domingo, 22 de março de 2020

Pará tem mais dois casos confirmados de Covid-19 e governo incentiva população a continuar a prevenção



Governador Helder Barbalho atualizou as informações sobre a doença, anunciou procedimentos e reiterou a necessidade de as pessoas ficarem em casa

22/03/2020 16h22 - Atualizada hoje 19h01
Por Jackie Carrera (SECOM)
Governador Helder Barbalho durante mais uma coletiva on-line para manter a população informada sobre a Covid-19Foto: Marco Santos / Ag. ParáNo início da tarde deste domingo (22), o governador Helder Barbalho informou que mais dois casos de Covid-19 foram confirmados no Pará. Os pacientes são uma mulher de 44 anos e um homem de 53 anos. Ambos moram em Belém e retornaram do Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente, tendo participado de eventos nas capitais dos dois estados. O anúncio foi feito em nova entrevista coletiva on-line nas redes do governo, para atualizar as informações sobre o avanço da doença no Pará. O quadro atual no Estado registra 207 casos suspeitos, 101 descartados e quatro confirmados.
Sobre os novos casos, o governador ressaltou “que nos coloca em uma condição de importação do vírus. Mesmo assim, estamos em contato com estes pacientes para saber se tiveram contato com familiares e outras pessoas. E assim investigarmos se os mesmos têm sintomas, e fazermos os exames neles”, Segundo Helder Barbalho, todos os pacientes continuam em isolamento domiciliar, apresentando condições estáveis de saúde.
Ao lado do secretário Alberto Beltrame (d), Helder Barbalho ressaltou a necessidade das medidas de proteção adotadas pelo governoFoto: Marco Santos / Ag. ParáO governador reforçou que já está em vigor a proibição de circulação de transporte coletivo interestadual (rodoviário e fluvial) no Pará. Helder também destacou que bares, restaurantes e casas noturnas continuam proibidos de funcionar, com toque de recolher nas cidades. Mas o governo, por meio das forças de segurança, está pedindo à população que fique em casa ajudando a conter a disseminação do novo Coronavírus. 
Ao lado do secretário de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame, o chefe do Executivo aproveitou para incentivar a população a doar sangue na Fundação Hemopa e demais hemocentros, e também participar da campanha de vacinação nacional contra a gripe, que começa nesta segunda-feira (23), inicialmente priorizando idosos e profissionais de saúde. Serão distribuídas 140 mil doses em Unidades Básicas de Saúde e em 32 novos postos instalados em farmácias e estacionamentos de shoppings. Os locais serão divulgados nas redes sociais do governo e da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). A vacina é totalmente gratuita e necessária.
Agilidade nos exames – Ao lado do titular da Sespa, Alberto Beltrame, o governador anunciou que o Laboratório Central do Estado do Pará (Lacen) será o único a receber, do Ministério da Saúde, novos equipamentos para aumentar a capacidade de análises laboratoriais do novo Coronavírus, reforçando o atendimento à demanda crescente.
Por enquanto, o Lacen e o Instituto Evandro Chagas (IEC) são responsáveis pela realização dos testes no Estado. Contudo, o IEC atende ainda mais 15 estados brasileiros. Para agilizar esses procedimentos, o Governo do Pará está buscando novas alternativas, como a retirada automatizada da molécula de RNA das amostras coletadas, o que torna possível a realização de 36 exames simultaneamente.
“Estamos no processo de compras de testes rápidos. Eles seguem protocolos diferentes dos que existem nos Lacens e no Evandro Chagas, mas irão agilizar os casos em análise, para que tenhamos tão logo os resultados”, acrescentou Helder Barbalho.O governador do Pará anunciou ações de proteção a pessoas em situação de ruaFoto: Marco Santos / Ag. Pará
Hospitais – Respondendo às perguntas enviadas por jornalistas por aplicativo de mensagens sobre o tratamento de pacientes com doenças crônicas, o chefe do Executivo afirmou que o trabalho de enfrentamento à Covid-19 não altera o atendimento a pacientes crônicos, como oncológicos e renais.  Apenas as cirurgias eletivas - procedimentos que não requerem urgência -, serão suspensas neste momento.
Ele também informou que dentro de um mês ou 35 dias, serão abertos, parcialmente, os hospitais regionais de Castanhal, Itaituba e do distrito de Castelo dos Sonhos, no município de Altamira (que fica próximo ao município de Novo Progresso, no sudoeste paraense).
Voo internacional - Sobre o adiamento do voo da empresa aérea Surinam Airways com 100 passageiros, que iria desembarcar hoje à noite no Aeroporto Internacional de Belém, Helder Barbalho disse que não há ainda uma nova data de desembarque, mas a decisão da embaixada brasileira no Suriname deu mais tempo para o Executivo estadual se preparar para tomar as medidas preventivas necessárias.
“Houve o cancelamento hoje pela manhã e isso nos dá tempo para saber, junto ao Ministério das Relações Exteriores, quantos são paraenses, quais são de outros estados brasileiros, o que estavam fazendo no Suriname e quem tem conexão ou não”, reiterou o governador, dizendo ainda que há quatro casos confirmados de Covid-19 no Suriname, daí a cautela que o Pará está tendo para receber esses passageiros.
Assim que os brasileiros vindos do Suriname chegarem ao solo paraense, eles serão atendidos pelas equipes de vigilância da Sespa. Todos os passageiros, sejam paraenses ou de outros estados que farão conexão, serão submetidos a exames e obrigados, por meio da assinatura de um termo de responsabilidade, a ficar em quarentena.
“Volto a dizer que não há nada contra esses passageiros. Eles são irmãos brasileiros. Mas eles precisam voltar para cá com segurança, tanto para eles quanto para o resto da população daqui. Nós não podemos fragilizar a estratégia que estamos fazendo no Estado, e que isso não possa representar a disseminação do Coronavírus no Pará”, enfatizou o governador.
Acolhimento e doações – Também por determinação do governo estadual, começou neste domingo (22) o trabalho de acolhimento de pessoas em situação de rua, no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, em Belém. O Estado está recebendo doações de mantimentos e material de higiene e limpeza pelo Portão B do estacionamento. O governador visitou o local pela manhã e agradeceu a solidariedade da população. que tem se unido às ações assistenciais implementadas pelo governo.
“Meu sentimento de gratidão, e até de emoção, aos paraenses. Vi o quanto as pessoas estão aderindo à mobilização. Isso é muito bonito. Hoje, empresas doaram mil colchonetes e mil travesseiros, e uma tonelada de alimentos. Soube que restaurantes estão fazendo quentinha para doação. E várias pessoas chegando nos seus carros, doando brinquedo, roupa, comida. Fiquei muito emocionado”, declarou.
A partir das 18 h deste domingo, ônibus cedidos pelo governo farão rondas pela Região Metropolitana de Belém para convidar pessoas em situação de rua a seguirem para o abrigo no Mangueirão. A assistência a esse segmento está sendo montada em mais dois municípios polos, nas regiões sudeste e oeste: em Marabá, no Centro de Convenções, e em Santarém, no Estádio Colosso do Tapajós, o “Barbalhão”.
agência pará

Milho: após atingir R$ 63 por saca, mercado foca no clima para a safrinha



SALDO DA SEMANA


Consultoria Safras & Mercado diz que em regiões do Paraná, produtor terá que replantar a safra ou até mesmo migrar para o trigo

Por Agência Safras

Colheita de milho

Foto: Pedro Revillion
Após atingir o valor máximo de R$ 63 por saca, o mercado do milho encerrou a semana passada com um interesse crescente de venda por parte dos produtores. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, isso já se refletiu nos preços em algumas praças, que interromperam um processo de avanço e até apresentaram declínios. 
Porém, a apreensão com o clima para a segunda safra, com falta de chuvas em estados como Paraná, Mato Grosso do Sul e partes de São Paulo, garante sustentação às cotações. Para os paranaenses, a empresa já indicou que áreas terão que replantar a safra e alguns produtores, investir no trigo. 
Segundo o consultor de mercado Paulo Molinari, as notícias da pandemia do coronavírus trazem preocupações em torno da demanda, do fluxo e logística de comercialização de milho. Com isso, o produtor acabou aproveitando as recentes altas para vender um pouco mais. A oferta melhorou e as cotações foram pressionadas e até recuaram em algumas praças. 
Entretanto, o especialista ressalta que há graves problemas com a safrinha. “As chuvas da semana não resolveram o problema na maior parte destas regiões”. Assim, ele considera que a situação ainda é cômoda para o suporte aos preços do cereal.
 No balanço da semana, o milho na base de venda em Campinas (SP) CIF subiu de R$ 60,50 para R$ 62 por saca, acumulando alta no comparativo de R$ 2,5%. Na região, o cereal atingiu valor máximo de R$ 63. Na mogiana paulista a cotação passou de R$ 57,50 para R$ 59 a saca, aumento de 2,6%.  
Já em Cascavel (PR), o preço do milho na semana recuou de R$ 51 para R$ 50, baixa de 2%. Em Erechim (RS), a cotação avançou na semana na base de venda de R$ 51 para R$ 52 a saca, alta de 2,9%. 
 Em Uberlândia (MG), o milho permaneceu estável no comparativo semanal, ficando em R$ 54 a saca. Em Rio Verde (GO), o cereal baixou 7,4%, passando de R$ 54 para R$ 50a saca. E em Rondonópolis (MT), o milho subiu de R$ 46 para R$ 48, com elevação de 4,3%.
 canal rural 

Dia Mundial da Água: bilhões não têm acesso à água e sabão


Alunos aprendem a prevenção ao novo coronavírus (Covid-19) na Escola Municipal Pedro Ernesto, através de cartazes, trabalhos escolares, e medidas de higiene e convívio pessoal.

                                       Fernando Frazão / Agência Brasil 

Informação é do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef)

Publicado em 22/03/2020 - 08:30 Por Agência Brasil * - Brasília

Neste domingo (22), quando se comemora o Dia Mundia Mundial da Água, todas as atenções estão voltadas para a luta contra o novo coronavírus (Covid-19) e um cuidado de higiene é fundamental para evitar pegar a doença e propagar o vírus da Sars-cov-2: lavar corretamente as mãos. Mas, segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), duas em cada cinco pessoas em todo o mundo não têm instalações básicas para se lavar as mãos, de acordo com os dados mais recentes.
Conforme o Unicef, 40% da população mundial, ou 3 bilhões de pessoas, não têm lavatório com água e sabão em casa e quase três quartos das pessoas nos países menos desenvolvidos não têm instalações básicas para lavar as mãos em casa.
O Unicef afirma ainda que 47% das escolas, que abrigam 900 milhões de crianças em idade escolar, não têm um lavatório adequado.
Nos estabelecimentos de saúde de todo o mundo, 16% não tinham banheiros funcionais ou instalações para lavar as mãos nos pontos de atendimento onde os pacientes são tratados.
"Lavar as mãos com sabão é uma das coisas mais baratas e eficazes que você pode fazer para proteger você mesmo e os outros contra o coronavírus, bem como contra muitas outras doenças infecciosas. No entanto, para bilhões, mesmo as medidas mais básicas estão simplesmente fora de alcance", disse Sanjay Wijesekera, diretor de Programas do Unicef.
O fundo apresentou ainda outros dados que mostram a precariedade dos serviços de saneamento básico em todo o mundo. Na África ao sul do Saara, 63% da população nas áreas urbanas, ou 258 milhões de pessoas, não têm acesso à lavagem das mãos. Na Ásia Central e Meridional, 22% da população nas áreas urbanas, ou 153 milhões de pessoas, não têm acesso à lavagem das mãos; quase 50% dos bengaleses urbanos, 29 milhões de pessoas, 20% dos indianos urbanos, ou 91 milhões de pessoas, carecem de instalações básicas para lavar as mãos em casa.

No Brasil

Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), na média brasileira, 83,5% da população é servida por rede de água e apenas 52,4% tem o esgoto coletado, do qual somente 46% é tratado, conforme os dados mais recentes divulgados em fevereiro. Esses percentuais pouco subiram nos últimos anos, ligando o alerta para a impossibilidade de se cumprir as metas de universalização do saneamento até 2033, conforme o Plano Nacional de Abastecimento (PlanSab), de 2013.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou estudo que prevê que quatro em cada 10 litros de água são perdidos no Brasil antes de chegar à população. Conforme a confederação, 34 milhões de brasileiros não têm água encanada e quase 40% dos recursos hídricos se perdem por desvios e infraestrutura deteriorada. 

Novo marco do saneamento

Está na pauta do Senado a proposta do Novo Marco Regulatório do Saneamento Básico. O texto, aprovado pela Câmara dos Deputados no final de dezembro, pretende unificar as regras do setor sob o guarda-chuva da Agência Nacional de Águas (ANA).  
O principal objetivo do projeto é abrir o mercado para a iniciativa privada, de modo a garantir recursos para a universalização do abastecimento de água e da coleta e tratamento do esgoto.
 
* Com informações do Unicef 
Edição: Fábio Massalli  AGÊNCIA BRASIL 

Voucher para trabalhador informal vai durar três meses, diz Guedes



O ministro da economia, Paulo Guedes, durante coletiva sobre o coronavírus

                                              TV BRASIL 

Benefício terá valor equivalente ao do Bolsa Família

Publicado em 18/03/2020 - 16:25 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Para proteger os trabalhadores informais, as pessoas sem assistência social e a população que desistiu de procurar emprego, o governo distribuirá vouchers (cupons) por três meses, anunciou há pouco o ministro da Economia, Paulo Guedes. A medida consumirá R$ 15 bilhões – R$ 5 bilhões por mês – e terá como objetivo, segundo o ministro, amparar as camadas mais vulneráveis à crise econômica criada pela pandemia de coronavírus.
O benefício terá valor equivalente ao do Bolsa Família e começará a ser distribuído nas próximas semanas. Os vouchers poderão ser retirados por pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, instrumento administrado pelo Ministério da Cidadania que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, desde que o beneficiário não receba nenhum benefício social, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
“Esses trabalhadores informais estão no cadastro único, não estão no Bolsa Família, nem no BPC. É uma turma valente que está sobrevivendo sem ajuda do Estado. Vamos garantir pelo menos recursos para a manutenção básica durante a crise”, declarou o ministro em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
Atualmente, o Bolsa Família paga de R$ 89 a R$ 205 por mês às famílias cadastradas. O valor médio corresponde a R$ 191. Gestantes, lactantes (mães que amamentam) e filhos de até 15 anos de idade recebem, cada um, adicional de R$ 41, até o teto de R$ 205.
Ao explicar o sistema de cupons, apelidado de coronavoucher, Guedes disse que o benefício poderá ser retirado na Caixa Econômica Federal, nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou por meio de aplicativo, por quem queira evitar contato físico. O funcionário verificará se a pessoa está no cadastro único. Caso não receba nenhum benefício social, aposentadoria ou seguro-desemprego, o trabalhador informal poderá retirar o dinheiro.
Segundo Guedes, a instituição dos vouchers foi encomendada há uma semana pelo presidente Jair Bolsonaro. “Uma preocupação que o presidente sempre teve foi com o mercado informal. Hoje existem 38 milhões de brasileiros nas praias vendendo mate, vendendo cocada na rua, sem emprego formal, entregando coisas, ou sendo flanelinhas”, disse. “Estamos assegurando a proteção daqueles que estão sendo as principais vítimas da crise.”

Calamidade

O ministro da Economia explicou que os R$ 15 bilhões virão do espaço fiscal a ser aberto no Orçamento Geral da União pelo decreto de estado de calamidade pública, que elimina a necessidade de cumprimento da meta fiscal de déficit primário de R$ 124,1 bilhões pelo governo federal neste ano. Ele declarou que a aprovação pelo Congresso do decreto é essencial para evitar um contingenciamento (bloqueio) de verbas nos próximos dias, que poderia chegar a R$ 40 bilhões num cenário de crise econômica.
“Num momento em que a saúde dos brasileiros e a manutenção dos empregos exigiriam gastos adicionais, teríamos de contingenciar R$ 40 bilhões. A saúde e o emprego dos brasileiros estão acima de qualquer interesse. A solução técnica foi o artigo 65 da Lei de Responsabilidade Fiscal (https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11234405/artigo-65-lc-n-101-de-04-de-maio-de-2000), que suspende as metas em caso de calamidade”, explicou.
Guedes prometeu anunciar novas medidas de contenção dos impactos da crise a cada 48 horas. Ele também disse que a equipe econômica está discutindo, em conjunto com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, um pacote de socorro à renegociação de dívidas de companhias aéreas e prometeu novas ações para aliviar o caixa de micro e pequenas empresas, como a autorização para que o governo banque parte dos salários por alguns meses.
O ministro relembrou medidas anunciadas nos últimos dias, como a antecipação de benefícios e o adiamento de pagamento de impostos e contribuições no total de R$ 153 bilhões e a liberação de R$ 135 bilhões de depósitos compulsórios – dinheiro que os bancos são obrigados a deixar retidos no Banco Central. Ele também citou o remanejamento de R$ 5 bilhões de emendas parlamentares e de R$ 4,5 bilhões do seguro obrigatório (DPVAT) para o Sistema Único de Saúde para “começar a luta contra o coronavírus”.
Edição: Luiz Fernando Fraga
AGÊNCIA BRASIL 

Ighalo recorda infância: "Não tinha dinheiro para ter nome na camisola"



Avançado do Manchester United confessou que ficou impressionado com o seu primeiro jogo em Old Trafford.

Ighalo recorda infância: "Não tinha dinheiro para ter nome na camisola"
Notícias ao Minuto
22/03/20 21:03 ‧ HÁ 13 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO 
Quatro golos nos primeiros oito jogos. Odion Ighalo está a ter um início impactante no Manchester United, algo com que já sonhava em menino. Nascido na Nigéria, o avançado de 30 anos recordou a sua infância complicada numa recente entrevista reproduzida pelos media ingleses.
“Tinha uma camisola do Manchester United, mas sem nada do outro lado. Era uma daquelas antigas azuis, mas não tinha nome atrás. Tinha de se pagar e eu não tinha dinheiro para o fazer. Mas usei-a tanto”, recordou Ighalo, falando sobre o seu início em Old Trafford.
“Quando pisei o ‘teatro dos sonhos’ não fiz mais nada do que ficar impressionado. Depois do jogo fiquei ali a admirar do lado de fora e senti uma felicidade enorme, porque era o mesmo relvado que tantas vezes tinha visto pela televisão quando era criança”, acrescentou.

Pelo menos 11 mortos e 17 feridos em acidente com ônibus



O acidente ocorreu cerca da 02h30 local, no quilômetro 155 da estrada federal BR365, na jurisdição de Pirapora

Pelo menos 11 mortos e 17 feridos em acidente com ônibus
Notícias ao Minuto Brasil
22/03/20 17:15 ‧ HÁ 56 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
BRASIL ACIDENTE
Pelo menos 11 pessoas morreram e outras 17 ficaram feridas na sequência de um choque entre um autocarro e um camião na madrugada de domingo numa estrada do estado brasileiro de Minas Gerais, informaram hoje as autoridades brasileiras.O acidente ocorreu cerca da 02h30 local, no quilômetro 155 da estrada federal BR365, na jurisdição de Pirapora, município do interior de Minas Gerais, o segundo estado mais povoado do Brasil.
 
Nove das 11 vítimas eram passageiros do autocarro e as outras duas os motoristas do veículo.
O autocarro da empresa Trans D.P.M, com 27 passageiros a bordo, tinha partido na noite de sábado de Londrina, município a sul de Paraná, e dirigia-se a Itabaiana, em Sergipe (nordeste).
De acordo com a Polícia Rodoviária, o acidente aconteceu quando o condutor do autocarro entrou na faixa contrária, chocando frontalmente com um camião que transportava couves.
Dos 17 feridos, entre os quais o condutor do camião, foram transferidos para hospitais da cidade de Pirapora.
O autocarro tinha sido alugado para transportar trabalhadores de uma unidade de açúcar de Camaçari, Bahia.
Devido ao acidente, a estrada federal esteve interrompida nos dois sentidos durante cerca de cinco horas.
BRASIL  AO MINUTO 

Vídeos: medidas contra o coronavírus geram embate entre PM e PCDF




Militares reclamam que são obrigados a aguardar fora das delegacias para registrar ocorrência. PCDF diz que atendimento está sendo normal

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edidas adotadas nas delegacias da Polícia Civil do Distrito Federal para evitar a propagação do coronavírus estão gerando embate com a Polícia Militar. Vídeos divulgados nas redes sociais neste fim de semana mostram bloqueios montados pelos policiais civis dentro das DPs.

Com isso, os militares reclamam que são obrigados a aguardar do lado de fora das delegacias para registrar a ocorrência. Mesmo quando estão conduzindo vítimas e suspeitos algemados. Na noite desse sábado (21/03), um PM gravou um vídeo em que mostra a guarnição do lado de fora da 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro).

Metrópoles 

BNDES injeta R$55 bilhões para enfrentar emergência do coronavírus


O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, apresenta esclarecimentos sobre o processo de investigação independente envolvendo operações entre o Banco e as empresas JBS, Bertin e Eldorado

                                     Marcelo Camargo/Agência Brasil 

As medidas de execução imediata foram aprovadas em caráter emergencial

Publicado em 22/03/2020 - 17:31 Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai injetar R$ 55 bilhões na economia brasileira, para contribuir com a contenção da pandemia do novo coronavírus. As medidas socioeconômicas de execução imediata foram aprovadas em caráter emergencial e anunciadas hoje (22) pelo presidente do banco, Gustavo Montezano, em transmissão ao vivo pelo Youtube para jornalistas.
Serão quatro medidas com duração de seis meses: R$ 20 bilhões virão da transferência de recursos do Fundo PIS-PASEP para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a ser gerido pelo Ministério da Economia; R$ 19 bilhões da suspensão temporária de pagamentos de parcelas de financiamentos diretos para empresas, tanto o principal quanto os juros, chamada de standstill; R$ 11 bilhões em standstill de financiamentos indiretos para empresas; e R$ 5 bilhões com a ampliação do crédito para micro, pequenas e médias empresas por meio dos bancos parceiros.
“Nós estamos ampliando a nossa oferta de crédito para pequena e média empresa. Da micro a empresas com até 300 milhões de faturamento anual poderão ter acesso ao Capital de Giro BNDES, via repassador financeiro. O banco tem esse caixa disponível, financiando em até 5 anos, com 2 anos de carência, e o limite máximo é de R$ 70 milhões para cada tomador”.
Montezano explicou que as medidas apoiam o trabalhador de forma direta, com a possibilidade de novos saques do FGTS, e indireta, ao ajudar na manutenção da capacidade financeira de 150 mil empresas, que empregam mais de 2 milhões de pessoas. O presidente do banco destacou que o valor das medidas é quase igual ao total desembolsado no ano passado pelo BNDES, de R$ 60 bilhões.
Ele lembrou que o momento é inédito, por se tratar de uma crise na saúde com reflexos na economia, e que o banco tem se preparado para o desconhecido.
“O banco vem trabalhando silenciosamente nas duas últimas semanas. Fizemos modificações técnicas e hoje temos condições técnicas de trabalhar com 100% dos funcionários de casa. Agora podemos iniciar nossa missão crítica, que é essa missão anticíclica do BNDES”.

Medidas setoriais

Montezano destacou que as medidas anunciadas hoje são apenas o primeiro passo, com ações transversais que abarcam todos os setores da economia presentes na carteira de crédito do banco e os cidadãos com o FGTS. Para a próxima semana, o banco já estuda medidas setoriais, com destaque para as companhias aéreas, turismo, bares e restaurantes e estados e municípios.
“A gente acredita que conseguimos dar liquidez adicional de R$ 10 a R$ 20 bilhões para este segmento. Porém, é importante que essa coordenação seja feita em conjunto com o tesouro Nacional. Então o ministro Paulo Guedes, com o secretário [do Tesouro] Mansueto [Almeida], estão conduzindo essa negociação. É importante que o pacto federativo e o Plano Mansueto sejam encaminhados”.

 

Aéreas

Para o setor aéreo, Montezano destacou que o objetivo é dar suporte financeiro para a reestruturação das companhias. “Vai ser um suporte setorial, não vai ser só para uma empresa. Estamos pensando em produtos que abarquem as grandes empresas, outros para as regionais e também para as fabricantes de aviões”.
Ele adiantou que os recursos públicos não poderão ser usados para pagar credores privados e têm que ser usados para as operações brasileiras das empresas. Para o turismo, bares e restaurantes, o presidente do banco informou que a ideia é dar um apoio transitório, já que, segundo ele, “a crise vai passar”.
“É um oxigênio para o setor cruzar a ponte. Mas só viremos a público quando tivermos a certeza de anunciar algo concreto e material e que esteja disponível no curto prazo para esses empreendedores”.

Ações

Respondendo a perguntas dos jornalistas, o presidente do BNDES explicou também que as vendas de ações do banco estão suspensas, já que o mercado está numa situação muito volátil, assim como a devolução de recursos ao Tesouro.
“A gente está esperando uma normalização dos mercados. Quando isso vier a gente volta a discutir um eventual desinvestimento do banco. Da mesma forma que a devolução ao Tesouro. A gente estava discutindo se a gente faria e o quanto faria de pré-pagamentos da dívida com o Tesouro. Mas a instrução que nós recebemos, tanto do Tesouro quanto do Ministério da Economia, é que a gente focasse, nesse momento, todos os nossos esforços na superação da crise”.
A coletiva foi aberta remotamente pelo presidente Jair Bolsonaro, que lembrou da importância das medidas para ajudar na manutenção de empregos. “Com essas medidas iniciais do BNDES, o banco faz jus ao S de social”.
Ele destacou também a letalidade do coronavírus. “Reconhecemos que o vírus tem que ser tratado com o devido cuidado. Ele pode ser fatal para certas camadas da sociedade, os mais idosos ou aqueles que têm problemas de saúde, isso nos preocupa e muito. É a vida em primeiro lugar”.
Edição: Aline Leal

da Agência Brasil 

Covid-19: autônomos tentam manter negócios apesar de restrições


Delivery de comida

                                    Marcello Casal Jr Agência Brasil 

Empreendedores sofrem mais rapidamente efeitos da crise

Publicado em 22/03/2020 - 14:22 Por Bruna Saniele - Editora da Agência Brasil - Brasília

A pandemia de coronavírus afastou clientes de restaurantes, fechou escolas e academias e deixou em situação mais desesperadora quem é autônomo, ou seja, não tem um salário fixo, ganha pelo serviço que oferece. É a diarista, o personal trainer, o dono da floricultura, da lanchonete. 
Preocupados com essa categoria, o movimento nas redes sociais #compredopequeno, que incentiva que os consumidores busquem produtos locais para incentivar a economia e garantir renda aos microempreendedores, ganhou uma nova nuance. Quem é assalariado está sendo chamado nas redes sociais a ajudar os pequenos produtores a ter pelo menos parte da renda no fim do mês.
A fotógrafa de Brasília, Bárbara Borges, achou melhor desistir de alguns serviços para evitar aglomerações e qualquer chance de propagação do covid-19. “Eu já me preparei para ficar em casa por 3 meses e sei que vou fazer dívida. Eu prefiro esse cenário de dívidas do que comprometer a saúde da minha família e dos meus clientes.”
Ela ressaltou que se preocupa com o descaso da população em geral com a possibilidade de agravamento do quadro atual. “Fui uma das primeiras do segmento a tomar essa medida mesmo tendo grandes impactos econômicos na minha vida. Mas antes precisar diminuir meu padrão de vida do que aumentar o risco em outras pessoas como meus pais e pais de outros”, conta.

Alimentação

Pelas redes sociais, a padaria artesanal Castália fez um apelo aos clientes.”Depois de escolas, universidades, academias, e museus fecharem por medida de precaução ao covid-19, o próximo setor atingido será o da alimentação. Pedimos a todos que apoiem nossos produtores locais e pequenos negócios que possuem baixas margens em paralelo a altos custos fixos. Em situação de quarentena, lembrem-se de comprar cervejas artesanais, kombuchas, chocolates, queijos, iogurtes, queijos e cafés da galera local. E, claro, uns pães para congelar. Principalmente, cuidemos uns dos outros.”   
O movimento #apoiepequenosnegocios circula pelas redes sociais como Whatsapp e Instagram com a mensagem “Pequenos negócios correm muito risco com a covid-19. Um mês difícil pode “quebrar” um negócio! Peça comida das lanchonetes. Compre no petshop da esquina e não nas grandes redes. Vá na mercearia perto da sua casa e não na grande rede de supermercado.”

Saúde

A fisioterapeuta Fabiana Maia de Carvalho, 33 anos, já teve uma queda de cerca de 30% nos atendimentos no mês de março. “Pacientes do grupo de risco já estão interrompendo tratamento e parando pilates e para os próximos meses acredito de 60% a 70% de redução. Espero que esse cenário seja passageiro e sem grandes contaminações.”

Medidas

O governo federal já prepara medidas de socorro aos micro empresários. Na última segunda-feira (16), o Ministério da Economia divulgou que pretende permitir a isenção, por três meses, das contribuições dos empresários para o FGTS (R$ 30 bilhões) e da parte da União no Simples Nacional (R$ 22,2 bilhões). O Programa de Geração de Renda (Proger), do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) reforçará o crédito a micro e pequenas empresas em R$ 5 bilhões.
Para proteger os trabalhadores informais, as pessoas sem assistência social e a população que desistiu de procurar emprego, o governo divulgou também na última semana que distribuirá vouchers (cupons) por três meses. A medida consumirá R$ 15 bilhões – R$ 5 bilhões por mês – e terá como objetivo amparar as camadas mais vulneráveis à crise econômica criada pela pandemia de coronavírus.
O benefício terá valor equivalente ao do Bolsa Família e começará a ser distribuído nas próximas semanas. Os vouchers poderão ser retirados por pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, instrumento administrado pelo Ministério da Cidadania que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, desde que o beneficiário não receba nenhum benefício social, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Mudança de estratégia

De acordo com o gerente de Relacionamento com o Cliente do Sebrae, Enio Pinto, o pequeno negócio tem mais agilidade e pode se adequar mais rapidamente e dar respostas mais rápidas, no contexto de crise. Segundo o especialista, na medida em que a população se vê forçada a circular menos e evita sair de casa, o consumo de produtos e serviços tende a ter uma queda significativa e é preciso buscar o equilíbrio com aumento da receitas e redução de custos.
O Sebrae sugeriu cinco medidas para comerciantes em momentos de crise. A primeira delas é aderir ao uso das mídias sociais: “No momento em que o cliente se retraiu e está praticamente recluso em casa, os donos de pequenos negócios precisam usar ferramentas digitais para chegar até o público. Uma solução rápida e de baixo custo é investir na criação de perfis da empresa nas principais mídias sociais (Instagram e Facebook)”.
A segunda é criar plataformas de vendas online. “Se a sua empresa ainda não conta com ferramentas de venda online, esse é o momento de tomar essa atitude. Avalie qual das diferentes plataformas disponíveis no mercado mais se adequa às suas necessidades”.
Para os prestadores de serviço, uma alternativa  que o Sebrae recomenda é se adequar para pagar as taxas cobradas pelos aplicativos de delivery. “No segmento de alimentação, a adesão dos bares e restaurantes a esses aplicativos se tornou praticamente uma necessidade neste momento de crise provocada pelo Coronavírus. Se você ainda tinha alguma resistência a esse modelo, essa é a hora de repensar sua estratégia”, diz.
A administradora e confeiteira Leilane Elias Fernandes, 39 anos, de Brasília, estava com orçamentos praticamente fechados, com doces e bolos encomendados para o mês de março e viu o movimento cair. “Festas que iam confirmar nesta semana estão sem datas. Outras, que eram bolos grandes, passaram para bolos pequenos. Nao tenho ideia de quando a situação vai normalizar. Mas a minha expectativa são as vendas paralelas do ifood”, conta.
Camila Graciano, 32 anos, personal trainer de Belo Horizonte calcula que teve prejuízo de 20% com as medidas iniciais de combate ao coronavírus. Mas acha que será muito pior nos próximos meses. “O receio é grande. Já ofereci para preparar programas de treinamento para realizarem sozinhos ou que podemos fazer ao ar livre. Expliquei que como sou totalmente autônoma dependo dessa renda para pagar minhas contas, aluguel, alimentação. Estou pensando em diversas formas de minimizar o prejuízo.”

Conhecer os custos

O Sebrae recomenda também que os pequenos empreendedores avaliem seus custos. “É fundamental que o empreendedor conheça profundamente os custos da sua empresa e seja capaz de avaliar quais são aqueles imprescindíveis para manter o negócio operando. Em um contexto de queda do faturamento, ele precisa priorizar aqueles que são realmente fundamentais e cortar ou reduzir os demais”.
Segundo o Sebrae, o momento pode exigir negociação com seus fornecedores. “Essa negociação pode trazer o fôlego necessário para manter em dia aqueles gastos e despesas que não podem ser adiados. ”
Edição: Aline Leal