segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Plano Piloto e Sobradinho II terão coleta seletiva em fevereiro



Em outubro do ano passado, serviço chegou às comunidades de Vila Planalto e Telebrasília

Coleta seletiva é feita desde outubro na Vila Planalto e na Vila Telebrasília | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
A coleta seletiva fará parte do dia a dia dos moradores de Sobradinho II e Plano Piloto a partir da próxima segunda-feira (3). No centro da capital, o serviço atenderá o Setor Militar Urbano (SMU), o Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte  (Saan), o Shopping Popular, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) – que funciona na antiga Rodoferroviária – e a Granja do Torto.
A ampliação da coleta seletiva foi possível devido ao contrato celebrado com três empresas em outubro do ano passado. Logo depois, as comunidades da Vila Planalto e da Vila Telebrasília passaram a receber o serviço.
Moradora da Vila Telebrasília desde que nasceu, Sara de Jesus, 39 anos, tem o costume de fazer a separação do lixo em casa. Ela destaca a importância do serviço ter chegado à cidade. “A gente tem que ter essa consciência. Não só por causa do meio ambiente, mas também pensando na segurança dos catadores que recolhem esse material”, comenta a estudante.
Sara de Jesus tem o costume de separar o lixo em casa | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
Odilon Lima, 73 anos, também está satisfeito com a novidade. “A intenção do governo é muito boa. Muitos vizinhos fazem a separação, outros não, mas acredito que com essa ação eles terão mais consciência. Dessa forma estamos ajudando o meio ambiente e os profissionais que prestam esse serviço”, destacou o aposentado.

Ampliação

Segundo o diretor-adjunto do Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU), Gustavo Souto, a ampliação do atendimento é implementada de forma gradativa, pois é preciso conscientizar a população sobre a importância de separar corretamente o lixo. “A coleta traz benefícios ambientais, porque utilizamos menos áreas, e vantagens sociais, pois as cooperativas ganham dinheiro em cima disso”, explica.
Ainda de acordo com Souto, a coleta do lixo também melhora a economia, pois é um material que pode ser reintroduzido na cadeia produtiva. “Em comparação a outros estados, estamos acima da média com relação à coleta, mas sempre podemos melhorar. São cerca de 3 mil toneladas de lixo por dia e apenas 4% fazem parte da coleta seletiva”, comenta o diretor-adjunto do SLU.
A validade do contrato do SLU com três empresas de limpeza urbana é de cinco anos. De fora da coleta seletiva ficaram apenas as áreas rurais, onde a quantidade separada e recolhida ainda é pequena diante do investimento.
Aposentado, Odilon Lima se diz satisfeito com a novidade | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
As empresas cuidarão da coleta e do transporte de resíduos sólidos domiciliares; da coleta manual e mecanizada e da remoção de entulhos; da varrição manual e mecanizada de vias e espaços públicos; da lavagem e limpeza de equipamentos; e da pintura mecanizada de meios-fios, entre outras ações de limpeza.
Ainda em 2020 o SLU irá instalar 244 pontos públicos de entrega voluntária. O DF também vai ganhar 21.086 lixeiras novas e 382 contêineres semienterrados, para garantir a coleta convencional em áreas de difícil acesso.

Separação

O SLU explica que, ao descartar o lixo, é preciso separar em duas lixeiras diferentes: uma para materiais recicláveis e outra para orgânicos e rejeitos. O primeiro, de preferência da cor verde ou azul, é para os materiais recicláveis: papel, papelão, plástico, isopor e metal.
O outro saco, de preferência preto ou cinza, é para o material orgânico e rejeitos: restos de comida, borra de café, fralda descartável, papéis gordurosos, lixos de banheiro e o vidro. Todas as rotas e horários das coletas seletiva e convencional em todas as regiões administrativas do DF podem ser conferidas no site.
Dicas para cuidar bem do lixo:
– Condomínios residenciais devem colocar seus resíduos em contêineres nas cores verde para coleta seletiva e cinza para coleta convencional;
– Não precisa lavar as embalagens. Apenas retire o excesso de alimentos e líquidos;
– Embale vidros em jornal, caixas ou garrafas PET para evitar acidentes;
– Pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos devem ser entregues em pontos de coleta no comércio e medicamentos vencidos e seringas em farmácias ou postos de saúde;
– Coloque o lixo em sacos resistentes e bem fechados;  
– Não coloque eletroeletrônicos, lâmpadas fluorescentes e medicamentos vencidos. Estes resíduos devem ser levados para pontos de coleta no comércio; 
– A destinação adequada de pneus é de responsabilidade dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes; 
– Recicláveis podem também ser entregues nos Papa-Entulhos.

Confira detalhes sobre os serviços contratados e equipamentos utilizados:

DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Festival vai reunir repentistas, emboladores de coco e forrozeiros



“Desafio do Repente” divulga música típica do Nordeste e oferece pratos regionais

O Desafio do Repente, na Casa do Cantador, também abriga a preocupação com a difusão da arte regional para as novas gerações. Foto: Renato Araújo/Divulgação
A Casa do Cantador, espaço coordenado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa em Ceilândia, vai reunir parte do que há de melhor na arte do Nordeste no Desafio do Repente – Festival Regional de Poetas Repentistas, Emboladores de Coco e Forrozeiros, no dia 8 de fevereiro, a partir das 19h.
“Teremos uma mistura de ritmos, com repentistas na viola e emboladores de coco no pandeiro”, afirma o gerente da Casa do Cantador, Manoel de Sousa Rodrigues, o Zé do Cerrado, como é mais conhecido. “Isso tudo regado à comida típica, como buchada de bode e sarapatel para quem tiver coragem de comer esses pratos à noite. E tem gente que tem”, provoca.
Ele explica que repentistas e emboladores estão em hierarquias distintas dentro da arte do improviso. Os primeiros, ele frisa, “seguem as regras”, reunidas na métrica rígida, a rima fácil e a oração ou tema. E inventam na hora. “Um dá o tema, o outro esbagaça”, resume. Os emboladores, mais rápidos, “cantam muita coisa aprendida”, revela ele. “Mas no fundo é tudo repentista”, concilia. O forró, tocado por sanfona, triângulo e zabumba, completa a mistura rítmica.
A pauta do Desafio do Repente, que é de festa, também abriga a preocupação com a difusão da arte regional para as novas gerações. Zé do Cerrado diz que “hoje há uma carência de poetas repentistas em Brasília”. Conta que já chegaram a ser mais de 50, número que caiu para em torno de 15 atualmente, calcula.
Ele aponta a importância da cordelteca e dos núcleos de viola e de outras práticas na Casa do Cantador para ajudar no trabalho. “Queremos que uma parcela da juventude participe e tome gosto. O ceilandense passa de pai para filho informações importantes sobre o repente”, destaca. Isso talvez explique a força do rap – também um discurso rítmico rimado – na cidade, teoriza.
O repentista Chico de Assis, natural do Rio Grande do Norte, que faz dupla com João Santana, e vai participar do Desafio, entende que os rappers destoam dos repentistas por se afastarem da métrica rígida, de sete a dez sílabas, dos últimos, e pela licença poética de produzir rimas sonoras, enquanto no repente a poética é baseada na escrita. Por exemplo, enquanto um rapper rima “mulher” e “café”, um repentista combina “mulher” e “colher”, ensina.
Zé do Cerrado diz que, além de artistas regionais, o Festival deve receber também repentistas de São Paulo, estado que também tem forte presença de imigrantes do Nordeste. O produtor cultural Cléverton de Jesus Silva, servidor experiente na Casa do Cantador, conta que feiras como essa costumavam receber mais gente de todo o país. Acha difícil fazer uma previsão de quanta gente o Festival deve levar a Ceilândia. “Esse público diminuiu muito, em parte porque ficou idoso, em parte porque houve pouca renovação”, arrisca-se a explicar.
Comida regional
O Festival traz também a rica culinária nordestina, como a de dona Niusa Ana da Conceição, natural da Paraíba, participante da Feira da Guariroba, na Ceilândia Sul. Ela vai levar comida típica para a festa, como buchada e sarapatel, mas, também, baião de dois, carne de panela, carne assada e uma diversidade de caldos – mocotó, galinha, vaca atolada… As porções saem a R$ 15; os caldos, a R$5. “Tudo baratinho, sou contra exploração”, diz em seu pregão de feirante há 48 anos no DF.
Serviço:
Desafio do Repente
Casa do Cantador, QNN 32, Ceilândia Sul.
Dia 8 de fevereiro, a partir das 19h.
Entrada franca.
Mais informações pelo telefone (61) 3378-5067.
    AGÊNCIA BRASÍLIA

Coronavírus leva pânico ao mercado financeiro chinês e bolsas despencam



Ações da bolsa de Xangai afundaram 7,72% no primeiro pregão desde 23 de janeiro

Por Machado da Costa - Atualizado em 3 fev 2020, 07h40 - Publicado em 2 fev 2020, 23h33
mercado financeiro na China iniciou a semana em pânico. As ações na bolsa de Xangai fecharam em queda de 7,72% nesta segunda-feira, 3. O motivo para o pânico está nos desdobramentos do surto de coronavírus, que já matou 361 pessoas na China — número superior do que toda a crise causada pela SARS, entre 2002 e 2003, que tirou a vida de 349 pessoas na China — e infectou mais de 17.000 pessoas. Este foi o primeiro pregão desde 23 de janeiro e após o Ano Novo Lunar.
Já a bolsa de Shenzhen despencou 9%, enquanto a semi-autônoma de Hong Kong, que voltou a operar no último dia 29, operava em leve alta de 0,09% nesta segunda. No Japão, a bolsa de Tóquio teve queda de 1,01%.
A bolsa brasileira pode sentir os efeitos dessa corrida chinesa. As duas maiores empresas na Bolsa de Valores de São Paulo, Vale e Petrobras, estão vendo seus ativos se desvalorizarem minuto a minuto. Os contratos de minério de ferro caíram ao limite de 8% nesta segunda. O petróleo também afundou o máximo permitido pelas autoridades financeiras chinesas.
Ainda era domingo em Xangai quando o Banco Central da China anunciara que iria injetar 174 bilhões de dólares (742,9 bilhões de reais) para garantir a liquidez no mercado de ações. Não adiantou. Os novos números da doença divulgados por lá no início da segunda-feira, 3, geraram pânico.
O surto do vírus também está levando a China a um isolamento. Estados Unidos, Índia, Austrália, Indonésia, Singapura, Israel, Rússia, Nova Zelândia e Filipinas impuseram restrições a viagens da China. Em Hong Kong, o governo autônomo diz estudar medidas para controlar o fluxo de viajantes. O anúncio foi uma resposta a uma ameaça de greve liderada por médicos de Hong Kong.
VEJA

China constrói hospital em 10 dias para tratar pacientes do coronavírus




A obra, que demorou dez dias para ser concluída, será inaugurada nesta segunda-feira, 3

China constrói hospital em 10 dias para tratar pacientes do coronavírus
Notícias ao Minuto Brasil
03/02/20 06:30 ‧ HÁ 1 HORA POR ESTADAO CONTEUDO
MUNDO SAÚDE
Ogoverno da China concluiu neste domingo, 2, a construção de um dos dois hospitais provisórios de Wuhan, que vão abrigar os pacientes infectados pelo coronavírus. A obra, que demorou dez dias para ser concluída, será inaugurada nesta segunda-feira, 3.
 
A construção começou no dia 23 de janeiro e está localizada no distrito de Caidian - que também abriga o Sanatório dos Trabalhadores.
Segundo informações da imprensa local, o hospital ocupa uma área de 25 mil m² e possui mil leitos. A equipe médica será composta por 1.400 agentes de saúde das forças armadas, dentro dos quais estão membros do exército, da marinha e da força áerea chinesa.
Para erguer o Hospital Huoshenshan em apenas dez dias, os operários trabalharam em turnos nas 24 horas do dia. Estima-se que cada um deles recebeu US$ 173 por dia, valor que é três vezes acima do que os trabalhadores da categoria costumam receber no país.
Além do Huoshenshan, outro hospital também está sendo construído em Wuhan. O Leishenshan - cuja obra pode ser acompanhada em tempo real no YouTube -, vai ter espaço para 1.600 leitos. A expectativa é de que os trabalhos sejam concluídos na próxima quarta-feira, 5.
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que a China responde com prontidão a uma ameaça de saúde. Em 2003, durante a epidemia de Sars (Síndrome Aguda Respiratória Grave), o governo do país asiático surpreendeu a comunidade mundial ao construir um hospital em Pequim em apenas sete dias.
Até o momento, a doença já causou 305 mortes e deixou mais de 14 mil infectados pelo mundo, sendo que o primeiro caso de morte fora do país asiático aconteceu na madrugada deste domingo, nas Filipinas.
E em meio ao surto de casos, o governo brasileiro anunciou, também neste domingo, que vai repatriar os cidadãos que estiverem em Wuhan. A decisão foi tomada após um grupo publicar um vídeo pedindo ajuda do Brasil, para conseguir deixar a China. No entanto, o local para onde eles serão levados, até que seja cumprido o período de quarentena, ainda não foi informado.

Paco Britto participa de reabertura do anfiteatro no Parque da Cidade



Evento de dança, que tem vice-primeira-dama Ana Paula como madrinha, é o primeiro espetáculo apresentado à comunidade no espaço depois de 30 anos

Espetáculo “As Quatro Estações” consumiu um ano de trabalho do Centro Cultural Dançar é Arte | Foto: Lúcio Bernado Jr. / Agência Brasília
O vice-governador Paco Britto prestigiou, na noite deste sábado (1º/2), no anfiteatro do Pavilhão do Parque da Cidade Sarah Kubitschek, o espetáculo “As Quatro Estações”, dirigido pela bailarina Kátia Moraes. A peça foi resultado do trabalho de um ano do Centro Cultural Dançar é Arte, que ganhou, além dos aplausos de um público de centenas de pessoas, uma madrinha: a vice-primeira-dama do DF, Ana Paula Holf.
Criado e coordenado por Kátia, o Dançar é Arte já levou, em 20 anos de existência, a dança para a vida de mais de 800 crianças e jovens de várias comunidades carentes do DF, como varjão, Paranoá, Estrutural, Recanto das Emas e Planaltina. Atualmente, a lista de espera para conseguir uma vaga no projeto é de mais de 2 mil crianças.
Paco e Ana Paula assistiram e aplaudiram as 150 crianças que se apresentaram ao lado dos administradores do Parque da Cidade, Silvério Rodrigues, e do Lago Norte, Marcelo Ferreira, e da deputada distrital Júlia Lucy. “O governo Ibaneis entrega hoje, depois de 30 anos fechado, este anfiteatro à população. Espero que o espaço possa fomentar a arte e a cultura da nossa cidade”, declarou o vice-governador, antes do início do espetáculo.
Madrinha Ana Paula: “Contem comigo” | Foto: Lúcio Bernado Jr. / Agência Brasília
Ao final de mais de uma hora de apresentação e 20 coreografias, a vice-primeira-dama agradeceu ao convite para amadrinhar o projeto. “É uma honra e uma alegria muito grande, contem comigo.”
Tanto Ana Paula quanto Paco foram agraciados por uma Menção de Gratidão entregue pela bailarina e coordenadora do projeto. “Quero continuar, agora com a ajuda da nossa madrinha, a cuidar das crianças para que possamos ter, realmente, futuros promissores no país”, disse Kátia.
Orgulhosos também estavam os pais e familiares das crianças que lotaram o anfiteatro. “Só tenho a agradecer por minha filha estar no projeto. Que espetáculo maravilhoso!”, disse, orgulhosa, a dona de casa Odália Teixeira, mãe da pequena Maria Eduarda, de 8 anos, que há um ano participa do Dançar é Arte no Varjão.
O discurso foi endossado por Alexandre Meschik, pai de Joyce, de 13 anos, que há dois anos faz parte da turma de dança do Recanto das Emas. “Muda tudo na vida dessas crianças. Muda dentro de casa, muda na escola, muda tudo”, testemunhou.

Novidades no parque

Paco Britto aproveitou o evento para anunciar que o Parque da Cidade ganhará um presente no aniversário de 60 anos da cidade.
“Um empresário da cidade, que paga seus impostos e contribui bastante para o desenvolvimento do Distrito Federal, nos dará de presente a reforma de todos os banheiros e churrasqueiras do Parque”, antecipou. “Agora é preciso cuidar do que vamos receber novinho”, completou o vice-governador.
Há 20 anos: projeto acolhe crianças e jovens de comunidades carentes do DF para aulas de dança | Foto: Lúcio Bernado Jr. / Agência Brasília

Dançar é Arte

Projeto social coordenado pela bailarina Kátia Moraes há 20 anos, o Dançar é Arte abre vagas para crianças e jovens de comunidades menos favorecidas do DF para aulas de dança. Ao final de cada ano, os alunos se apresentam em espetáculos gratuitos para pais, familiares e público em geral.
 AGÊNCIA BRASÍLIA
O trabalho de Kátia e de diversos professores é voluntário e o centro cultural é mantido com a venda de pizzas e do artesanato feito pela própria bailarina. O projeto já enviou dois bailarinos para o Bolshoi Ballet, um dos mais importantes do mundo, e contará com um professor do grupo russo na nova turma que está iniciando.

Ruas de Samambaia viram palco para ato contra o feminicídio




Evento foi organizado pela administração regional em conjunto com a comunidade e órgãos do GDF



Marcha contra o feminicídio tomou a 1ª Avenida Norte neste sábado | Foto: Adriana Ponce / AR Samambaia
A população de Samambaia se mobilizou neste sábado (1º/2) para dizer basta contra o feminicídio nas ruas da região administrativa. Centenas de pessoas saíram em marcha para declarar que não suportam mais ver tanta violência contra as mulheres. O ato transcorreu na 1ª Avenida Norte, partindo do Centro de Ensino Médio 414 em direção às quadras 206/204.
A ação despertou grande comoção nos participantes devido ao triste episódio que a cidade viveu, no início de janeiro, quando foi palco de três casos de feminicídio em menos de 24 horas. A caminhada partiu da sugestão de vários grupos de mulheres que procuraram a Administração Regional de Samambaia na busca de estratégias para o enfrentamento à violência. Ficou decidido que a primeira medida seria a marcha na avenida.
O evento foi organizado pela Administração Regional de Samambaia em conjunto com a comunidade e órgãos do GDF. O principal objetivo é desenvolver um vínculo de segurança e envolvimento de toda a população, que é a base para o crescimento e amadurecimento da sociedade em relação ao tema. A ideia é mudar cenários e encorajar mulheres e familiares a denunciar essa modalidade de crime.
Mulheres, crianças e também homens espalmam as mãos e pedem um basta à violência | Foto:Adriana Ponce / AR Samambaia
Participaram do evento órgãos como a Secretaria da Mulher, a Superintendência Regional de Saúde Sudoeste, Provid, Creas, Cras, OAB-DF – subseção Samambaia e Recanto das Emas, Procuradoria Especial da Mulher da CLDF, NAFAVD, Conselho Tutelar, Conselho de Mulheres Cristãs do Brasil, o coordenador do livro Feminicídio, violência doméstica e familiar contra a mulher sob a perspectiva policial, major Luciano Loiola da Silva, entre outras associações representativas das mulheres.
Diversas autoridades estiveram presentes, entre elas o administrador de Samambaia, Gustavo Aires; a secretária da Mulher, Ericka Filippelli; a administradora do Riacho Fundo II, Ana Maria da Silva; o administrador do Recanto das Emas, Carlos Dalvan; o superintendente de Saúde da Região Sudoeste, Luciano Agrizzi; a delegada da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Jane Klébia; o deputado federal Júlio César; e o major Luciano Loiola.
Além da caminhada, o evento ofereceu tendas armadas na 1ª Avenida Norte, onde foram realizadas palestras sobre o feminicídio. Representantes dos órgãos participantes falaram para a comunidade sobre o trabalho que é realizado em defesa da mulher, deram orientações para o combate à violência doméstica e, principalmente, para impedir que casos de feminicídio voltem a acontecer nas cidades do Distrito Federal.
Placas vocalizam o intuito da passeata, que reuniu gente de todas as idades | Foto: Adriana Ponce / AR Samambaia
Para Gustavo Aires, “esse ato é apenas um marco, um passo para a mudança que queremos para Samambaia e para o Distrito Federal”. “Daremos continuidade o ano todo, e estou empenhado em buscar para a cidade politicas públicas voltadas para as mulheres. Nossa caminhada foi um pedido da população após as tragédias que aconteceram aqui, e esse é apenas o primeiro evento que estamos realizando com esse intuito de acabar com o feminicídio”, discursou o administrador de Samambaia.
Na ocasião, Ericka Filippelli falou sobre o programa Jornada Zero Violência contra Mulheres e Meninas, que será lançado na cidade nos próximos dias. “Vamos preparar as mulheres para não aguentarem o silêncio”, avisou a secretária da Mulher.
Para a realização do evento foi necessário o apoio do Departamento de Trânsito e da Polícia Militar do Distrito Federal. Vias foram bloqueadas até o término da passeata.

* Com informações da Administração Regional de Samambaia
AGÊNCIA BRASÍLIA

Matrículas abertas na Escola Parque de Ceilândia




Interessado deve comparecer pessoalmente à unidade de ensino e fazer a inscrição, entre 3 e 5 de fevereiro, para as 800 vagas oferecidas

Escola oferece dança, violão, basquete e mais 16 oficinas para estudantes da rede pública | Foto: Divulgação
A Escola Parque Anísio Teixeira de Ceilândia está com matrículas abertas para estudantes da rede pública de ensino. A matrícula deve ser feita presencialmente na secretaria da unidade escolar, entre 3 e 5 de fevereiro, das 8h às 16h.
São oferecidas 800 vagas para atividades no contraturno das aulas regulares. As matrículas são realizadas enquanto houver vagas em aberto.
Os estudantes interessados devem estar matriculados a partir do 6º ano do Ensino Fundamental da rede pública do DF. Entre as atividades oferecidas estão aulas de dança, de violão, de basquete e de mais 16 oficinas, das quais o aluno poderá escolher até três. Serão até três aulas por dia, duas vezes por semana.
Verifique abaixo as oficinas e os documentos comprobatórios para matrícula:
DOCUMENTOS PARA EFETIVAR MATRÍCULA
• Declaração escolar 2020
• 2 fotos 3×4
• Cópias e originais do CPF e certidão de nascimento ou RG do estudante
• Cópias e originais do CPF e certidão de nascimento ou RG do responsável pelo estudante
OFICINAS
• Artes plásticas
• Teatro
• Dança
• Tecnologia
• Canto
• Teclado
• Violão
• Violino
• Guitarra
• Xadrez
• Tênis de mesa
• Tênis de quadra
• Basquete
• Vôlei
• Futsal
• Ginástica rítmica
• Fitness
• Jiu-jitsu
• Vôlei de areia
• Futebol de areia

* Com informações da Secretaria de Educação