quinta-feira, 12 de março de 2020

Especialistas apontam urgência na aprovação do novo Fundeb



Da Redação | 11/03/2020, 18h31
A Comissão de Educação (CE) debateu, na tarde desta quarta-feira (11), a aprovação do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), na perspectiva do relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/2015, apresentado pela deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO). Os especialistas ressaltaram a urgência da votação, mas defenderam mudanças na proposta. Para eles, é necessário um Fundeb reformulado, que valorize uma educação de qualidade, e com mais participação da União.
Em um texto substitutivo à proposta original, Professora Dorinha sugere maior participação do governo federal no financiamento da educação básica, começando em 15% e aumentando um ponto percentual por ano, até atingir o índice de 20%, em um prazo de seis anos.
Para Catarina Almeida, coordenadora do Comitê DF da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, a complementação do governo federal deveria ser de 40%. Ela afirmou que estudos demonstram a necessidade de uma complementação maior da União para que os estados e municípios tenham a real capacidade de garantir uma educação de qualidade.
— A educação é um direito de todos e tem no Estado o seu principal garantidor. A questão da qualidade é fundamental para a garantia do direito. Eu posso garantir acesso, permanência e conclusão [a educação], mas se eles não tiverem qualidade e um processo de formação efetivo, esse direito a educação não foi alcançado de acordo com a constituição. A qualidade está na base de tudo — disse a coordenadora.
Nalú Farenzena, presidente da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (Fineduca), ressaltou que o Fundeb beneficia 38 milhões de alunos, o que corresponde a 18% da população brasileira. Ela defende que a destinação dos recursos devem ser somente a educação básica pública, sem redirecionamento para o setor educacional privado.
— Defendemos a preservação dos avanços que foram alcançados, na perspectiva da sua constitucionalização de modo permanente, com ampliação significativa dos recursos de complementação da União, para garantir imediatamente a implementação.
Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), demonstrou preocupação com a possibilidade do Fundeb acabar.
— O desastre vai ser grande se não tivermos aprovado o novo Fundeb. Isso aponta a perspectiva de fechar ao menos 50% das escolas públicas municipais, por não terem condições de pagar salário e nem de manter as escolas funcionando — disse Heleno.

Pressa

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) reiterou que a votação tem que acontecer até a metade deste ano para que o governo federal tenha tempo de colocar no orçamento de 2021.
— Esse não é um assunto apenas da educação, ele perpassa todo o orçamento das cidades financiarem suas vidas, seu dia a dia. O efeito nos municípios será devastador, uma vez que eles vão ter que continuar investindo no mínimo 25% da receita resultante de impostos em manutenção e desenvolvimento do ensino, conforme estabelece a constituição. Mas deixarão de receber as transferências de recursos estaduais, enquanto os estados deixarão de receber a complementação da União — explicou o senador.
A governadora Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte, afirmou que a educação tem que ser tratada com caráter suprapartidário. Ela afirmou que o Fundeb busca a melhoria da qualidade da educação e a valorização dos profissionais.
— O tempo está correndo contra nós. A vigência do Fundeb está terminando e eu confesso a vocês que eu pensei que não ia viver um momento como esse. Isso é doloroso e revoltante, de repente ver a agenda mais importante do Brasil, que é a agenda da educação, desprezada pelo governo federal — disse a governadora.
Também participaram da audiência a deputada Professora Rosa Neide, vice-presidente da Comissão Especial da PEC 15/2015, e Pedro Gorki, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

Prazo de validade

O Fundeb é a principal fonte de financiamento da educação básica no Brasil e tem prazo para acabar: perderá a validade no dia 31 de dezembro. No Congresso tramitam propostas para tornar permanente a fonte de recursos, além da possibilidade de aumentar a participação da União com mais investimentos federais para manter o funcionamento de creches, educação infantil, ensinos fundamental e médio, e educação de jovens e adultos nos estados e municípios.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Parlasul: reunião em Montevidéu discutirá eleições de novos membros e coronavírus





Fonte: Agência Senado

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (CPCMS) realiza reunião deliberativa para apreciação de matérias.   À bancada, em pronunciamento, deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP).   Mesa:  presidente da CPCMS, senador Nelsinho Trad (PSD-MS).  Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Celso Russomanno (ao centro): é necessário resolver a questão do mandato dos representantes argentinos
Waldemir Barreto/Agência Senado
Fonte: Agência Senado

A representação brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul), composta por senadores e deputados, marcou uma reunião para o início de abril, em Montevidéu, para discutir a eleição de novos representantes dos países-membros (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) e o combate ao coronavírus. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (11). Além disso, a representação brasileira também aprovou a Mensagem 609/2019, da Presidência da República, que define Buenos Aires como sede do Comitê Intergovernamental da Bacia Hidrográfica dos Rios Paraguai e Paraná.
A reunião em Montevidéu foi proposta pelo deputado federal Celso Russomanno (Republicanos-SP), que é presidente interino do Parlasul. Ele explicou que os representantes argentinos foram eleitos para exercer o mandato no Parlasul entre 2016 e 2019. Por isso, o atual presidente desse parlamento, o argentino Oscar Laborde, não possui mais mandato parlamentar.
— A reunião em Montevidéu pode ser aproveitada para que a Argentina resolva sua situação — afirmou Russomanno, lembrando que o Brasil é o país com maior bancada no Parlasul.

Eleição direta

A Argentina deveria ter eleito seus novos representantes nas eleições de 27 de outubro de 2019, mas não o fez. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) lembrou que Sergio Massa, presidente da Câmara de Deputados Argentina, ao visitar o Brasil na semana passada, afirmou que será encontrada uma solução para o problema.
— Sergio Massa declarou que será tomada uma decisão judicial ou política para a questão da representação argentina. Devemos cobrar a resolução o mais rapidamente possível, para que o Parlasul tenha legalidade para funcionar — ressaltou o senador.
A Argentina e o Paraguai são os dois únicos países que elegem diretamente seus representantes para o Parlasul, enquanto Brasil e Uruguai escolhem seus representantes a partir de seus deputados e senadores. Brasil e Uruguai, porém, já se comprometeram a eleger diretamente seus próximos representantes.
Tramitam no Congresso Nacional quatro projetos de lei que estabelecem a eleição direta para os representantes brasileiros no Parlasul: o PL 5.279/2009, do deputado Carlos Zarattini (PT-SP); o PL 8.755/2017, do deputado Celso Russomano; o PLS 126/2011, do ex-senador Lindbergh Farias (RJ); e o PLS 358/2013, do ex-senador Roberto Requião (PR).

Coronavírus

Os cidadãos do Mercosul são dispensados do uso de passaportes para circularem entre seus países — que possuem fronteiras em comum. Com a decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS) de classificar o coronavírus como pandemia, Celso Russomanno avalia que os governos dos quatro países deverão adotar medidas conjuntas para combater a doença. Esse será outro assunto a ser discutido na reunião de Montevidéu.

Hidrovia Paraguai-Paraná

Na reunião desta quarta-feira, a representação brasileira do Parlasul aprovou por unanimidade a escolha de Buenos Aires como futura sede do Comitê Intergovernamental da Bacia Hidrográfica dos Rios Paraguai e Paraná. Acordo sobre essa questão já havia sido assinado em março de 2018, estabelecendo as bases para a implementação da interligação desses rios para o transporte de carga e de passageiros. Fazem parte desse comitê os governos da Argentina, da Bolívia, do Brasil, do Paraguai e do Uruguai.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Brasil terá aumento abrupto nos casos de coronavírus, diz secretário do Ministério da Saúde



Da Redação | 11/03/2020, 19h01
O Brasil está se preparando para o crescimento rápido no número de casos da doença Covid-19 (causada por novo tipo de coronavírus). A afirmação é do secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, que esteve no Senado nesta quarta-feira (11) para participar de audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC). A doença foi classificada como pandemia nesta quarta-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
— A partir de agora, deve aumentar o número de casos de transmissão local. E nós devemos entrar, em uma ou duas semanas, no que é mais grave, que nós chamamos de transmissão comunitária. As pessoas vão contrair a doença sem que nós consigamos estabelecer a origem do vírus, quem transmitiu o vírus — explicou.
Até agora, segundo o secretário, os casos registrados no Brasil são de pessoas que contraíram o vírus em viagens ou tiveram contato com pessoas nessa infectadas. A evolução rápida, com um pico no número de casos, foi registrada em todos os países que registram há mais tempo os casos dessa doença, e deve começar nos próximos dias no Brasil.
— Todos os países começam com o número de casos menor, um número que mais ou menos segue um padrão e, de uma hora para outra, há um acréscimo brutal. Entre quatro e seis semanas depois disso, pelo que vimos até agora, a tendência começar a cair.
As próximas medidas a serem tomadas pelo governo, segundo Gabbardo, são a criação de um conselho interministerial para tratar do tema e uma intensificação nas orientações de isolamento domiciliar em casos suspeitos ou confirmados. Também serão adquiridas 20 milhões de máscaras cirúrgicas e quatro milhões de máscaras hospitalares do tipo N95 para os serviços de saúde. Além disso, serão contratados cinco mil novos médicos e mais mil leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
— Estamos nos preparando para ter um número adicional de leitos de UTI porque esses pacientes entram nos leitos e não saem rápido; eles ficam de três a quatro semanas. Como não há uma renovação na utilização desses leitos, eles vão se esgotando — explicou o secretário, que citou o exemplo da Itália, onde a falta de leitos foi um dos fatores que levaram a medidas drásticas de isolamento.
Com a decretação de pandemia pela OMS, Gabbardo afirmou que deixarão de ser feitas as ligações de casos com viagens, ou seja: os testes para a nova doença vão começar a ser feitos em todas as pessoas que apresentem os sintomas. No caso de complicações, as pessoas serão tratadas nos hospitais com ventilação mecânica e outros recursos.
coronavirus2
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Avaliação de política para pessoa com deficiência é aprovada em comissão



Da Redação | 11/03/2020, 19h11
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou nesta quarta-feira (11) a avaliação da política pública de reconhecimento das pessoas com deficiência para acesso a direitos previstos na Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.156, de  2015). A senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) foi a relatora.
A avaliação debate as políticas públicas voltadas para pessoas com deficiência, além da coleta de dados no Censo 2020 sobre pessoas com espectro autista, questões orçamentárias e dados do Poder Executivo.
O relatório aprovado sugere ao Executivo a criação de um grupo de trabalho para a definição de instrumento que permita a avaliação médica, psicológica e social (avaliação biopsicossocial) da pessoa com deficiência. A CAS fará audiências com representantes do governo e da sociedade civil para acompanhar o trabalho. 
— A apreciação deve ser construída de forma coletiva e realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar — disse Soraya.
A comissão também deve acompanhar o cumprimento da Lei nº 13.861, de 2019, que determinou ao IBGE a inclusão de dados sobre autismo no Censo 2020.
O presidente da CAS, senador Romário (Podemos-RJ), disse que, além de fazer novas leis voltadas às pessoas com deficiência, é preciso fazer cumprir as que já existem.
— Nós podemos realmente melhorar a qualidade de vida dessas pessoas e fazer com que as leis que já existem passem a ser praticadas — afirmou.
Já o senador Rogério Carvalho (PT-SE), que aos 10 anos de idade foi diagnosticado com visão monocular, sugeriu a ampliação dos debates sobre deficiência para incluir, por exemplo, as pessoas com visão em um só olho.
— A minha sugestão é que sejam incluídas nas discussões pessoas que tenham outros tipos de deficiência, independentemente da questão funcional, como os monoculares, para que que pudessem agregar mais conteúdo e ampliar a discussão sobre a política para os deficientes aqui na Casa.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Contra coronavírus, Senado restringe acesso e circulação



Da Redação | 11/03/2020, 19h44
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, decidiu restringir o acesso às dependências da Casa, como medida de prevenção contra a transmissão do coronavírus. Apenas terão permissão para entrar no Senado parlamentares, servidores, jornalistas, assessores de órgãos públicos, fornecedores e alguns visitantes autorizados.
As normas serão publicadas nesta quinta-feira (12), no Ato do Presidente nº 2 de 2020, e valerão por tempo indeterminado. O Senado também não autorizará viagens oficiais de senadores e funcionários para o exterior. Além disso, será criado um comitê de acompanhamento da doença causada pelo coronavírus, a Covid-19.
As únicas autorizações excepcionais para ingresso no Senado serão concedidas a pessoas convidadas ou convocadas pelas comissões ou pelo Plenário e a pessoas que tenham audiências agendadas com senadores. Durante a vigência do ato, estão suspensas as sessões solenes e especiais, os eventos de frentes parlamentares e a visitação pública.
O ato também traz orientações para parlamentares e servidores que estiveram no exterior recentemente e apresentem sintomas da Covid-19 (como problemas respiratórios e febre). Eles deverão ser afastados por 14 dias, podendo exercer atividades por teletrabalho, e não poderão sair do Distrito Federal ou do seu local de residência. Durante o afastamento, no caso dos senadores, se eles estiverem em seu estado de origem, não poderão sair desse local — a não ser que haja prévia autorização da diretoria-geral ou da presidência do Senado. Essa medida vale também para quem houver mantido contato com casos suspeitos ou confirmados da doença.
Os parlamentares e servidores com sintomas associados ao coronavírus, mas sem histórico recente de viagem, serão monitorados pelo Serviço Médico do Senado sem afastamento. O mesmo se aplica àqueles que viajaram a países com registro de transmissão local mas que não apresentem sintomas.
O Brasil tem 52 casos confirmados de coronavírus, sendo dois no Distrito Federal.
coronavirus2
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Congresso analisa veto ao pacote anticrime na próxima quarta-feira



Da Redação | 11/03/2020, 19h53
Por acordo de líderes, a ordem do dia do Congresso para apreciação de vetos foi encerrada nesta quarta-feira (11) para que os parlamentares possam preparar a pauta que deverá ser votada na sessão da próxima quarta-feira (18). As lideranças deverão discutir os possíveis acordos entre as bancadas para analisar os 22 dispositivos vetados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (Veto 56/2019), ao chamado Pacote Anticrime (Lei 13.964/2019), que modifica a legislação penal e processual penal.
A lei endurece penas para diversos tipos de crimes e aumenta a pena máxima aplicada no país de 30 para 40 anos. Um dos artigos vetados triplicava a pena para crimes na internet de injúria, calúnia e difamação.
De acordo com o senador Weverton (PDT-MA), que presidiu a sessão desta terça-feira, o entendimento inicial é de que o procedimento para a votação do veto seja feito em três blocos: o primeiro com os dispositivos 4, 5, 6, 18, 19, 22, 23 e 24; o segundo com os itens 7, 10, 12, 17, 20 e 21; e o terceiro bloco para votar os dispositivos 1, 2, 3 e 11.
Para o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), esse prazo para costurar os acordos será bem aproveitado, para dar celeridade à votação dos vetos, e garantia de mais segurança para a população.
— A gente precisa parar um pouco, dedicar um tempo de qualidade às formulações legislativas e entregar a legislação que o povo brasileiro merece — destacou Eduardo Gomes.        
As regras do Pacote Anticrime são resultado do trabalho de um grupo criado para avaliar sugestões do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O texto foi modificado durante sua tramitação e posteriormente aprovado pela Câmara e o Senado.
Além de aumentar para 40 anos o tempo máximo de cumprimento de pena, a nova lei endurece outros pontos da legislação penal. Por exemplo, a liberdade condicional dependerá de o condenado não ter praticado falta grave no presídio no ano anterior à liberação.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

CMO aprova projetos que regulamentam orçamento impositivo



Da Redação | 11/03/2020, 20h38
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou nesta quarta-feira (11) dois projetos de lei enviados pelo Executivo que tratam do orçamento impositivo — e que fazem parte do acordo que possibilitou a manutenção do veto às emendas impositivas do relator-geral e de comissões permanentes. Um desses projetos é o PLN 4/2020, que altera o artigo 66 da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO – Lei 13.898, de 2019) para determinar que, na execução de emendas, o relator-geral ou comissão do Congresso somente serão atendidos pelo governo quando a iniciativa parlamentar reforçar dotação original proposta pelo Executivo — e apenas em relação ao montante que foi acrescido.
O projeto tem sido motivo de polêmica no Congresso. Nesta terça-feira (10), houve várias reuniões na tentativa de um acordo. A reunião da CMO chegou a ser suspensa para que um entendimento fosse tentado. Um grupo de senadores e deputados anunciou uma carta aberta ao governo, pedindo ao presidente Jair Bolsonaro a retirada do projeto da pauta. Mas, nesta quarta, a reunião foi retomada e o projeto foi aprovado na comissão.

Crédito

A CMO também aprovou nesta quarta o PLN 3/2020, projeto que diminui o valor total das emendas do relator-geral do Orçamento, transformando-as em despesas a cargo do Executivo, e abre crédito suplementar de R$ 6,47 milhões para ações do Ministério da Saúde no Amapá. De iniciativa do Poder Executivo, o projeto teve parecer favorável do deputado Domingos Neto (PSD-CE), que também foi o relator-geral do Orçamento.
Essa proposta transforma R$ 9,6 bilhões, provenientes do valor total das emendas impositivas apresentadas pelo relator-geral, em gastos discricionários (que o Executivo pode escolher executar ou não). O projeto também cancela outro bloco dessas emendas para reforçar despesas atualmente já classificadas como discricionárias.

Acordo

Os dois projetos aprovados na CMO nesta quarta-feira integram o acordo que possibilitou a manutenção de veto às emendas impositivas do relator-geral e de comissões permanentes.
Na terça-feira (10), a comissão aprovou outro projeto que também faz parte do acordo. O projeto (PLN 2/2020) altera os artigos 2º, 33, 44, 58, 59, 62, 63 e 114 da LDO para regulamentar a execução de emendas impositivas, inserindo critérios que podem barrar a execução obrigatória de emendas parlamentares individuais ou de bancada. As três matérias ainda serão apreciadas em sessão do Congresso Nacional.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Babu é detonado após associar mulher a cardápio em conversa com Prior



Babu associa mulher a cardápio em conversa com Prior no BBB

Babu é detonado após associar mulher a cardápio em conversa com Prior
Notícias ao Minuto Brasil
12/03/20 08:20 ‧ HÁ 41 MINS POR FOLHAPRESS
FAMA BBB 20
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Todos os dias, uma ou mais hashtags sobre alguém do BBB 20 repercutem no Twitter. E a que tem mexido com os seguidores nesta quarta-feira (11) é uma que coloca Babu no foco dos holofotes.
 
Em uma conversa com outros brothers, Babu fez uma relação entre mulheres e cardápio. No papo, ele dizia que no momento em que o colega de confinamento saísse do jogo ele poderia escolher a pessoa com quem iria namorar. Prior nunca teve um relacionamento sério.
"É que nunca apareceu a pessoa certa. Agora que vai vir um cardápio, você vai escolher. Aí, quando você provar: [você vai falar] 'é isso, é isso que eu quero para a minha vida'", disse.
A hashtag #mulhernãoécardápio ficou entre os assuntos mais comentados na rede social. "Não é a toa que até duas semanas atrás o Babu era rejeitado, vocês esquecem das coisas muito rápido", escreveu uma seguidora. "Militei para Daniel, Pyong e Prior. Não irei passar pano para o Babu, pois mulher não é cardápio", disse outro. "E o jogo virou novamente, Marcella voltou ao topo após falar criticar machismo e racismo e Babu só mostrou quem realmente é, machista assim como os outros da casa foram e são", detonou outro internauta.

Coronavírus: Saúde faz chamamento público do Mais Médicos


Profissionais serão contratados no âmbito do programa Mais Médicos e deverão ocupar vagas em áreas maior incidência da doença


BRASÍLIA - O Ministério da Saúde publicou na noite desta quarta-feira, 11, dois editais de chamamento público para a contratação de médicos, no âmbito do programa Mais Médicos com foco em ações do plano de contingência nacional pelo novo coronavírus. Os editais estão publicados em edição extra do Diário Oficial da União.
A possibilidade de contratação de mais médicos pelo programa já havia sido anunciada pelo governo. Entraves burocráticos impediram que o chamamento fosse feito pelo Médicos pelo Brasil, lançado no ano passado pelo governo Jair Bolsonaro, por isso foi feito pelo Mais Médicos.

SAIBA MAIS

Um dos editais é para chamamento público de médicos formados em instituições de educação superior brasileiras ou com diploma revalidado no Brasil para adesão ao Mais Médicos pelo período de um ano. O outro edital visa à renovação da adesão ao projeto pelos médicos interessados também pelo período de mais um ano.

O chamamento atende aos municípios e Distrito Federal de todos os perfis, ou seja, beneficia também cidades grandes, onde o Ministério da Saúde acredita que a incidência de novos casos de coronavírus deve ser maior. O governo prevê inclusive a contratação de médicos cubanos que seguem no Brasil. Procurado, o Ministério da Saúde não informou quantas vagas serão disponibilizadas.

As inscrições poderão ser feitas apenas pela internet por meio do Sistema de Gerenciamento de Programas, acessível no site do Mais Médicos. Somente poderão acessar os médicos que possuam inscrição no Conselho Regional de Medicina no Brasil.

Enfermeira com máscara de proteção em hospital de Brasília
10/03/2020
REUTERS/Adriano Machado



Enfermeira com máscara de proteção em hospital de Brasília 10/03/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Brasil deve viver 'semanas duras', diz ministro

Nesta quarta-feira, 11, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que o Brasil deve viver semanas "duras" após o começo da transmissão comunitária do novo coronavírus. "Vamos passar por isso. Vai ser duro. Vão ser mais ou menos umas 20 semanas duras", afirmou Mandetta ao Estadão/Broadcast.
Segundo o ministro, é difícil apontar o momento em que o limite de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) será superado pelo avanço da doença, pois o País é "assimétrico". "O Rio de Janeiro aguenta muito pouco. São Paulo aguenta um pouco mais. O Paraná é nosso melhor sistema, a melhor rede de distribuição. O Acre não tem nenhum caso. O Brasil é um continente", disse ele, ao lembrar que, nessa fase da doença, já não é possível identificar quem transmitiu o vírus para quem.
Terre .com . br