terça-feira, 21 de maio de 2019

Mulher morta por policial civil no DF deixou escola e mudou de endereço por conta de ameaças

DF
'Ela tinha medo dele', diz amiga. Servidora foi assassinada em prédio da Secretaria de Educação para onde havia pedido transferência.
Debora Tereza foi morta pelo policial civil Sergio Murilo dos Santos no 3ª andar da Subsecretaria de Gestão de Pessoas, na Asa Norte — Foto: Reprodução/TV Glob
A servidora da Secretaria de Educação do Distrito Federal Debora Tereza Correia, de 43 anos, morta pelo policial civil Sergio Murilo dos Santos, de 51 anos, nesta segunda-feira (20), mudou de endereço e deixou de trabalhar em uma escola de Sobradinho por conta das ameaças que sofria. A informação é de uma amiga da vítima, que pediu para não ser identificada.
Em conversa com o G1, ela disse que Debora tomou todos cuidados possíveis "porque tinha medo do que poderia acontecer".
“Ela saiu de Sobradinho porque era o mesmo local em que ele morava. Ela foi embora de lá para fugir dele”.
Sérgio era agente na 13ª DP, que fica em Sobradinho. Débora era concursada da Secretaria de Educação desde 2001 e trabalhava como professora, também em Sobradinho, até pedir transferência para a Subsecretaria de Gestão de Pessoas, onde foi morta.
Ao mudar de endereço, a vítima não colocou o novo apartamento no próprio nome porque temia ser encontrada, disse a amiga.
"Ela não colocou nada no nome dela, nem água, nem luz, nem telefone. Mudou até de celular."
No entanto, segundo a amiga, o policial Sergio Murilo “rastreou a mulher no trabalho". Nesta segunda, ele entrou no prédio, subiu até o terceiro andar e atingiu a servidora com três tiros. Em seguida, cometeu suicídio.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o policial civil chegou ao local. O vídeo mostra que ele não foi submetido a nenhum tipo de revista antes de passar pela catraca e pegar o elevador.
Em nota, a Secretaria de Educação informou que "não é padrão revistar pessoas para que sejam autorizadas a entrar em prédios públicos, um direito dos cidadãos. A identificação, no caso da Secretaria de Educação do Distrito Federal, é feita na entrada do prédio, mediante apresentação de comprovante de identidade".
Ainda de acordo com a pasta, "nesse caso específico, tratava-se de um policial civil, com autorização para andar armado e que apresentou a documentação solicitada".
Em 15 de março deste ano, a Secretaria de Educação sofreu uma outra invasão. Um professor armado entrou na sede da pasta, no Setor Bancário Norte. Ele levava uma faca de caça e uma besta (espécie de arco) com seis flechas.
O objetivo do professor era atingir o secretário de educação, que estava em uma reunião fora. Ninguém ficou ferido, mas a pasta prometeu aumentar a segurança.
Prédio da Secretaria de Educação no DF evacuado após feminicídio de servidora — Foto: Arquivo pessoal Prédio da Secretaria de Educação no DF evacuado após feminicídio de servidora — Foto: Arquivo pessoal
Prédio da Secretaria de Educação no DF evacuado após feminicídio de servidora — Foto: Arquivo pessoal

Porte de arma suspenso

De acordo com a Corregedoria da Polícia Civil, Sergio Murilo era investigado em três inquéritos disciplinares. Dois por violência doméstica e um por descumprimento de medida protetiva.
Debora era a vítima em todos eles. O policial chegou a ter o porte de arma suspenso pela Justiça em janeiro de 2018, mas em abril do mesmo ano ele teve de volta o direito de andar armado.
A professora pediu que as medidas protetivas fossem revogadas. O policial tinha ainda registros por ameaça e perturbação da tranquilidade.
O policial civil Sergio Murilo dos Santos invade Secretaria de Educação do Distrito Federal e mata servidora da pasta  — Foto: Facebook/Reprodução O policial civil Sergio Murilo dos Santos invade Secretaria de Educação do Distrito Federal e mata servidora da pasta  — Foto: Facebook/Reprodução
O policial civil Sergio Murilo dos Santos invade Secretaria de Educação do Distrito Federal e mata servidora da pasta — Foto: Facebook/Reprodução

O crime

Debora Tereza Correia foi assassinada às 9h40 desta segunda-feira (20). Sergio Murilo dos Santos entrou no prédio da Secretaria de Educação, na 511 Norte, subiu até o 3º andar, onde a professora trabalhava e a chamou para o corredor.
Logo os dois começaram a discutir, relataram os colegas. A vítima virou de costas e o policial pegou a arma da corporação que carregava e atirou na mulher. Em seguida, cometeu suicídio.
Servidores disseram que ouviram cerca de quatro disparos. Os funcionários foram dispensados do trabalho e os corpos de Debora e Sergio ficaram no corredor até por volta das 16h.
Polícia Militar e Corpo de Bombeiros em frente ao prédio da Secretaria de Educação no DF após feminicídio de servidora — Foto: Arquivo pessoal Polícia Militar e Corpo de Bombeiros em frente ao prédio da Secretaria de Educação no DF após feminicídio de servidora — Foto: Arquivo pessoal
Polícia Militar e Corpo de Bombeiros em frente ao prédio da Secretaria de Educação no DF após feminicídio de servidora — Foto: Arquivo pessoal

Trabalhos suspensos

O local onde a servidora pública foi morta abriga a Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto, além de outras subsecretarias da Educação do DF. A pasta informou que os trabalhos na Subsecretaria de Gestão de Pessoas serão retomados na próxima quinta-feira (23).
Os servidores da Coordenação Regional de Ensino voltam a trabalhar nesta terça-feira (21). A Secretaria de Educação enviou nota de pesar onde diz que "lamentou profundamente a morte da servidora":
"Neste momento de dor, a SEEDF se solidariza com a família, os amigos e os colegas da servidora. A pasta está à disposição para contribuir na investigação do caso", diz a nota.
Policial Civil matou a ex-namorada dentro da Secretaria de Educação
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Policial Civil matou a ex-namorada dentro da Secretaria de Educação

Feminicídios no DF

Neste ano, de janeiro até maio, o DF registrou 13 assassinatos de mulheres no DF:

Paralisação relâmpago de ônibus complica vida de passageiros no DF

DF
Durante quase três horas na manhã desta terça-feira (21/05/2019), os trabalhadores da empresa São José cruzaram os braços em Ceilândia
DIÁRIO DE CEILÂNDIA
Uma paralisação-relâmpago de motoristas da empresa de ônibus São José complicou a vida de passageiros no começo da manhã desta terça-feira (21/05/2019). De acordo com José Carlos da Fonseca, um dos diretores do Sindicato dos Rodoviários, os funcionários exigem melhores condições de trabalho.
“São muitos carros com defeito, e muitas vezes a empresa quer punir o motorista por isso”, ressaltou. A paralisação começou por volta das 4h30 nos terminais de Ceilândia. A empresa São José atua com 576 ônibus nas regiões de Vicente Pires, Ceilândia, Taguatinga, Brazlândia, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA)  e SCIA.
Procurada pela reportagem, a empresa informou, por meio da assessoria, que foi surpreendida com a paralisação dos rodoviários, no início da operação desta terça-feira. “Não foi respeitado a Lei de Greve, com aviso prévio de 72 horas, por se tratar de serviço essencial”, destacou.
De acordo com a São José, “a empresa está com todas as obrigações trabalhistas em dia e trata todos os funcionários de forma respeitosa e cordial”. E ainda que a manutenção dos carros é realizada de acordo com o cronograma do fabricante, sempre prezando pela segurança dos rodoviários e passageiros.
Depois de três horas de braços cruzados e sem deixar nenhum ônibus sair dos terminais de Ceilândia, os trabalhadores voltaram a circular.

FONTE: METRÓPOLES


Informe epidemiológico sobre a dengue

SAÚDE DF
Imagem relacionada
FOTO:REPRODUÇÃO

A Secretaria de Saúde realiza entrevista coletiva, nesta terça-feira (21), às 15h, para apresentar os dados do informe epidemiológico sobre a dengue. O encontro com os jornalistas ocorrerá no auditório da Secretaria de Saúde, no final da Asa Norte.
SERVIÇO
Coletiva de imprensa
Data: 21 de maio
Horário: 15 h
Local: Sede da Secretaria de Saúde​
FONTE:AGÊNCIA BRASÍLIA

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Incat construirá o maior navio de alumínio do mundo

INDÚSTRIA NAVAL

A construtora naval australiana Incat noticiou que conseguiu um contrato para construir o maior navio de alumínio do mundo. A Incat Tasmania Pty Ltd construirá o navio de 130 metros de comprimento para a Buquebus, para operar entre a Argentina e o Uruguai. 
A embarcação será a maior balsa de alumínio já construída e a nona embarcação para o cliente sul-americano da Incat. A balsa de 130 metros se juntará aos outros navios Incat que já servem vários portos no Rio da Prata entre a Argentina e o Uruguai. 
Com prováveis 13 mil toneladas, a embarcação de 130 metros de comprimento e 32 metros de largura transportará 2,1 mil passageiros e 220 carros. A embarcação terá maior loja duty-free do mundo instalada em um navio, com mais de três mil metros quadrados de espaço.
O trabalho está em andamento em design e engenharia. A construção física começará assim que os desenhos de projeto detalhado forem concluídos e aprovados pelo cliente.
Espera-se que o novo navio Buquebus, o casco Incat 096, tenha uma velocidade máxima de mais de 40 nós. O navio será alimentado por quatro motores bicombustíveis que queimarão GNL enquanto estiverem em serviço entre a Argentina e o Uruguai.

FONTE: PORTOS E NAVIOS 

Polarização política deve pautar escolha do Parlamento da União Europeia

MUNDO
Foto: AFP
Foto: AFP






















Às vésperas da eleição europeia, a ultradireita anti-UE sofreu um duro baque com um escândalo de corrupção que atingiu em cheio um de seus principais representantes. O Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ) provocou a queda do gabinete de Viena depois que seu líder máximo, o vice-premiê Heinz-Christian Strache, decidiu renunciar após a divulgação de um vídeo no qual promete contratos públicos à sobrinha de um bilionário russo em troca de financiamento para campanha eleitoral.
O “caso Ibiza” como foi chamado, foi o bastante para que o chanceler (chefe de governo) Sebastian Kurz, do Partido Popular Austríaco (ÖVP) anunciasse o fim do gabinete de coalizão e a convocação de eleições antecipadas.
“Eu cometi um erro e não quero que isso seja um pretexto para enfraquecer a coalizão formada em dezembro de 2017 com os conservadores de Kurz”, afirmou Strache ao anunciar a renúncia. O ex-vice-premiê denunciou um “ataque político direcionado” contra seu partido, um dos mais sólidos do bloco de extrema direita que disputa nesta semana as eleições europeias,  e assegurou não ter cometido “irregularidades”.

Depois que o escândalo veio à tona, milhares de pessoas se reuniram na frente da Chancelaria, exigindo a queda do governo.

A revista Der Spiegel e o jornal Süddeutsche Zeitung, ambos alemães, publicaram em seus sites fragmentos de uma gravação com câmera oculta de uma reunião que teria acontecido meses antes das eleições parlamentares de 2017, na Áustria. As imagens mostram Strache e Johann Gudenus, líder da bancada parlamentar do FPÖ, conversando com uma mulher que diz ser sobrinha de um oligarca russo. Os três conversam sobre como investir dinheiro na Áustria, especificamente para controlar o jornal de maior tiragem do país, o Krone Zeitung.

A conversa envolve, principalmente, a participação acionária no poderoso jornal austríaco.

Strache sugere que, sob uma nova direção, o Krone poderia ajudar o FPÖ em sua campanha eleitoral. Também diz à mulher que seu grupo poderia ter acesso a contratos públicos, caso garantisse a participação no gabinete, e assegura que o arranjo não enfrentaria resistências na redação. “Os jornalistas lá são os maiores prostituídos do planeta”, disse o líder direitista.

Strache diz, na filmagem, que pretendia copiar o esquema de controle da mídia exercido na vizinha Hungria pelo premiê Viktor Orban, outros dos expoentes da direita antieuropeia. A reunião, ocorrida na ilha espanhola de Ibiza, foi uma armadilha para pegar o líder do FPÖ, segundo a imprensa alemã, que não sabe quem montou a operação.

Strache admitiu que participou da reunião, mas negou que tenha cometido qualquer crime. Ele denunciou o que classificoun como “um golpe pérfido” e ressaltou que esse encontro não teve continuidade. “Foi uma coisa idiota e irresponsável”, admitiu.

Correio Braziliense





Amazon, Apple e Google são as empresas mais valiosas do mundo

MUNDO
Levantamento feito pela Brand Finance revelou as 500 marcas mais poderosas do planeta. No top 10 estão ainda nomes como Microsoft, Facebook e Samsung

Amazon
Quando você pensa nas empresas mais poderosas do mundo que nomes te vêm à cabeça? Um relatório anual divulgado pela consultoria britânica de estratégia de negócios Brand Finance revelou: a Amazon é a marca mais valiosa do mundo com valor estimado de 188 bilhões de dólares e crescimento de 24.6% no último ano.
Para listar as 500 corporações com maior valor de mercado do planeta, o levantamento considerou aspectos como custos de licenciamento, quanto da receita de uma empresa provém de uma marca específica e o desempenho financeiro nos últimos anos e previsões futuras.
Amazon
O top500 comprova um cenário evidente: o setor de tecnologia concentra as principais empresas do ranking. Só no top 50 estão 13 marcas de tecnologia, cinco do setor automobilístico e cinco de telecomunicações. Além disso, mais da metade dessas empresas, 26, são norte-americanas, e 15 chinesas.
Em segundo lugar aparece a Apple com valor estimado de 153, 634 bilhões de dólares, seguida do Google, com 142, 755 bilhões. No top10 estão ainda nomes como MicrosoftSamsung, AR&T, Facebook, ICBC, Verizon e China Construction Bank.
Amazon
VEJA O TOP 20
1. Amazon
• 2019 (valor de mercado): $188 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +24.6%
2. Apple
• 2019 (valor de mercado): $154 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +5.0%
3. Google
• 2019 (valor de mercado): $143 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +18.1%
4. Microsoft
• 2019 (valor de mercado):$120 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +47.4%
5. Samsung
• 2019 (valor de mercado): $91 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): -1.1%
6. AT&T
• 2019 (valor de mercado): $87 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +5.6%
7. Facebook
• 2019 (valor de mercado): $83 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +8.7%
8. Industrial & Commercial Bank of China
• 2019 (valor de mercado):$80 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +34.9%
9. Verizon
• 2019  (valor de mercado): $71 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento) +13.3%
10. China Construction Bank
• 2019 (valor de mercado): $70 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento) +22.8%
11. Walmart
• 2019 (valor de mercado): $68 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento):+10.4%
12. Huawei
• 2019 (valor de mercado): $62 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +63.7%
13. Mercedes-Benz
• 2019  (valor de mercado): $60 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +25.9%
14. Ping Na
• 2019 (valor de mercado): $57 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +76.7%
15. China Mobile
• 2019  (valor de mercado): $55,670 bilhões 
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +4.6%
16. Agricultural Bank of China
• 2019  (valor de mercado): $55,040 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +47.5%
17. Toyota
• 2019  (valor de mercado): $52,291 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +19.7%
18. State Grid
• 2019 (valor de mercado): $51,292 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +25.3%
19. Bank of China
• 2019 (valor de mercado): $50,990 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +22.1%
20. WeChat China
• 2019  (valor de mercado): $50,707 bilhões
• 2018-2019 (percentual de crescimento): +126.2%
Amazon

Cuidado: seus dispositivos ouvem, gravam e arquivam o que você fala

TECNOLOGIA 
Saiba como smartphones, notebooks e assistentes virtuais invadem sua privacidade todos os dias, coletando e analisando seus dados em sistemas de inteligência artificial






Se você passa os dias imaginando se seu smartphone, notebook, tablet, ou suas assistentes virtuais AlexaSiri Cortana estão vigiando você, pode parar de imaginar. A resposta é sim. Todos esses dispositivos ouvem, registram, arquivam e monitoram, de alguma maneira, o que você fala. Os registros podem ser em áudio, em transcrições completas ou resumos. E o uso que é feito desses dados nem sempre é claro, de acordo com o The Guardian.
Alvo de críticas sobre o possível uso de gravações feitas pela assistente Alexa, a Amazon diz que seus produtos são vilificados de maneira injusta. Segundo a companhia, é verdade que os dispositivos escutam o tempo todo, “mas de maneira nenhuma transmitem tudo que ouvem”. Só quando um dispositivo ouve a palavra de despertar “Alexa”, é que a gravação é mandada para a nuvem e analisada, dizem.
O argumento é o mesmo usado por todas as companhias de tecnologia acusadas de espionar os consumidores: elas dizem e que só ouvem quando recebem uma ordem expressa para isso. Dizer a frase “OK, Google” desperta os aparelhos da companhia. Mesmo que isso seja verdade, fica a pergunta: depois que a escuta começa, o que acontece?
O alto-falante Echo da Amazon tem Alexa como cérebro (Foto: Divulgação / Amazon)











Fontes da Apple, que se orgulha da maneira como protege a privacidade do usuário, dizem que a Siri tenta satisfazer todas as demandas possíveis de maneira direta no iPhone ou no computador do usuário. Caso uma demanda seja levada à nuvem para uma análise adicional, será marcada com um identificador em código, e não com o nome do usuário.
As gravações ficam arquivadas por seis meses, para que o sistema de reconhecimento de voz possa aprender a entender melhor a voz daquela pessoa. Depois, outra cópia é salva, sem o identificador, para ajudar a Siri nos próximos dois anos.

Qualquer usuário pode logar em sua conta na Amazon e no Google e ver uma lista de todas suas perguntas em áudio. Esses arquivos só serão apagados se a pessoa que fez a pergunta tomar a iniciativa. Caso contrário, ficarão registrados para sempre.No caso das outras gigantes de tecnologia, os áudios são mandados diretamente para a nuvem. Daí, computadores tentam adivinhar a intenção do usuário e satisfazê-la. Depois, as empresas poderiam apagar a solicitação e a resposta do sistema, mas geralmente não fazem isso. A razão são os dados. Para a inteligência artificial da fala, quanto mais dados, melhor.
É verdade que todas as suas buscas por escrito no Google e outros mecanismos de busca também ficam registrados. Mas, para muita gente, ter o som de sua voz arquivado por uma empresa soa muito mais invasivo.
Sem garantias
Praticamente todos os fabricantes de sistemas de inteligência artificial, dos amadores até os gênios da IA nas grandes companhias, reveem pelo menos algumas das transcrições das interações dos usuários com suas criações. A meta é descobrir o que é funcional, o que precisa ser aprimorado e o que os usuários estão dispostos a discutir. Há muitas maneiras de fazer isso.
Os registros podem ser modificados para que o funcionário encarregado não veja os nomes dos usuários individuais. Ou eles podem ver apenas dados resumidos. Por exemplo, eles podem aprender que uma conversação termina depois de uma determinada frase do bot, o que os leva a fazer um ajuste. Designers na Microsoft e no Google, e outras companhias, também recebem relatórios detalhando as perguntas mais populares, para que eles saibam qual conteúdo adicionar.
Todos esses processos deixam uma coisa clara: a ideia do anonimato total não é garantida quando você fala com um assistente virtual, um telefone ou um dispositivo para casa. Você pode achar que é só um computador do outro lado, mas pode ser que haja pessoas ouvindo, tomando notas, aprendendo.
Se você não está fazendo nada ilegal, e nem está preocupado em ser acusado injustamente de fazer algo ilegal, talvez não devesse se preocupar. Mas há outro risco, que afeta qualquer usuário de internet: os hackers. Em testes de laboratório, cientistas foram capazes de invadir a interface da Amazon, Apple, Google, Microsoft e Samsung, e ouvir pedidos e perguntas dos usuários.
Todos os usos possíveis dos dados coletados por inteligência artificial deixam claro que você deveria estudar tudo sobre esses dispositivos antes de deixá-los entrar na sua vida. E, se ficar na dúvida, melhor tirar o aparelho da tomada.



 ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE

Montevidéu quer proibir patinetes e bicicletas nas calçadas

MUNDO
De acordo com a proposta, os usuários deverão transitar
Patinete da Grin (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)











A Prefeitura de Montevidéu elaborou um projeto para regulamentar a circulação de patinetes e bicicletas pela cidade. A iniciativa defende que os usuários possam utilizar os veículos apenas em ciclovias ou nas ruas, proibindo o uso em calçadas e nas Ramblas. A capital uruguaia tem 23 km de Rambla, que é a avenida que margeia o Rio da Prata, dos quais menos de 3 km possuem ciclovias.
De acordo com a proposta, os usuários de patinetes, patinetes elétricos, bicicletas, bicicletas elétricas, triciclos, quadriciclos e plataformas do tipo segway, deverão transitar apenas em ciclovias e ruas.
A proposta é polêmica, uma vez que proibiria as crianças, por exemplo, de pedalarem nas ramblas da cidade. Durante os fins de semana, por exemplo, esses calçadões ficam tomados por montevideanos e turistas, que saem para passear a pé, de bicicletas e, mais recentemente, com os patinetes elétricos.
Em fevereiro deste ano desembarcaram na cidade os patinetes Grin, com grande aceitação pelos usuários. Poucos meses depois, chegou à capital a marca americana Lime. O sucesso é tanto que há uma terceira empresa de patinetes, que deve se instalar no próximo mês.
Com este decreto, que será analisado por uma Junta Departamental, o uso dos patinetes deverá ser regulamentado. Entre as novas regras, está a proibição de se estacionar os veículos em calçadas, por exemplo.
De acordo com o artigo 8º do projeto, os patinetes (elétricos ou não), as bicicletas (elétricas ou não), os triciclos (elétricos ou não) e as plataformas (segway) apenas poderão ser estacionados em zonas autorizadas pela prefeitura de Montevidéu.
Os usuários deverão respeitar uma série de regras em relação ao uso de capacetes e de faixas refletoras nos veículos.
Um ponto levantado por críticos da proposta é sobre a segurança dos consumidores seriam obrigados a trafegar pelas ruas, ao lado de automóveis e motocicletas. Há quem defenda que os riscos aumentariam.
O vereador Javier Barrios Bove, afirmou em seu Twitter que a "falta de bom senso na nova regulamentação sobre patinetes é incrível". Ele afirmou que a "Rambla é o espaço mais democrático que existe. Se querem organizar o uso das bicicletas, que invistam em ciclovias. É um perigo que adultos e crianças circulem em patinetes ou bicicletas pelas ruas".
O diretor de Mobiblidade da prefeitura de Montevidéu, Pablo Inthamoussu, disse que "se na Rambla de Montevidéu - que é um lugar de passeio e recreação - temos que lamentar que algum desses veículos não cumpra as normas e atropele um pedestre, vamos ter a regra". Ele explicou que há uma debilidade quanto à fiscalização desses veículos e que este é um grande desafio.

AGÊNCIA BRASIL

Vitória conservadora na Austrália pode agravar tensão com a China

MUNDO
Vitória conservadora na Austrália pode agravar tensão com a China
Vitória conservadora na Austrália pode agravar tensão com a China Foto: Pexels



As relações econômicas e diplomáticas da Austrália com a China estão estremecidas há quase dois anos, e a reeleição da coalizão conservadora nas eleições parlamentares da Austrália no sábado (18) pode agravar este quadro -ou, no melhor cenário, mantê-lo como está.De modo geral, o governo australiano tenta lidar com a crescente influência chinesa na região do Pacífico Sul, mas o quadro é delicado porque a China é o principal parceiro comercial da Austrália, sendo o destino de aproximadamente 30% das exportações do país, no valor de US$ 183 bilhões anuais.

A situação entre os lados vem se complicando desde agosto de 2017, quando o ex-premiê Michael Turnbull -do partido Liberal, parte da coalizão reeleita junto ao partido Nacional- proibiu a participação das empresas de telecomunicação chinesas Huawei e ZTE na instalação da tecnologia 5G na Austrália. Turnbull alegou potenciais interferências na segurança nacional.

Além disso, Canberra se recusa a assinar oficialmente a participação na Belt and Road Initiave, o maior projeto de Xi Jinping para ter acesso a mercados internacionais, informalmente conhecido como Nova Rota da Seda. Isto levou Pequim a fazer acordos com estados australianos individualmente, como é o caso do compromisso firmado com o estado de Victoria em novembro de 2018.

Em resposta, a China baniu importações de carvão australiano para o porto de Dalian e promete estabelecer um limite de compra do mineral para no máximo 12 milhões de toneladas até o final deste ano, segundo informações da agência Reuters.O ministério das Relações Exteriores da China, por meio do porta-voz Geng Shuang, disse que o fluxo de importações continuava normal, mas que as autoridades alfandegárias do porto endureceram as checagens de segurança de cargas vindas de fora.

A Austrália é a maior exportadora de carvão para geração de energia do mundo e, embora as vendas para o porto de Dalian signifiquem apenas 1,8% do total do mineral exportado pelo país, a sanção chinesa é significativa por apontar para a deterioração dos vínculos.Além do carvão, o professor Alexandre Uehara, coordenador do Grupo de Estudos sobre Ásia da USP, diz que a China, segunda maior economia do mundo, poderia facilmente prescindir do minério de ferro e da carne bovina que compra da Austrália.

"A Austrália não tem cacife para dificultar as exportações para a China, pois é menor."Por outro lado, Uehara pondera que, para o regime de Xi Jinping, "não é interessante ter tensões com seus parceiros comerciais", já que a balança comercial tem peso forte no PIB chinês -em 2017, representou quase 40% da riqueza do país.
"Quanto menos ruído com os vizinhos, melhor", completa.De acordo com o professor, haveria também certa indisposição ideológica australiana, de posicionamento político mais à direita e alinhado à Donald Trump, em relação ao governo chinês. Mas ele completa que essa tensão recai mais sobre o lado australiano, e não importa tanto para Xi Jinping, que Uehara considera pragmático.A simpatia australiana aos Estados Unidos ficou explícita poucos dias antes das eleições, quando o premiê reeleito Scott Morrison, em declaração sobre as recentes tensões comerciais entre Washington e Pequim, referiu-se ao país como um "amigo". Já a China foi definida como uma "cliente". "Você não precisa escolher um lado. Você fica do lado dos seus amigos e também de seus clientes", disse.Os próximos três anos, período de seu novo mandato, serão decisivos para o futuro da relação com a China.


FONTE: GAZETA ONLINE

Espanha prende quatro em investigação sobre desvios na PDVSA

MUNDO
Resultado de imagem para Espanha prende quatro em investigação sobre desvios na PDVSA
FOTO: REPRODUÇÃO / Jornal de Brasilia
A polícia espanhola deteve quatro pessoas, nesta segunda-feira, 20,, em investigação ao ex-embaixador da Espanha na Venezuela Raúl Morodo, suspeito de lavagem de dinheiro e outros crimes, relacionados a um desfalque no valor de 4,5 milhões de euros da estatal PDVSA. Embora o diplomata seja o principal suspeito do caso, ele não foi preso em consequência de sua idade avançada – 84 anos – e condições de saúde. Entre os detidos, está seu filho, Alejo Morojo. O ex-embaixador será chamado a depor.
Foram realizadas oito buscas, autorizadas pelo juiz Santiago Pedraz, incluindo casas e escritórios de Morodo em Madrid. A investigação, que permanece sob ordem judicial de sigilo, foca no período entre 2008 e 2013, logo após o término de seu mandato de três anos como embaixador da Espanha na Venezuela, no governo de José Luís Rodríguez Zapatero (PSOE). Os crimes atribuídos aos envolvidos são de lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e delitos fiscais, entre 2012 e 2015.
A investigação ocorre em três países europeus – Portugal, Andorra e Espanha -, e nos Estados Unidos, que tem dezenas de cidadãos venezuelanos suspeitos de lavar centenas de milhões em troca de suborno quando ocupavam cargos em empresas públicas no governo Hugo Chávez (1999-2013).
A hipótese dos investigadores é de que o dinheiro foi enviado para a Espanha como pagamento dos contratos falsos, por meio de um esquema em que os pagamentos acabaram em investimentos imobiliário.
Somente na Espanha, a Justiça investiga o ex-vice-ministro de Energia do governo Chávez, Nervis Villalobos, e Luis Fernando Vuteff, genro do ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma, exilado na Espanha.
Outro país que investiga funcionários corruptos é Andorra, um pequeno estado na fronteira franco-espanhola, onde um juiz processou Villalobos e outro ex-vice-ministro venezuelano, Javier Alvarado, junto com outros ex-funcionários da PDVSA,suspeitos do desvio de US$ 2 milhões da empresa. (Com agências internacionais)

Estadão Conteúdo