sexta-feira, 20 de março de 2020

Informe sobre o coronavírus no Distrito Federal, dia 20 de março, às 19h



DF tem um total de 1.112 casos. Desses, 87 foram confirmados, 855 estão sob investigação e 157 foram descartados



A Secretaria de Saúde do Distrito Federal, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Gecamp/Cievs), vem monitorando diariamente a situação epidemiológica mundial e nacional referente à Covid-19.
No dia 28 de fevereiro foi ativado o COE-Covid-19-DF, que é uma estrutura operacional para gerenciamento da epidemia mundial, no Distrito Federal. Uma das funções do COE – Covid-19-DF é o monitoramento diário dos casos suspeitos detectados do Distrito Federal e adoção das medidas indicadas.
O primeiro caso confirmado de Covid-19 no Distrito Federal foi no dia 5. De acordo com este monitoramento a situação atual no Distrito Federal é a que segue:
Quadro 1. Número de casos notificados para Covid-19. Brasília, 20 de março de 2020.
Total
Em investigaçãoConfirmadosDescartados
85587*1571.112
*5 com transmissão local.
*Dados parciais, sujeitos à alteração
No cenário mundial, vem ocorrendo um aumento no número de casos, totalizando 209.239 casos desde o início da epidemia até o dia 19 de março. Enquanto na China, que responde por mais de 50% dos casos, se observa uma redução no número de casos novos da doença, nos demais países vem se registrando aumento.
O Ministério da Saúde passou a tomar como base para definição de casos suspeitos viajantes de todos os países (http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/). No dia 25 foi confirmado o primeiro caso de Covid-19 no país, de um paciente procedente da Itália.
A Secretaria de Saúde do DF enfatiza as medidas que constam no Plano de Contingência para Epidemia da Doença pelo Coronavirus 2019 (Covid-19) do Distrito Federal (http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2017/10/Plano-de-Continge%CC%82nciaCoronavirus10.pdf).
Os casos suspeitos de Covid-19 deverão ser notificados na plataforma RedCap, acessada pelo endereço: http://bit.ly/notificaCOVID19
Informamos que desde a sexta-feira, dia 13, o banco de dados e o sistema de notificação do Formsus2 (RedCAP) do Ministério da Saúde está instável, o que provoca divergência com os dados do DF.pelo endereço: http://bit.ly/notificaCOVID19
Observação:
– Transmissão local – quando a contaminação se dá por pessoa que entrou em contato com algum viajante positivo
– Transmissão comunitária – quando não é possível definir como foi feita a transmissão.
* Com informações da Secretaria de Saúde

RS receberá comprovação da vacina contra aftosa por e-mail


Crédito: Jose Souza Ag. A Tarde Folhapress
Para isso, o produtor deve enviar à Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA) em que está cadastrado a cópia da nota fiscal de compra da vacina contra febre aftosa e a declaração da quantidade de bovídeos vacinados, por categoria e data da aplicação da vacina.
“Essas medidas vão facilitar a vida do pecuarista para comprovar a vacinação contra a aftosa e na emissão de GTA, garantindo a prestação de serviços da Secretaria da Agricultura e seguindo recomendações para prevenir o contágio pelo coronavírus”, explica o órgão em nota.
DINHEIRO RURAL

“Minha mãe está entubada em um hospital nosso”, diz CEO da Prevent Senior


Em entrevista exclusiva, Fernando Parrillo fala sobe os casos de morte por coronavírus em sua rede e do áudio vazado

Por Mariana Rosário - Atualizado em 20 mar 2020, 18h46 - Publicado em 20 mar 2020, 18h36
Especializada em atender pacientes idosos — são cerca de 470 000 associados com idade média de 65 anos, 80 000 deles com mais de 80 anos —, a Prevent Senior registrava cinco mortes por coronavírus no momento desta entrevista. Recentemente, a empresa de planos de saúde foi alvo de investigação por parte da prefeitura da cidade de São Paulo sob a acusação de que não estaria notificando corretamente os casos suspeitos que deram entrada no Hospital Sancta Maggiore, no Paraíso, que pertence à companhia. Um deles, inclusive, teve alta gravidade e acabou levando um paciente de 62 anos à morte.
Também nesta semana, um áudio do CEO, Fernando Parrillo, em que alerta sobre a gravidade do vírus, circulou nas redes. Outra gravação, desta vez registrada por seu irmão, Eduardo, fala sobre a possibilidade de existir uma epidemia de grandes proporções do vírus na rede privada. A mensagem trazia uma estimativa de casos em outros grandes hospitais.
Nesta sexta-feira, 20, o CEO Fernando Parrillo, recebeu a reportagem de VEJA no prédio administrativo da empresa para falar com exclusividade sobre os recentes episódios envolvendo a sua firma. Com um celular que não dá trégua de mensagens e ligações, poucas horas disponíveis para dormir, Parrillo afirma que o convênio se preparou com antecedência para responder à altura da pandemia e atribui à Prefeitura de São Paulo a responsabilidade pelos problemas com as notificações. Passa álcool em gel nas mãos constantemente e prepara-se para inaugurar o maior hospital da Prevent Senior nos próximos dez dias. Confira a entrevista a seguir.
Nesta semana circularam áudios de WhatsApp atribuídos ao senhor e ao seu irmão falando sobre a gravidade do vírus. São verdadeiros? 
São áudios verdadeiros. Era para um grupo de amigos. Enviei no fim de semana passado. Queria apenas falar para eles sobre a gravidade do vírus e que era de grande importância respeitar o isolamento neste momento. A ideia nunca foi alarmar ninguém, gravei apenas para amigos, mas acabou vazando. No caso do áudio do meu irmão, o que ele fez foi uma estimativa baseada no que nós estávamos acompanhando no nosso hospital e no que ocorreu em outros países. Não sabíamos de qualquer informação interna sobre outros hospitais, foi uma suposição baseada no número de casos que acompanhávamos.
A prefeitura diz que o Hospital Sancta Maggiore não está notificando corretamente os casos suspeitos de infecção com o novo coronavírus. O que ocorreu?
Tivemos problemas para acessar o link do site onde a notificação deveria ser feita. Não posso retirar uma médica do atendimento aos pacientes para ficar em um computador ou ao telefone tentando fazer essa notificação. No caso da primeira morte, o diagnóstico positivo só foi constatado após o óbito, assim que recebemos a confirmação, nós divulgamos. Nas vistorias que ocorreram quarta e quinta, a prefeitura não pediu a listagem nem o prontuário dos pacientes para cruzar os dados entre o que foi notificado e as pessoas que estão no hospital, não sei como podem dizer que subnotificamos.
Até agora, cinco pacientes fatais de coronavírus em São Paulo estavam internados no Hospital Sancta Maggiore do Paraíso. O que está acontecendo?
veja

Leila Barros: comissão que fiscalizará recursos para calamidade pública tem de ter proporcionalidade



Da Redação | 20/03/2020, 17h15
A senadora Leila Barros (PSB-DF) manifestou preocupação com a comissão de parlamentares que acompanhará a execução dos recursos a serem liberados com o estado de calamidade pública. Ela argumenta que o critério de proporcionalidade precisa ser atendido na escolha dos integrantes da comissão.
Leila afirmou que o critério de proporcionalidade não estar explícita no texto que decreta o estado de calamidade — aprovado nesta sexta-feira (20) pelo Senado. Segundo ela, a proporcionalidade é obrigatória por outros dispositivos regimentais.
— Eu peço a atenção da Casa, de todos os pares, para que tenhamos o compromisso de acompanhar, independentemente de quem estiver ou não nessa comissão, a execução de todos esses recursos — acrescentou.
A senadora reiterou que o momento requer harmonia entre os poderes, já que o Parlamento forneceu instrumentos para que o governo possa agir no enfrentamento dos efeitos da pandemia de coronavírus.
— O que estamos fazendo aqui é o nosso papel de tentar ajudar ao máximo, principalmente o governo federal, para mitigar os efeitos da pandemia, que estão se alastrando por todo o país — ressaltou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Anastasia classifica como positiva a primeira votação remota do Senado



Da Redação | 20/03/2020, 17h15
A votação do projeto que reconhece que o país está em calamidade pública por causa do coronavírus teve um resultado bastante positivo. A avaliação é do primeiro-vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia (PSD-MG), feita em entrevista coletiva depois da sessão desta sexta-feira (20). Foi ele quem presidiu a votação remota, a primeira da história do Senado, que aprovou a matéria (PDL 88/2020). O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, está afastado de suas atividades legislativas, em recuperação, por ter sido testado positivo para coronavírus.
— Foi algo inédito no Brasil e no mundo. O decreto foi aprovado por unanimidade, com 75 votos, e já foi encaminhado para publicação — afirmou Anastasia.
O senador lembrou que foram mais de quatro horas de sessão remota. Apesar de alguns momentos de dificuldade técnica, registrou, a avaliação geral é satisfatória. Ele também agradeceu a colaboração dos colegas senadores e destacou o esforço dos servidores do Senado para a realização da sessão. Anastasia  informou também que o sistema de votações remoto será aperfeiçoado e usado novamente para as deliberações na próxima semana.
Segundo o senador, as votações remotas podem ocorrer em situações urgentes. Ele sinalizou que esse deve ser o caso da Medida Provisória (MP) 899/2019, que trata de procedimentos tributários. A matéria foi aprovada na quarta-feira passada (18) na Câmara dos Deputados, está pronta para ser deliberada no Plenário do Senado e perde a validade no próximo dia 25.
Anastasia afirmou que outros parlamentos já demonstraram interesse no sistema e que o Senado pretende compartilhar essa nova tecnologia.

Comissão mista

Conforme previsto no projeto de decreto legislativo que reconheceu a situação excepcional no país, haverá uma comissão mista de acompanhamento das ações do governo durante o período de estado de calamidade. Essa comissão será composta por seis senadores e seis deputados, com igual número de suplentes. De acordo com Anastasia, a formação da comissão deve atender à proporcionalidade das bancadas e será acertada com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Carlos Viana: Parlamento cumpre com sua responsabilidade diante da covid-19



Da Redação | 20/03/2020, 17h24
O senador Carlos Viana (PSD-MG) comemorou a aprovação do decreto de calamidade pública, em votação realizada pelo Senado nesta sexta-feira (20). Ele destacou a importância do Legislativo no enfrentamento da pandemia de coronavírus.
— O Parlamento corresponde ao que os brasileiros querem dele. Quando o presidente da República e os ministros definem claramente qual é o caminho que vamos seguir, o Parlamento não se furta a comparecer e a ter responsabilidade — disse, acrescentando que "o nosso futuro será decidido pela forma como nós combateremos o vírus e pela nossa disciplina na não proliferação dessa doença".
O senador manifestou esperança na redução da proliferação e na eficácia dos medicamentos em teste, mas expressou preocupação com a capacidade do sistema de saúde de atender ao aumento da demanda. Para ele, a decretação de calamidade pública, ao colocar em primeiro lugar os gastos com a saúde pública, proporciona os meios econômicos para o cuidado com as pessoas.

Eleições de 2020

Carlos Viana classificou como “prematura” a proposta de adiamento ou cancelamento das eleições municipais deste ano. Apesar disso, ele pediu que o tema seja discutido — inclusive a hipótese de unificação das eleições em 2022 —, alertando para o risco de que as quarentenas prejudiquem o cumprimento do calendário eleitoral.
O senador também condenou qualquer ação com o objetivo de “jogar as ruas contra o Parlamento”.
— Rechaçaremos toda e qualquer ação que venha a colocar em risco o Brasil, a República e, principalmente, a democracia — disse ele, ressaltando que "estamos aqui para defender o melhor para o nosso país".
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Izalci sugere novas votações remotas e pede mais investimentos em ciência



O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) sugeriu que o modelo de votação remota seja implementado também em comissões e no Congresso Nacional. Izalci foi um dos 75 senadores que aprovaram nesta sexta-feira (20) por unanimidade, e de forma remota, o projeto que reconhece o país em calamidade pública por causa do coronavírus (PDL 88/2020).
— É uma ferramenta que veio para ficar, e eu espero que a gente possa continuar fazendo mais reuniões dessa forma — declarou.
O senador também fez uma homenagem aos profissionais de saúde, que estão na linha de frente do combate ao coronavírus, e sugeriu que a população priorize os pequenos comércios durante o tempo de crise. Izalci ainda disse que o Brasil precisa investir mais em ciência, tecnologia e inovação, pois esse investimento traz economia e mais qualidade de vida para os brasileiros.
— Vamos trabalhar, investindo cada vez mais em ciência, tecnologia e inovação. Precisamos de mais investimentos na educação, principalmente na área de ciência e tecnologia — registrou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senado não está paralisado diante da pandemia, ressalta Lasier Martins



Da Redação | 20/03/2020, 17h42
O senador Lasier Martins (Podemos-RS) afirmou durante sessão deliberativa remota, nesta sexta-feira (20), que o Senado não está paralisado em meio à pandemia do novo coronavírus. O senador lembrou que há pelo menos três medidas provisórias a serem votadas pela Casa nos próximos dias, assim como outras matérias importantes que podem ser analisadas remotamente.
— Eu apenas quero pedir que, quando houver matérias polêmicas e difíceis, deixemos para debate em Plenário, porque nada se compara à espontaneidade, à amplitude, à naturalidade do debate em Plenário — disse.
A MP 899/2019, que regulamenta a negociação de dívidas com a União, já está pronta para ser votada em Plenário. Já as MPs 921/2020 e 924/2020 tratam de questões relacionadas ao coronavírus.
Lasier destacou o momento histórico vivido pelo Senado. Ele falou também sobre a importância da solidariedade demonstrada pelos brasileiros, que homenagearam, por exemplo, os profissionais de saúde e as demais categorias profissionais que seguem trabalhando para ajudar o país a enfrentar a crise.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Momento é de solidariedade e compreensão, diz Alvaro Dias



Da Rádio Senado | 20/03/2020, 17h42
Em pronunciamento na sessão plenária remota desta sexta-feira (20), o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) votou favoravelmente ao projeto de decreto legislativo que reconhece a calamidade pública no Brasil (PDL 88/2020) por causa da pandemia de covid-19, causada pelo coronavírus. O parlamentar ressaltou que neste momento não importa o partidarismo, mas sim a solidariedade e a compreensão. 
— Eu, neste momento, coloco em um segundo plano minha vocação de crítico para dizer que estamos juntos, solidários, compreensivos com a insuficiência certamente de medidas, compreensivos diante da impotência do poder público nesta hora em que há uma pandemia avassaladora. Estamos juntos para superar dificuldades e plantar esperanças de um futuro melhor — disse o senador.
Alvaro lembrou que o deficit nas contas públicas vai ultrapassar R$ 200 bilhões em 2020, mas o que importa é a saúde da população.
— Trará consequências futuras, com o endividamento público, que já é acelerado e se tornará ainda mais preocupante; com o incremento das despesas com taxas de juros, que já são insuportáveis; com o aumento da dívida pública. Mas nós estamos diante desta circunstância e esse é o nosso dever — ressaltou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado