O documento foi redigido durante fórum que debate soluções para a gestão pública do país por gestores de várias regiões, incluindo o DF
ANA LUIZA VINHOTE, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
Foto: Fabiano Neves / Secretaria de Economia
O segundo dia do 113º Fórum Conjunto do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Administração (Consad) e Conselho Nacional dos Secretários Estaduais do Planejamento (Conseplan) foi marcado pela elaboração da Carta Brasília. O documento, que vai passar por análise das autoridades presentes, deve ser assinado ainda este mês pelos secretários de todo Brasil.
Anfitrião do evento, o secretário de Economia do DF, André Clemente, explica que a Carta Brasília consolida tudo que foi discutido durante o fórum. “É um dos instrumentos que vai nortear a nossa agenda política e legislativa de trabalho”, resume.
Entre os pontos da carta estão reforçar o compromisso com a gestão dos recursos e formulação das políticas públicas que preserve a sustentabilidade financeira dos estados e do DF e enfatizar a necessidade de cooperação durante a tramitação e votação das propostas de emendas à Constituição (PECs).
Ainda de acordo com a carta, a meta é aperfeiçoar os atuais instrumentos de planejamento governamental, convocar os estados e o DF a se debruçarem sobre a elaboração de uma Agenda Nacional de Gestão Pública e reafirmar a necessidade da retomada dos investimentos públicos, entre outros.
Gestão pública
Com elaboração e apoio do governo local e do Banco de Brasília (BRB), o fórum proporcionou aos secretários de todo o país a oportunidade de debater os impactos a gestão pública e os desafios do governo, além de desenvolver estratégias para o aperfeiçoamento da máquina pública.
André Clemente também lembra que a realização de eventos na capital é uma forma de fomentar a economia local, com a hotelaria, restaurantes, passagens e outros serviços. “O DF tem se apresentado, perante os demais estados, como a capital da gestão pública”, destaca o secretário. “Por ser a sede do governo federal e ter uma gestão de excelência, os estados estão convergindo para Brasília como a sede desses conselhos”.
Projetos bem-sucedidos
Nesta sexta (6), a discussão foi em torno de governança pública, gestão de patrimônio, concessões e parcerias público-privadas. Durante o painel que debateu a experiência dos entes subnacionais na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE), o secretário de Economia do DF sugeriu que os projetos de sucesso de outros países sejam levados para a agenda da Casa Civil da Presidência da República.
“As políticas públicas sobre educação, turismo, assim como a geração de emprego e a inflação baixa, podem começar a ser introduzidas nos estados”, defende André Clemente. “No nosso país também temos muitos projetos de sucesso, mas sempre temos que buscar aprender. Acredito que, quando as mudanças envolvem entes nacionais e subnacionais, elas acontecem mais rapidamente.”
Palestrante no evento, o responsável pela Secretaria Especial de Relacionamento Externo da Casa Civil do governo federal, Marcelo Gomes, se comprometeu a levar as propostas ao poder Executivo. Também participaram do painel o embaixador do Chile, Fernando Schmidt, e os representantes do Banco Mundial, Daniel Ortega, e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Mariano Lafuente.
Pacto e planejamento
No primeiro dia do fórum, quinta-feira (5), os secretários e demais autoridades dialogaram sobre pacto federativo e planejamento a médio prazo. André Clemente ressaltou a importância da aprovação das reformas no Congresso Nacional e do fórum para reforçar a descentralização e desvinculação de recursos. Clemente também reforçou a necessidade de redução do tamanho do estado e a criação de gatilhos que permitam ajustes de emergências fiscais, que possam ser adotados pelos secretários e governantes para colocar as finanças de cada região em dia.
Confira, abaixo, a Carta Brasília na íntegra.
“O Conselho Nacional de Secretários de Administração (Consad) e o Conselho Nacional de Secretários de Planejamento (Conseplan), em reunião conjunta realizada nos dias 5 e 6 de março de 2020, representando o 113º Fórum Nacional de Secretários de Administração e o LXXX Fórum Nacional de Secretários de Planejamento, em parceria com a Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal, após debates sobre temáticas do cenário atual da gestão pública, combinados com os rumos do planejamento governamental, e com vistas a introduzir elementos direcionadores para o fortalecimento do Estado, vêm:
“Reforçar o compromisso com a gestão dos recursos e formulação das políticas públicas que preserve a sustentabilidade financeira dos estados e do Distrito Federal, cabendo à União assegurar o fortalecimento fiscal do Brasil e possibilitar os incentivos para uma boa gestão, de forma equânime e justa. A ação integrada dos entes federados, neste momento, é crucial para a eficiência, eficácia, efetividade e economicidade da administração pública nacional;
“Enfatizar a necessidade de cooperação durante a tramitação e votação das Propostas de Emendas à Constituição que compõem o Plano Mais Brasil – PEC do Pacto Federativo, PEC Emergencial, PEC dos Fundos Públicos –, a Reforma Administrativa e o Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal – Plano Mansueto –, por meio do apoio técnico e político dos membros do Consad e do Conseplan, de modo a buscar a melhor alternativa para correção de distorções e para o equilíbrio das contas públicas, em observância ao princípio fundamental da redução da desigualdade regional;
“Manifestar a necessidade de aperfeiçoar os atuais instrumentos de planejamento governamental, integrando de forma efetiva os planos orçamentários dos entes federativos, com o objetivo de organizar e viabilizar as ações dos estados e do Distrito Federal, para cumprir os fundamentos e os objetivos da República e promover a declaração do conjunto das políticas públicas do Estado. A integração do ciclo de planejamento da União, estados e do Distrito Federal deve estar voltada à manutenção da eficácia das políticas e da eficiência da ação do setor público, orientada pela associação entre o planejamento de longo prazo e o aprimoramento da qualidade do gasto;
“Convocar o estados e o Distrito Federal a se debruçarem sobre a elaboração de uma Agenda Nacional de Gestão Pública, com o intuito de construir um modelo de governança federativa, que apoie a melhoria e a inovação em todos os segmentos da administração pública, e onde temas de relevância nacional e com impactos diretos nas gestões estaduais e distrital sejam levados ao Fórum de Governadores, a fim de conciliar as exigências para o equilíbrio das contas e subsidiar o enfrentamento dos desafios atuais de forma unívoca;
“Reafirmar a necessidade da retomada dos investimentos públicos, principalmente em infraestrutura, reforçando o interesse na criação de uma agenda cooperativa que permita uma melhor gestão dos ativos públicos com o objetivo de alavancar a agenda de concessões e parcerias público-privadas e conclamar a atuação articulada dos entes federados para reunir um conjunto de temas dessa agenda, a fim de viabilizar o atendimento das demandas por bens e serviços públicos. O debate sobre as diretrizes emanadas pela União deve ser aprofundado, de modo a proporcionar soluções uniformes para as unidades da Federação, e ser capaz de pactuar uma pauta comum, que favoreça um entendimento sistêmico entre os governos federal, estaduais e do Distrito Federal;
“Destacar a importância da promoção do desenvolvimento econômico e do bem-estar social, pelo estabelecimento de uma base de mútua cooperação entre a União, os estados e o Distrito Federal, a partir do compartilhamento de conhecimento, informações e práticas exitosas no desenho de políticas públicas, em favor da produtividade e do crescimento socioeconômico sustentável e inclusivo, assim como na direção das melhores recomendações internacionais, a exemplo das referências dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU, e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE);
“Recomendar, por fim, que os estados e o Distrito Federal intensifiquem o intercâmbio de informações para a concretização dos direcionamentos dados por esta Carta de Brasília, notadamente quanto à construção de um modelo de governança federativa, no sentido de promover a efetiva modernização, inovação e fortalecimento da administração pública nacional.”
Região de Saúde com maior número é a Sudoeste, com 1.247 registros
AGÊNCIA BRASÍLIA *
As ações de combate ao mosquito transmissor da dengue estão ampliadas em todo o DF. Participação da população é fundamental | Foto: Breno Esaki / SES
A Secretaria de Saúde (SES) registrou 7.010 casos prováveis de dengue no Distrito Federal, entre 29 de dezembro de 2019 e 29 de fevereiro deste ano. Do total, 6.405 (91,4%) são de residentes do DF e 605 (8,6%) de pacientes de outros estados que foram notificados aqui. Os dados são do último boletim epidemiológico apresentado em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (6).
O documento aponta que houve um aumento de 160% no número de casos prováveis de 2020, na comparação com o mesmo período de 2019. Na avaliação dos gestores da pasta, entre os fatores que contribuíram para esse quadro, estão as chuvas e o crescimento da circulação do soro tipo 1 da dengue, que, apesar de ser considerado mais brando, tem uma alta taxa de transmissão.
“Nesses casos, os pacientes precisam de hidratação e repouso domiciliar para se recuperar”, explicou o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Ricardo Tavares. “A dengue possui cinco soros tipos diferentes. Em Brasília, no ano passado, tínhamos mais do soro tipo 2, que não tem uma capacidade forte de disseminação, mas é mais letal. Neste ano, predomina o soro tipo 1, que tem gravidade menor, o que explica uma redução nos óbitos”.
No período analisado pelo boletim atual, a quantidade de óbitos permaneceu a mesma – apenas um morador da Região de Saúde Centro-Sul. Em comparação com o período anterior, de 30 de dezembro de 2018 a 23 de fevereiro de 2019, seis óbitos foram registrados.
Ranking
A Região de Saúde com maior número de registros – 1.247 casos – foi a Sudoeste, que abrange Taguatinga, Samambaia, Águas Claras, Vicente Pires e Recanto das Emas. Em seguida, aparece a Região Norte, com 1.217 ocorrências em Planaltina e Sobradinho. Em terceiro lugar ficou a Sul, com 956 registros no Gama e em Santa Maria. As três regiões de Saúde totalizam 53,38% dos casos do DF.
O aumento pode ser observado em todos os grupos etários, com destaque para a faixa etária de 20 a 29 anos, que registrou majoração de 174 para 287 casos prováveis, em comparação com o mesmo período do ano passado. A seguir, destacam-se os da faixa etária entre 30 a 39 anos, que aumentou de 164 para 254 casos prováveis.
“É uma faixa etária que ainda não tinha sido exposta ao soro tipo 1 da dengue e, agora, está sendo acometida, mas crianças e idosos são ainda os mais acometidos e estão no grupo de risco maior para a letalidade da dengue”, ressaltou informou o gerente de Vigilância de Doenças Transmissíveis, Fabiano Martins.
Do total, os casos graves subiram de três para seis, em comparação com o último boletim epidemiológico, enquanto aqueles com sinais de alarme aumentaram de 70 para 127 registros.
Ações
Desde o ano passado, diversas ações de prevenção e controle foram colocadas em prática, com o objetivo de eliminar focos do mosquito, reduzir os casos de dengue e outras arbovirores, além de promover a conscientização da sociedade no combate ao Aedes.
Uma das principais iniciativas foi a contratação de 600 agentes comunitários de saúde (ACSs) e de Vigilância Ambiental (AVAs) para inspecionar os domicílios, que totalizam 92,7% dos focos do mosquito. “O que o DF espera com essa ação é adentrar os domicílios e eliminar os focos que há dentro as casas”, ressaltou Fabiano Martins.
Ações continuadas são realizadas nas regiões administrativas para inspeção dos domicílios por agentes de Vigilância Ambiental, com suporte do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). Também é usado fumacê nas ruas e em condomínios indicados por líderes comunitários, trabalhando com manejos ambientais e educação ambiental.
Hidratação e monitoramento
As iniciativas incluem a instalação de salas de hidratação oral e venosa em unidades de saúde, bem como a utilização de drones e helicópteros para verificação de terrenos com edificações fechadas ou abandonadas. Além disso, cemitérios são vistoriados, carros abandonados pelas ruas são retirados e paradas de ônibus antigas que acumulam água passaram por limpeza.
Muitas dessas ações são estruturadas na Sala Distrital de Combate ao Aedes Aegypti, formada por representantes de vários órgãos do GDF. O objetivo é promover a articulação intersetorial, além das medidas de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo mosquito. Participam as secretarias de Saúde, Casa Civil, Cidades e Educação e órgãos como Corpo de Bombeiros, SLU, Detran, Defesa Civil e Novacap, entre outros.
Tendas
No reforço às ações de combate ao Aedes aegypti, a SES instalou, para pacientes com suspeita de dengue, oito tendas de acolhimento, localizadas em Planaltina, Guará, Taguatinga, Gama, Paranoá, Brazlândia, Asa Norte e Sol Nascente. Nessas unidades, 2.397 pessoas foram atendidas, no período de 19 de fevereiro a 2 de março – uma média de 188 atendimentos por dia.
De acordo com o Ricardo Tavares, algumas tendas serão redirecionadas a partir da próxima semana, em função do número de casos. “Planaltina, por exemplo, apresentou uma redução, devido as ações desenvolvidas, então ela deve ser uma das primeiras a ter alteração. A ideia é tirar das proximidades do hospital e colocar próximo a uma UBS que funciona até 22 horas”, informou o secretário-adjunto de Assistência à Saúde.
Para ampliar ainda mais esse serviço, o Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) também levantou tendas de hidratação nas unidades de pronto atendimento (UPAs) de Sobradinho e de Ceilândia. Ao todo, 1.278 pacientes foram atendidos nas duas estruturas. Pelo menos 536 tiveram a confirmação da doença. A previsão é que mais uma tenda seja instalada na UPA de São Sebastião e outras duas no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM).
Em todos esses espaços, a assistência é prestada por técnicos de enfermagem e enfermeiros. Quando necessário, os pacientes são encaminhados para avaliação médica, que é soberana aos testes rápidos. As pessoas com sintomas clássicos da dengue são acolhidas, fazem os exames para a confirmação da doença, recebem hidratação oral e tratamento para os sintomas.
O objetivo principal é diagnosticar a dengue precocemente e iniciar o tratamento imediato, evitando as complicações decorrentes da doença. Além disso, o serviço ajuda a desafogar as emergências dos hospitais.
Parceria com Goiás
A SES também cedeu outras duas tendas de acolhimento para atender casos suspeitos da doença em Valparaíso de Goiás e no Novo Gama. O pedido foi feito pelos prefeitos das duas cidades e autorizado pelo governador Ibaneis Rocha. Com as tendas cedidas pelo DF, os municípios ficam responsáveis por conseguir a equipe de saúde para os atendimentos.
“Apesar de não ser a maior incidência, a Região Sul, com o Gama e Santa Maria, é onde detectamos a maior procura de pacientes que não são do DF, mas dos dois municípios; por isso, pactuamos essa parceria com o Entorno”, pontuou o secretário-adjunto de Assistência à Saúde.
“Se não contermos essa taxa no Entorno, ela vem para o DF”, advertiu o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. “E também há surto de dengue em Santo Antônio e Águas Lindas, em pessoas economicamente ativas. Fica difícil concluir se o foco de transmissão é no DF ou exatamente em Goiás. Por isso, estamos montando essas parcerias de forma estratégica.”
Sintomas
A dengue é uma doença febril grave transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, que precisa de água parada para se proliferar.
O período do ano com maior transmissão é o dos meses mais chuvosos. Assim, é importante manter a higiene e evitar água parada todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano até encontrar as melhores condições para se desenvolver.
Os principais sintomas da dengue são febre alta superior 38.5ºC, dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
Combate ao mosquito
O engajamento da população é fundamental no combate ao Aedes Aegypti. A principal forma de se prevenir contra as doenças transmitidas pelo mosquito é manter o monitoramento constante nas residências, sempre buscando evitar água parada e a proliferação do inseto.
Confira algumas dicas:
Mantenha caixas d’água, tonéis e barris de água tampados;
Deixe sempre com a boca para baixo, quando vazias, garrafas de vidro ou de plástico;
Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda;
Limpe as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas impeçam a passagem da água;
Em caso de identificação de focos do mosquito, acione a Vigilância Ambiental pelo telefone 160.
Projeto da Secretaria de Economia, em parceria com TCB, tem como objeto desafogar trânsito e diminuir estacionamento em local impróprio
AGÊNCIA BRASÍLIA *
A partir da próxima terça-feira, 10 de março, servidores do Palácio do Buriti e Anexo poderão utilizar transporte circular até o Estacionamento 1 do Parque da Cidade.
A ação é um convênio entre a Secretaria de Economia (SEEC) e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) para reduzir o impacto do trânsito nas vias de acesso ao Palácio. Além disso, visa minimizar o estacionamento de veículos em locais impróprios, evitando, assim, recorrentes penalidades.
O projeto, nomeado Pare no Parque, tem como objetivo atender inicialmente uma demanda dos servidores locais. A medida poderá, no futuro, atender também aos visitantes do Palácio e Anexo do Buriti. Vale destacar que há sete vagas para pessoas com necessidades especiais (PNEs), localizadas próximo à entrada principal do edifício.
A distância entre os percursos é de 3 quilômetros, com tempo total estimado em 10 minutos. O serviço funcionará das 7h30 às 19h30, de segunda a sexta-feira. Os veículos são micro-ônibus de até 25 passageiros sentados, com configuração de poltronas executivas e ar-condicionado.
A área do Estacionamento 1, no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, conta com iluminação, demarcação de vagas e guarita com segurança. As ações foram tomadas para garantir a segurança e comodidade dos usuários.
Serviço
Projeto Pare no Parque
Exclusivo para servidores do Palácio e Anexo do Buriti(e servidores das Secretarias do GDF em visita ao local)
Transporte circular das 7h30 às 19h25
Distância do percurso é de 3km
Tempo estimado entre os pontos do percurso é de 10 minutos
Cinco veículos disponíveis, cada um com capacidade para 25 pessoas sentadas
Procedimento clínico beneficia mil de pets inscritos para a primeira fase da campanha
AGÊNCIA BRASÍLIA *
Cães e gatos não cadastrados terão outra oportunidade na segunda fase da campanha | Foto: Lucas Gomes / Brasília Ambiental
Estão a pleno vapor as cirurgias de esterilização de cães e gatos inscritos naprimeira campanhado Brasília Ambiental com este propósito em 2020. Os atendimentos, na Clínica Veterinária DG PreventPet, localizada no Gama, tiveram início nesta semana, após 12 dias de cadastros presenciais na Administração Regional de São Sebastião.
A agilidade no atendimento foi um dos destaques apontados pelo vigilante Cley Refasoni Lima, morador de Samambaia, que levou para castração os gatos Mucuro e Sujeirão nesta quinta-feira (5).
“Todo o atendimento está muito rápido e bem organizado aqui no Gama, desde o dia das inscrições, no dia 18 [de fevereiro]. Fiquei surpreso quando fui conferir a lista no site [do Brasília Ambiental] e vi as datas das cirurgias já marcadas para o dia 2 de março. Como não poderia ir no primeiro dia, foi reagendado para dia 5 de março”, comentou.
Basset hound Lili já está livre das mazelas reprodutivas | Foto: Lucas Gomes / Brasília Ambiental
O também vigilante Mauro da Silva, tutor dabasset houndLili, tinha a expectativa de que a cirurgia levaria mais tempo para ser realizada. “Não esperava que o procedimento seria feito por agora. Pensei que chamariam lá para o mês de abril”, disse o morador de São Sebastião.
Os atendimentos da clínica veterinária aos inscritos na campanha de castração do Brasília Ambiental são feitos de segunda a sexta-feira, das 8h às 9h30 (felinos) e das 11h às 12h (cachorros), sempre por ordem de chegada. Em 2019 as campanhas resultaram em mais de 9 mil cirurgias realizadas e, em breve, o instituto abrirá mais vagas.
Dos 8.423 trabalhadores dos hospitais de Base e Santa Maria e das seis UPAs administrados pelo instituto, elas ocupam 6.286 funções
AGÊNCIA BRASÍLIA *
Com a aproximação do Dia da Mulher, celebrado em 8 de março, o Instituto de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) fez a contabilidade da força de trabalho feminina. Em um universo com 8.423 colaboradores, 74% – exatos 6.186 – profissionais são mulheres. O quantitativo é referente ao Hospital de Base (HB), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e às seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
“A mulher tem várias habilidades, é multiprofissional, tem nível de equilíbrio para conduzir várias prioridades ao mesmo tempo. Ela também tem uma sensibilidade muito grande para lidar com pessoas e, na sua própria natureza, o dom de ouvir mais e acolher. Quando juntamos todas essas capacidades, percebemos que ela é muito competente para diversas atividades, principalmente no serviço da saúde”, ressaltou a superintendente de Gestão de Pessoas do Iges-DF, Valda César (foto).
Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF
Segundo ela, não há outros dados estatísticos sobre o assunto, mas é notável o maior volume de mulheres no segmento de áreas como saúde e educação. Na opinião da superintendente, isso acontece porque a mulher usa o potencial para buscar atividades voltadas ao cuidado com o ser humano. “Esse alto número de mulheres não é por acaso, nem porque elas foram favorecidas nos processos seletivos, mas porque elas se identificam com atividades mais humanas do que mercadológicas”, complementou.
A técnica de enfermagem do Hospital de Base Aline de Fátima da Silva (foto abaixo), 36 anos, conta que atua na profissão há seis anos e o cuidado com os pacientes é diário. “Dedico-me bastante a eles e gosto do que faço. Escolhi essa área porque é minha vocação, eu nasci para cuidar”, conta.
Para ela, muitas vezes é perceptível no convívio com os pacientes que eles ficam mais à vontade com o cuidado feminino, do que com o masculino. “Por isso, somos fundamentais na enfermagem. E a gente sabe dividir a rotina entre ser mãe, esposa e trabalhadora”, ressaltou, ao contar que tem um filho de seis anos.
Separada, mãe de dois filhos e com três netos, a técnica de enfermagem Keyla Guimarães, 48 anos, fala da rotina dupla que leva diariamente. “Eu trabalho à noite, chego a minha casa e vou dormir. Quando acordo, vou para academia e, ao retornar, já está na hora de fazer o almoço. Depois de me alimentar, retorno ao trabalho. Não é nada fácil essa rotina, mas quem é mulher consegue cuidar da sua família e de outras pessoas”, contou.
Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF
O colega de trabalho das duas técnicas, Elismar Figueira, 32 anos, residente de enfermagem, reconhece a importância do papel da mulher. “A mão de obra feminina é muito importante na área da saúde, principalmente, porque elas são mais atenciosas e carinhosas, tem o cuidado redobrado”, disse, ao contar que se interessou pela profissão justamente por ver o pai com câncer sendo cuidado pela equipe de saúde em um hospital particular.
O diretor-presidente do Iges-DF, Francisco Araújo, disse que se sente orgulhoso de dirigir uma instituição da área de saúde com um percentual tão significativo de mulheres. “Elas têm perfil adequado: competentes, dedicadas e com muita sensibilidade para atuar em setores como saúde e educação, tornando a saúde do DF humanizada e acolhedora para toda a população”, concluiu.
O Programa Mais Turismo 2020, que será lançado na terça-feira, dia 10, contempla as 10 regiões de Goiás e os 79 municípios integrantes do Mapa do Turismo Brasileiro
O Governo de Goiás, por meio da Goiás Turismo, lança na terça-feira, dia 10, o Programa Mais Turismo 2020, com 16 ações que serão implementadas este ano. A solenidade será às 9 horas, no Auditório Mauro Borges, do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, com as presenças do governador Ronaldo Caiado e de várias outras autoridades, empresários e integrantes do Trade Turístico.
O Programa Mais Turismo 2020 contempla as 10 regiões turísticas de Goiás e seus 79 municípios integrantes do Mapa do Turismo Brasileiro. A maioria das ações começa a ser efetivada ainda neste primeiro semestre. Entre elas, estão o Cred Turismo, em parceria com a Goiás Fomento; ações sociais, em parceria com o Ministério Público do Trabalho; Líder Turismo, uma ação conjunta com o Sebrae-GO; Rotas Gastronômicas; Prêmio Estadual de Turismo; estudo de viabilidade do Trem Turístico; Rotas das Cavalhadas; Concurso Fotográfico e de Jornalismo; Expedição Sertões e fortalecimento do Observatório do Turismo de Goiás.
O programa também contempla investimentos nos destinos, por meio de emendas parlamentares; aplicação de recursos do Ministério do Turismo no Caminho de Cora Coralina; promoção do Turismo; encontros regionais de qualificação e Temporada Férias Araguaia;
O presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, afirma que a autarquia tem se pautado pela transparência e o objetivo é divulgar com clareza os projetos “para que todos os interessados, como empresários, trade turístico e profissionais da área, tenham a oportunidade de participar das ações do Estado”. Fabrício Amaral acrescentou que a ideia é trabalhar uma vertente de regionalismo e vários pilares como empreendedorismo, qualificação, infraestrutura, promoção e posicionamento de mercado.”
Serviço: Evento: Lançamento do Programa Mais Turismo 2020 Data: 10 de março de 2020 (terça-feira) Horário: 9h Local: Auditório Mauro Borges, Palácio Pedro Ludovico Teixeira – Centro de Goiânia
Assessoria de Comunicação Agência Estadual de Turismo - Goiás Turismo
Depois de vários anos sendo restaurada, a pirâmide mais antiga do Egito reabriu ao público nesta quinta-feira, segundo informações do jornal Al-Ahram. A reabertura da pirâmide de Djoser, que faz parte do complexo de Saqqara, a sul do Cairo, foi assinalada com uma cerimônia especial.
A estrutura com 63 metros de altura foi construída durante o reinado do faraó Djoser, que viveu entre 2650 e 2575 A.C e cujo reinado durou quase duas décadas.
Os trabalhos de restauração da pirâmide começaram em 2006 mas foram interrompidos em 2011 e 2012 na sequência da revolta da Primavera Árabe, que culminou com a deposição do então presidente Hosni Mubarak. A restauração foi retomada em 2013.
Durante os trabalhos de restauração foi descoberto um sarcófago de granito com quase cinco metros de altura. Foi instalado um novo sistema de iluminação e acessos para pessoas com deficiências.
Khaled El-Enany, ministro do Turismo e das Antiguidades egípcio, informou que a restauração da pirâmide de Djoser custou 104 milhões de libras egípcias (5,9 milhões de euros).
Na agenda, o governador disse que tratou de um conjunto de obras importantes para o Piauí, algumas já devidamente retomadas como a adutora Padre Lira,
O governador Wellington Dias esteve reunido, na manhã desta terça-feira (25), por videoconferência, com o superintendente Caixa Econômica Federal, Jonathan Valença, o secretário de Estado da Fazenda, Rafael Fonteles, e equipe técnica da Sefaz; a superintendente de Orçamento e Operações Financeiras da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), Edilene Facundes, e o superintendente de Gestão de Projetos da Seplan, Nuno Kauê, além da vice-governadora Regina Sousa. Na oportunidade, foi discutido sobre um conjunto de obras importantes para o Piauí, algumas já devidamente retomadas como a adutora Padre Lira, no município de Dom Inocêncio, e a retomada do sistema de macrodrenagem, em Oeiras.
O governador destacou a agilidade dos projetos para os hospitais de Parnaíba e Luzilândia e o próprio Veículo Leve sobre Trilho (VLT), em Teresina, que é um investimento importante e que foi colocado em pauta nesta reunião. Wellington Dias citou ainda a conclusão da pista de atletismo da Universidade Estadual do Piauí (Uespi). “A pista está praticamente concluída e houve um saldo de recurso e que está sendo aplicado em outro projeto”, ressalta, enfatizando que essas ações, a exemplo do esgotamento sanitário de Piripiri, trazem qualidade de vida, geram emprego e renda e garantem as condições de desenvolvimento em todas as regiões do Piauí.