sexta-feira, 20 de março de 2020

Secult promove festival para fomentar a cultura durante pandemia da Covid-19



Teatro, dança, música e expressões populares estão entre as manifestações previstas no edital publicado pela Secretaria

19/03/2020 19h15 - Atualizada em 19/03/2020 23h47
Por Thaís Siqueira (SECULT)
Edital vai selecionar 120 conteúdos digitais, já que shows e espetáculos teatrais estão suspensos diante da crise na saúde mundialFoto: PARA2000 / Uchôa SilvaAs medidas restritivas destinadas à prevenção do novo Coronavírus, causador da Covid-19, levaram à suspensão de diversas manifestações culturais, como shows, espetáculos teatrais e entre outras expressões artísticas. Para continuar fomentando a cultura nesse período, o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), publicou nesta quinta-feira (19) o credenciamento para o “Festival Te Aquieta em Casa”, que vai selecionar 120 conteúdos digitais das mais variadas linguagens.
O objetivo é gerar renda para os artistas, além de incentivar a permanência das pessoas a permanecerem em casa consumindo conteúdos culturais por meio das redes sociais. Fazedores e fazedoras de cultura envolvidos com teatro, dança, música, contação de histórias, artes visuais, artesanato e expressões culturais populares, afro-brasileiras, indígenas e oriundas de comunidades tradicionais podem se credenciar.
Objetivo é gerar renda para os artistas e manter a população em casa durante a pandemiaFoto: Agência Pará / ArquivoAs instruções estão disponíveis no site da Secult e o credenciamento deverá ser feito pelo e-mail artedigitalsecultpa@gmail.com, de 20 a 30 de março de 2020. No corpo do e-mail, o participante deverá preencher a ficha de inscrição, anexar os documentos mencionados no item 3.3.1 do edital e informar o link do conteúdo, que já deverá ter sido publicado na página do artista, juntamente com a #FestivalTeAquietaEmCasa.
As análises dos documentos e dos conteúdos serão feitas por uma equipe de técnicos da Secult. Os artistas contemplados serão premiados com o valor de R$ 1.500, e terão suas páginas na internet – nas quais estará disponível o trabalho selecionado - divulgadas nas redes da Secult (Facebook e Instagram).

Fiscais autuam estabelecimento que vendia máscaras pelo triplo do preço



A operação conjunta esteve em 12 pontos de comercialização de produtos usados na prevenção ao novo Coronavírus

19/03/2020 19h17 - Atualizada hoje 14h31
Por Governo do Pará (SECOM)
Os fiscais estão atentos aos preços dos produtos de higieneFoto: Jader Paes / Agência ParáDoze estabelecimentos foram fiscalizados no primeiro dia de ação conjunta entre Procon Pará e Polícia Civil nesta quinta-feira (19), em Belém. O objetivo é coibir preços abusivos de produtos que tiveram a demanda aumentada devido às prevenções ao novo Coronavírus. A operação é uma determinação da Delegacia-Geral de Polícia Civil e faz parte das medidas adotadas pelo governo do Estado para preservar, ao máximo, o bem-estar e os direitos do consumidor durante a pandemia de Covid-19.
Entre os comércios vistoriados, um depósito foi autuado administrativamente por vender máscaras sem procedência e pelo valor de R$ 50 o pacote com 100 unidades, quase o triplo do real valor. Além da autuação, houve a apreensão de cerca de 5 mil máscaras e um inquérito policial será instaurado para que o proprietário seja devidamente responsabilizado.
“Essas máscaras que foram apreendidas, além de estarem sendo vendidas a um preço absurdo, também não apresentavam nota fiscal, então eles vão responder por diversos crimes”, reforça Magno Costa, titular da delegacia do Consumidor.
A consultora de vendas de uma das farmácias alvo da operação, Claudia Fernandes, chama atenção para a postura que alguns fornecedores desse tipo de produto vêm adotando com o aumento de suas demandas. "Temos que dar a oportunidade de todos comprarem a um preço justo, correto, conforme o preço determinado”, avaliou.
O álcool em gel é um dos produtos mais procurados pelos consumidoresFoto: Jader Paes / Agência ParáO gerente de lojas de um outro estabelecimento que também recebeu a visita da equipe da Polícia Civil, concorda que deve haver a humanidade e consciência de todos diante desse cenário preocupante na saúde pública do mundo. “E foi legal também a ação do governador em limitar a compra em três produtos por pessoa, se não fosse esse aparato, nós teríamos muito mais trabalho para conter nossa clientela”, parabeniza Vanderley Sena, ao se referir ao decreto anunciado pelo governador Helder Barbalho, na segunda-feira (16).
Um ponto importante que precisa ser observado no ato da compra é a porcentagem indicada na embalagem do álcool em gel que, segundo especialistas, para o caso específico de vírus, deve ser 70%. “O Ministério da Saúde recomenda álcool 70 porque é o único com a capacidade de degradar a camada do coronavírus, os outros não tem essa capacidade, então não adianta ter mais por cento que não vai adiantar”, afirma a diretoria de Vigilância e Saúde da Sespa.
De acordo com a Polícia Civil, toda essa força tarefa foi estimulada pela própria população, por meio das várias denuncias realizadas sobre os valores de produtos de higiene que auxiliam na prevenção do novo coronavírus. Isso enfatiza a importância da parceria entre o consumidor e as autoridades. “Bata foto, peça a nota fiscal e encaminhe para nosso canal que irá chegar até nós e assim poderemos chegar até o local denunciado  realizar a fiscalização”, delegado Magno Costa.
Serviço:
As denúncias poderão ser feitas através do canal interativo "Alô Cidadão" (99991-0009) por meio de mensagens instantâneas e Disque-Procon (151). O consumidor também pode denunciar pelo aplicativo de mensagens. O número é (91) 99230-0151. A fiscalização segue durante o dia em estabelecimentos localizados em Belém, região metropolitana e interior do Estado.

Governo pede ao Legislativo reconhecimento do estado de calamidade pública



Ato do Executivo visa preparar os cofres públicos para o impacto econômico provocado pela pandemia de Covid-19

19/03/2020 20h09 - Atualizada em 19/03/2020 22h41
Por Jackie Carrera (SECOM)
O governador Helder Barbalho durante a reunião com parlamentares, o vice-governador e secretários de EstadoFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáO governador do Pará, Helder Barbalho, em reunião realizada nesta quinta-feira (19) com parlamentares estaduais, assinou e entregou ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Daniel Santos, o pedido de reconhecimento do estado de calamidade pública. A iniciativa do Executivo integra o conjunto de medidas de enfrentamento ao impacto econômico provocado pelo avanço da pandemia de Covid-19 no Estado, que pode resultar em desequilíbrio fiscal nas contas públicas.
“Este pedido é preventivo. Neste momento, não iremos utilizar desse instrumento dentro do que já foi planejado. Mas na hipótese de que ocorra uma redução de arrecadação que sinalize o não cumprimento da meta fiscal, poderemos nos respaldar. Pois na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) nossa meta era fechar o ano de 2020 com um superávit de R$ 15 milhões, e dependendo do que ocorra nos próximos dias não teremos essa garantia”, explicou o governador, durante coletiva de imprensa no Palácio do Governo, na tarde de hoje.Helder |Barbalho no momento da assinatura do pedido de reconhecimento do estado de calamidade públicaFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará
Helder Barbalho aproveitou mais um encontro com jornalistas para atualizar os dados sobre a doença no Pará e o pacote de medidas de enfrentamento ao novo Coronavírus. Ao lado do vice-governador Lúcio Vale e do secretário de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame, o governador informou que até as 18 horas de hoje o Pará havia registrado 74 casos suspeitos, ainda sendo analisados; 32 casos descartados e um caso confirmado (divulgado em coletiva na tarde de quarta-feira, 18).
Os deputados se mostraram favoráveis à medida do Executivo. Segundo o presidente da Casa, Daniel Santos, será realizada uma sessão especial para votar o decreto de calamidade pública. “Com este decreto, a gente desobriga o Estado de cumprir a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). A gente entende que neste momento há recursos que precisam ser retirados de algumas áreas para priorizar outras. E saúde, agora, tem que ser prioridade”, ressaltou o parlamentar.
O governador enfatizou a importância da medida dentro das estratégias de enfrentamento aos impactos da Covid-19Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáHelder Barbalho declarou que a solicitação de calamidade pública terá efeito até 31 de dezembro deste ano. O decreto também trata sobre a criação de uma comissão de deputados para fiscalizar a aplicação dos recursos investidos em medidas contra o novo Coronavírus, assegurando mais transparência na execução orçamentária com a proposta de relatórios mensais e realização de audiências públicas bimestrais.
Ainda neste contexto, o governo pretende injetar R$ 100 milhões na economia paraense para fomentar o segmento que mais gera emprego no Estado - das micro e pequenas empresas. Será disponibilizada uma linha de crédito, com juros de 0,2%, para o empreendedor se manter nesta fase difícil. “São dividendos do Banpará (Banco do Estado do Pará) que seriam transferidos para o Estado na execução de seu orçamento, e estamos disponibilizando para a sociedade”, enfatizou o governador.Helder Barbalho, ao lado de Lúcio Vale (d) e Alberto Beltrame (e) atualizou na coletiva o quadro da Covid-19 no ParáFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará
Diagnóstico - Também foi anunciado na coletiva que Helder Barbalho está se reunindo com representantes da área médica, de planos de saúde e dos principais laboratórios particulares de análises clínicas do Estado. O objetivo é estabelecer normas e protocolos de priorização para demandas de diagnóstico, e assim acompanhar o quadro epidemiológico no território paraense e definir prioridades para testes.
“Os nossos laboratórios públicos estão preparados. Mas tivemos a informação de que laboratórios particulares reclamam da falta de insumos no mercado. Se nós não tivermos um regramento, ou seja, definir quem realmente precisa fazer esses exames, em algum momento poderá haver um colapso de demanda”, alertou o governador.
O governador Helder Barbalho também informou aos jornalistas outras medidas de enfrentamento ao novo CoronavírusFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáProdutos de higiene – Ele também antecipou que a partir de sexta-feira (20) o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) deve aprovar o pedido de isenção de ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) sob os preços dos produtos de higiene prioritários neste momento, incluindo luvas, máscaras de proteção e álcool em gel 70%. Essa medida reduzirá em 17% os preços destes produtos.
Também haverá outras reuniões com o setor de comércio e serviços. O governo solicitará que farmácias, supermercados e comércios afins passem a vender estes produtos específicos (luvas, máscaras de proteção e álcool em gel 70%) abrindo mão das margens de lucro.Alberto Beltrame, titular da Sespa, que vai descentralizar a vacinação contra gripe para evitar aglomeraçõesFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) também deve descentralizar as ações da Campanha de Vacinação contra a Gripe para evitar aglomerações. Além das Unidades Básicas de Saúde, a população poderá se vacinar, gratuitamente, em farmácias e shoppings.
Transporte coletivo - Em obediência ao decreto estadual, empresas responsáveis pelo transporte coletivo em Belém, Ananindeua e Marituba comunicaram ao governo do Estado que, a partir desta sexta-feira (19), vão oferecer álcool em gel aos passageiros, além de distribuir funcionários identificados com coletes, por 100 finais de linha, para realizar a limpeza dos veículos com desinfetantes, após cada trajeto.
Energia e água - Também foi determinado à empresa Equatorial Energia, concessionária de energia elétrica, e à Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), que não haja cortes no fornecimento de energia e água, para não prejudicar o bem-estar da população neste momento em que as pessoas estão recolhidas e precisam redobrar a higienização.
Funcionalismo - Em relação aos servidores públicos estaduais, o governador já determinou que os salários de março sejam pagos entre os dias 25 e 27.

Novo Terminal Hidroviário de Prainha entra na prevenção ao novo Coronavírus



Com autorização do governo do Estado, o terminal começa a operar com monitoramento do embarque e desembarque de passageiros

19/03/2020 21h54 - Atualizada hoje 08h42
Por Bruno Magno (CPH)
Estrutura fluvial do novo terminal de Prainha, que começa a funcionar no Baixo AmazonasFoto: Alex Ribeiro / Agência ParáO governador do Pará, Helder Barbalho, autorizou nesta quinta-feira (19) as operações no Terminal Hidroviário de Passageiros e Cargas de Prainha, município da região oeste, que foi concluído no início desta semana. A medida atendeu a um pedido do prefeito de Prainha, Davi Xavier, que vai criar um centro de monitoramento de embarque e desembarque de passageiros para prevenir e conter a proliferação do novo Coronavírus no Baixo Amazonas. O terminal beneficia cerca de 30 mil usuários, e resulta do investimento de R$ 3.292.640,99 - recursos financiados pela Caixa Econômica Federal. 
Novas cadeiras proporcionam mais conforto aos usuáriosFoto: Ascom / CPH"Diante do pedido do prefeito de Prainha, o governador liberou o início das operações no terminal. Por meio de uma ligação, o governador nos autorizou a repassar o terminal para a Prefeitura de Prainha, e assim fizemos. Foi uma medida muito importante neste momento, já que a Prefeitura vai poder monitorar o embarque e desembarque de passageiros na cidade para prevenir o Coronavírus", destacou Abraão Benassuly, presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará.Fachado do novo terminal, o terceiro construído pelo governo do Estado na regiãoFoto: Ascom / CPH
O novo Terminal Hidroviário de Prainha tem 405,69 metros quadrados de estrutura física, com terminal de cargas, carrinhos para transporte de bagagens, cadeiras confortáveis, guichês para vendas de passagens, sala para órgãos de defesa social, televisões, bebedouros, banheiros masculino, feminino e para pessoas com deficiência. O espaço também atende aos padrões de acessibilidade estabelecidos pela Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq). O local também ganhou sinalização interna e paisagismo na área externa.
O terminal tem ainda duas rampas metálicas cobertas, cada uma com 25 metros; duas rampas de 30 metros, cada, e uma rampa de 30 metros para acesso ao flutuante metálico coberto, além de sistemas de amarração e fundeio para embarcações.Comodidade e acessibilidade integram o novo espaçoFoto: Ascom / CPH
Expectativa - O Terminal Hidroviário de Prainha passa a oferecer viagens diárias para diversos municípios do Baixo Amazonas, e será administrado pela Prefeitura. A expectativa é atender mais de 3 mil passageiros/mês. A obra gerou 70 empregos diretos e 25 indiretos. 
Depois de Terra Santa e Faro, Prainha é o terceiro município do Baixo Amazonas a ter um terminal hidroviário construído pelo governo do Estado. Em breve também serão inaugurados os terminais hidroviários de Almeirim, Curuá, Santana do Tapará (em Santarém) e Santarém. O terminal de Óbidos, na mesma região, já está em obras. Os equipamentos vão facilitar a vida dos usuários e integrar a região da Calha Norte do Rio Amazonas por meio do modal hidroviário.

Tráfego de veículos no viaduto do Coqueiro é liberado



Após dez dias de interdição parcial, trânsito é normalizado e agentes do Detran orientam os condutores

20/03/2020 09h08 - Atualizada hoje 10h01
Por Eduardo Vilaça (DETRAN)
Agentes do Detran estão orientando os condutores neste retorno à normalidadeFoto: Detran / AscomO viaduto do Coqueiro, no km 4 da rodovia BR-316, foi totalmente liberado para o tráfego de veículos às 8h30 da manhã desta sexta-feira (20). Ele estava interditado parcialmente desde o último dia 9 de março, em virtude de um deslizamento do aterro lateral provocado pelas fortes chuvas na região. Com o término do trabalho e a limpeza da via, garantindo a segurança de quem transita na área, os agentes do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) estão de prontidão para orientar os condutores neste retorno à normalidade.
“Foi uma interdição necessária para resguardar a segurança da população durante a manutenção e recuperação do material de talude do elevado”, explica o coordenador de operações do Detran, Ivan Feitosa. “Mas a resposta foi rápida e os trabalhos feitos dentro do tempo previsto, tudo para que o impacto fosse o mínimo possível”, completa o coordenador, lembrando a projeção de dez dias de interdição, que foi cumprida.
Tráfego de veículos no elevado do Coqueiro foir normalizado na manhã desta sexta-feira (20)Foto: Detran / AscomCom a liberação do viaduto, outra mudança ocorrerá no trânsito, já que na ocasião, para o fluxo de veículos não ser prejudicado, um retorno provisório havia sido aberto no km 5 da rodovia, no sentido Ananindeua-Marituba. O fechamento do retorno será realizado ainda nesta manhã e, da mesma forma, os agentes do Detran estão com uma equipe no local para informar e orientar os condutores sobre a mudança.
Além disso, o órgão conta com o auxílio de operadores de trânsito nos dois pontos que haviam sido afetados para reforçar esse trabalho de orientação. “Agora é monitorar e ajudar os condutores a se readaptarem ao fluxo correto no trânsito”, conclui Ivan Feitosa.
Encosta - Equipes da Secretaria de Estado de Transportes (Setran) trabalharam na recuperação do elevado do Coqueiro. O serviço de contenção do aterro utilizou bambu e pedras pretas, para evitar novos deslizamentos. Foi feita também a limpeza manual da área do entulho resultante do deslizamento. Quinze operários da Setran estiveram envolvidos na recuperação do viaduto.

Gestora do Fundo da Amazônia Oriental deve ser selecionada neste semestre



Iniciativa, um dos quatro pilares do 'Amazônia Agora', é alternativa para ações de desenvolvimento sustentável no Pará

20/03/2020 09h30 - Atualizada hoje 11h26
Por Rita Câmara (SEMAS)
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) deve publicar, neste semestre, o edital para seleção da organização da sociedade civil, que será a gestora do Fundo Amazônia Oriental (FAO), estratégia de financiamento ambiental pautada em colaborações privadas em prol do fortalecimento das políticas públicas focadas em meio ambiente e desenvolvimento no Pará.
A entidade terá o papel central da administração operacional e financeira da iniciativa, obedecendo o artigo 4° do decreto nº 346 de criação do FAO, publicado em outubro de 2019, no Diário Oficial do Estado. 
O Fundo da Amazônia Oriental é um dos quatro pilares do “Amazônia Agora”, macroestratégia que visa reduzir taxas de desmatamento ilegal, incluindo o incremento e a recuperação de áreas de floresta, com incentivo à produção e consumo sustentáveis, alinhando o modelo de desenvolvimento estadual às vocações naturais das diferentes regiões do Estado. O plano foi apresentado pelo governador do Pará, Helder Barbalho, durante participação na Conferência do Clima (COP 25), em dezembro de 2019, em Madri, na Espanha.
Comitê Gestor
O processo de formação do Comitê Gestor foi concluído recentemente, de forma transparente e está disponível na página da Semas na internet. O Comitê terá, conforme o Art. 6º do decreto, estabelecer: procedimentos, metas, diretrizes e critérios para o funcionamento do FAO; orientar acerca do planejamento estratégico do Fundo e seleção dos projetos ambientais em que serão aplicados os recursos; aprovar a forma de aporte dos recursos destinados ao Fundo no mercado financeiro e avaliar as atividades do Fundo, zelando pela garantia do alcance das metas estabelecidas. 
O funcionamento efetivo da iniciativa passa pela estruturação de um modelo de governança dotado de segurança jurídica e transparência e, ao mesmo tempo, atento à representatividade, à fluidez, e à objetividade que esse tipo de instância colegiada precisa ter. A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), única entidade que se candidatou às vagas destinadas à sociedade civil no Comitê Gestor, foi selecionada após análise submetida ao órgão ambiental estadual, seguindo as normas do edital lançado em novembro do ano passado. Para ocupar a segunda cadeira, o governador Helder Barbalho, com base em previsão do próprio edital, convidou a Ong internacional The Nature Conservancy (TNC). 
"Essas instituições são muito importantes no cenário atual de conciliação entre meio ambiente e desenvolvimento. Tem demonstrado boa disposição em dialogar e promover articulações com outros importantes atores. Portanto, há bastante otimismo gerado a partir desse processo de seleção de instituições, que encerrou no último dia 17 de fevereiro" - Wendell Andrade, diretor de Planejamento Estratégicos e Projetos Corporativos da Semas.
O Decreto Estadual nº. 346/2019, publicado em outubro de 2019, no Diário Oficial do Estado, reconhece o Fundo da Amazônia Oriental como mecanismo financeiro e determina sua natureza privada, com formato de governança pública e que oportuniza uma participação mista Governo-Sociedade-Empresariado. Os próprios doadores privados poderão compor o Comitê Gestor, juntamente com órgãos públicos e membros da sociedade civil. Com isso, é possível espaço de participação representativo, equilibrado e focado nas carteiras a serem criadas pelo Fundo, que contemplarão os 13 temas admitidos em decreto, além do foco nas metas de políticas públicas estaduais, nacionais e internacionais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O mandato dos membros do Comitê Gestor e as regulamentações posteriores ao Decreto 346 serão expressas em Regimento Interno do Fundo, que deverá ser elaborado por sua entidade gestora, apreciado e aprovado pelo plenário do próprio Comitê.
 
Estruturação
O esforço de estruturação do FAO tem sido feito, simultaneamente, em três frentes básicas de atuação: Governança, Gestão e Captação. A Governança consiste, essencialmente, na formação, manutenção e efetividade do Comitê Gestor, que é o “fio condutor” do fundo e sua principal instância de acompanhamento, além dos documentos conceituais em desdobramento às linhas estabelecidas pelo Decreto de criação.
A Gestão, que trabalha atualmente na finalização do edital de seleção de organização da própria sociedade civil para ser a entidade gestora oficial do fundo; e a Captação, que vem em paralelo, atualmente subdividida numa sub-frente de comunicação (elaboração do Plano de Comunicação do Fundo e outros documentos conceituais) e outra de fundraising propriamente dita.
A partir desta construção, o Pará terá condições de receber doações e outros investimentos em qualquer um dos 13 temas estabelecidos pelo decreto, tornando possível uma infinidade de parcerias nacionais e internacionais na busca por um modelo de desenvolvimento local, que siga dando suporte aos benefícios ambientais desempenhados pela Floresta Amazônica ao planeta. 
“Desde a COP-25, tivemos excelentes feedbacks de ambientes globais de financiamento, muito por conta de nossa participação na Conferência da ONU, em Madrid. Sentimos e acreditamos que há uma atmosfera de apoio em nível mundial e os primeiros aportes não deverão ser um problema, estamos trilhando uma curva de aprendizagem, natural de um Fundo recém-nascido” - Raul Romão, secretário Adjunto de Águas e Clima da Semas.
O desenho de governança do Fundo foi projetado para que, além de misto, ele seja também rotativo, prático e funcional, para uma melhor tomada de decisões ao longo da gestão.
“A nossa experiência com fundos e outras instâncias colegiadas de participação demonstra que há um esforço operacional, de tempo e energia muito grandes para condução de colegiados muito inchados, o que quase sempre ou é pouco operativo, ou em alguns casos chega a ser inviável, quer seja pela falta de quórum ou mesmo a ausência de fidelidade no repasse de informações aos pares representados e de transparência que estas instâncias precisam ter. Queremos com o FAO fazer diferente”, afirma o titular da Semas, Mauro O’de Almeida.
Seleção dos projetos
O FAO pretende ser um instrumento financeiro para não só fortalecer as ações estatais e de parceiros para o cumprimento das metas de Estado ligadas à conservação ambiental e ao avanço da produção sustentável, mas ser um indutor de ações coletivas, por meio de financiamentos a projetos que demonstrem sintonia entre conservação e produção responsável. 
A seleção destes projetos começará a partir do funcionamento efetivo da FAO, que só será possível após a entidade gestora selecionada assumir a função. Para os doadores, as carteiras do Fundo respeitarão os temas e diretrizes previstas no decreto de criação e estarão ligadas aos demais pilares do Plano Amazônia Agora.
Fundo da Amazônia Oriental x Fundo Amazônia
O Fundo da Amazônia Oriental (FAO) é diferente dos fundos públicos já existentes. Foi criado para gerir recursos de natureza privada, doados por pessoas físicas, entidades nacionais ou internacionais. As linhas de apoio financeiro que darão suporte às atividades beneficiadas pelo Fundo têm de se relacionar aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e caminhando em sintonia com os demais pilares do “Amazônia Agora”.
Embora o FAO, do Governo do Pará, e o Fundo Amazônia (FA), do Governo Federal, sejam estratégias de financiamento para ações na área ambiental, os dois apresentam diferenças expressivas na forma de concepção e, principalmente, na figura central do modelo de gestão pretendido.
“Diferente do Fundo Amazônia, cuja gestão é feita por um ente com finalidade lucrativa - um banco, o desenho estabelecido para o FAO é que a entidade gestora deverá ser, obrigatoriamente, uma entidade da sociedade civil, o que não apenas visa efetivar o compromisso conjunto entre governo, sociedade e empresariado, como também, dá materialidade ao dispositivo constitucional do Art. 225, de que não só ao poder público, como também à coletividade, impõe-se o dever de defender e preservar o meio ambiente”, enfatiza Wendell Andrade.
O Fundo da Amazônia Oriental se propõe, acima de tudo, ser uma ferramenta estratégica do Pará na busca por um modelo próprio de desenvolvimento regional, mas não conflita com outras frentes de financiamento e nem significa abandono ou desistência do Pará em relação aos recursos do Fundo Amazônia, que dispõe de recursos em ordem superior a R$ 650 milhões para ainda serem utilizados.
“A criação de um não significa abandono de outro. O Pará ainda acredita no Fundo Amazônia funcionando, e bem, até porque há recursos remanescentes já doados e sob gestão do Brasil. Tanto que este assunto vem sendo pautado no Fórum de Governadores e no Fórum de Secretários da Amazônia Legal” - Mauro O’de Almeida, titular da Semas.
A condução dos trabalhos relacionados à iniciativa envolve, desde antes da edição do Decreto 346/2019, servidores efetivos em diferentes órgãos do Governo. O modo como foi projetado e está sendo desenvolvido demonstra seriedade e compromisso por parte do Estado do Pará, que são condições indispensáveis para que a iniciativa se desenvolva de modo contínuo e, para um olhar de longo período, não se limitando apenas ao tempo dos mandatos de governo.
“Queremos fazer do FAO um instrumento perene, sobretudo, com o foco de, na seara do meio ambiente e da produção, superar o problema crítico dos orçamentos públicos no Brasil e algo que também sentimos bastante, que é a inviabilidade de a pasta ambiental ‘competir’ orçamento com outras dentro do Governo, como saúde, segurança, educação”, finaliza o secretário Mauro O’ de Almeida.

Sespa confirma o segundo caso de Covid-19 no Pará



Paciente é uma mulher de 36 anos que esteve no Rio de Janeiro e em São Paulo

20/03/2020 10h42 - Atualizada hoje 11h57
Por Dayane Baía (SECOM)
Foto: Marco Santos / Ag. ParáO Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmam o registro do segundo caso do novo coronavírus (Covid-19) no Pará. A paciente é uma mulher de 36 anos de idade que chegou a Belém no último dia 14 de março. Ela esteve no Rio de Janeiro e em São Paulo.
A paciente apresentou tosse, febre e dores no corpo e não teve internação hospitalar. O estado de saúde é estável e ela está em isolamento domiciliar.
O primeiro caso no Pará foi confirmado no último dia 18 de março. O paciente é homem de 37 anos, também de Belém.

Hemopa esclarece que doação de sangue é segura e não oferece risco de contaminação




Hemorrede estadual combate a desinformação e esclarece dúvidas

20/03/2020 11h40 - Atualizada hoje 12h14
Por Anna Cristina Campos (HEMOPA)
A Fundação Hemopa intensificou o trabalho de prevenção e higienização nos ambientes das unidades de coleta de sangue, para oferecer um ambiente ainda mais seguro ao voluntariado neste período de restrições e enfrentamento à pandemia do Coronavírus. 
Hemopa informa que a doação de sangue não oferece nenhum risco de contaminação ao coronavírus ou qualquer outra doençaFoto: Alex Ribeiro - Ag. ParáDesde a entrada do doador na unidade de coleta existe a orientação de higienização das mãos com água e sabão ou com a utilização de álcool em gel. Além disso, todos os servidores que atendem diretamente o público externo estão utilizando máscaras cirúrgicas, assim como os profissionais da triagem e da coleta de sangue.
A cada utilização da cadeira de coleta de sangue, os profissionais da área da limpeza fazem a higienização com álcool 70%. “Queremos oferecer total segurança ao voluntário que venha ao Hemopa fazer a sua doação", destacou Juciara Farias, gerente de Captação de Doadores. 
"É importante destacar que a doação de sangue não oferece nenhum risco de contaminação ao coronavírus ou qualquer outra doença. Precisamos combater a desinformação e sempre procurar o Hemopa para esclarecer dúvidas” - Juciara Farias, gerente de Captação de Doadores do Hemopa. 
O advogado Márcio Rangel compareceu ao Hemopa, na Batista Campos, com os três filhos para cumprir com o papel de cidadão. "Eu sou doador há 20 anos e tenho tentado passar coisas boas aos meus filhos. Solidariedade e amor ao próximo são alguns dos ensinamentos. Neste momento de crise que se apresenta, a gente tenta incentivar a todos que façam este ato e ajudem a aumentar o estoque de sangue do Hemopa", destacou. 
João Vitor, um dos filhos doadores de Márcio, tem 19 anos e doou pela primeira vez. “É tão rápido e não dói nada. Por isso aconselho pessoas saudáveis a virem doar, sem medo. Este ato pode salvar muitas vidas”, pontuou.
Para doar sangue
As doações de sangue podem ser feitas em Belém, em três unidades fixas, e no interior do estadoFoto: Alex Ribeiro - Ag. ParáO cidadão precisa ter entre 16 e 69 anos (menores de idade devem estar acompanhados de um responsável legal para autorizar a doação). Além disso, precisa ter mais de 50 kg, estar bem de saúde e apresentar um documento de identificação oficial, original, com foto (RG, CNH, Passaporte ou Carteira de Trabalho) no momento do cadastro.
Serviço: As doações de sangue podem ser feitas em Belém, em três unidades fixas. No Hemocentro Coordenador e na Estação de Coleta Castanheira, de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 18h, e aos sábados, de 7h30 às 17h. Há ainda a Estação de Coleta Pátio Belém que funciona de segunda a sexta-feira, de 12h às 18h. Mais informações: 3110-6500.
A Hemorrede também tem unidades de coleta de sangue em Castanhal, Marabá, Santarém, Abaetetuba, Altamira, Capanema, Redenção e Tucuruí. Clique aqui e veja o endereço de cada uma.

Descontos de IPVA para finais de placa 04 a 34 seguem até segunda (23)



Pagamento pode ser feito na rede bancária autorizada, além das casas lotéricas

20/03/2020 11h40 - Atualizada hoje 12h02
Por Ana Márcia Pantoja (SEFA)
Até a segunda-feira (23), os proprietários de veículos com final de placas 04 a 34 poderão pagar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), com desconto. Os motoristas que não têm multas de trânsito dois anos pagam 15% a menos sobre o valor do IPVA; 10% para quem não recebeu multas no ano passado e 5% de desconto nas demais situações. O benefício não é cumulativo.
Há três opções de pagamento do IPVA: antecipação em parcela única, com desconto; parcelamento em até três vezes antes do vencimento, sem desconto, ou pagamento integral junto com o licenciamento, sem desconto. Após a data do licenciamento, a quitação será feita com acréscimo de multas e juros.
Foto: Ricardo Amanajás / Ag. ParáPara antecipar o pagamento do IPVA em três parcelas deve-se observar a data final no calendário disponível no site Sefa. O contribuinte pode acessar o Portal de Serviços da Sefa, no item IPVA Antecipação, para consultar o valor do imposto e emitir o documento de arrecadação (DAE), para pagamento em cota única ou parcelado.
O pagamento é feito na rede bancária autorizada (Banpará, Banco da Amazônia, Bradesco, Banco do Brasil, Itaú e Caixa Econômica Federal), além das casas lotéricas. Quando não há antecipação do recolhimento do imposto, o IPVA será pago no boleto anual do Detran.
As alíquotas do IPVA são 2,5% para automóveis, caminhonetes e veículos aquaviários recreativos ou esportivos, inclusive jetsky e veículos aeroviários não destinados à atividade comercial; 1% para ônibus, micro-ônibus, caminhões, cavalos mecânicos, motocicletas e similares. Os veículos rodoviários com mais de 15 anos de fabricação estão isentos. Embarcações e aeronaves têm até o dia 30 de junho para recolher o IPVA.
Débitos vencidos – O parcelamento do IPVA em atraso, ou seja, referente aos anos anteriores ao exercício atual, pode ser feito diretamente no Portal de Serviços da Sefa na internet, no endereço: https://app.sefa.pa.gov.br/pservicos/
Serviço:
Em caso de dúvidas ligar para o call Center Sefa, 0800.725.5533, a ligação é gratuita, e atende das 8h às 20h de segunda a sexta-feira. Ou enviar email para atendimento@sefa.pa.gov.br.

Com exames precoces, Alemanha tem poucas fatalidades da Covid-19

MUNDO

Angela Merkel não tem poder para impor toque de recolher de âmbito nacional; a Baviera, o maior estado da Alemanha, disse que imporá restrições gerais às saídas de casa por duas semanas a partir da meia-noite.


A Alemanha teve 44 fatalidades da Covid-19 até a sexta-feira (20) –os dados são da universidade Johns Hopkins– graças a exames precoces da doença, por ora evitando o destino de países atingidos mais duramente, como a Itália, que atualmente tem o maior número de mortos do mundo.
Pelo sistema federal, a chanceler, Angela Merkel, não pode impor um toque de recolher de âmbito nacional, já que isso cabe a governos estaduais e locais.

Fonte : Reuters