terça-feira, 3 de março de 2020

Congresso adia votação de veto a orçamento impositivo



Da Redação | 03/03/2020, 21h05
O presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, decidiu, nesta terça-feira (3), após reunião com lideranças do Senado e da Câmara, adiar a votação do veto parcial do presidente Jair Bolsonaro (VET 52/2019) a um projeto de lei aprovado pelo Congresso (PLN 51/2019) que trata do chamado orçamento impositivo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020. A sessão do Congresso foi suspensa por Davi e será retomada às 14h da quarta-feira (4), quando os parlamentares devem dar continuidade à votação dos vetos 48, 50, 51, 52, 53, 54 e 55 de 2019.
A manutenção do veto de Bolsonaro ao orçamento impositivo deve ser confirmada, já que houve amplo acordo entre Executivo e Legislativo nesse sentido, que contou com a apresentação, na tarde desta terça-feira, pela Presidência da República, de três projetos de lei (PLNs 2, 3 e 4) que regulamentam o orçamento impositivo na LDO e na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020.
Davi Alcolumbre avisou que os três projetos, que terão prazo para receber emendas, irão para análise da Comissão Mista de Orçamento (CMO) e, depois, poderão ser votados pelo Plenário do Congresso Nacional, o que deve ocorrer na semana que vem.
Atualmente, as emendas individuais de deputados e senadores ao Orçamento já são impositivas, ou seja, têm preferência para serem executadas.
A LDO 2020 previu pela primeira vez a impositividade também para as emendas das comissões permanentes da Câmara e do Senado e para as emendas do relator-geral da peça orçamentária, deputado Domingos Neto (PSD-CE). Isso levou Bolsonaro a vetar a mudança, com o argumento de que essa imposição poderia engessar demais o orçamento e não deixaria margem para o Executivo utilizar as verbas discricionárias.
Ao voltar ao Congresso após horas de negociação com o governo, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse que o orçamento impositivo é importante por ser uma forma de descentralizar recursos. Ele ressaltou que o tema é algo novo e o país está aprendendo a viver com essa nova realidade. Davi acrescentou que tanto o governo quanto o Congresso reconhecem que ainda há ajustes a fazer sobre o orçamento impositivo. De acordo com ele, os líderes construíram um entendimento de modo republicano e democrático.
Para Davi, os três projetos enviados pelo governo têm o objetivo de tentar resolver “vácuos legislativos em relação ao orçamento impositivo”, relativos às emendas constitucionais que tratam de emendas individuais ao Orçamento (EC 85), emendas de bancadas (EC 100) e de comissões (EC 102).

PLNs recém-chegados

O PLN 3/2020 altera o identificador de R$ 9,599 bilhões em emendas apresentadas pelo relator-geral. Assim, esse montante volta para o montante de gastos discricionários do Executivo. O projeto também destina outro R$ 6,67 bilhões para o Ministério da Saúde.
O PLN 4/2020 determina que, na execução de emendas, relator-geral ou comissão do Congresso somente serão ouvidos pelo governo quando a iniciativa parlamentar reforçar dotação original proposta pelo governo — e apenas em relação ao montante que foi acrescido.
Já o PLN 2/2020 altera a LDO com objetivo de estabelecer regras para o cumprimento da Emenda Constitucional 100, que trata das emendas parlamentares impositivas, e da Emenda Constitucional 102, que estabeleceu a divisão com estados e municípios dos recursos do leilão de excedentes do pré-sal.
Segundo a justificativa do ministro da Economia, Paulo Guedes, as alterações na LDO são necessárias para permitir eventuais ou futuras modificações nas emendas apresentadas pelo relator-geral e pelas comissões, e também para assegurar o cumprimento da meta fiscal deste ano — um déficit primário de R$ 124,1 bilhões.
Com Agência Câmara 
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Congresso elege novos integrantes do Conselho de Comunicação Social



Da Redação | 03/03/2020, 20h56
O Congresso Nacional escolheu, em reunião conjunta nesta terça-feira (3), os nomes dos novos integrantes do Conselho de Comunicação Social (CCS). Foram eleitos 13 titulares e 13 suplentes para um mandato de dois anos.
Formam o conselho três representantes de empresas de rádio, televisão e imprensa escrita; um engenheiro especialista na área de comunicação social; quatro representantes de categorias profissionais e cinco representantes da sociedade civil. O Colegiado reúne-se toda primeira segunda-feira do mês nas dependências do Senado.
Os membros do Conselho são eleitos por senadores e deputados federais, a partir de sugestões de entidades representativas dos setores da comunicação social e da sociedade civil.
Previsto na Constituição (Art. 224), o conselho é um órgão auxiliar do Congresso Nacional. Entre as suas atribuições, está a de realizar estudos, pareceres e outras solicitações encaminhadas pelos parlamentares sobre liberdade de expressão, monopólio e oligopólio dos meios de comunicação e sobre a programação das emissoras de rádio e TV.

Integrantes do conselho

Representante das empresas de rádio: Flavio Lara Resende (titular), Guliver Augusto Leão (suplente)
Representante das empresas de televisão: João Camilo Júnior (titular), Juliana dos Santos Noronha (suplente)
Representante de empresas da imprensa escrita: Ricardo Bulhões Pedreira (titular), Juliana Toscano Machado (suplente)
Engenheiro com notórios conhecimentos na área de comunicação social: Valderez de Almeida Donzelli (titular), Olimpio José Franco (suplente)
Representante da categoria profissional dos jornalistas: Maria José Braga (titular), Elisabeth Villela da Costa (suplente)
Representante da categoria profissional dos radialistas: José Antonio de Jesus da Silva (titular), Edwilson da Silva (suplente)
Representante da categoria profissional dos artistas: Zezé Motta (titular), Fabio Almeida Mateus (suplente)
Representante das categorias profissionais de cinema e vídeo: Sonia Santana (titular), Luiz Antonio Gerace (suplente)
Representantes da sociedade civil: Miguel Matos, Patricia Blanco, Davi Emerich, Luis Roberto Antonik, Fábio Andrade (titulares), Angela Cignachi, Renato Godoy de Toledo, Bia Barbosa, Daniel José Queiroz Ferreira e Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães (suplentes)
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


Fonte: Agência Senado

Itália eleva número de mortes por coronavírus para 79 Este trecho é parte de conteúdo que pode ser compartilhado utilizando o link https://valor.globo.com/mundo/noticia/2020/03/03/italia-eleva-numero-de-mortes-por-coronavirus-para-79.ghtml ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos do Valor estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do Valor (falecom@valor.com.br). Essas regras têm como objetivo proteger o investimento que o Valor faz na qualidade de seu jornalismo.

MUNDO
A quantidade de vítimas supera o Irã, que, hoje, confirmou a 77ª morte em razão da doença, e perde apenas para a China, epicentro da epidemia
Resultado de imagem para CORONAVIRUS
FOTO: REPRODUÇÃO

O número de mortes por coronavírus na Itália chegou a 79 nesta terça-feira (3) um salto de 27 em relação à atualização de segunda-feira (2), informou a Defesa Civil italiana. Ao todo, 2.502 pessoas foram diagnosticadas com o vírus no país.

Entre os pacientes, 1.034 estão internados com sintomas e 229 estão sob tratamento intensivo. Outros mil estão em quarentena em casa e 160 foram curados.

FONTE: AGÊNCIA ESTADO




Netanyahu comemora desempenho nas eleições em Israel

MUNDO
Pesquisas de boca de urna atribuem ao Likud, de Netanyahu, entre 36 e 37 cadeiras. Com aliados da direita e dos partidos judeus ultraortodoxos, o Likud pode somar 59 cadeiras, ficando muito próximo das 61 de maioria parlamentar.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e sua esposa Sara falam a apoiadores na sede da campanha do partido Likud, na cidade de Tel Aviv — Foto: Gil Cohen-Magen / AFP Photo
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, comemorou nesta terça-feira (3) vitória nas eleições legislativas, cruciais para sua sobrevivência política.
"Lembro da nossa primeira vitória, em 1996, mas esta noite a vitória é maior ainda, porque foi contra todas as previsões", disse o premier, encantado por frustrar os que previram "o fim da era Netanyahu" em Israel.

"É a vitória mais importante da minha vida", afirmou Netanyahu a seus partidários, após três eleições em menos de um ano em Israel, tendo Benny Gantz como principal adversário.
"Chegou a hora de votar e formar um governo (...). Serei o primeiro-ministro de todos os israelenses, é hora de união", disse o premier, cujo julgamento por corrupção, malversação e abuso de poder começará em duas semanas, em Jerusalém.
Gantz admitiu que ficou decepcionado com os resultados obtidos por seu partido. "Compartilho os sentimentos de decepção e dor de vocês. Esperávamos um outro resultado", declarou Gantz, líder do partido de centro Azul e Branco, para seu partidários em Tel-Aviv.
"Mas é preciso olhar o copo meio cheio. Criamos algo maravilhoso chamado Azul e Branco e continuaremos porque não desistiremos dos nossos valores", disse Gantz, ex-chefe do Estado-Maior do Exército israelense.
As pesquisas de boca de urna atribuem ao Likud, de Netanyahu, entre 36 e 37 cadeiras, contra entre 32 e 34 para o partido de Gantz.
Com seus aliados da direita radical e dos partidos judeus ultraortodoxos, o Likud pode somar 59 cadeiras, ficando muito próximo das 61 de maioria parlamentar.
Com a votação, buscava-se o fim da crise política mais importante do Estado hebreu após as votações de abril e setembro de 2019, em que o Likud, de Netanyahu, e o Azul e Branco, de Gantz, ficaram muito igualados.
Desde as últimas eleições o país registrou uma mudança importante: a acusação contra Netanyahu (70 anos), que se tornou em novembro o primeiro chefe de Governo na história de Israel a ser indiciado, concretamente por corrupção, fraude e abuso de confiança.

Voto árabe

Netanyahu tem o apoio dos partidos judaicos ultraortodoxos Shas, que capta boa parte dos votos sefardis (judeus orientais), Judaísmo Unido da Torá, dirigido principalmente aos ortodoxos ashkenazis (do leste da Europa) e da lista Yamina (direita radical), do atual ministro da Defesa Naftali Bennett.
O "Azul e Branco" tem o apoio dos partidos de esquerda que se uniram em apenas uma lista e poderia, talvez, receber o respaldo pontual da "Lista Unida" dos partidos árabes israelenses, que surpreenderam em setembro com o terceiro lugar, com 13 lugares, uma façanha eleitoral que pretendem superar agora.
"Dessa vez esperamos conseguir 16 (cadeiras)", disse Ayman Odeh, à frente da Lista Unida.
A "Lista Unida" tenta colher os frutos da frustração entre a minoria árabe israelense (20% da população) com o plano apresentado pelos Estados Unidos para solucionar o conflito israelense-palestino, um projeto aplaudido por Israel e rejeitado pelos palestinos.
Neste contexto, o partido Israel Beitenu, que não simpatiza com nenhum dos grandes blocos, pode ser o fiel da balança. Seu líder Avigdor Lieberman é um nacionalista laico hostil aos partidos árabes e judeus ortodoxos.
O plano do presidente Donald Trump prevê a conversão de Jerusalém na capital "indivisível" de Israel e a transferência do controle de uma dezena de vilarejos e localidades árabes israelenses a um futuro Estado palestino.
Netanyahu centrou a campanha no plano de Trump, prometendo a rápida anexação do vale do Jordão e de colônias israelenses na Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel em 1967, como contempla o projeto americano.
Gantz, que também apoiou o projeto americano, baseou a campanha nos problemas judiciais do primeiro-ministro, que já governou o país durante 14 anos, os 10 últimos sem interrupção.

FONTE: AFP

Brasil e Estados Unidos fecham acordo militar inédito

MUNDO
Texto precisa passar pelo Congresso e prevê parcerias apoiadas por fundo de US$ 96 bi


Bolsonaro e Trump durante encontro no Salão Oval da Casa Branca, no ano passado - Brendan Smialowski - 19.mar.2019/AFP

Brasil e Estados Unidos fecharam um acordo militar inédito que, se explorado integralmente, poderá ajudar a abrir o maior mercado de defesa do mundo à indústria nacional.O acordo, conhecido pela sigla RDT&E (sigla inglesa para pesquisa, desenvolvimento, testes e avaliação), será assinado na semana que vem, durante a visita do presidente Jair Bolsonaro a Miami.

Politicamente, servirá para Bolsonaro dizer que sua opção pelo alinhamento automático aos EUA de Donald Trump está rendendo frutos.Na realidade, o RDT&E começou a ser negociado por iniciativa americana em 2017, no governo de Michel Temer (MDB), mas a aproximação entre Bolsonaro e Trump acelerou as tratativas.Em março do ano passado, o Brasil recebeu o status de aliado privilegiado fora da Otan (a aliança militar ocidental). Isso em si não significa nada sem tratados específicos, e essa lacuna deverá começar a ser suprida pelo RDT&E.O acordo, por ser internacional, precisa de ratificação dos Congressos dos dois países. A expectativa no Itamaraty é de uma tramitação rápida, ao estilo daquela do texto de salvaguardas que permitirá aos EUA lançar foguetes da base de Alcântara (MA) em cerca de seis meses.Essa visão otimista vai depender do Parlamento em pleno conflito político com Bolsonaro e paralisado a partir de julho, devido às campanhas eleitorais municipais.Dois acordos anteriores que permitiram a costura do RDT&E, de 2010, só foram aprovados cinco anos depois.O RDT&E permitirá, uma vez valendo, que os dois governos assinem acordos de projetos. A partir daí, empresas de ambos os países podem ser selecionadas e contratadas para tocar programas, que sempre terão a gerência de autoridades brasileiras e americanas.Negociadores do acordo não descartam que projetos sejam sugeridos diretamente por empresas interessadas e encampados pelos governos


Setor de defesa emprega 60 mil pessoas diretamente no Brasil•

US$ 1,23 bilhão exportado em 2019• 30% a mais do que em 2018• 220 empresas• 60 mil empregos diretos• 240 mil empregos indiretos• 85 países compram do Brasil• 4% do PIB é estimado ao setor

Anos dourados da venda de armas brasileira foram os 1980Valor de Indicador de Tendência*, só para sistemas de armas, em US$ milhões**

Em princípio, contudo, o financiamento dos projetos é público —o que não impede a possibilidade de investimentos de risco privados.Do lado americano, o pote financeiro é virtualmente ilimitado no país que concentra 39% do gasto militar global. O principal fundo americano da área de defesa somou US$ 96 bilhões (US$ 432 bilhões nesta terça, 3) no ano passado.Os EUA aplicam 29% de seu orçamento militar, o maior do mundo no ano passado com US$ 684,6 bilhões (R$ 3 trilhões) em investimentos: compra de equipamento, pesquisa e desenvolvimento.O Brasil vive um momento de expansão de gastos militares sob Bolsonaro, com um aumento de sua fatia de investimentos dos previstos 9,5% em 2019 para 15,9% ao fim do ano.Mas mesmo seus gastos totais (R$ 109,9 bilhões em 2019), os 11º maiores do mundo, não dão conta nem de duas semanas do dispêndio americano.Pelo RDT&E, os projetos terão de ter contrapartidas de lado a lado. Elas não precisam ser equivalentes, contudo, o que sugere a capacitação da indústria nacional.

Eventuais produtos desenvolvidos terão propriedade intelectual compartilhada, e o acordo prevê acesso de empresas brasileiras a laboratórios e a indústrias americanas —desde que autorizadas.A base industrial de defesa brasileira engloba cerca de 220 empresas, a maioria de pequeno e médio porte. Usualmente seu papel é ofuscado por vendas de grandes atores, como a Embraer, mas a vocação do setor é um ambiente semelhante ao das startups.

 O que falta é investidor.As exportações em si tiveram um salto em 2019, de 30% ante o ano anterior, e fecharam em US$ 1,23 bilhão (R$ 5,5 bilhões) —considerado um recorde recente, mas longe da meta de US$ 6 bilhões e uma fração mínima do total exportado (US$ 224 bilhões).Não há detalhamento, por questões metodológicas, mas é consenso na área que a era de ouro das vendas militares brasileiras foram os anos 1980.Ali, fornecendo para clientes como o Iraque de Saddam Hussein em guerra com o Irã, o Brasil estava entre os dez maiores exportadores do mundo. Um indicador de valor relativo de exportações do Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo aponta essa curva e a decadência posterior.

O RDT&E, negociado pelo Departamento de Defesa do Itamaraty e pelo Ministério da Defesa, tem a pretensão de ampliar a penetração brasileira no mercado dos EUA. A lógica é simples: as parcerias farão as empresas brasileiras candidatas naturais a entrar em cadeias de produção global puxadas por americanos.Aí a mira se volta também para os outros 28 países membros da Otan, grande parte dos quais tem acesso ao fundo americano de defesa. Também o tem aliados como Israel e Coreia do Sul.


O Brasil já é o maior fornecedor de munição leve para a aliança militar ocidental, por exemplo. Para o governo brasileiro, é possível ampliar isso —o exemplo do cargueiro C-390 da Embraer, já encomendado por Portugal, é citado em toda conversa sobre o tema.
O novo acordo tem como um de seus pilares a adoção do padrão Otan para todos os produtos que vierem à luz, algo comum entre fabricantes ocidentais de produtos de defesa, mas que não é seguido de forma homogênea no Brasil.


Hoje há diversos entraves para vender armamento e sistemas correlatos aos EUA, um dos principais a exigência da presença física do vendedor em solo americano.Nos dias 11 a 13, depois da visita de Bolsonaro, a comitiva de empresários do setor que o acompanhará irá a Washington com membros do Itamaraty e da Defesa para um seminário que visará explicitar ao governo dos EUA dúvidas e angústias brasileiras.Mesmo vendedores com presença forte nos EUA se queixam de buracos negros tributários e legais que desestimulam negócios.

A simbiose estatal-privado é uma marca do setor de defesa no mundo todo.“Se por um lado exportar é preciso, dada a reduzida rubrica de investimentos, por outro a receptividade do produto brasileiro no exterior depende fortemente de que os mesmos sejam empregados pelas nossas próprias Forças”, diz o presidente da Abimde (Associação Brasileira de Indústrias de Material de Defesa e Segurança), Roberto Gallo.Um exemplo é o próprio C-390, que só existe porque a Força Aérea injetou R$ 5 bilhões em seu desenvolvimento desde 2008 e fez a primeira encomenda de 28 aparelhos, de R$ 7,2 bilhões.

FONTE: FOLHA DE S. PAULO

Mortes por coronavírus nos EUA chegam a nove

SAÚDE

Todas as mortes ocorridas nos Estados Unidos foram registradas no Estado de Washington.

Mortes por coronavírus nos EUA chegam a nove© Reuters
03/03/20 20:00 ‧ HÁ 5 MINS POR ESTADÃO CONTEÚDO

O governo do Estado americano de Washington atualizou na tarde desta terça-feira, 3, o número de mortos em decorrência do coronavírus: são nove vítimas fatais até o momento, de um total de 27 pessoas que testaram positivo para a doença. Todas as mortes ocorridas nos Estados Unidos foram registradas no Estado.
Segundo o Departamento de Saúde de Washington, 231 pessoas estão sob supervisão do governo.
"O número de pessoas sob supervisão inclui aqueles com risco de terem sido expostos ao coronavírus. Este número inclui pessoas que retornaram da China nos últimos 14 dias", explica o site do departamento.
REUTERS


 

Secom inicia programação voltada às mulheres dentro das atividades do TerPaz




02/03/2020 20h39 - Atualizada hoje 11h00
Por Jackie Carrera (SECOM)
O que a mulher tem a dizer? Como ser mais forte na sociedade? As respostas são variadas e puderam ser ditas durante uma roda de conversa sobre empreendedorismo feminino, realizada nesta segunda-feira (02), no ParaPaz, polo Guamá. 
"Eu vim para ampliar meu conhecimento, para aprender e nós temos projetos dentro da nossa comunidade. A ideia é mostrar o que fazemos, ampliar parcerias, se unir para buscar renda. Foi pensando nisso que nós criamos o 'mulheres mil' que é um projeto que nasceu no Guamá e se expandiu ensinando elas a fazer sabão", disse a pedagoga, Elck Moraes, que é uma das lideranças dentro do bairro e conta que muitas mulheres na comunidade são as principais provedoras do lar.
Sair da invisibilidade e gerar valor dentro das periferias e na sociedade são alguns dos objetivos dessa iniciativa, promovida pela Secretaria de Comunicação do Governo do Estado que integra as ações do TerPaz agora focada no mês alusivo ao Dia Internacional da Mulher.
Empreendedorismo feminino: ação oportuniza a troca de experiências e representa um incentivo à geração de renda na periferiaFoto: Jader Paes / Ag.Pará
Segundo o Diretor de Comunicação Popular e Comunitária da Secom, Luiz Carlos Santos, a ação oportuniza a troca de experiências e representa um incentivo à geração de renda na periferia.
"A gente decidiu fazer rodas de conversas e oficinas de marketing digital que vão abordar o empreendedorismo na periferia porque identificamos que essa é uma demanda muito grande nesses bairros atendidos pelo TerPaz. Então convidamos representantes de coletivos femininos que têm projetos nas periferias da cidade para estimular nessas mulheres o mesmo sentimento, de que elas também podem fazer isso".
Integrantes dos coletivos 'Manas' e 'Cidade em Frestas'Foto: Jader Paes / Ag.ParáForam convidadas para o bate-papo, integrantes dos coletivos 'Manas' e 'Cidade em Frestas', projetos independentes que, por meio de diversas linguagens visuais (cinema, fotografia e moda), se consolidam como principais redes de empreendedoras na capital paraense.
"Os potenciais estão aqui, tem muita coisa legal, cada uma dessas mulheres tem uma atividade, tem algo a fazer e a contar e a questão é estimular mesmo que tudo venha à tona. Qual o lugar desse coletivo? É luta por direitos e que isso seja atravessado pela ludicidade, pela alegria, então vamos abraçar a arte", disse Mônica Lizardo, antropóloga que comercializa peças de roupas com imagens fotografadas por ela e que revelam o próprio olhar para dialogar com o mundo. 
Formação de coletivos - Outra mulher é a artista visual é Galvanda Galvão do Cidade em Frestas que também trocou a experiência do coletivo." A gente promove eventos nas ruas, faz fotovaral, exposições, performances, deixa um espaço aberto para qualquer atividade artística e pra incentivar a economia local. A ideia é expandir esses projetos. Juntar a vizinhança a partir do convite de um ou mais morador. A gente pode ter parceiros também, mas fazer do nosso modo".
Para muitas mulheres que participaram, a roda de conversa fez sentido para fortalecer projetos que estão começando e até para desenvolver mais ideias.
"Sou microempreendedora, formada em comunicação social e migrei para a economia criativa justamente porque vi que o MEI sozinho tem mais dificuldades que o microempreendedor individual que se une com o coletivo, batalhando junto. Unidas somos mais fortes", disse Uiliana Motta, que atua com moda plus size.
No próximo dia 7, na Cabanagem, e no dia 21, na Terra Firme, a Ação Cidadania e uma roda de conversa fazem o encontro sobre "Mulheres Empoderadas”, parceria da Secom com a Secretaria de Estado de Cultura (Secult). O Icuí, em Ananindeua, será beneficiado com roda de conversa e oficina de jornalismo com a jornalista Lorena Esteves, de 9 a 13 deste mês.
A volta ao bairro da Cabanagem será entre os dias 16 e 20, também com uma roda de conversa sobre empreendedorismo feminino e Oficina de Marketing Digital com a publicitária Carol Barata. A programação voltada para as mulheres deve continuar durante esse mês.
Interiorização - Outras ações também irão acontecer em outros municípios do Pará. Graças à parceria com a Escola de Governança do Estado do Pará (EGPA), que trabalha a capacitação, qualificação e desenvolvimento de recursos humanos da administração pública, a Secom promove, neste mês, a primeira ação de interiorização do projeto de comunicação comunitária, levando oficinas de Fotografia e Assessoria de Imprensa aos municípios de Soure e Salvaterra (entre os dias 16 e 20) e ao Acará (no período de 23 a 27).

agência pará 

Segup permanece integrando força-tarefa após naufrágio do navio Ana Karoline III



02/03/2020 22h21 - Atualizada em 02/03/2020 22h30
Por Aline Saavedra (SEGUP)
Foto: DivulgaçãoA Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) informa que a força-tarefa que dá apoio às ações de resgate do naufrágio do navio Anna Karoline III, que submergiu em Laranjal do Jari, no Amapá, na madrugada do último sábado (29), continuam. Nesta segunda-feira (02), a atuação integrada teve início logo nas primeiras horas da manhã, com o trabalho de agentes do Grupamento Fluvial (GFlu), Grupamento Aéreo (Graesp), Delegacia Fluvial, Companhia Fluvial e Grupamento Marítimo fluvial do Pará, bem como a colaboração de Policiais Militares do município de Afuá e Bombeiros Militares de Santarém, totalizando aproximadamente 35 pessoas. A equipe trabalha ouvindo as vítimas, em apoio a mergulhadores e à comunidade, bem como nas buscas e investigações. Todo o trabalho é realizado em conjunto com a Marinha do Brasil e Corpo de Bombeiros Militar de Macapá. 
Ainda nesta segunda-feira, uma antena de internet foi instalada no local, no interior de um barco. A finalidade é propor meios de comunicação no espaço próximo onde a força-tarefa atua, além de ajudar no acesso de programas de navegação e sistemas da polícia.
O Prefeito de Gurupá e um senador de Macapá estiveram no período da tarde na área e se comprometeram a colaborar com a busca aos desaparecidos, levando até o local onde o navio está submergido, um equipamento para arrastar a embarcação próximo à margem para que seja possível o resgate de corpos que possam estar presos na estrutura do navio. 
Foto: DivulgaçãoDesde o domingo, o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) fez o transporte de 18 urnas funerárias de Macapá para o município de Gurupá, cidade que tem sido ponto de apoio por ser a localidade mais próxima da área onde ocorreu o acidente. O Graesp também já transportou 12 vítimas sobreviventes para Santarém e Macapá, além de profissionais e materiais. 
O Graesp permanece dando o apoio com duas aeronaves e o GFlu com a embarcação André Luiz, de transporte de pessoas, e outras três lanchas.
agência pará 

Influenciadores digitais norte-americanos divulgam as belezas naturais do Pará



Secretaria de Estado de Turismo apoia a ação de press trip. Além da capital paraense, visitas chegarão ao Marajó e Santarém.

03/03/2020 09h39 - Atualizada hoje 12h07
Por Israel Pegado (SETUR)
A ação de Press Trip é parte do projeto de promoção internacional da Secretaria de Estado de Turismo do Pará (Setur)Foto: Ascom SETURInfluenciadores digitais norte-americanos de forte representatividade estão conhecendo o Pará e, ao mesmo tempo, divulgando experiências únicas aos seguidores. Com a divulgação, o impacto estimado de alcance é de cerca de 1 milhão de pessoas, viajantes ativos, principalmente nos Estados Unidos.
A ação de Press Trip é parte do projeto de promoção internacional da Secretaria de Estado de Turismo do Pará (Setur) para incremento do número de turistas norte-americanos e consequente geração de emprego e renda no Pará. O Press Trip potencializa a divulgação dos destinos turísticos, produtos, atrativos e serviços, gerando interesse do público em conhecer as experiências mostradas em matérias e artigos jornalísticos. "Quando trabalhamos com digital influencers o impacto é imediato e é possível mensurar o alcance e o público-alvo", comenta o secretário de Estado de Turismo, André Dias.
Belezas naturais divulgadas para o mundo inteiroFoto: Ascom SETURUma das participantes, Lexie Limitless (@lexielimitless) entrou para o Guinness Book como a pessoa mais jovem a viajar para 196 países quando ela completou 21 anos. O foco da digital influencer é mostrar experiências na natureza, como o ecoturismo e o turismo de aventura, bem como a cultura local. Lexie é responsável por inspirar milhões de pessoas a vivenciar novas experiências. Suas fotos, vídeos e textos atingem diretamente mais de 460 mil seguidores nas plataformas do Instagram, YouTube e Facebook sendo, inclusive, publicados na Forbes, Conde Nast Traveller, USA Today, BBC, TEDx e Fox News.
Os outros participantes são Nichollas Coolridge, também conhecido como Tarzan Moderno (@moderntarzan), e Dana (@acrosprout) que praticam AcroYoga (yoga com acrobacias) na natureza atingindo grande público nos Estados Unidos que buscam o bem-estar por meio de atividades físicas e viagens. Ambos são responsáveis por vídeos que viralizaram na web inspirando viajantes dos Estados Unidos a conhecer os locais por onde o casal passa.
Na programação, que vai até o dia 4 de março, o grupo conhece as belezas da cidade de Belém com experiências gastronômicas e de vivência social como a produção do chocolate e a colheita do açaí. Na sequência, os influenciadores conhecerão a Ilha do Marajó e a cidade de Santarém, incluindo visita a Alter do Chão.
"O Pará é uma experiência amazônica completa, que conjuga natureza, cultura com infraestrutura e serviços turísticos apropriados aos turistas", reforçou a diretora de Marketing da Setur, Alessandra Pamplona.
USTOA - A United States Tour Operators Association é uma associação profissional que representa o setor de operadores turísticos dos Estados Unidos. Seus membros são formados por empresas que prestam serviços em todo o mundo, mas que realizam negócios nos EUA. Eles representam os maiores operadores do mercado norte-americano e, consequentemente, do mundo. É a mais representativa associação nos Estados Unidos congregando importantes operadores para atuação no mercado.
agência pará