quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Celular ao volante: chances de acidente aumentam 400%



Prática já é a segunda maior causa de sinistros no trânsito no Brasil. Em 2019, mais de 77 mil motoristas foram flagrados no DF



Quem for flagrado falando ao celular ou mesmo manuseando o aparelho enquanto está no trânsito estará cometendo uma infração gravíssima de trânsito. O valor da multa é de R$ 293,47, podendo chegar a R$ 17.608,20 (dependendo do risco gerado). E mais:o motorista leva até sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). 
Mas não é só isto. Segundo estudos realizados no Estados Unidos, o uso do aparelho ao volante aumenta em 400% o risco de acidente de trânsito. No DF, a prática é a terceira maior causa de sinistros. Quando o olhar é ampliado para todo o país, o celular se torna a segunda maior motivação, passando inclusive a alcoolemia. Os dados são da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet).

Uso de celular ao volante/Quantidade de multas
2018: 72.600
2019: 77.084
2020 (janeiro): 3.864
Fonte: Detran-DF

O Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) aperta o cerco da fiscalização. Em 2019, mais de 77 mil condutores foram notificados por estar usando o celular com uma das mãos enquanto dirige. “Em 2018, foram 72,6 mil casos. A gente verifica que os números só aumentam. Seguem a mesma velocidade da tecnologia”, explica o diretor de Educação de Trânsito, Marcelo Granja.
O Departamento de Trânsito não possui um levantamento específico que relaciona, em detalhes, as motivações dos acidentes. No entanto, a prática dos agentes nas ruas têm apontado para o aumento do registro de pequenas colisões por conta da distração causada pelo uso do celular. “O motorista, às vezes, fica olhando o celular, e quando arranca acaba colidindo com o carro da frente. Isto porque perde a noção da distância”, afirma o servidor.
Viva-vozSegundo Granja, as notificações são efetuadas nos casos de teclar, segurar o telefone com uma das mãos e usar fones de ouvidos. “Apesar de não sofrer multa, a utilização do viva-voz do carro compromete, e muito, a segurança da direção”, garante Granja. “Há uma dispersão muito grande do condutor, que pode remeter a uma direção cega por distâncias representativas. Ou seja, por segundos, o motorista sofre um estado de bloqueio total”, conta.
As explicações do professor seguem a linha de pesquisadores voltados ao estudo da psicologia do trânsito. “Mesmo que o motorista tenha as mãos livres, o foco direcional muda”, dizem psicólogas Ana Cristina Santos e Adaucilene Amorim, no artigo científico Conversas ao celular e direção: alterações na percepção e Atenção do condutor.
No estudo, as autoras ainda abordam que numa conversa usando-se o viva-voz o condutot compromete os reflexos, ficando-o mais lento para a tomada de decisões. “Ao dirigir, o indivíduo aprende olhar de forma instintiva e contínua para os lados. Porém, com a utilização do celular, a tendência do motorista é fixar o olhar à frente do volante e isso interfere na visão periférica e limita a varredura do campo perceptivo do condutor, o que é fundamental”, completa o estudo.
Miguel Videl, do Detran: distração  | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
O uso do celular ao volante não é um perigo somente para os motoristas. Os pedestres também são vítimas constantes de atropelamentos originados pela distração do condutor e seu smartphone. “Passam a faixa distraídos e não observam se o semáforo fechou porque estão olhando para o celular”, comenta Miguel Videl, chefe do Núcleo de Educação do Detran-DF.
Segundo ele, nas abordagens das blitzes educativas do Detran-DF, o alerta é feito. “Estamos alertando os motoristas sobre isto. Porque quando o embate é feito, o carro está em vantagem. Hoje, quem dirige tem de estar atento a tudo isto”, afirma.

Igrejas podem ser beneficiadas com cartão-creche



Vice-governador lembrou, durante evento em Taguatinga, que após cadastradas, instituições podem cuidar de crianças para mães trabalharem



Mais 5 mil cartões-creche devem ser distribuídos no segundo semestre de 2020. A notícia foi dada pelo vice-governador Paco Britto às 3 mil pessoas que participaram na noite desta terça-feira (25) do Congresso Unidos, da Igreja Assembleia de Deus, em Taguatinga Norte. Os novos cartões podem beneficiar igrejas e templos e seus respectivos serviços assistenciais – uma vez que essas instituições podem se cadastrar, junto à Secretaria de Educação, para cuidarem de crianças, e receber as remunerações pelo serviço.
Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
“O governador Ibaneis quer dar rumos à cidade e vai dar”, comentou Paco, durante o evento. Além da anúncio de mais cartões-creche ainda para este ano – com créditos disponíveis no valor de R$ 803,57 -, o vice-governador lembrou que o GDF está dando andamento a uma demanda antiga que é a regularização de templos e igrejas.
Para se tornar legal, instituição religiosa deve ter se instalado no imóvel antes de 2007 e estar em área urbana. “Isso vai ajudar muito, inclusive às instituições que pretendem se cadastrar para cuidar das crianças. Além de garantir uma nova remuneração às igrejas, as mães têm confiança nessas instituições para deixarem seus filhos enquanto vão trabalhar”, afirmou.
O presidente do Congresso Unidos, pastor Gilson Campos, aproveitou a presença do vice-governador para apresentar outra demanda ao governo: a reforma do estacionamento da QNJ que beneficiaria tanto os frequentadores da região quanto aos fiéis da igreja em dias de culto e eventos. 
Paco adiantou que vai verificar a possibilidade da obra e frisou, ainda, que acionará a CEB para que a iluminação nas proximidades recebe novas lâmpadas de LED para garantir mais segurança para a comunidade local.
O congresso, que teve início no sábado de carnaval e terminou na terça-feira, reuniu cerca 15 mil durante cada dia de evento. A maioria, jovens. “O Congresso Unidos é voltado para a instrução de jovens e adolescente por meio de palestras, pregações, muita música e oração”, explicou um dos coordenadores do evento, Jakson Pires. Ao todo, reuniu 110 igrejas Assembleia de Deus do Distrito Federal e Entorno.

Brasil tem primeiro caso de coronavírus confirmado em contraprova


Segundo exame feito em brasileiro de 61 anos que voltou da Itália deu positivo. Ministério dará coletiva às 11h para falar sobre o resultado

Por João Pedroso de Campos - Atualizado em 26 fev 2020, 09h26 - Publicado em 26 fev 2020, 09h14
O exame de contraprova feito no brasileiro que chegou da Itália no último dia 21 e havia testado positivo para coronavírus em uma prova inicial também deu positivo, conforme apurou VEJA. O Ministério da Saúde fará uma coletiva de imprensa às 11h desta quarta-feira, 26, para divulgar o resultado.
Com a confirmação, o homem de 61 anos residente em São Paulo passa a ser oficialmente o primeiro caso da infecção no Brasil. Ele regressou ao país vindo da Lombardia, no norte da Itália, onde ficou entre os dias 9 e 21 de fevereiro. O país europeu que passa por uma explosão no número de casos de coronavírus: são mais de 220 infectados e sete mortes pela doença.
O homem, que não teve a identidade divulgada, passou por observação no Hospital Israelita Albert Einstein, na Zona Sul da capital paulista, e, segundo a instituição, foi enviado para casa – onde ficará isolado pelos próximos 14 dias. De acordo com o ministério, ele apresenta os sintomas da doença – tosse seca, febre, dor de garganta e coriza –, mas passa bem e tem “sinais brandos”.
Em nota, o Hospital Albert Einstein afirmou neste domingo que a equipe médica continuará monitorando o estado de saúde do paciente, assim como os das pessoas que tiveram contato próximo com ele.
VEJA

Coronavírus: com chegada da doença ao Brasil, o que realmente funciona para se proteger?



Com a rápida disseminação do novo coronavírus e a possível chegada ao Brasil, com o primeiro paciente com teste positivo para a doença, as pessoas têm cada vez mais se perguntado como se proteger

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O coronavírus é um vírus encapsulado, bastante sensível ao contato com detergentes, como o sabão

O coronavírus é um vírus encapsulado, bastante sensível ao contato com detergentes, como o sabão

Getty Images/BBC Brasil
A BBC News Brasil conversou com infectologistas e colheu as principais recomendações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), o Serviço de Saúde britânico (NHS) e do Ministério da Saúde brasileiro nesse sentido.
A principal — simples, porém bastante eficiente — é lavar as mãos com sabão após usar o banheiro, sempre que chegar em casa ou antes de manipular alimentos.
O ideal é esfregar as mãos por algo entre 15 e 20 segundos para garantir que os vírus e bactérias serão eliminados — de acordo com Fernando Spilki, presidente da Sociedade Brasileira de virologia, o tempo para se cantar dois "Parabéns a você".
Essa é uma orientação básica para evitar uma série de doenças e é eficiente especificamente contra o coronavírus porque ele é um vírus envelopado.
Isso significa que, além da estrutura que recobre o genoma do vírus, o chamado capsídeo, ele tem um envelope, uma bicamada lipídica onde ficam as proteínas que vão fazer a interação com as membranas das nossas células para nos infectar.
O envelope pode dar a ideia que esse vírus é mais forte, mas é justamente o contrário.
"A camada do envelope, por conter gordura, é muito sensível a solventes, sabão, à dessecação (extrema secura), à falta de umidade no ambiente", afirma Fernando Spilki, presidente da Sociedade Brasileira de Virologia.
Manter o ambiente limpo
Manter o ambiente limpo pode surtir mais efeito, dependendo da situação, do que usar máscara, diz infectologista

Manter o ambiente limpo pode surtir mais efeito, dependendo da situação, do que usar máscara, diz infectologista

Getty Images/BBC Brasil
Se estiver em um ambiente público, por exemplo, ou com grande aglomeração, não toque a boca, o nariz ou olhos sem antes ter antes lavado as mãos ou pelo limpá-las com álcool. O vírus é transmitido por via aérea, mas também pelo contato.
Ainda não se sabe quanto tempo o coronavírus sobrevive fora do corpo, mas o vírus da influenza, por exemplo, pode resistir por até 24 horas em superfícies mais porosas, como a madeira, explica a médica Rosana Richtmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
É por isso que também é importante manter o ambiente limpo, ela diz — higienizar com soluções desinfetantes as superfícies da casa, móveis e o telefone celular, por exemplo.
Para limpar o celular, pode-se usar uma solução com mais ou menos metade de água e metade de álcool, além de usar um pano limpo.
Medidas como essas valem mais até do que usar máscara, dependendo da situação. A infectologista Rosana Richtmann ressalta que os brasileiros, ao contrário dos asiáticos, não têm uma cultura de usar máscaras de proteção — muitas vezes, nem sabem colocá-las adequadamente.
"É capaz de se transformar em uma falsa sensação de segurança", diz ela.
Máscaras do tipo cirúrgico ajudam a proteger de respingos de espirros e tosses, mas não evitam completamente a contaminação

Máscaras do tipo cirúrgico ajudam a proteger de respingos de espirros e tosses, mas não evitam completamente a contaminação

EPA/BBC
Isso porque seria preciso trocar a máscara com uma certa frequência — quando ela ficar úmida, por exemplo —, encaixá-la bem nas orelhas, entre outros cuidados.
No caso do coronavírus, as máscaras mais tradicionais não funcionam, afirma o médico Fernando Spilki, porque seu tamanho permite que ele atravesse o material.
Por isso, em ambientes hospitalares os profissionais de saúde têm usado máscaras com filtro de ar ou feitas de materiais com poros menores que a partícula viral.
Proliferação rápida, letalidade menor
Outra recomendação é, se possível, evitar aglomerações e manter distância de pessoas com sintomas de gripe.
A responsabilidade é maior ainda para quem está gripado: ao espirar ou tossir, cubra a boca e o nariz e jogue o lenço fora logo em seguida.
Como esse é um vírus novo, as pessoas não têm imunidade contra ele, o que faz com que o contágio seja mais rápido.
O número de novos casos tem crescido rapidamente, acreditam os cientistas, também porque o coronavírus pode ser transmitido antes mesmo de os sintomas aparecerem, durante o período de incubação.
Apesar de ter uma capacidade de proliferação maior que a de outros vírus da mesma família, como os que provocaram os surtos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, na sigla em inglês) em 2002 ou da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers) em 2012, a letalidade desse coronavírus parece ser menor, segundo os dados disponíveis até agora.
De acordo com as informações mais recentes divulgadas pela Organização Mundial de Saúde, cerca de 2% dos infectados morreram. O índice de letalidade da Sars era de 9,5%, e da Mers, 35%.
Parte das pessoas que morreram de coronavírus até agora tinha algum tipo de doença prévia — diabetes, doenças cardíacas ou pulmonares. Muitos eram mais velhos.
O coronavírus pode causar doença pulmonar grave

O coronavírus pode causar doença pulmonar grave

Getty Images/BBC Brasil
A médica Rosana Richtmann lembra que o fato de pessoas de mais idade ou com alguma outra doença prévia apresentarem quadros mais graves é relativamente comum entre os chamados vírus respiratórios.
Ainda não se sabe bem, no entanto, como é o ciclo do coronavírus no corpo e como nosso sistema imunológico responde a ele.
Por isso, também é importante manter o sistema imunológico fortalecido.
Como o corpo reage a 'invasores'
No caso de outros vírus, a resposta do organismo se dá principalmente em duas frentes: a da imunidade celular e a da imunidade humoral.
A imunidade celular se manifesta, por exemplo, através dos linfócitos, um tipo de leucócito produzido pela nossa medula e que tem, entre outras funções, a de reconhecer as células infectadas e destruí-las.
Nesse processo, não só o vírus é destruído, mas também a célula que ele infecta. No processo, parte dos leucócitos também acaba morrendo.
Os leucócitos são os glóbulos brancos, é o "exército" que tenta expulsar os patógenos — vírus, bactérias e fungos — do nosso corpo.
Eles aparecem, por exemplo, no hemograma: se a concentração no sangue estiver muito maior que os valores de referência, pode ser um indício de infecção. Se estão muito baixos, podem ser indicativo de que nosso sistema imunológico está enfraquecido.
Já imunidade humoral se manifesta através dos nossos anticorpos, as imunoglobulinas, que atuam de forma parecida e podem, por exemplo, impedir que os patógenos entrem nas células.
Pra manter a imunidade, não há muito segredo: dormir a quantidade de horas certas para a sua idade, alimentar-se bem, manter-se hidratado, fazer exercícios físicos regularmente e tentar reduzir o estresse.
Texto publicado originalmente em 31/01/2020 e atualizado após a confirmação do primeiro teste positivo para coronavírus no Brasil, em 26/02/2020.

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Quem tem dinheiro aplicado em ações precisa avaliar com cuidado suas alternativas neste momento de turbulência nos mercados

EDITAL do IBAMA tem 847 vagas para nível médio em análise! Salário de R$ 3.712,72

CONCURSO 
Pedidos de novos certames têm como justificativa aposentadoria de servidores nos últimos anos.
Previsão de concurso IBAMA para 2020! Isso porque o órgão enviou ao Ministério do Meio Ambiente uma solicitação para provimento de 847 vagas para o cargo de técnico-administrativo. A principal razão da defasagem no quadro dos funcionários está nas concessões de aposentadorias dos servidores nos últimos anos.
Para o cargo de técnico-administrativo, os ganhos iniciais são de R$ 3.605,34acrescido de vale-alimentação de R$ 458 e de gratificações no decorrer da carreira pública. 
Além dos cargos para nível médio, o IBAMA também solicitou abertura de um novo concurso para os cargos de analista ambiental e analista administrativo, com provimento de 894 e 313 vagas, respectivamente. As funções, que exigem diploma de formação superior, prevê remuneração inicial de R$ 8.089,64 mais benefícios.

Carência no quadro de servidores

Segundo o diretor da Associação Nacional dos Servidores Ambientais (Ascema Nacional), o pedido de um novo certame tem como justificativa a necessidade de preencher os espaços deixados por servidores que se aposentaram nos últimos anos. 
Contudo, o número de vagas solicitado está abaixo do quantitativo. Segundo o Portal de Transparência do órgão, o quadro de funcionários do IBAMA possui 5.462 cargos, dos quais 2.151 estão vagos. Além disso, há ainda a previsão de aposentadoria de mais 750 servidores para os próximos anos, aumentando ainda mais a defasagem.

Concurso IBAMA completa 8 anos sem edital em 2020

último concurso IBAMA aconteceu em 2012. De lá para cá, a expectativa para a divulgação de um novo certame aumenta a cada ano. Na época, foram ofertadas 469 vagas para 18 estados do Brasil, incluindo o Distrito Federal.
Quem deseja seguir carreira na instituição pode ir se preparando para o próximo edital com base no conteúdo programático das últimas edições. Confira:

Prova analista administrativo IBAMA

  • Língua Portuguesa
  • Informática
  • Matemática
  • Raciocínio Lógico
  • Atualidades
  • Noções de Direito Constitucional
  • Noções de Direito Administrativo
  • Legislação do setor de meio ambiente
  • Administração Geral e Pública
  • Administração Orçamentária
  • Financeira e Orçamento Público
  • Gestão de Pessoas e Administração de Recursos Materiais

Prova Analista Ambiental IBAMA

  • Língua Portuguesa
  • Atualidades
  • Ética no Serviço Público
  • Noções de Direito Constitucional
  • Noções de Direito Administrativo
  • Legislação do setor de meio ambiente
  • Conhecimentos específicos (separados por temas)

Prova técnico administrativo IBAMA

  • Língua Portuguesa
  • Noções de Informática
  • Atualidades
  • Matemática
  • Ética no Serviço Público
  • Noções de Direito Constitucional
  • Direito Administrativo
  • Legislação do Setor de Meio Ambiente
  • Noções de Administração
  • Noções de Gestão de Pessoas
  • Noções de Arquivologia


Fonte: Edital Concurso Brasil