terça-feira, 17 de março de 2020

Plano de Contingência é atualizado



A quarta versão do documento traz mudanças para aeroporto, horário de visitas nos hospitais e na retirada de medicamentos nas farmácias de alto custo

Com o avanço de casos de coronavírus confirmados no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde atualizou o Plano de Contingência elaborado pela pasta para combater o avanço da Covid-19 no DF. Esta é a quarta versão do documento, que sistematiza as ações e procedimentos que devem ser adotados como resposta à pandemia.
Entre as mudanças está o atendimento no Aeroporto Internacional de Brasília. Foram acrescentados os voos domésticos ao protocolo, mas os pacientes suspeitos não serão mais levados ao hospital.
Segundo a nova versão, se o passageiro for um caso suspeito, mas estiver em bom estado de saúde geral, deverão ser coletadas amostras e encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). O caso será notificado e a pessoa levada para casa em transporte do Corpo de Bombeiros. Se o exame confirmar a doença, o paciente deve permanecer isolado por 14 dias e será monitorado em casa.
Atenção Primária
No atendimento nas unidades básicas de saúde, também houve mudanças. Agora, além de manter os casos suspeitos em área separada até o atendimento, aqueles que estiverem em bom estado geral terão amostras coletadas e encaminhadas ao Lacen. Depois, serão levados para casa por ambulância do Samu, Corpo de Bombeiros ou da própria região de saúde. Os mesmos veículos serão utilizados em caso de necessidade de remoção para hospital.
As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) aparecem pela primeira vez no plano de contingência. Pacientes que chegarem com sinais e sintomas que preencham os critérios de definição de caso suspeito serão acolhidos e encaminhados para espaço reservado. Os passos seguintes seguem a mesma definição dada à atenção primária, com a diferença de que a remoção para a residência ou para hospital de referência será feita por ambulância da própria UPA.
Os hospitais de Base e regional da Asa Norte (HRAN) continuam sendo os de referência. “Porém, se entrarmos em fase de mitigação (quando deixa de ter casos importados e passa a ter transmissão comunitária) todos os hospitais da rede passam a atender os pacientes”, explica o secretário adjunto de Assistência, Ricardo Tavares.
Para já deixar as unidades preparadas, todos os hospitais receberão visita da equipe da Rede de Urgência e Emergência da Secretaria de Saúde, nesta terça-feira (17), para avaliação de planos de contingência locais e da estrutura dos mesmos.
Atendimento
Os atendimentos ambulatoriais, procedimentos cirúrgicos eletivos e odontológicos serão mantidos. Porém, o procedimento de internação hospitalar para os agendamentos cirúrgicos eletivos ocorrerá pela Gerência Interna de Regulação, não sendo permitida a entrada e internação desses pacientes pelo serviço de Pronto-Socorro.
O plano deixa claro que os agendamentos de consultas deverão ser, rigorosamente, por horário marcado, e que os pacientes devem chegar com antecedência máxima de 15 minutos, para evitar aglomeração nas recepções.
Visitas
A nova versão do Plano de Contingência também traz mudanças com relação à visita de pacientes internados na rede pública de saúde. Aqueles diagnosticados com a Covid- 19 estão proibidos de receber visita até que haja liberação pelo Centro Operacional de Emergências em Saúde Pública (COE Covid).
Ficam limitadas a uma pessoa, preferencialmente mais jovens, as visitas aos pacientes internados com outras patologias ou no pós-operatório de cirurgias de emergência, urgência ou eletivas nas Unidades de Internação e de Terapia Intensiva. Os gestores locais deverão organizar horários diferentes de visitas, para evitar aglomerações, se possível alternar os dias de visitas. O plano também orienta que pessoas com mais de 65 anos evitem visita e não sejam acompanhantes.
Assistência Farmacêutica
No item sobre assistência farmacêutica, foi incluído o atendimento nas farmácias de alto custo. O plano orienta que usuários que fazem parte do grupo de risco de complicações pela Covid-19, como idosos, crianças, gestantes, imunodeprimidos, transplantados e portadores de doenças respiratórias, cadastrem representantes que poderão fazer a retirada dos medicamentos em seu lugar. Poderão ser cadastradas até cinco pessoas por paciente.
O Plano de Contingência é atualizado sempre que necessário para adequar as ações à realidade da Covid-19. A primeira versão foi publicada em fevereiro de 2020, quando ainda não havia sido detectado nenhum caso confirmado de infecção pelo coronavírus no país. As novas evoluções neste cenário poderão implicar mudanças no plano atual, de acordo com a panorama epidemiológico do DF e no Brasil.
Cabe ressaltar que o cenário está sendo monitorado sistematicamente, tendo em vista o desenvolvimento de conhecimento científico e evolução dos quadros, para garantir que o nível de resposta seja adequado e as medidas correspondentes sejam adotadas.
 *Com informações da Secretaria de Saúde
  DA AGÊNCIA BRASÍLIA

UBS 1 do Guará inicia dispensação de medicamentos controlados



Farmácia da unidade passou por readequação e aumentou o número de guichês



Com a ampliação das instalações, atendimento ficou mais rápido | Foto: Breno Esaki / SES
A farmácia da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Guará I iniciou a dispensação de medicamentos controlados à população. A iniciativa foi possível após a instalação de uma sala maior, que ampliou o para armazenar mais remédios, além de ganhar mais dois guichês de atendimento.
“Antes, não havia condições de fazer essa dispensação porque o local onde ficava a farmácia era pequeno”, conta a gerente da UBS 2 do Guará. Desde que sua equipe providenciou as obras no local, a situação mudou. “Com isso, o atendimento ao usuário fica muito melhor”, afirma.
Uma das pessoas que elogiaram a mudança foi a cozinheira Jucélia Aureliano, 31 anos, que veio à unidade buscar os remédios para o tratamento de pressão alta do marido. “Agora o atendimento ficou mais rápido e mais organizado com os guichês extras. Foi um avanço”, avalia.
Área estratégica
Localizada em área próxima ao Hospital Regional do Guará (HRGu) e a várias paradas de ônibus, a farmácia fica em uma área estratégica para a população local, o que facilita o acesso. “Aumentaram as nossas opções para buscar medicamentos, porque, se faltar em um local, podemos pegar aqui”, confirma a costureira Cristina Gonçalves, 50 anos, que trabalha nas imediações do local.
A mudança também agradou os servidores. “Melhorou bastante”, destaca a servidora Ângela Ribeiro, servidora da unidade. “Agora estamos conseguindo dispensar os psicotrópicos que a população cobrava. Com as readequações, todo mundo está gostando.”
Mediante prescrição médica, os remédios são entregues à população pelo farmacêutico – no caso de medicamentos de controle especial – ou pelo técnico, a quem cabe a responsabilidade pelas demais medicações disponíveis. A farmácia funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 12h.

* Com informações da Secretaria de Saúde (SES)

Ana Saggese vive um roteiro de sonho na cidade



Roteirista, ela veio de São Paulo, mora na 108 Norte e considera o desenho limpo e organizado da cidade, ao mesmo tempo, estranho e sedutor. “Tudo isso embalado por um céu azul imenso”, elogia

36dias para os 60 anos de Brasília
Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.

Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
Ana Saggese diz que muitas cidades se parecem com outras, mas que Brasília “se parece com Brasília”. “Você pode gostar ou não, mas ela tem sua própria personalidade”, diz. Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Se alguma vidente tivesse me dito que eu moraria em Brasília, eu teria dado risada. Minha vinda de São Paulo para cá foi decidida de forma muito rápida e em um mês eu já estava morando aqui. No caminho do aeroporto para o hotel, olhando pela janela do táxi, eu fiquei encantada com a beleza da paisagem. 
Para quem vem de uma realidade mondrianesca como São Paulo, as árvores floridas, o recuo dos prédios e a escala dos edifícios são como um respiro. O desenho limpo e organizado da cidade é, ao mesmo tempo, estranho e sedutor. Tudo isso embalado por um céu azul imenso. Em São Paulo não se vê céu, mas outdoor, balão de propaganda, poste de iluminação – que às vezes até se confunde com uma lua cheia.
Aqui, a natureza é generosa e alivia qualquer tensão. Na minha quadra, a SQN 108, tem abacateiro, amoreira, goiabeira, e... acabaram de fazer uma horta.
Poucas cidades têm um Parque Nacional com piscinas de água mineral. Já vi bandos de macacos e uma infinidade de pássaros por lá. Aqui, a natureza é generosa e alivia qualquer tensão. Na minha quadra, a SQN 108, tem abacateiro, amoreira, goiabeira, e… acabaram de fazer uma horta. 
Da janela, posso ouvir as crianças brincando e até chamá-las. Minha filha desce e anda de patins entre os pilotis. Ela chegou aqui com sete anos e se adaptou tão bem, que não podemos falar em voltar.
Muitas cidades se parecem com outras, mas Brasília se parece com Brasília. Você pode gostar ou não, mas ela tem sua própria personalidade. 
Aos poucos fui conhecendo o Plano e os problemas foram aparecendo. Não acho que seja um lugar fácil para quem não é funcionário público. É caro e, em muitos aspectos, os encontros são difíceis. Quase não se vê gente na rua e a vida para quem não tem carro é complicada. Mas posso me programar. Levo pouco tempo de um lugar a outro. E consigo fazer mais de uma coisa por dia, o que seria impossível em São Paulo.
Quando eu conheci a UnB, minha vida tomou um rumo inesperado. Comecei a fazer mestrado em Comunicação e um novo mundo se abriu. A universidade é um lugar de encontro e ainda há um clima de utopia muito presente. É impossível não se lembrar de Darcy Ribeiro e do que o Brasil poderia ter sido. E, talvez, algum dia, ainda possa vir a ser. 
Ana Saggese, 53 anos, é roteirista e mora na 108 Sul

Embrapa e Emater-DF começam a estudar pimentas ornamentais



Projeto quer validar manejo cultural em vaso para as espécies biquinho e bode e, assim, atender ao nicho de mercado local ornamental gourmet



Para identificar os principais problemas no cultivo de pimentas ornamentais e, assim, buscar soluções para alavancar a produção do produto, vem aí um projeto para atender uma antiga demanda: ter técnicas de manejo cultural em vaso adequadas às condições do clima e do solo do DF.
O trabalho será feito pela Emater-DF em parceria com a Embrapa Hortaliças. O programa chama-se Validação das cultivares BRS Moema e BRS Seriema no cultivo em vasos e o primeiro encontro com produtores que serão acompanhados pelo projeto ocorreu no núcleo rural Rio Preto, em Planaltina-DF.
Foto: Divulgação/Emater-DF
De acordo com a coordenadora de Floricultura da Emater, Loiselene Trindade, essa é uma demanda antiga dos produtores que cultivam pimentas ornamentais. “Agora a Embrapa vai a campo. O envolvimento dela na pesquisa, no atendimento da floricultura, é muito importante para o desenvolvimento de tecnologias”, ressaltou.
De acordo com a pesquisadora da Embrapa Hortaliças Sabrina Carvalho, apesar de a floricultura ser reconhecida como uma atividade econômica local de grande importância social e econômica, especialmente para os pequenos produtores rurais, é dificultada pela escassez de pesquisas específicas e tecnologias alternativas para essa atividade.
Segundo a pesquisadora e coordenadora do projeto, Cláudia Ribeiro, um dos principais gargalos enfrentados pelos produtores de pimentas ornamentais, atualmente, é a carência de informações e técnicas de manejo cultural de pimentas em vaso adequadas às condições do clima e do solo do DF. 
“Esta proposta visa validar as cultivares BRS Moema [pimenta biquinho] e BRS Seriema [pimenta bode] em cultivo em vasos, para atender ao nicho de mercado local de pimenta ornamental gourmet”, contou.
O projeto estudará aspectos morfológicos, nutricionais (vitamina C e carotenóides) e de manejo agronômico de pimentas gourmet em vaso, como o uso de fertirrigação, testes com diferentes substratos disponíveis no mercado, tipos de vasos e número de mudas/vaso, que melhorem a qualidade do produto final a ser disponibilizado no mercado local, assim como a renda do produtor familiar.
Além de identificar os produtores e acompanhar todos os aspectos da pesquisa, a Emater-DF acompanhará pesquisadores da Embrapa Hortaliças em visitas técnicas que buscam identificar os principais problemas enfrentados pelos produtores de pimentas de vaso, como doenças e pragas, por exemplo. 
E, também, na identificação de produtores que inicialmente avaliarão as cultivares da Embrapa em vaso. A parceria entre a Emater-DF e Embrapa Hortaliças permanecerá durante a execução do projeto, que será de 24 meses (anos de 2020 e 2021).
* Com informações da Emater-DF

GDF e TCB preparam projeto de construção do Museu do Transporte



Veículos antigos de várias partes do país devem ser trazidos para a cidade contando a história dos coletivos no Brasil



Interior de um ônibus modelo Mercedes-Benz 1970: características originais, com algumas adaptações de restauração | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília
A exposição de ônibus e carros antigos de diversas partes do país começa a ser planejada para Brasília. Por meio de uma parceria entre as secretarias de Turismo (Setur), de Transporte e Mobilidade (Semob) e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília Ltda (TCB), o Governo do Distrito Federal (GDF) planeja construir na cidade o Museu do Transporte.
A proposta é readequar um prédio já construído a uma área de aproximadamente 20 mil metros quadrados na garagem da TCB, no Setor de Garagens Oficiais Norte (SGON). O projeto entra na fase de planejamento comandado por um grupo de trabalho e com apoio de museólogos.
No início da tarde desta terça-feira (17), o governador Ibaneis Rocha visitou um dos ônibus que serão expostos no museu. Parado ao lado do Palácio do Buriti, o veículo, modelo Mercedes-Benz ano 1970, é semelhante ao utilizado pela TCB em Brasília há 50 anos. Internamente, conserva características originais, com algumas adaptações de restauração.
As primeiras peças para exposição serão cedidas pelo empresário Joaquim Constantino: 20 ônibus e 12 carros antigos do acervo pessoal do empresário. A expectativa é que, com o espaço estruturado, outros colecionadores se dispunham a doar ou emprestar suas coleções para visitação no Museu do Transporte.
Maquetes e fotos
A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, informa que todos os veículos a serem trazidos para exposição permanente na cidade retratam a história do transporte coletivo do Brasil, o que merece ser resgatado. Maquetes de automóveis e fotografias também estarão à disposição dos visitantes.
“Será um espaço de promoção de Brasília e do Brasil, fomentando o turismo cívico-pedagógico da nossa cidade”, diz. “Como a TCB administra toda a frota de transporte escolar, será também uma forma de apresentar às crianças essa exposição que será tão lúdica.”

GDF e TCB preparam projeto de construção do Museu do Transporte



Veículos antigos de várias partes do país devem ser trazidos para a cidade contando a história dos coletivos no Brasil



Interior de um ônibus modelo Mercedes-Benz 1970: características originais, com algumas adaptações de restauração | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília
A exposição de ônibus e carros antigos de diversas partes do país começa a ser planejada para Brasília. Por meio de uma parceria entre as secretarias de Turismo (Setur), de Transporte e Mobilidade (Semob) e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília Ltda (TCB), o Governo do Distrito Federal (GDF) planeja construir na cidade o Museu do Transporte.
A proposta é readequar um prédio já construído a uma área de aproximadamente 20 mil metros quadrados na garagem da TCB, no Setor de Garagens Oficiais Norte (SGON). O projeto entra na fase de planejamento comandado por um grupo de trabalho e com apoio de museólogos.
No início da tarde desta terça-feira (17), o governador Ibaneis Rocha visitou um dos ônibus que serão expostos no museu. Parado ao lado do Palácio do Buriti, o veículo, modelo Mercedes-Benz ano 1970, é semelhante ao utilizado pela TCB em Brasília há 50 anos. Internamente, conserva características originais, com algumas adaptações de restauração.
As primeiras peças para exposição serão cedidas pelo empresário Joaquim Constantino: 20 ônibus e 12 carros antigos do acervo pessoal do empresário. A expectativa é que, com o espaço estruturado, outros colecionadores se dispunham a doar ou emprestar suas coleções para visitação no Museu do Transporte.
Maquetes e fotos
A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, informa que todos os veículos a serem trazidos para exposição permanente na cidade retratam a história do transporte coletivo do Brasil, o que merece ser resgatado. Maquetes de automóveis e fotografias também estarão à disposição dos visitantes.
“Será um espaço de promoção de Brasília e do Brasil, fomentando o turismo cívico-pedagógico da nossa cidade”, diz. “Como a TCB administra toda a frota de transporte escolar, será também uma forma de apresentar às crianças essa exposição que será tão lúdica.”

Pequenos produtores também podem prorrogar dívidas




Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Banco do Brasil faz parte das instituições que aderiram a prorrogação (Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)



Os produtores rurais de pequeno e médio porte estão inclusos na decisão dos principais bancos do País de prorrogar o pagamento de dívidas por 60 dias. A informação foi confirmada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em comunicado por e-mail à revista Dinheiro Rural.
Em nota, a entidade orientou que o produtor procure o banco com quem tem o contrato de crédito para saber se tem direito de solicitar a prorrogação. A medida também vale para pessoas físicas, além das micro e pequenas empresas.

Com o avanço de casos do novo coronavírus no Brasil, o objetivo da ação das instituições financeiras é oferecer um auxílio para a economia do País.
A medida foi divulgada pela Febraban, dia 16, em conjunto com o Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Santander. No comunicado original, os principais bancos do País anunciaram que iriam prorrogar, por dois meses, o pagamento de dívidas das pessoas físicas, além das micro e pequenas empresas.
O protocolo só entrará em vigor para casos em que os empréstimos estejam com pagamento em dia.

DINHEIRO RURAL 

Minerva confirma férias coletivas em quatro frigoríficos



Crédito:  Pedro Ladeira/Folhapress
São Paulo, 17 – O frigorífico Minerva anunciou nesta terça-feira, 17, que vai conceder férias coletivas de até 20 dias, a partir do dia 23 de março, para funcionários de quatro de suas dez plantas no País, por conta da pandemia do coronavírus. Serão paralisadas as fábricas de Janaúba (MG) e José Bonifácio (SP) e duas em Mato Grosso: Mirassol D´Oeste e Paranatinga.
Segundo comunicado do grupo, como uma das medidas preventivas por conta do coronavírus, o Minerva passou a adotar desde segunda, 16, regime de trabalho home office para parte do quadro de funcionários das áreas administrativas, dos escritórios corporativos de São Paulo e de Barretos.
Nesta semana, a partir do dia 19, o JBS, maior produtor global de proteína animal, vai conceder férias coletivas de 20 dias para cinco das 37 fábricas que a companhia tem no Brasil.
O setor de carne segue em alerta.
O fechamento do mercado europeu e a forte queda da demanda na Ásia deverão elevar a oferta de carne dos frigoríficos e, por consequência, reduzir os preços da commodity.
DINHEIRO RURAL