SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A noite de sábado (22) do Carnaval 2020 foi marcada por muita beleza tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo. Na capital fluminense, o destaque foi a cantora Iza, que estreou no posto de rainha de bateria da Imperatriz Leopoldinense na disputa da série A (antigo grupo de acesso).
A dona dos hits "Pesadão" e "Brisa" surgiu num maiô cavadíssimo, que chamou a atenção do público. "Não é desse mundo, foi esculpida", disse uma seguidora. "A gente tenta arrasar no carnaval, aí vem ela com a beleza absurda e esmurra a gente! Ainda bem que eu amo, se não ia ficar bem brava", brincou outra.
Quem também não ficou atrás foi a apresentadora Sabrina Sato, 39, que desfilou à frente da bateria da Gaviões da Fiel, em São Paulo. A roupa dourada representava a personagem Julieta, mas numa versão bem desinibida.
Com muita pele exposta, Sabrina chegou a confessar que não tem problema de mostrar o corpo nessas ocasiões. "Sempre fui desinibida", contou à reportagem.
Também no Rio, a atriz Camila Queiroz, 26, foi coroada rainha do Baile do Copa 2020, seguindo os passos de musas como Deborah Secco e Isis Valverde. O baile todo parou para ver ela chegar com um corpete metalizado e um costeiro que, quando aberto, fazia parecer que ela tinha asas douradas.
Ainda no baile, as atrizes Vitória Strada, 23, e Marcella Rica, 28, curtiram a festa juntinhas, após assumirem namoro em dezembro passado. Em comum no visual, as duas estavam com decotes bem profundos. Mas enquanto Vitória apostou num vermelho com uma poderosa fenda na perna, Marcella estava de macaquinho azul, com bastante brilho.
O tradicional bloco infantil da capital desfilou com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e, pelo 33º ano, virou palco para heróis, heroínas, fadas e princesas
JÉSSICA ANTUNES, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
Marca registrada do Baratinha, o ambiente familiar atrai, milhares de foliões à folia infantil do DF | Fotos: Acácio Pinheiro /; Agência Brasília
É um desafio alguém ir ao Baratinha e sair ileso dos disparos de espuma e confete. Pelo 33º ano consecutivo, o tradicional bloco infantil do Distrito Federal fez a alegria da criançada – e dos pais. Com verba do GDF, a expectativa é que o evento reúna cem mil pessoas nos dois dias de desfile. Neste domingo (23), o destaque ficou por conta das fantasias: centenas de heroínas, heróis, anti-heróis, fadas e personagens tomaram conta do estacionamento do Parque Ana Lídia, no Parque da Cidade.
A monitora Fabiana Santos Mendonça, 40 anos, garante que deixa de viajar em época de Carnaval só para ir ao Baratinha. Moradora do Gama, todos os anos ela reúne uma turma para aproveitar a folia. Desta vez, foram dez pessoas, de 3 a 66 anos. “Nós adoramos, brincamos e só vamos embora quando acaba”, conta.
O grupo usa e abusa da criatividade. Mulher Maravilha, onça, Branca de Neve, cupido e flor compuseram a produção deste ano. “A gente se diverte mais por não poder entrar com bebida alcoólica”, diz Fabiana. “Não tem perturbação ou correria atrás das crianças”. Sua filha mais velha foi criada na folia. “É muito divertido juntar a família e vir comemorar. Recomendo para todo mundo”, avisa Ana Clara (ou melhor, Arlequina), de 12 anos.
Diversão em família
“Aqui é o melhor lugar para se divertir com as crianças”, confirma a técnica de enfermagem Erika Vieira, 40 anos. “As pessoas são mais conscientes porque é uma diversão infantil, direcionada”. A moradora do Guará entrou na onda das duas filhas, Ana Júlia e Amanda, de 5 e 4 anos. Com roupas iguais, as três viveram um dia de mulheres maravilha.
Erika Vieira, com as pequenas Ana Júia e Amanda: “As pessoas são mais conscientes porque é uma diversão infantil, direcionada”
A Associação Carnavalesca Baratinha foi habilitada para firmar termo de ajuste de apoio financeiro e desfilou com R$ 200 mil de recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Com temática de levar os foliões-mirins a uma vida longe das drogas, até mesmo o álcool é convidado a ficar de fora da estrutura montada no Parque da Cidade.
Um dos organizadores, Daniel Lima, lembra que o evento começou com quatro tendas e se torna cada vez maior para atender à demanda do público. “É uma festa para toda a família”, ressalta. “As crianças e os pais vêm para se divertir com tranquilidade e responsabilidade”. Na terça-feira (25), o Baratinha volta a tomar conta do parque.
O bloco teve atraso de cerca de uma hora para iniciar. É que uma licença demorou a ser apresentada. Segundo o organizador, foi necessário alterar o número de brigadistas, a pedido do GDF. Com a mudança na documentação, o material precisou passar novamente pelo crivo das autoridades. Nada que atrapalhasse a empolgação, expectativa e segurança dos presentes.
O Governo do Distrito Federal tem distribuído pulseiras de identificação infantil em postos montados nos blocos e em diferentes pontos de acesso, como a Rodoviária do Plano Piloto. A ação é fruto de parceria com o Conselho Tutelar, Secretaria de Justiça (Sejus) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP). No Baratinha, mais de 700 foram distribuídas.
O braço fino da pequena Isis Valentina ganhou uma pulseira no bloco. Com 11 meses de vida, ela pode aproveitar o primeiro Carnaval com segurança redobrada, apesar de não sair do colo da avó. A técnica de enfermagem Hézia de Castro, 46 anos, conta que costumava frequentar a festa com a filha e, agora, apresenta a folia à neta. “É uma maravilha ter esse tipo de ação que se preocupa com os pequenos”, destaca.
Para ajudar na localização de crianças perdidas ou que estejam sob alguma situação de vulnerabilidade, o SOS Criança DF poderá ser acionado durante todo o Carnaval. O serviço funciona em caráter permanente por meio do WhatsApp (99212-7776).
As informações são enviadas pelo aplicativo ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), que faz o encaminhamento mais adequado para que a criança seja localizada e entregue aos responsáveis.
Parque da Cidade, Vila Planalto e Gama foram palco de muita alegria no domingo (23)
AGÊNCIA BRASÍLIA *
Fotos: Ludimila Barbosa / Secec
As crianças tomaram a iniciativa de dançar no final da chuva que caiu na manhã de domingo (23) no Estacionamento 4 do Parque da Cidade, durante a folia do bloco infantil CarnaPati. Ao som do clássicoPeixe Vivo, música de origem desconhecida, segundo o folclorista brasileiro Câmara Cascudo, e frequentemente associada a Juscelino Kubitschek –, elas improvisaram com sombrinhas de frevo que pendiam como decoração do teto das oito barracas de dez metros quadrados cada.
Pais e mães foram atrás, e o espaço virou um baile com a criançada fantasiada de super-heróis e heroínas de sempre, ao lado de tradicionais borboletas e joaninhas. Sobrava confete, serpentina, sprays de espuma, bolas de sabão e algumas poças de água. Bem no espírito do que afirma a idealizadora do Teatro Mapati, Maria Tereza Padilha, que teve apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), para a iniciativa: “As crianças são nossa inspiração, maravilhosas, não existe melhor”.
Na estrutura local, foi montado um gazebo para amamentação e estacionado um caminhão para contação de histórias. Não faltaram as tradicionais cantigas de roda e brincadeiras. Uma turma de 60 crianças de um orfanato foi levada em dois ônibus alugados e recebeu kits de lanches.
Ambiente seguro
A Polícia Militar encarregou-se de posto de identificação prévia dos menores, distribuindo pulseiras com o nome e o celular dos responsáveis. “O máximo que temos de ocorrência é uma criança que se desgarra dos pais”, explicou o sargento Wagner Pires. “Vamos ao palco, falamos o nome e está resolvido”. O local, cercado, só podia ser acessado depois de as pessoas passarem revista por seguranças particulares.
O analista de sistemas Sérgio Henriques e sua esposa, a contadora Laís Maia, moradores do Sudoeste, levaram as sobrinhas Alice e Milena, ambas de cinco anos, para a folia. “Ano que vem vamos trazer o nosso”, disse ele, em referência à gravidez da companheira. “A estrutura é boa, o local, seguro; só falta a chuva ajudar. A gente acaba se divertindo mais vindo com as crianças que saindo só nós dois”.
Mais adiante, o bombeiro da PM Rafael Martins – que estava de folga – e a esposa Mariana pajeavam Isabela, de três anos, se acabando sob confete e serpentina, e Felipe, de quatro, portador de paralisia cerebral, que acompanhava o movimento de sua cadeira de rodas. “Às vezes ele fica meio agitado com o barulho, aí o levamos mais para longe”, explicou o pai. O nível de ruído foi uma preocupação dos organizadores do bloco na construção do evento. “Nada de som muito alto. Precisamos respeitar os ouvidos dos pequenos, seus limites”, explicou Maria Tereza.
Vila Planalto
Quem passasse pela Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pompeia, mais conhecida como “igrejinha de madeira”, na Vila Planalto, por volta das 14h de domingo (uma hora depois do começo marcado para a apresentação dos blocos Tropicaos e Charretinha do Forró), não poderia imaginar o volume do cortejo que chegou minutos depois à praça onde fica o monumento, tombado pelo DF em 1988.
“A ideia do cortejo foi convidar os moradores daqui a se juntar a nós”, disse o produtor e percussionista da banda Charretinha do Forró, Thiago Fanis. Segundo ele, o pessoal da comunidade que ajudou a construir Brasília, onde foram erguidos dezenas de acampamentos – alguns deixaram estruturas que subsistem –, tem tradição no Carnaval com o bloco Vilões da Vila Planalto.
“Adoro no Carnaval de Brasília as várias atmosferas que coexistem”, resume a professora Marina Soares, ladeada pelo filho Joaquim, de nove anos. Ela acompanha o trabalho da Charretinha, cujos dez integrantes puseram o público para dançar ao som de músicas comoMorena Tropicana, de Alceu Valença.
“A pegada do Tropicaos é diferente. Somos uma fanfarra sem-vergonha que coloca sotaque de forró em tudo”, resume Fanis, que tira uma onda na percussão. Com mediações do DJ Rastamani, responsável por temperar tudo com um pouco de cúmbia, estilo de dança sensual originária da Colômbia, os dois blocos passaram a tarde se revezando e com nenhuma preocupação com a chuva que pairava no céu, ameaçando punir os excessos.
Gama
Verdade ou não que “quem ama mora no Gama”, fato é que a cidade está disposta a construir uma agenda própria para o seu Carnaval. “A gente quer fazer folia aqui porque temos nossa cultura e muitos não podem ou não querem ir para o Plano Piloto”, sentencia Paulim Diolinda, poeta, compositor e produtor cultural pernambucano à frente do Encontro Carnavalesco dos Bonecos Dançantes, realizado na tarde deste domingo.
O evento, na Praça Lourival Bandeira, contígua ao Parque Infantil do Setor Leste – onde mais tarde os coletivos circenses do Gama fariam o Carnaval dos Brincantes – teve no FAC (como também o evento da Vila Planalto) o ponto de partida para voos mais altos, segundo Diolinda. “Ano que vem vamos fazer um evento melhorado, com a ajuda da administração regional”, planeja.
Segundo o titular da Região Administrativa II, José Elias de Jesus, a proposta tem seu apoio. “Estamos com o planejamento estratégico para 2020 pronto e queremos fazer um Carnaval fora de época, no meio do ano, provavelmente em julho”, afirma diante do prédio fechado do Centro Cultural Itapoã, testemunha de bons tempos para as artes do local.
E há já uma tradição local de artesãos que produzem bonecos de isopor esculpido, recoberto de papel ou de resina pintada. Com três metros de altura, menores que os pernambucanos, uma dezena deles, com “Barack Obama” à frente, bailava na praça, braços abertos movidos por articulação de madeira, chamando o público.
Ester, de três anos, correu para o colo da mãe diante da aproximação da “Noiva do Lago”, referência a um trágico acidente, reproduzido pelo imaginário local, que tirou a vida de uma moça afogada no lago Jacob a caminho do altar na vizinha Cidade Ocidental (GO). “É ótimo ter a chance de trazer as crianças a um carnaval por aqui”, aprova a mãe de Ester, a empresária Fernanda Faria.
No âmbito da economia criativa, o mecânico Augusto “do Trenzinho”, como se apresenta, aproveitou a inciativa para levar seu comboio feito de vagões construídos com tambores de óleo de 200 litros, cortados, pintados, dotados de assentos com cinto de segurança e puxados por um minitrator de cortar grama, adaptado. Quantas viagens ela planejava fazer, ao preço de R$ 5 o passeio individual de cinco minutos pelo local? Ele olhou para o céu nublado por um instante antes de responder: “Não faço a menor ideia”.
Número de dispositivos passou de 450, em 2019, para 672, este ano, colaborando na atuação das forças de segurança
IAN FERRAZ, DA AGÊNCIA BRASÍLIA *
Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília
Carnaval seguro e bem monitorado. Assim tem transcorrido a folia no Distrito Federal nesses primeiros dias de festa. Uma das razões para tal, além do trabalho integrado das forças de segurança, é o aumento do número de câmeras de monitoramento. A fiscalização por vídeo passou de 450 dispositivos, em 2019, para 672 câmeras, em 2020.
Esse trabalho de monitoramento se concentra, pelo segundo ano consecutivo, no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP). De lá os profissionais acompanham tudo o que acontece na cidade, podendo ver de perto, pelas lentes, princípios de confusão, delitos ou qualquer situação anormal.
Gestão compartilhada
O monitoramento dos eventos é feito em tempo real e serve de apoio às ações das forças de segurança. O centro, que tem gestão compartilhada, reúne 21 órgãos, instituições e agências do GDF voltadas para segurança, mobilidade, saúde, prestação de serviço público e fiscalização.
“[A câmera] é uma ferramenta que multiplica os olhos da segurança pública”, explica o subsecretário de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Carlos André. “Elas [as câmeras] otimizam o emprego do policiamento porque monitoram locais onde há menos efetivo e apontam onde há maior necessidade de atuação ou remanejamento.”
Alta capacidade
O supervisor do Ciob, Marcelo Dantas Ramalho, destaca que os equipamentos têm recursos sofisticados. “Elas [as câmeras] permitem flagrar situações e identificar pessoas. São câmeras com resolução muito boa, que possibilitam uma rápida identificação de um delito ou dar apoio aos órgãos envolvidos na segurança do Carnaval”.
Parte dessas imagens é feita em câmeras de alta resolução e alcance acopladas a uma viatura especial chamada POE (Plataforma de Observação Elevada). Comandante da Operação Carnaval pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), a tenente-coronel Fabiana Santos elogia o monitoramento feito a partir dessa viatura. “Daqui da Cidade da Segurança Pública, conseguimos ter imagens de pessoas que estão nos estacionamentos do Parque da Cidade ou de blocos nos setores carnavalescos ao redor da torre de TV e da Funarte, por exemplo”.
Operação segue firme durante todo o período carnavalesco
AGÊNCIA BRASÍLIA *
Durante ações empreendidas pelo Comando de Policiamento de Trânsito (Cptran), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), foram autuadas 247 pessoas nos dois primeiros dias de Carnaval, sexta-feira (21) e sábado (22). Três delas configuraram crime de trânsito – após o teste do bafômetro a quantidade de álcool por miligrama ultrapassou 0,34ml.
Além das ações de controle de tráfego dos grandes blocos carnavalescos no Setor Carnavalesco da Funarte, as equipes seguem atuando exclusivamente em abordagens e blitzes em pontos nas proximidades dos desfiles.
O subcomandante do Cptran, tenente-coronel Luis Marcelo, alerta sobre os perigos de assumir a direção sob efeito de álcool. “É muito importante que os foliões não dirijam após ingerir bebida alcóolica, para não provocarem acidentes, colocando em risco a própria vida e a de outras pessoas”, ressalta. “Escolher um amigo da vez para dirigir ou utilizar transporte público ou ainda táxis e transporte por aplicativo são as melhores opções”, orienta.
Juntamente com a Secretaria de Mobilidade (Semob), o BPTran e a PMDF definiram pontos para embarque e desembarque para táxis e transporte por aplicativos. A medida vai facilitar o acesso dos foliões. Confira, abaixo, os locais definidos.
Carnaval no Parque – estacionamento público ao lado do TCDF
Museu da República – estacionamento público entre a Biblioteca Nacional e o Touring
Parque da Cidade – primeira faixa de trânsito da via em frente ao Estacionamento 4 (local do evento)
Praça dos Prazeres – estacionamento em frente ao Banco do Brasil (CLN 201)
Setor Carnavalesco Sul (SCS) – via pública entre as quadras 1 e 2 do Setor Comercial Sul
Setor Carnavalesco Norte – Estacionamento do SBN à margem do Eixo L
Funarte Dias 23 e 24 (domingo e segunda-feira): via entre o Parque da Cidade e o Centro Comercial Brasil 21 e a via entre a 5ª DP e o estacionamento do Estádio Nacional. Dia 25 (quarta-feira): estacionamento do Planetário, margem da via N1 e estacionamento entre a Funarte e a feira da Torre, margem da via S1.
*Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP)
Previsões são relativas à noite deste domingo (23). Recomenda-se aos foliões todo o cuidado e atenção
AGÊNCIA BRASÍLIA *
A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), emitiu alerta de chuvas fortes com rajadas de ventos à população na noite deste domingo (23). No aviso, há orientações e cuidados necessários, como evitar locais com pontos de alagamentos.
Para receber os alertas é necessário fazer um cadastro prévio. Interessados em solicitar o recebimento desses avisos devem enviar o CEP para o número 40199.
De acordo com o subsecretário de Defesa Civil, coronel Sérgio Bezerra, em caso de chuvas acompanhadas com raios, é importante que, especialmente durante o Carnaval, o folião esteja atento. “A orientação é ficar em alerta e não se abrigar debaixo de árvores”, destaca.
Em situações de emergência, o primeiro órgão a ser acionado é o Corpo de Bombeiros Militar do DF, pelo telefone 193. A Defesa Civil é chamada pelos bombeiros quando há ameaça iminente de desabamento de estruturas. O canal direto com o órgão é o telefone 199, podendo também ser acionados os números 3362-1906/1909.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Neymar queria, no ano passado, sair do Paris Saint-Germain e voltar ao Barcelona. Não conseguiu, o clube francês não permitiu. Mas o jogador não deixou de querer, muito pelo contrário. Não vê a hora.
Quem assegura isso é Lionel Messi, o maior astro da história da equipe espanhola e amigo de "Ney". "Ele está com muita vontade de voltar", afirmou o camisa 10 em entrevista ao jornal catalão Mundo Deportivo.
Porém, sabedor de que a torcida guarda enorme mágoa do brasileiro que deu as costas ao time azul e grená em 2017 para se tornar figura central no PSG, Messi afirma que Neymar deve desculpas.
"Esse seria o primeiro passo para tentar o regresso", declarou o argentino, colega de Neymar na conquista da Liga do Campeões da Europa em 2015.
Questão: teria Neymar, aos 28 anos, humildade suficiente para pedir perdão ao clube e à torcida por tê-los abandonado há três anos? Messi, que reconheceu ter ficado incomodado à época com o ato de Neymar, não duvida. "Ele sempre se mostrou arrependido."
No entanto, é válido ressaltar que, nas negociações frustradas de meses atrás para deixar a França e retornar à Espanha, em nenhum momento Neymar indicou, ao menos não abertamente, que se desculparia.
Até o meio do ano, é certo que Neymar ficará no PSG, que pagou ao Barcelona por ele o maior valor despendido até hoje por um futebolista: € 222 milhões (R$ 1,05 bilhão pelo câmbio atual).
Em junho, encerrada a temporada, será preciso saber se a direção do clube terá mudado de ideia e estará aberta a negociar o craque, cujo contrato só se encerra na metade de 2022. Craque que, até agora, não cumpriu o esperado.
Os franceses tinham a esperança de que ele comandasse a equipe ao inédito título da Champions League, o principal interclubes do velho continente. Mas, tanto em 2018 como em 2019, Neymar se contundiu antes de jogos decisivos, e o PSG acabou eliminado, respectivamente por Real Madrid e Manchester United.
Neste ano, o brasileiro ainda tem chance de, caso não se machuque novamente, manter a equipe viva na Champions.
Apesar de ter sido derrotada no jogo de ida por 2 a 1 pelo Borussia Dortmund, com gol de Neymar -a revelação Haaland brilhou e fez dois no duelo na Alemanha-, há ainda o confronto de volta das oitavas de final. Será no dia 11 de março, uma quarta-feira, no estádio Parque dos Príncipes, em Paris.
Se o PSG cair, o noticiário sobre o (ainda) melhor jogador brasileiro da atualidade será cada vez menos referente ao que ele faz em campo e primordialmente relacionado aos bastidores.
Dessa vez, é provável que haja um entendimento, pois está mais do que claro de que o casamento de Neymar com o PSG não deu certo e que a vontade dele, conforme escancarou Messi, de reatar o antigo relacionamento continua intensa. Supondo que tudo se acerte entre os clubes, restará o pedido de desculpas do brasileiro.
Bruna Marquezine voltou a receber comentários sobre seu corpo na web. Neste domingo (23), a atriz ironizou as críticas por aparecer com a silhueta magra durante o Carnaval em Salvador. 'Só vou postar foto agora segurando meu exame de sangue pra ver se param de se preocupar tanto assim com a minha saúde', escreveu a famosa no Twitter ao ser defendida por um seguidor.
Mas não é de hoje que a aparência de Bruna vem se transformando. De 'gostosona' a 'modelete', a atriz tem exibido uma forma cada vez mais longilínea e se tornado referência de moda.
No começo de 2018, ela teve de emagrecer 5 kg para viver a vilã Catarina, na novela Deus Salve o Rei. Foi aí que os comentários sobre a magreza começaram a despontar.
Não demorou para que a atriz tivesse de vir a público para explicar a mudança na aparência. Na ocasião, Bruna chegou a revelar detalhes sobre sua luta contra a depressão e as pressões estéticas.