida não mudou. Parece que eu herdei o dom de cozinhar dela.
Gosto tanto de Brasília que não suporto que falem mal dela. O amor chegou a esse ponto. Você pode até reconhecer os defeitos, mas ninguém pode falar deles. A cidade cresceu muito, mas pra mim o maior defeito é a falta de atividades culturais. Brasília está se tornando uma cidade chata. Não pode falar alto, ficam medindo os decibéis dos bares, não se pode escutar uma música. Brasília está ficando careta demais.
Mas sou muito feliz aqui, eu devo demais a Brasília. Eu não sei imaginar como seria minha vida sem ela. Agradeço muito ao meu pai por ter insistido tanto para a minha permanência aqui.”
Maria de Nazaré Lima de Almeida, a Naná, 66 anos, mora no Jardim Botânico
  • Depoimento concedido à jornalista Gizella Rodrigues
  • DA : AGÊNCIA BRASÍLIA

Dez famílias são retiradas de situação vulnerável no DF



Fruto de parceria entre a Codhab e administrações do SCIA/Estrutural e do Sol Nascente, ação foi deflagrada na quarta-feira (25)

Em parceria com as administrações regionais do SCIA/Estrutural e do Sol Nascente e Pôr do Sol, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) acolheu dez famílias que viviam em situação de risco e vulnerabilidade. A ação foi empreendida na quarta-feira (25).
De forma provisória, os moradores foram realocados para casas e apartamentos da Codhab localizados nas quadras 105 e 700 do Sol Nascente. Além dos desabrigados, grande parte morava em habitações precárias em Santa Luzia, recentemente demolidas por determinação judicial.
Divisão por família
Ao todo, quatro imóveis estão sendo divididos, à média de um casal e três crianças por família. “Evitamos, com essa ação de solidariedade, que várias pessoas pudessem adquirir graves problemas de saúde”, destacou o presidente da Codhab, Wellington Luiz.
“É muito gratificante ver no rosto de cada pessoa a felicidade de sair debaixo de uma lona para debaixo de um teto”, resumiu o administrador do SCIA/Estrutural, Gustavo Cunha.
Diante da pandemia do coronavírus, as equipes do GDF trabalharam de forma cuidadosa para garantir a segurança de todos, respeitando todos os critérios de prevenção. A ação segue o objetivo de assegurar salubridade e qualidade de vida às famílias recém-acolhidas.
Com informações da Codhab
DA : AGÊNCIA BRASÍLIA

Contribua com o combate ao coronavírus



Faça contribuições em dinheiro, bens móveis ou imóveis, serviços, insumos ou equipamentos

O Governo do Distrito Federal está disponível para receber doações*
que ajudem no combate à pandemia do novo coronavírus (COVID-19)

As doações podem ser feitas em:
 dinheiro bens móveis e imóveis serviços insumos e equipamentos

Agência 0100-7
Conta Corrente 062.958-6
CNPJ 00.394.684/0001-53
Banco 070 – Banco de Brasília – BRB

As demais doações devem ser destinadas à
Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal CNPJ 00.394.684/0001-53

e entregues no endereço SIA – SAPS, TRECHO 01, LOTE H – Setor de Indústria e Abastecimento/DF.

*sem qualquer ônus ou encargo ao Distrito Federal. (Decreto nº 40.559, de 24 de março de 2020)

Para informações ligue na Central 156
ou acesse www.portaldovoluntariado.df.gov.br


Participe da campanha do Comitê de Doação Covid-19 do DF
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Secretaria da Mulher lança campanha de proteção às mulheres



A violência doméstica pode aumentar ainda mais no período de quarentena

A Secretaria da Mulher do Distrito Federal está lançando uma campanha de atendimento, acolhimento e proteção às mulheres em situação de violência em consequência do confinamento, resultado da pandemia declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em decorrência do coronavírus. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), elas podem sofrer grandes impactos de violência doméstica já que muitas estão em domicílio, sem poder sair, isoladas, ao lado de seus agressores.
Com o slogan: “Mulher você não está só”, a campanha informa que, mesmo no isolamento, as mulheres do Distrito Federal não estão sozinhas e que podem contar com atendimentos emergenciais, teleatendimento e continuidade dos serviços que já são oferecidos na rede pública de saúde, mesmo que de forma remota.
“O Governo do Distrito Federal está atento aos riscos que as mulheres pode sofrer durante o período da quarentena e estamos preparados para manter os nossos serviços e atender aos chamados, muitas vezes desesperados dessas mulheres. Apesar da sensação de abandono, estamos dizendo a essas mulheres: nós estamos aqui.”, declarou a secretária da Mulher, Ericka Filippelli.
Durante todo o período de quarentena, a Secretaria da Mulher fará teleatendimentos com os grupos de mulheres e autores de violência que estavam em atendimento presencial e nos Centros Especializados de Atendimento às Mulheres haverá atendimento de emergência, caso seja necessário. A secretaria informa ainda que a Casa Abrigo está funcionando normalmente.
* Com informações da Secretaria da Mulher
DA : AGÊNCIA BRASÍLIA 

Concurso para auditor fiscal do DF é suspenso



Edital da Secretaria de Economia prevê interrupção do cronograma de avaliação até agosto. As provas discursivas, agendadas para 12 abril, foram canceladas

Os candidatos a uma das vagas de auditor fiscal da Receita do DF terão de esperar um pouco mais para o prosseguimento do concurso público. A prova discursiva, prevista para o dia 12 de abril, foi cancelada. A Secretaria de Economia resolveu ainda adiar todo o cronograma de atividades do processo seletivo até agosto. 
A decisão foi publicada hoje (26), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). “Em razão das medidas preventivas adotadas para o enfrentamento do novo coronavírus, torna pública a suspensão temporária do concurso público para o provimento de vagas e a formação de cadastro de reserva no cargo de Auditor-Fiscal da Receita do Distrito Federal”, diz o novo edital. 
A banca examinadora selecionada para organização da concorrência é o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).
De acordo com o edital de lançamento da seleção, o concurso prevê o preenchimento de 40 vagas para contratação imediata e, mais 80 de cadastro de reserva. Os candidatos deverão ter diploma superior em qualquer área de formação registrado no MEC. A remuneração do auditor fiscal é de R$ 14.970 para carga horária de 40 horas/semanais. 
Os candidatos, aprovados nas provas objetivas, ainda devem passar por prova discursiva e avaliação de vida pregressa.
, DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Audiência pública sobre fechamento de loteamentos é adiada



Encontro estava previsto para 15 de abril. Decisão, em função do decreto que recomenda fim de aglomerações, vai permitir que mais pessoas opinem sobre o tema



Para garantir a ampla participação social no debate sobre a minuta do Projeto de Lei Complementar de loteamentos fechados, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) suspendeu a realização da audiência pública. 
O aviso da suspensão foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal desta quinta-feira (26). Anteriormente, a Seduh havia fixado 15 de abril como dia para submeter a proposta à avaliação da comunidade. Porém, em razão das medidas para reduzir a disseminação do novo coronavírus no território, optou-se pelo adiamento. 
A decisão está amparada, inclusive, na determinação do Decreto nº 40.509, de 11 de março de 2020. Pela norma, editada pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, ficam suspensos, em todo o DF, eventos com público com mais de 100 pessoas.  
O novo marco legal é um dos compromissos estabelecidos pela Seduh no início desta gestão e foi anunciada no lançamento do SOS Destrava DF, em março do ano passado. No decorrer de 2019, foi feito um seminário específico, além de cinco audiências públicas preparatórias para coletar as sugestões da comunidade ao tema.
O texto estabelece classificações e critérios para enquadrar os parcelamentos, à exceção das áreas no Conjunto Urbano de Brasília e área de influência. Também é exceção a zona urbana consolidada. Por meio da classificação, será possível estabelecer o tipo de fechamento permitido para cada área.
Com informações da Seduh
DA : AGÊNCIA BRASÍLIA 

Marianne Ebert, que fez 'Barriga de Aluguel', morre vítima de câncer



Ela estava em tratamento desde 2014, quando descobriu a doença

Marianne Ebert, que fez 'Barriga de Aluguel', morre vítima de câncer
Notícias ao Minuto Brasil
26/03/20 12:58 ‧ HÁ 9 MINS POR FOLHAPRESS
FAMA LUTO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz Marianne Ebert, 51, que fez novelas como "Barriga de Alguel" (1990) e "Sonho Meu" (1993), morreu nesta terça-feira (24) após uma longa luta contra o câncer.
 
Ela estava em tratamento desde 2014, quando descobriu a doença. Marianne, que também era bailarina, coreógrafa e compositora, interpretou Drica em "Barriga de Aluguel", e Irene em "Sonho Meu".
Seu último trabalho na TV brasileira foi em um episódio do programa Você Decide.A atriz morava nos Estados Unidos quando descobriu a doença, mas estava no Brasil nos últimos anos devido à saúde debilitada.
Em uma página de vaquinha online, ela conta que convivia com dores fortes e problema de mobilidade.
Na página de arrecadação, Marianne conta que seus problemas de saúde começaram com um câncer de mama, que demorou a ser diagnosticado e provocou metástase. Em 2016, ela chegou a passar por uma cirurgia.
No ano passado, amigos da atriz fizeram uma página no Instagram para ajudá-la, onde foram postados depoimentos de vários famosos, como o cantor Carlinhos Brown, 57, e a atriz Glória Pires, 56.
FAMA AO MINUTO