segunda-feira, 20 de maio de 2019

Impacto das fake news em eleições mundiais é discutido durante seminário no TSE


Tema foi abordado por especialistas no segundo painel realizado na manhã desta sexta-feira (17)
eminário Internacional Fake News e Eleições (painel 02)
O segundo painel do Seminário Internacional que acontece nesta sexta-feira (17) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, teve como tema “Eleições e Fake News no Mundo”. O assunto foi mediado pelo membro do Comitê Executivo da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e assessor especial da Presidência da Corte Eleitoral, Rogério Galloro.
Antes de conceder a palavra aos palestrantes, Galloro ressaltou que nem mesmo a Interpol conta com profissionais especialistas em tratar das chamadas fake news diante dos casos envolvendo diversas eleições. “Isso mostra o tamanho do desafio que temos enfrentado no mundo”, frisou.
Educação é arma contra a desinformação
O diretor executivo do Instituto de Pesquisa Ideia Big Data, Maurício Moura, disse que o fenômeno fake news é algo irreversível e que é preciso combater a oferta de notícias falsas. Para ilustrar, apresentou exemplos de casos ocorridos durante campanhas eleitorais nos Estados Unidos e na Índia. Moura realçou que a medida mais efetiva para enfrentar o problema é a educação. “As tecnologias só vão aumentar e a complexidade da inteligência artificial só vai colocar um mecanismo adicional de dificuldade. Agora, o combate a fake news real, na nossa visão, está na sala de aula da educação básica até a universidade”, afirmou.
Papel dos meios de comunicação
Gerardo de Icaza, diretor do Departamento de Cooperação e Observação Eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA), lembrou que as fake news são uma prática antiga em eleições, e que a primeira vez teria ocorrido no pleito de 1972 nos Estados Unidos. Nesse sentido, apresentou estudos apontando que a desinformação tenta afetar basicamente três pontos de um pleito: deslegitimar a autoridade eleitoral, atacar a reputação de um adversário de campanha e expor o processo eleitoral a dúvidas ao amplificar irregularidades. A resposta, segundo ele, dever ser dada de forma difusa pela imprensa e não vir de uma só instituição. “O papel dos meios de comunicação é fundamental. A verdade deve ser viral e as autoridades eleitorais devem ter equipes bem preparadas para lidar com o problema”, destacou Icaza.
O poder do WhatsApp
Números sobre o uso de WhatsApp no Brasil foram apresentados pelo coordenador de projetos – Democracia e Tecnologia - do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio (ITS RIO), Marco Konopacki. Ele disse que o país é o segundo maior mercado mundial do aplicativo, utilizado por 120 milhões de brasileiros para se comunicar. Esse canal de informação tem se tornado o preferido de grupos propagadores de informações falsas. De acordo com Konopacki, o WhatsApp tem um potencial virtual muito relevante, capaz de atingir até 65 mil pessoas por meio de um único clique. “É importante entender que existem, sim, métodos e formas de organização que se aproveitam do alto engajamento da população para, através da criação de gatilhos, iniciar campanhas que de fato prejudicam o debate eleitoral, interditam o verdadeiro debate público. E é isso que devemos tomar bastante cuidado quando se pensar nesse assunto”, observou.
Resposta internacional
A ideia de que realidades cibernéticas estão afetando realidades democráticas foi abordada pelo adido policial do Departamento Federal de Investigação dos EUA (FBI) para o Brasil, David Brassanini. A Internet amplia a criminalidade, e cidadãos de várias partes do mundo foram indiciados por ataques a redes privadas e a agências governamentais de governos democratas, incluindo tentativas de atingir setores de eleições e infraestrutura dentro dos EUA. “Temos visto que isso não é um problema só nosso, é um problema internacional e, por isso, precisa de resposta internacional”, ressaltou. Brassanini lembrou que, recentemente, foi assinado um compartilhamento de informações policiais entre o Brasil e os EUA, o que será fundamental para alcançar êxito no combate às fake news.
Mais informações no hotsite do evento.
JP/JB, DM

Especialistas debatem saídas para o fenômeno das fake news durante seminário no TSE


Segundo dia de programação conta com participantes de diversos países
Seminário Internacional Fake News e Eleições
Na manhã desta sexta-feira (17), especialistas em Direito e em Comunicação apresentaram suas opiniões sobre a disseminação de notícias falsas e apontaram soluções que podem ser adotadas para amenizar seus efeitos. O debate sobre o tema prossegue até o início da noite com a programação do Seminário Internacional Fake News e Eleições, promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o apoio da União Europeia.
Na abertura desse segundo dia do encontro, o ex-ministro da Defesa e da Segurança Pública Raul Jungmann parabenizou o TSE por promover essa importante discussão sobre o tema, uma vez que as chamadas fake news se apresentam como um problema central para a democracia em todo o mundo, não apenas no Brasil. Jungmann foi o mediador desse primeiro painel e lembrou que a própria Justiça Eleitoral sofreu os efeitos das notícias falsas durante a campanha das Eleições 2018.
Notícias falsas sempre existiram
O advogado eleitoral e ex-ministro do TSE Henrique Neves lembrou que a questão das fake news não é uma novidade no mundo. Ele destacou que, na história, Heródoto, ao descrever a geografia do Egito e da Pérsia, repetia tudo aquilo que chegasse aos seus ouvidos. Do ponto de vista da legislação brasileira, ele lembrou que o Código Eleitoral de 1950 já previa punições para a conduta ao qualificar como crime a disseminação de fatos inverídicos ou injuriosos com capacidade de influenciar a opinião do eleitorado. Henrique Neves também falou sobre a necessidade de se estudar e entender o momento atual, uma vez que “a Internet acabou com o monopólio da informação” que antes pertencia aos meios de comunicação.
Liberdade de expressão
Aline Osorio, assessora do ministro Luís Roberto Barroso no TSE e professora de Direito Eleitoral, abordou as fake news a partir do direito de liberdade de expressão, que definiu como um dos valores mais caros à democracia. Ela destacou que não se pode imaginar que um órgão público pretenda regular toda a Internet e tudo aquilo que é dito como opinião, considerando que a rede mundial de computadores é um universo gigantesco. A saída, em sua opinião, é agir de forma pontual em casos mais graves, ter uma atuação pedagógica e adotar cuidados para não provocar disparidades na própria disputa eleitoral, por exemplo, fiscalizando mais um partido do que o outro.
Fenômeno fragmentado
Coordenador do Grupo MackEleições e professor de Direito Eleitoral da FGVLaw e do Mackenzie, Diogo Rais opinou no mesmo sentido ao levantar o seguinte questionamento: “Se a fake news é fragmentada e difusa, porque a solução deveria ser feita por um órgão só?” Por essa razão, ele destacou a necessidade de uma comunicação ostensiva e de reuniões multidisciplinares como esta que ocorre durante o seminário para que todos possam olhar para o mesmo fenômeno e contribuir com as diversas experiências.
Responsabilidade de candidatos e eleitores
Walter Capanema, coordenador do Curso de Extensão em Direito Eletrônico da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, falou sobre a desinformação com a intenção de prejudicar ou beneficiar alguém no contexto eleitoral. Ou seja, o candidato que acusa falsamente o seu adversário utilizando informações inverídicas é quem pratica fake news. Segundo ele, as empresas de Internet precisam colaborar com o Judiciário para identificar a disseminação das notícias falsas, e uma das consequências seria a suspensão do CNPJ e a proibição de contratar com o Poder Público, em caso de não obediência às decisões judiciais. Ele apontou também saídas como medidas extrajurídicas reforçando a educação e a conscientização dos cidadãos a respeito da responsabilidade sobre o conteúdo que cada um repassa.
Tempo de propaganda
Consultor de Marketing Digital, Marcelo Vitorino atua em campanhas políticas há mais de 20 anos e lembrou que, com a reforma eleitoral, os candidatos têm menos tempo para se comunicar com seus eleitores. Em sua opinião, o objetivo da disseminação das fake newsnão é necessariamente fazer o eleitor acreditar naquilo que é divulgado. O que o adversário pretende é tomar o tempo que o candidato teria para falar algo propositivo para que ele se defenda de mentiras. Uma solução apontada por Vitorino é uma regulamentação mais contundente em relação às empresas que disparam mensagem pelo WhatsApp, por exemplo. “Não tem que combater a mentira, tem que combater o mentiroso”, afirmou, ao propor avanços na legislação, na fiscalização e na conscientização dos brasileiros.

CM/JB, DM

Ford anuncia corte de 7 mil empregos em todo o mundo

AUTO
Montadora quer eliminar 10% de sua força de trabalho, até o final de agosto, em parte de seu plano de reestruturação. Objetivo é economizar US$ 600 milhões.

Fábrica da Ford em Flat Rock, nos EUA — Foto: Saul Loeb/AFP
Ford disse nesta segunda-feira (20) que vai eliminar cerca de 10% de sua força de trabalho assalariada global, cortando cerca de 7 mil empregos até o final de agosto.
A redução é parte de plano de reestruturação da segunda maior montadora de veículos dos Estados Unidos para economizar US$ 600 milhões por ano.
O presidente-executivo da Ford, Jim Hackett, disse em mensagem aos funcionários nesta segunda-feira que os cortes incluem saídas voluntárias e demissões, e um porta-voz acrescentou que a medida inclui congelamento de vagas abertas. Cerca de 2.300 das pessoas afetadas estão empregadas nos Estados Unidos, disse o porta-voz.
Dentro dos cortes, Hackett disse que a companhia eliminará cerca de 20% dos gerentes de alto escalão em um movimento também para reduzir a burocracia e agilizar a tomada de decisões no grupo.
O plano de reestruturação da Ford ocorre ao mesmo tempo em que a empresa avança com sua aliança junto à Volkswagen. As montadoras vão compartilhar plataforma de picape, inclusive no Brasil, e de outros veículos no futuro.

Fechamento de fábrica no Brasil

Em fevereiro, a montadora anunciou o fim das operações de sua fábrica de caminhões de São Bernardo do Campo, onde trabalham cerca de 3 mil pessoas. Com o final a produção, a Ford também deixa de atuar no segmento de pesados na América do Sul.
Está aberta a possibilidade de a fábrica no ABC Paulista ser adquirida por outro grupo. A Caoa confirmou conversas com a Ford e com o governo de São Paulo para uma possível compra dos ativos. A empresa, inclusive, afirmou que "chineses estão interessados em fabricar carro" em São Paulo.
Fábrica da Ford em São Bernardo — Foto: DivulgaçãoFábrica da Ford em São Bernardo — Foto: Divulgação
Fábrica da Ford em São Bernardo — Foto: Divulgação
O grupo brasileiro é o importador oficial de veículos da Subaru e da Hyundai, e também monta alguns modelos da marca sul-coreana em Anápolis (GO). Em 2017, comprou metade das operações locais da chinesa Chery, acrescentando a fábrica de Jacareí (SP) ao seu portfólio.

GM e Volkswagen

Além da Ford, General Motors e Volkwagen também anunciaram grandes cortes de empregos em busca de melhores resultados financeiros.
A General Motors (GM) anunciou no fim do ano passado um plano para fechar fábricas e demitir trabalhadores na América do Norte.
O Grupo Volkswagen afirmou que vai cortar empregos a fim de acelerar o lançamento de carros elétricos e reverter queda em margens de lucro.
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Toffoli vê com temor 'a ideia de a economia conduzir o direito'


O presidente do Supremo Tribunal Federal disse ver com preocupação "a ideia de a economia conduzir o direito"

Toffoli vê com temor 'a ideia de a economia conduzir o direito'
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 42 MINS POR ESTADAO CONTEUDO
POLÍTICA SUPREMO
Opresidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, disse ver com preocupação "a ideia de a economia conduzir o direito". Segundo ele, a percepção de que o Judiciário tem que tomar a decisão com maior e melhor abrangência para a economia, pode acabar ferindo o princípio de que o Judiciário deve "ter a frieza de fazer valer os contratos".
Para Toffoli, garantir que os pactos entre partes sejam cumpridos, instituindo assim segurança jurídica sobre os contratos, deve ser um dos principais valores do Judiciário. "Me preocupa quando, seja com teorias do ponto de vista de ponderação de valores ou de colocar a economia a frente do direito para que o resultado da decisão judicial tenha abrangência maior, se rasgue ou se descumpra aquilo que foi pactuado", disse.
Ele citou a aplicação da Lei de Recuperação Judicial, da qual participou da elaboração. Segundo ele, os magistrados têm deixado de lado a percepção de que as empresas precisam continuar funcionando após o processo, de forma a garantir empregos.
"Magistrados começam a querer fazer Justiça em caso concreto ao invés de fazer valer a lei. É importante que tenhamos em conta que o magistrado tem que garantir que os pactos sejam cumpridos. E essa é a função dos tribunais superiores, aplicar a Constituição, a lei, garantir que normas e as regras do jogo sejam cumpridas como estabelecidas", disse.
As declarações do ministro foram feitas nesta segunda-feira, 20, em evento da International Bar Association (IBA) sobre insolvência global, realizado em São Paulo.


Torre Eiffel é esvaziada após homem ser visto escalando a estrutura

MUNDO
Empresa que administra o monumento pediu que turistas adiem a ida ao local até que a visitação seja restabelecida.

Homem escala a Torre Eiffel em Paris — Foto: Reuters/Charles Platiau
Torre Eiffel, em Paris, foi esvaziada nesta segunda-feira (20) após um homem ter sido visto escalando a estrutura.
Uma fonte da empresa que administra o monumento disse à agência francesa AFP que o esvaziamento é um procedimento usual quando uma pessoa é vista na estrutura.
A administração informou no Twitter que a torre ficará fechada até segunda ordem e que os turistas são aconselhados a adiar a visita para evitar longas esperas.
Homem escalou a Torre Eiffel nesta segunda-feira — Foto: Associated Press/Michel Euler
Não é a primeira vez que uma pessoa tenta subir na torre de 324 metros de altura.
Em outubro de 2017, ela foi completamente esvaziada por causa da presença de um jovem que ameaçou cometer suicídio.
A Torre Eiffel, que neste ano celebra 130 anos, é o monumento mais visitado com acesso pago no mundo – são 7 milhões de visitantes por ano.
A França recebeu 89,4 milhões de turistas estrangeiros no ano passado, mantendo assim sua posição como o principal destino turístico do mundo.

FONTE: VEJA

Nilson Nelson sediará a Liga das Nações de vôlei

ESPORTES

A estreia da seleção brasileira será na terça-feira (21), às 20h The post Nilson Nelson sediará a Liga das Nações de vôlei 

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FOTO: REPRODUÇÃO JORNAL DE BRASÍLIA 
Em Brasília o ginásio Nilson Nelson recebe nos dias 21, 22 e 23 de maio a etapa brasileira da Liga das Nações, competição organizada pela Federação Internacional de Vôlei, que vai reunir as seleções femininas do Brasil, China, República Dominicana e Rússia.
Serão dois jogos por dia: um marcado às 17h e outro às 20h. 

A estreia da seleção brasileira será na terça-feira (21), às 20h, contra a China. Esta é a primeira vez do ano que a seleção brasileira vai se reunir para uma competição internacional, e a equipe comandada pelo José Roberto Guimarães vai brigar por um título inédito na competição. Já na quarta-feira (22), o Brasil enfrenta a República Dominicana.

 O último jogo da competição será marcado pelo duelo entre Brasil e Rússia. Todas as partidas do Brasil começam às 20h.“Estar em Brasília é sempre uma alegria para o voleibol brasileiro. Sempre que fazemos eventos na cidade temos a casa cheia e o Ginásio Nilson Nelson é um local onde nos sentimos em casa. 

Vamos estar em Brasília duas vezes neste ano e a primeira passagem acontece já na próxima semana, com a Liga das Nações feminina, onde a nossa seleção vai enfrentar grandes adversários, nos dando a garantia de grandes jogos e espetáculos.

 Depois voltamos com a seleção masculina para mais um super evento . Contamos com a presença dos torcedores de toda a região para nos ajudar a fazer uma bela festa”, disse o Superintendente de Competições de Quadra da CBV, Renato D´Avila.

Já no mês seguinte, entre os dias 28 e 30 junho, a seleção comandada pelo técnico Renan Dal Zotto estará no Nilson Nelson para a etapa masculina da Liga das Nações. 

Além da seleção brasileira, a etapa vai reunir os times da Itália, Canadá e França.

FONTE:JORNAL DE BRASÍLIA