terça-feira, 21 de maio de 2019

Mulher morta por policial civil no DF deixou escola e mudou de endereço por conta de ameaças

DF
'Ela tinha medo dele', diz amiga. Servidora foi assassinada em prédio da Secretaria de Educação para onde havia pedido transferência.
Debora Tereza foi morta pelo policial civil Sergio Murilo dos Santos no 3ª andar da Subsecretaria de Gestão de Pessoas, na Asa Norte — Foto: Reprodução/TV Glob
A servidora da Secretaria de Educação do Distrito Federal Debora Tereza Correia, de 43 anos, morta pelo policial civil Sergio Murilo dos Santos, de 51 anos, nesta segunda-feira (20), mudou de endereço e deixou de trabalhar em uma escola de Sobradinho por conta das ameaças que sofria. A informação é de uma amiga da vítima, que pediu para não ser identificada.
Em conversa com o G1, ela disse que Debora tomou todos cuidados possíveis "porque tinha medo do que poderia acontecer".
“Ela saiu de Sobradinho porque era o mesmo local em que ele morava. Ela foi embora de lá para fugir dele”.
Sérgio era agente na 13ª DP, que fica em Sobradinho. Débora era concursada da Secretaria de Educação desde 2001 e trabalhava como professora, também em Sobradinho, até pedir transferência para a Subsecretaria de Gestão de Pessoas, onde foi morta.
Ao mudar de endereço, a vítima não colocou o novo apartamento no próprio nome porque temia ser encontrada, disse a amiga.
"Ela não colocou nada no nome dela, nem água, nem luz, nem telefone. Mudou até de celular."
No entanto, segundo a amiga, o policial Sergio Murilo “rastreou a mulher no trabalho". Nesta segunda, ele entrou no prédio, subiu até o terceiro andar e atingiu a servidora com três tiros. Em seguida, cometeu suicídio.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o policial civil chegou ao local. O vídeo mostra que ele não foi submetido a nenhum tipo de revista antes de passar pela catraca e pegar o elevador.
Em nota, a Secretaria de Educação informou que "não é padrão revistar pessoas para que sejam autorizadas a entrar em prédios públicos, um direito dos cidadãos. A identificação, no caso da Secretaria de Educação do Distrito Federal, é feita na entrada do prédio, mediante apresentação de comprovante de identidade".
Ainda de acordo com a pasta, "nesse caso específico, tratava-se de um policial civil, com autorização para andar armado e que apresentou a documentação solicitada".
Em 15 de março deste ano, a Secretaria de Educação sofreu uma outra invasão. Um professor armado entrou na sede da pasta, no Setor Bancário Norte. Ele levava uma faca de caça e uma besta (espécie de arco) com seis flechas.
O objetivo do professor era atingir o secretário de educação, que estava em uma reunião fora. Ninguém ficou ferido, mas a pasta prometeu aumentar a segurança.
Prédio da Secretaria de Educação no DF evacuado após feminicídio de servidora — Foto: Arquivo pessoal Prédio da Secretaria de Educação no DF evacuado após feminicídio de servidora — Foto: Arquivo pessoal
Prédio da Secretaria de Educação no DF evacuado após feminicídio de servidora — Foto: Arquivo pessoal

Porte de arma suspenso

De acordo com a Corregedoria da Polícia Civil, Sergio Murilo era investigado em três inquéritos disciplinares. Dois por violência doméstica e um por descumprimento de medida protetiva.
Debora era a vítima em todos eles. O policial chegou a ter o porte de arma suspenso pela Justiça em janeiro de 2018, mas em abril do mesmo ano ele teve de volta o direito de andar armado.
A professora pediu que as medidas protetivas fossem revogadas. O policial tinha ainda registros por ameaça e perturbação da tranquilidade.
O policial civil Sergio Murilo dos Santos invade Secretaria de Educação do Distrito Federal e mata servidora da pasta  — Foto: Facebook/Reprodução O policial civil Sergio Murilo dos Santos invade Secretaria de Educação do Distrito Federal e mata servidora da pasta  — Foto: Facebook/Reprodução
O policial civil Sergio Murilo dos Santos invade Secretaria de Educação do Distrito Federal e mata servidora da pasta — Foto: Facebook/Reprodução

O crime

Debora Tereza Correia foi assassinada às 9h40 desta segunda-feira (20). Sergio Murilo dos Santos entrou no prédio da Secretaria de Educação, na 511 Norte, subiu até o 3º andar, onde a professora trabalhava e a chamou para o corredor.
Logo os dois começaram a discutir, relataram os colegas. A vítima virou de costas e o policial pegou a arma da corporação que carregava e atirou na mulher. Em seguida, cometeu suicídio.
Servidores disseram que ouviram cerca de quatro disparos. Os funcionários foram dispensados do trabalho e os corpos de Debora e Sergio ficaram no corredor até por volta das 16h.
Polícia Militar e Corpo de Bombeiros em frente ao prédio da Secretaria de Educação no DF após feminicídio de servidora — Foto: Arquivo pessoal Polícia Militar e Corpo de Bombeiros em frente ao prédio da Secretaria de Educação no DF após feminicídio de servidora — Foto: Arquivo pessoal
Polícia Militar e Corpo de Bombeiros em frente ao prédio da Secretaria de Educação no DF após feminicídio de servidora — Foto: Arquivo pessoal

Trabalhos suspensos

O local onde a servidora pública foi morta abriga a Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto, além de outras subsecretarias da Educação do DF. A pasta informou que os trabalhos na Subsecretaria de Gestão de Pessoas serão retomados na próxima quinta-feira (23).
Os servidores da Coordenação Regional de Ensino voltam a trabalhar nesta terça-feira (21). A Secretaria de Educação enviou nota de pesar onde diz que "lamentou profundamente a morte da servidora":
"Neste momento de dor, a SEEDF se solidariza com a família, os amigos e os colegas da servidora. A pasta está à disposição para contribuir na investigação do caso", diz a nota.
Policial Civil matou a ex-namorada dentro da Secretaria de Educação
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Policial Civil matou a ex-namorada dentro da Secretaria de Educação

Feminicídios no DF

Neste ano, de janeiro até maio, o DF registrou 13 assassinatos de mulheres no DF:

Paralisação relâmpago de ônibus complica vida de passageiros no DF

DF
Durante quase três horas na manhã desta terça-feira (21/05/2019), os trabalhadores da empresa São José cruzaram os braços em Ceilândia
DIÁRIO DE CEILÂNDIA
Uma paralisação-relâmpago de motoristas da empresa de ônibus São José complicou a vida de passageiros no começo da manhã desta terça-feira (21/05/2019). De acordo com José Carlos da Fonseca, um dos diretores do Sindicato dos Rodoviários, os funcionários exigem melhores condições de trabalho.
“São muitos carros com defeito, e muitas vezes a empresa quer punir o motorista por isso”, ressaltou. A paralisação começou por volta das 4h30 nos terminais de Ceilândia. A empresa São José atua com 576 ônibus nas regiões de Vicente Pires, Ceilândia, Taguatinga, Brazlândia, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA)  e SCIA.
Procurada pela reportagem, a empresa informou, por meio da assessoria, que foi surpreendida com a paralisação dos rodoviários, no início da operação desta terça-feira. “Não foi respeitado a Lei de Greve, com aviso prévio de 72 horas, por se tratar de serviço essencial”, destacou.
De acordo com a São José, “a empresa está com todas as obrigações trabalhistas em dia e trata todos os funcionários de forma respeitosa e cordial”. E ainda que a manutenção dos carros é realizada de acordo com o cronograma do fabricante, sempre prezando pela segurança dos rodoviários e passageiros.
Depois de três horas de braços cruzados e sem deixar nenhum ônibus sair dos terminais de Ceilândia, os trabalhadores voltaram a circular.

FONTE: METRÓPOLES


Informe epidemiológico sobre a dengue

SAÚDE DF
Imagem relacionada
FOTO:REPRODUÇÃO

A Secretaria de Saúde realiza entrevista coletiva, nesta terça-feira (21), às 15h, para apresentar os dados do informe epidemiológico sobre a dengue. O encontro com os jornalistas ocorrerá no auditório da Secretaria de Saúde, no final da Asa Norte.
SERVIÇO
Coletiva de imprensa
Data: 21 de maio
Horário: 15 h
Local: Sede da Secretaria de Saúde​
FONTE:AGÊNCIA BRASÍLIA

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Incat construirá o maior navio de alumínio do mundo

INDÚSTRIA NAVAL

A construtora naval australiana Incat noticiou que conseguiu um contrato para construir o maior navio de alumínio do mundo. A Incat Tasmania Pty Ltd construirá o navio de 130 metros de comprimento para a Buquebus, para operar entre a Argentina e o Uruguai. 
A embarcação será a maior balsa de alumínio já construída e a nona embarcação para o cliente sul-americano da Incat. A balsa de 130 metros se juntará aos outros navios Incat que já servem vários portos no Rio da Prata entre a Argentina e o Uruguai. 
Com prováveis 13 mil toneladas, a embarcação de 130 metros de comprimento e 32 metros de largura transportará 2,1 mil passageiros e 220 carros. A embarcação terá maior loja duty-free do mundo instalada em um navio, com mais de três mil metros quadrados de espaço.
O trabalho está em andamento em design e engenharia. A construção física começará assim que os desenhos de projeto detalhado forem concluídos e aprovados pelo cliente.
Espera-se que o novo navio Buquebus, o casco Incat 096, tenha uma velocidade máxima de mais de 40 nós. O navio será alimentado por quatro motores bicombustíveis que queimarão GNL enquanto estiverem em serviço entre a Argentina e o Uruguai.

FONTE: PORTOS E NAVIOS 

Polarização política deve pautar escolha do Parlamento da União Europeia

MUNDO
Foto: AFP
Foto: AFP






















Às vésperas da eleição europeia, a ultradireita anti-UE sofreu um duro baque com um escândalo de corrupção que atingiu em cheio um de seus principais representantes. O Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ) provocou a queda do gabinete de Viena depois que seu líder máximo, o vice-premiê Heinz-Christian Strache, decidiu renunciar após a divulgação de um vídeo no qual promete contratos públicos à sobrinha de um bilionário russo em troca de financiamento para campanha eleitoral.
O “caso Ibiza” como foi chamado, foi o bastante para que o chanceler (chefe de governo) Sebastian Kurz, do Partido Popular Austríaco (ÖVP) anunciasse o fim do gabinete de coalizão e a convocação de eleições antecipadas.
“Eu cometi um erro e não quero que isso seja um pretexto para enfraquecer a coalizão formada em dezembro de 2017 com os conservadores de Kurz”, afirmou Strache ao anunciar a renúncia. O ex-vice-premiê denunciou um “ataque político direcionado” contra seu partido, um dos mais sólidos do bloco de extrema direita que disputa nesta semana as eleições europeias,  e assegurou não ter cometido “irregularidades”.

Depois que o escândalo veio à tona, milhares de pessoas se reuniram na frente da Chancelaria, exigindo a queda do governo.

A revista Der Spiegel e o jornal Süddeutsche Zeitung, ambos alemães, publicaram em seus sites fragmentos de uma gravação com câmera oculta de uma reunião que teria acontecido meses antes das eleições parlamentares de 2017, na Áustria. As imagens mostram Strache e Johann Gudenus, líder da bancada parlamentar do FPÖ, conversando com uma mulher que diz ser sobrinha de um oligarca russo. Os três conversam sobre como investir dinheiro na Áustria, especificamente para controlar o jornal de maior tiragem do país, o Krone Zeitung.

A conversa envolve, principalmente, a participação acionária no poderoso jornal austríaco.

Strache sugere que, sob uma nova direção, o Krone poderia ajudar o FPÖ em sua campanha eleitoral. Também diz à mulher que seu grupo poderia ter acesso a contratos públicos, caso garantisse a participação no gabinete, e assegura que o arranjo não enfrentaria resistências na redação. “Os jornalistas lá são os maiores prostituídos do planeta”, disse o líder direitista.

Strache diz, na filmagem, que pretendia copiar o esquema de controle da mídia exercido na vizinha Hungria pelo premiê Viktor Orban, outros dos expoentes da direita antieuropeia. A reunião, ocorrida na ilha espanhola de Ibiza, foi uma armadilha para pegar o líder do FPÖ, segundo a imprensa alemã, que não sabe quem montou a operação.

Strache admitiu que participou da reunião, mas negou que tenha cometido qualquer crime. Ele denunciou o que classificoun como “um golpe pérfido” e ressaltou que esse encontro não teve continuidade. “Foi uma coisa idiota e irresponsável”, admitiu.

Correio Braziliense





Amazon, Apple e Google são as empresas mais valiosas do mundo

MUNDO
Levantamento feito pela Brand Finance revelou as 500 marcas mais poderosas do planeta. No top 10 estão ainda nomes como Microsoft, Facebook e Samsung

Amazon
Quando você pensa nas empresas mais poderosas do mundo que nomes te vêm à cabeça? Um relatório anual divulgado pela consultoria britânica de estratégia de negócios Brand Finance revelou: a Amazon é a marca mais valiosa do mundo com valor estimado de 188 bilhões de dólares e crescimento de 24.6% no último ano.
Para listar as 500 corporações com maior valor de mercado do planeta, o levantamento considerou aspectos como custos de licenciamento, quanto da receita de uma empresa provém de uma marca específica e o desempenho financeiro nos últimos anos e previsões futuras.
Amazon
O top500 comprova um cenário evidente: o setor de tecnologia concentra as principais empresas do ranking. Só no top 50 estão 13 marcas de tecnologia, cinco do setor automobilístico e cinco de telecomunicações. Além disso, mais da metade dessas empresas, 26, são norte-americanas, e 15 chinesas.
Em segundo lugar aparece a Apple com valor estimado de 153, 634 bilhões de dólares, seguida do Google, com 142, 755 bilhões. No top10 estão ainda nomes como MicrosoftSamsung, AR&T, Facebook, ICBC, Verizon e China Construction Bank.
Amazon
VEJA O TOP 20
1. Amazon
• 2019 (valor de mercado): $188 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +24.6%
2. Apple
• 2019 (valor de mercado): $154 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +5.0%
3. Google
• 2019 (valor de mercado): $143 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +18.1%
4. Microsoft
• 2019 (valor de mercado):$120 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +47.4%
5. Samsung
• 2019 (valor de mercado): $91 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): -1.1%
6. AT&T
• 2019 (valor de mercado): $87 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +5.6%
7. Facebook
• 2019 (valor de mercado): $83 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +8.7%
8. Industrial & Commercial Bank of China
• 2019 (valor de mercado):$80 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +34.9%
9. Verizon
• 2019  (valor de mercado): $71 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento) +13.3%
10. China Construction Bank
• 2019 (valor de mercado): $70 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento) +22.8%
11. Walmart
• 2019 (valor de mercado): $68 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento):+10.4%
12. Huawei
• 2019 (valor de mercado): $62 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +63.7%
13. Mercedes-Benz
• 2019  (valor de mercado): $60 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +25.9%
14. Ping Na
• 2019 (valor de mercado): $57 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +76.7%
15. China Mobile
• 2019  (valor de mercado): $55,670 bilhões 
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +4.6%
16. Agricultural Bank of China
• 2019  (valor de mercado): $55,040 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +47.5%
17. Toyota
• 2019  (valor de mercado): $52,291 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +19.7%
18. State Grid
• 2019 (valor de mercado): $51,292 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +25.3%
19. Bank of China
• 2019 (valor de mercado): $50,990 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +22.1%
20. WeChat China
• 2019  (valor de mercado): $50,707 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +126.2%
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